Olá. O meu nome é Pedro e deixei Portugal há 37 anos. O meu pai encantou-se por uma loura de olhos verdes e, diga-se de passagem, teve um bom gosto do catano. Acontece que essa loura de olhos verdes, a minha mãe, que hoje está um bocadinho menos loura com a idade, era neozelandesa. Isso. Tinha raízes no outro lado do mundo, tão diferentes e tão distantes que quando, depois de uma noitada de namorados (poupem-me os pormenores), o meu pai lhe dizia «querida, é meio-dia» ela acordava sobressaltada porque tinha voltado a esquecer-se de ligar aos seus pais e «a esta hora eles já estão a dormir». Ora os meus avós pais do meu pai, morreram cedo. Acho que os vi ainda mal abria os olhos, naquele ano de 77 que dizem que foi uma maravilha e que nasceram Pedros e Ruis e Miguéis e Anas e Cláudias e Ritas com fartura. O meu pai pensou, pensou, deu um enorme abraço ao irmão e meteu-nos aos dois num avião. Aos três, melhor dizendo, porque eu vinha ao colo da minha mãe, deixando uma capital chamada Lisboa rumo a uma capital chamada Wellington.
Por esta altura deves já ter-te questionado sobre o porquê de estar a escrever-te. És capaz, até, de ter bufado com enfado, uma espécie de «mas o que é que eu tenho a ver com a tua história?!?». Ok, vamos lá: tu e eu temos algo em comum. Sim, somos portugueses, mas, mais do que isso, somos Sportinguistas! E se soubesses o orgulho que eu tenho em dizer-te isto… Não sei quantas vezes agradeci ao meu pai o facto de ele nunca ter deixado de alimentar a chama em relação a estas duas paixões: o país e o clube. Falo e escrevo português fluentemente e sou doente pelo Sporting! Sabes, tenho uma fotografia que anda sempre comigo. Tens uns tons meio violeta, porque naquela época fotografava-se em filme e o filme tinha esse tom algures entre o sépia e o sol do final do dia. Ora, contava-te eu, tenho uma foto que anda sempre comigo e que, atrás, tem escrito: «Em 1982 foste o único a perceber o meu abraço». Nessa foto, o meu pai e eu estamos com uma camisola do Sporting. Quer dizer, são camisolas de lã, verdes e brancas, com um lindo Leão Rampante estampado. O meu pai tem uma grande bandeira verde e branca na mão e, contou-me ele pelo menos umas 358 vezes, usava um bigode como o do Meszaros. Nesse ano o Sporting foi campeão e parece que jogava muito à bola. Depois… depois foram muitos anos sem ganhar.
És capaz de ter sentido mais do que eu esse vazio de conquistas. Ou talvez não. Tu tinhas colegas de escola com quem falar, tinhas outros com quem gozavas e por quem eras gozado. E estavas perto. Eu estava no outro lado do mundo, num país onde o desporto preferido se disputa com uma bola oval que se mete debaixo do braço (sim, obviamente que eu aprendi a jogar rugby e tenho um polo dos all blacks). A única pessoa com quem eu falava sobre o Sporting era com o meu pai. Ele contava-me tudo e não imaginas a festa que era quando chegavam as encomendas enviadas pelo meu tio. Jornais com notícias que para um puto da minha idade continuavam sempre frescas. Eu deixava o meu pai lê-las, ia aprendendo a ler e, no final, recortava tudo o que tinha a ver com o Sporting. Essas eram as minhas cadernetas, ou achas que eu tinha os paninis como tu? Recortes, recortes e mais recortes. Do futebol e de tudo o resto. Hóquei, atletismo, basquetebol, andebol. Sabia tanta coisa que, a partir de determinada altura, passei a jogar quizz leoninos com o meu pai. Ele olhava para mim, orgulhoso, de cada vez que eu acertava. E contava ao meu tio, por telefone, o quão Sportinguista era o puto, mesmo a milhares de quilómetros de Alvalade.
A propósito, eu nunca entrei em Alvalade. Nem no antigo, nem no novo. Sonhei jogar lá. Tantas e tantas vezes. Então no dia em que o meu pai mandou vir um equipamento de Portugal… nunca mais hei-de esquecer-me. Foi quando fiz dez anos. Caramba… tão longe e tão perto, eu um puto charila, aos gritos, a enfiar camisola, calções e meias, mais uns ténis e a levar todo o dia assim equipado no meio de pessoas que sorriam no seu desconhecimento. Outras perguntavam-me se era do Celtic, porque o que não faltam por aqui são gentes de descendência britânica, e eu berrava que era do Sporting de Portugal! E chutava a bola, para trás, para a frente, contra paredes e para o céu, orgulhoso daquela minha segunda pele que fiz birra para despir quando chegou a hora de tomar banho (obviamente que cheguei a dormir equipado, mas com o equipamento lavado). E já que te falo em festas de anos, eu nunca tive um daqueles bolos de aniversário com jogadores do Sporting feitos de borracha. Nem nunca tive amigos que dissessem que não queriam comer do meu bolo porque eu tinha enfiado um berlinde na baliza do benfica. O mais perto que eu estive disso foi, já adolescente, no ano em que pedi um bolo que fosse um campo de futebol e lá espetei o meu onze do Sporting feito de bonecos do Subutteo! Também não cresci a trocar picardias nos tampos da secretária da escola, com colegas de outros clubes. Só recados a miúdas giras (pelo menos para mim). Ao domingo usava o cachecol (tenho uma colecção de cachecóis do Sporting que há ultrapassou os 60, muito por culpa do meu tio e do meu primo, que estão em Portugal), mas não ia ao estádio. Ouvia na rádio, algumas vezes com o relato a chegar pelo telefone e o meu pai e o meu tio aos gritos. Depois começámos a conseguir ver alguns jogos, quando o meu pai comprou uma antena parabólica que apanhava canais do mundo todo. Depois veio a internet e os jogos em streaming. Facilitou tudo e aproximou-me, ainda mais, do nosso Sporting.
Dizia-te eu que tenho um primo e é com ele que mais vezes partilho esta paixão (claro que não o abracei naquela inesquecível tarde em que voltámos a ser campeões, mas eu e o meu pai andámos feitos loucos a festejar e a apitar pelas ruas de uma cidade que sorria à nossa passagem). Quer dizer, agora com os blogues e com o facebook o mais certo é ter-me cruzado e conversado contigo, mas tem sido o meu primo a fazer a ponte. No final de semana passado, quando o Sporting jogou com o Rio Ave, falávamos do porquê dos jogos serem todos à noite, do frio, da chuva, daquelas memórias que são minhas sem nunca tê-las vivido de bancadas cheias à luz do sol, pintadas de verde e branco por gentes de todas as idades. Foi quando ele me disse «meu, para a semana o jogo é às 16h! um domingo à tarde! e vai estar sol!». “Caraças, o estádio vai estar cheio!”, respondi-lhe eu. «Hmmm, não sei», responde-me ele, que lá vai de 15 em 15 dias e leva o filho, meu afilhado, a quem eu ofereci uma gamebox para poder rugir no meu lugar. «Não percebo este pessoal, mas arranja sempre uma desculpa para faltar. Devemos ter uns 40 mil, o que já é fixe».
Eu fiz uma pausa. Abri o site do Sporting, introduzi os meus dados de sócio e comecei a comprar. Um, dois, três, quatro, cinco bilhetes, que o meu primo e o meu sobrinho vão ter que mudar de lugar por uma semana. Depois, comprei as passagens de avião. «Estás a gozar?!?», perguntava-me ele, atónito. Não, não estava. Tanto não estava que te escrevo estas palavras no avião, a caminho de Portugal. Vão ser cerca de 23 horas de viagem e sinto-me como uma criança. Mais do que a minha filha de seis anos, que vem a meu lado (também eu me encantei por uma loura de olhos verdes, claro). E bem mais acordado do que o meu pai, que dorme na lugar ao lado. Não vejo a hora de entrar em território português e, aqui de cima, ver o nosso estádio. Só de pensar fico com um nó na garganta. E duvido que não me venham as lágrimas ao olhos quando, no domingo, com a minha camisola nova que me inscreve o nome num sonho chamado pavilhão, me sentar no meu lugar. Em Alvalade.
Sabes, quando eu era mais pequeno, principalmente quando estava zangado, perguntava muitas vezes ao meu pai porque raio é que ele tinha ido para a Nova Zelândia. Ele respondia-me, invariavelmente, «fiz o que o meu coração me disse para fazer. Tu, um dia, vais perceber e vais ver que tudo faz mais sentido assim». Faz, faz mesmo. Espero que outros cinquenta mil corações pensem como o meu. E que vocês os escutem.
* texto dedicado a todos os que amam o Sporting a centenas e milhares de quilómetros de distância.
23 Janeiro, 2015 at 14:11
Bem-haja a globalização e o desenvolvimento tecnológico que permite aos “expatriados” estarem um pouquinho mais perto de casa.
Excelente contributo para este espaço!
23 Janeiro, 2015 at 14:16
Mas que lindo texto .Pronto ja me vieron as lagrimas.So uma nota tamben nunca foi a Lisboa ver o NOSSO GRANDE AMOR o motivo imigrei a 48 anos SL
23 Janeiro, 2015 at 15:42
essa Savana deve ter uma coisa assim nunca vista … uma “manada” de Leões… Está a perder de vista….
Olha o meu Avô ali 🙂
23 Janeiro, 2015 at 15:44
este texto não era aqui…. foi lá em cima
Aqui é:
Está na hora de cá vires e trazeres outro leão, não achas??
23 Janeiro, 2015 at 16:30
…e o meu pai…olha…e a minha mãe…
que todos descansem em Paz e obrigado por me “terem feito” LEÃO…!!
Abr e SL
23 Janeiro, 2015 at 14:18
Pois e pois mas hmmmm ok pois bem , bom isto está mau para os meus lados hmmmmm ok já tenho um texto para ler a família logo , um grande abraço Pedro .
S.L
23 Janeiro, 2015 at 14:32
Por norma sou só um leitor da tasca no entanto este texto onde podemos verificar o Sportinguismo no seu estado mais puro é algo de maravilhoso, espero que a equipa consiga dedicar-te a vitoria e nós sportinguistas seguimos o teu exemplo e no domingo enchamos Alvalade.
23 Janeiro, 2015 at 14:38
Pedro todos temos um pouco de história com o nosso Sporting, de todas as maneiras que possam existir porque a nossa família é grande, no entanto não consigo deixar que a sua história me passe ao lado. Neste momento não consigo dizer muito e provavelmente se o encontrar no domingo também não conseguiria, mas gostava de o encontrar e lhe dar um forte abraço porque são pessoas assim que me fazem ficar mais contente e orgulhoso do que se tivesse ganho um troféu.
Gostava que o Sporting lhe fizesse uma surpresa, mas se não acontecesse que todo o estádio e com o apoio das nossas claques pudéssemos gritar o seu nome, não por ser mais do que os outros adeptos mas porque sempre se dedicou ao nosso Sporting e para ter a sua merecida prenda antes de voltar a partir para longe.
Obrigado Pedro!
23 Janeiro, 2015 at 14:43
Texto espectacular por tantos motivos…!
Tendo só tido uma breve passagem de meses pelo estrangeiro, na Holanda, com data certa para regressar, guardei uma pequena amostra do que será estar longe da «pátria», da dor que por vezes se sente, impotente. Fui ver o golo do Kelvin, a uma casa portuguesa com amigos do Benfica, pela companhia e amizade, e a promessa de poder beber uma cervejinha portuguesa e um comer bom petisco lusitano. Tudo a abarrotar, devia ser o único sportinguista presente, mas não, a senhora que lá trabalhava fazia questão de à passagem dizer a toda a gente “Eu sou do Sporting!” “Eu não quero saber, eu sou do Sporting”…!
Ganda melão para os lampiões, umas cervejinhas, e lá fui para casa na bicicleta, bem devagarinho…
Passado uns dias, vinha a lampionagem toda invadir a “minha cidade” disputar a final; felizmente tinha que ir apanhar o comboio para França, e ficar lá uns dias, por motivos profissionais. Ao chegar à Central Station, vejo a primeira leva de “encarnados” a chegarem e gritarem pelo “glorigozo”, ufa, vou bazar mesmo a tempo, pensei…
No meio de umas reuniões interessantes e proveitosas, com gente amiga e novos amigos, refastelado com a cozinha francesa (que não imaginam as dificuldades de um estômago luso sobreviver quando os colegas almoçam sandes de queijo em pão integral com um copo de leite…) engordei uns dois ou três quilos, e apreciei o “saber viver” gaulês, tanto que nem liguei à final do golo do Ivanovic, e só soube o resultado depois. Volvido à minha “nova casa temporária”, tudo estava limpo, nem sinal de lampionagem à minha volta…que sorte pensei eu…está tudo verde outra vez!
O texto evoca também as saudades dos tempos de criança, em que nos passeios de fim de semana pelas terras da Beira Alta, o carro parava para ouvirmos o relato do Sporting (sim, a família era toda do Sporting, excepto uma “ovelha negra” ;), ou o sofrimento que era ouvir os relatos no Algarve, os jogos que nunca passavam na televisão, o massacre que tinha que levar na turma e escola sendo um dos poucos sportinguistas, ou pelo menos um dos que mesmo no tempo das trevas levantava bem alto o estandarte, o trágico que era jogarmos um futebol espectacular e sermos sempre escandalosamente roubados, os recortes que também fazia e colava em dossiers (bom truque dos pais para conseguir alguns resultados em Educação Visual), portanto Alvalade, esse lugar mítico, era o lugar onde “morava gente como eu”. Lembro-me que não me calei enquanto não me compraram acções do Sporting (a ingenuidade de uma criança), o jogo que os meus pais me levaram a ver em Lisboa, o primeiro no estádio (Sporting-Monaco), de ter aterrado sozinho para estudar na capital e ter ido à maluca à Lixeira ver o Sporting (primeira vez que fui assaltado-roubaram-me o cachecol). Ainda hoje respondo, Já foste assaltado? Sim, no Estádio da Luz…
Nesse ano fomos campeões! Grande festa! Ainda outra, saborosa, mas pessoalmente sem a mesma magia.
E aos poucos ir ficando desencantado e magoado com o “roubo” do escudo que aprendi a amar, com um estádio onde me sento na minha gamebox numa cadeira azul, o equipamento cada vez mais adulterado, dirigentes que me fizeram chegar à conclusão “mas andas a sofrer para quê? são todos iguais”. O Sporting da minha infância, do Símbolo verdadeiro, do espoliado mas Honrado, do orgulho de lágrimas quando após as derrotas contra os rivais ouvia o meu pai dizer “tás a ver, as claques continuam a puxar pelo Sporting mesmo na derrota”, esse Sporting do Amor despareceu na frieza da “gestão”, da “tecnocracia”, do “consumidor”. Continuei a acompanhar e a sofrer, já pouco ia ao estádio, andava magoado, pisado no orgulho, com um sentimento de quem foi traído por um grande amor “the first cut is the deepest”…
Hoje posso afirmar que me sinto de novo uma criança, e não, não quero voltar a acordar deste sonho maravilhoso, que é abrir a carteira para ir pagar uma bica e ostentar o meu cartão de sócio, ir à tabacaria orgulhosamente comprar o jornal, sair de casa para o estádio de cachecol e ter carros a apitar “Viva o Sporting!”, a sentir orgulho nas nossas lutas, nas nossas posições, no nosso fight and resist, a dar aquele abraço a desconhecidos; sim eu que sou um “resultadista” na análise não sou daqueles que exige títulos,exigo só Amor pela camisola, Amor que nos transporta para aquela ingenuidade pura de que faz o mundo pular e avançar como bola colorida nas mãos de uma criança…
Ao ler este texto, lembrei-me de uma canção, que vou colocar a tocar, só falta mesmo a parte do Sporting, mas que resume o meu estado de espírito 😉
https://www.youtube.com/watch?v=-nm1f_5Se6A
SL
23 Janeiro, 2015 at 16:33
Olha o João Braga – às vezes tem umas “tiradas” um pouco “abananadas”…- …
Mas também é sportinguista…!!
E é interessante…:a mesma voz…só que” muito mais nova”…!!
Abr e SL
23 Janeiro, 2015 at 19:15
Muito bom!
24 Janeiro, 2015 at 2:20
7-1 tu és um….
https://www.youtube.com/watch?v=VJaNP_jzHRk
23 Janeiro, 2015 at 14:48
Ó diabo! Queres ver que fiquei comovido com isto? E é que fico mesmo.
Muito Bom, Obrigado.
Já agora, tem nick aqui na tasca este Leão?
23 Janeiro, 2015 at 15:02
Caraças pá…tocar no coração não vale!!
Fantástico, é tudo o que me vem a mente.
23 Janeiro, 2015 at 15:05
Sou Benfiquista ferrenho mas tenho de me curvar perante tal fervor clubístico e dar os parabéns a este Sportinguista! Muita sorte é o que lhe desejo!
23 Janeiro, 2015 at 15:15
É de louvar este teu comentário!
Eu, de igual forma, não teria qualquer problema em escrever um comentário idêntico num blog do benfica.
Os bons exemplos não têm cor clubística, digo eu…
23 Janeiro, 2015 at 16:34
Muito respeito…por aqueles que nos respeitam…!
SL
23 Janeiro, 2015 at 16:36
+1
24 Janeiro, 2015 at 2:25
+2
23 Janeiro, 2015 at 16:39
Sábias palavras, Max. Como sempre.
23 Janeiro, 2015 at 19:03
Exatamente
23 Janeiro, 2015 at 15:10
Sem dúvida, que GRANDE post. Grande AMOR á causa SPORTINGUISTA. Vou partilhar com o Núcleo de SPORTINGUISTAS de ALBUFEIRA…Têm de ser. Isto merece ser partilhado e lido por muita e boa gente.
Welcome home mate.
S.L.
23 Janeiro, 2015 at 15:19
Sem palavras. Tem de ir ao relvado no intervalo do jogo. SPORTING <3
23 Janeiro, 2015 at 15:21
Belo serviço este…
Já tive que me desculpar aqui no escritorio que os olhos inchados foram os oculos que estiveram a meter agua durante a natação que tenho o privilégio de fazer à hora de almoço no nosso Sporting… É bom ser lembrado de como é bom ser do nosso clube!
Estava aqui cheio de remorsos por causa dum almoço de familia no Domingo que me iria impossibilitar de ir a Alvalade.
De Pedro para Pedro:
Obrigado por me resolveres este problema! Já comuniquei que desse por onde desse às 16h também tinha familia à espera… Tu e a tua familia que não vejo desde a decada de 70. 🙂
Eu sou de 77 mas até me sinto pequeno com tamanha emoção de te ver vir a casa. Jamais poderia deixar de estar presente para gritar os golos do nosso Sporting contigo!
Bem Vindo à nossa casa…
PS – Não vou estar para aqui a dizer nomes, mas vejo aqui Sportinguistas que verdadeiramente me enchem de orgulho por sermos todos do grande SCP!
23 Janeiro, 2015 at 15:21
Tudo a votar no golo do Nani na champions contra o maribor. neste momento esta em 2o atras do golo do Ramsey. o do Jefferson e apesar do grande golo esta em ultimo nesta votação. vamos dar uma forcinha ao Nani!!
http://www.uefa.com/uefachampionsleague/goal-of-the-week/index.html#2202883
23 Janeiro, 2015 at 19:26
Epah, isso pareceu-me uma coisa ‘armadilhada’…
Sem que eu tivesse essa intenção, o meu voto foi atribuído ao Ramsey, porque foi aquele que apareceu primeiro.
Desculpa lá, Nani, por eventualmente ter contribuído para que o teu maravilhoso golo não ganhe essa votação.
Cuidado, Tasqueiros, sejam mais prudentes eu. 🙁
23 Janeiro, 2015 at 15:29
Caro Pedro vens de um país lindo que tive a felicidade de conhecer de norte a sul quando andava nos cruzeiros. Senti-me mais sportinguista ao ler este texto. Espero sinceramente que tenhas uma estadia cheia de alegrias. SL
23 Janeiro, 2015 at 15:32
Obrigado Grande Pedro por teres escrito este texto tão doce e bonito sobre a enorme paixão que todos nós temos pelo nosso Sporting. Espero que este soberbo texto que parece mais uma declaração de Amor ao nosso grandioso Sporting alcance os corações da nossa Direcção e que te permitam ser homenageado no relvado à luz do Sol perante os tais cinquenta mil corações(não só pela paixão que demonstraste mas por todos os emigrantes espalhados por todo o Mundo).
Nota: Também me fizeste chorar.Obrigado e um Abraço forte para ti e para toda a tua família.
23 Janeiro, 2015 at 15:44
…
…
…
Porra, 41 anos e a chorar parece que ganhamos o campeonato…
Pedro sem palavras amigo, porra, mesmo sem palavras….
Grande abraço leonino
23 Janeiro, 2015 at 15:48
Os meus parabéns. Um texto muito bom, na forma e no conteúdo.
Votos de uma boa estadia e de um bom jogo por parte de um benfiquista.
23 Janeiro, 2015 at 15:54
bem vindo a casa Pedro. abraço.
23 Janeiro, 2015 at 16:02
LINDO!
RESPECT!
23 Janeiro, 2015 at 16:21
Parabens Pedro. Pararabens pela tua paixão e pela profunda sensibilidade com que a exprimes neste texto. Mais notável ainda por viveres num contêxto que, presumo, não será o mais favorável ao domínio de uma língua tão rica para exprimir sentimentos mas que não é fácil de adquirir. O teu post vem confirmar que as paixões são assim. Há quem pense que são irracionais, mas talvez por isso, resistem a tudo desde os milhares de Km e os muitos fusos horários. Ainda bem que assim é.
23 Janeiro, 2015 at 16:32
Parabéns Cherba!
Se bem entendi, esta é uma mensagem para todos nós que ás vezes tentamos arranjar justificações “injustificáveis”, para não enchermos o mais belo estádio do mundo! (fosso à parte).
Excelente amigo! Grande prosa!
23 Janeiro, 2015 at 16:37
Ponham o homem no relvado!!!!
23 Janeiro, 2015 at 16:39
Este texto é a prova de um grande amor nunca morre!
Grande, Grande, Grande post!
Bem vindo a casa PEDRO.
Domingo estaremos juntos em Alvalade, e vou-me lembrar de ti.
SL
23 Janeiro, 2015 at 16:46
Fdx! Mais palavras para quê? Já tudo foi dito. Mas há uma que nunca é demais repetir e bem alto: Spoooooooorting!!!!!!!!!
23 Janeiro, 2015 at 17:09
Como leão emigrado, quase que compreendo… mas chorei, sim, chorei que nem uma criança! <3
23 Janeiro, 2015 at 17:12
Obrigado Grande Leão.
23 Janeiro, 2015 at 17:14
Cherba,
Leio, vibro e respiro na Tasca. Desde o tempo do Cacifo.
Chega ao ponto de a minha companheira me dizer com frequência: “não largas a Tasca?”
Salientar que esta menina é Leoa de clube, signo e coração, minha companheira em todos os jogos do Sporting – este ano ainda não falhámos nenhum e temos gamebox desde o primeiro ano.
Apesar de poder descrever o 11 tasqueiro com o mesmo conhecimento que descrevo o 11 do Sporting, não escrevi neste espaço até hoje porque sou assim um bocado para o acanhado, tenho a certeza que depois de conhecer pessoalmente algum dos tasqueiros terei muito mais à vontade para escrever. Um dia acontecerá.
Hoje, depois de um dia de merda no trabalho, venho à Tasca para lavar a alma e leio isto. Confesso que não estou certo se o Pedro existe (acho que neste caso seria um “hoje escreves tu”), julgo que foste tu que escreveste isto.
Parabéns, Companheiro. Onde não há coração não há sentido. Aqui há tanto coração, que li duas vezes. Não chorei, mas tive quase.
Ser do Sporting é isto. É tão isto.
Dá-me vontade de fazer chegar este texto a todos os Sportinguistas que conheço e não vão ao estádio.
Eu já vou ao estádio, em casa e fora, sempre que posso e quase sempre que não posso. Chamam-lhe doença, eu chamo-lhe Amor.
Mas este texto vai fazer-me escrever aqui mais vezes, seguramente.
SPORTING, TU ÉS A MINHA VIDA
EU, SEM TI NÃO SEI VIVER…..
Orgulho em vocês
Orgulho no nosso Clube
SL
23 Janeiro, 2015 at 19:09
Então que seja o primeiro de muitos.
SL
24 Janeiro, 2015 at 1:17
Bem vindo á parte da escrita!
Se fores a Alvalade, encontra-te com a malta na roulote do costume… senão, é aguardar pelo próximo almoço da Tasca para cnheceres o pessoal.
23 Janeiro, 2015 at 17:20
Boa tarde a todos!
Então mas isto é uma Tasca ou uma Casa de Chá?!
Já disse várias vezes que estes foram os textos que me prenderam à Tasca e são sempre os que gosto mais.
A minha memória não é grande coisa…já li aqui muitos e bons textos, mas dos que me lembro…este é o melhor!
Sim, também me vieram as lágrimas aos olhos.
Ser do Sporting é, muitas vezes inexplicável…é apenas algo que se sente de forma muito forte e, por vezes, nos leva a fazer coisas não menos inexplicáveis.
Obrigado ao Pedro e a todos vocês!
Viva o Sporting!…e no domingo vai ser 5-1!
23 Janeiro, 2015 at 17:38
já que estamos numa de pedir, só mais dois 😉
23 Janeiro, 2015 at 17:23
Isto é o Sporting!
23 Janeiro, 2015 at 17:23
Grande leão. Isto é um Sportinguista a sério. Fossemos todos assim e eramos imparáveis!