Notas sobre o jogo:
– Wallison é um grande jogador ( com bola é superior ao Adrien…falta intensidade defensiva!) vai ser o futuro (próxima época?) patrão do meio-campo.
– Faltou profundidade ao lado esquerdo…Geraldes não sendo canhoto (nem ele nem Podence) e não sendo muito ofensivo não deu largura…
– Sacko é muito fraquinho…não percebo como é que “ultrapassou” dramé…
– Arouca e slb aí é que é vital\obrigatório ganhar!!!

Pessoal vamos começar a focar-nos em Arouca (primeiro), fazer tudo para o ganhar, esperar um milagre do Boavista com o Carnide e aconteça ou não esse milagre, focar-nos claramente no jogo com o Carnide para pelo menos ficarmos a 4 pontos. Os gajos com pressão podem abanar. Já o fizeram antes. Quero é ver outra vez o Jasus a dizer a outros jogadores da equipa dele para “ficarem tranquilos”…
Quanto à Taça da Liga, acho que correu melhor que o esperado. Claro que quero que o Sporting ganhe sempre, mas os miudos portaram-se bem e revelaram-se vários jogadores, como Gauld, Wallyson, Geraldes, etc. E não, se não tivessem jogado aqui não teriam tido a mesma visibilidade. E o Bruno cumpriu (mais uma ) a promessa/ ameaça que tinha feito o ano passado (e não meteu juniores só Bs)…
VIVA O SPORTING!

Eu gostei…

Não ganhámos…?
Até talvez “tenhamos ganho”…

“Ganhámos” 2 ou 3 jogadores…que não fosse assim, dificilmente conseguiriam “ter tempo de antena”…e limitar-se-iam a serem apreciados (ou seria melhor dizer…: depreciados…?) na equipa B…

Vê-se que há por ali ainda muita inexperiência, mas esta “passagem” por jogos a sério…pode muito bem “ter” traçado o destino de alguns dos nossos meninos…

Eu não dei o tempo por perdido…

Ahhh e estive na roulote com alguns dos nossos e sim…também vi a “menina bonita” que “virou a cabeça” a alguns dos nossos…

Hoje espero que a Maria não venha para aqui …dizer que o Max se portou assim e assado…

Todos são testemunhas…de que me portei bem (como é habitual…)…

Vejam lá que nem “tive necessidade de dizer palavrões…”

Porque “houve quem o fizesse” por ele e por mim…!!

Durmam bem…

Abraço para todos/as…!!

SL

Fora de tópico.

Em nome da justiça, deixo a troca de mails que tive com a Associação de Adeptos Sporting. Como partilhei a minha carta, é democrático terem também o seu direito à resposta, deixando-os ficarem com o 4º e último texto.
Gostei de terem respondido e da sua simpatia, e até pelo que contam concebo que já tenham prestado bons serviços em matérias que desconheço.
Neste caso, reitero as minhas posições, e coloco 4 textos, 2 de cada, amputados de partes que me solicitaram reserva ou de outras que lhes disse que ia cortar por entender assim ser melhor, pelo mesmo motivo. Ficam naturalmente “prejudicados”, mas a discussão dos pontos que queria levantar continuam intactos e não sofrem alterações com as amputações, pelo que tal não interfere com a substância, para além do mais partilho a sua resposta em vez de meter só a minha, e até no texto deles se encontra publicidade para um evento futuro seu, que algum leitor pode aproveitar, ou informação e divulgação das suas actividade.
Sem mais delongas nem comentários, ficam os textos à consideração dos interessados, para poderem formular o seu juízo:

Texto 1 (de 7-1 a AAS)

Cara Associação de Adeptos
Dirijo-me a vocês com a mesma legitimidade com que convocam a minha inalienável condição de adepto do Sporting, para o prosseguimento dos fins objectivos com que se move e estrutura a vossa organização de alguns adeptos sportinguistas reunidos com propósito e acção comum e particular dos seus membros constitutivos agrupados.
Dirijo-me com desagradado redobrado pela vossa actuação consecutiva nos órgãos de informação desportivos controlados por interesses alheios ao Sporting Clube de Portugal, não raras vezes afrontosos, deontologicamente intoleráveis, a coberto de «fontes» que servem objectivamente como artificio para poderem desinformar a coberto de uma manipulação do «espaço aberto» pela legislação.
Em vez de esperarem para participar, criticar violentamente, elogiar vibrantemente, propor, construir – na única sede que pode permitir uma vida democrática a qualquer corpo social, Assembleias Gerais – ou esperarem por esclarecimentos da Direcção do Sporting, ou do cidadão que é seu Presidente, perante os quais o clube, como sabeis, decidiu um numa atitude não inédita, apoiada e criticida em dimensões e variáveis diferenciadas, adoptar o blackout.
Torna-se evidente que se pode até estabelecer uma tendência de aumento da vossa presença nos media por aumento das críticas ao Sporting, pois é na sua linguagem de merceeiros do jornalixo “aquilo que vende”, embora seja também a economia política de quem lhes paga. É portanto uma imagem deformada, intencionalmente contrária aos interesses do geral e mais unificador no Sporting- a Assembleia Geral e Direcção – que esses media transmitem ao pretenderem auscultar a vossa opinião, ou aceitar como relevante o que entendem transmitir como oficial do vosso grupo privado da maioria dos adeptos do Sporting.
Podem invocar até à náusea o vosso direito de existirem enquanto grupo privado e tendência organizada, particular, dentro do grande todo múltiplo, uno e múltiplo que é o Sporting, as suas secções, núcleos, filiais, claques: nem vos nego, nem apoio o movimento de vos negar; por acreditar num Sporting que pela vivacidade dos seus corpos vivos pode fazer respirar melhor a participação positiva de mais números na construção colectiva do edifício e futuro do nosso Clube comum, com a necessária sintetização e centralização num projecto sufragado pelo vivo, livre e saudável jogo da democracia interna do colectivo, que é o Sporting Clube de Portugal – tal não vos poderá eximir da pena severa da minha crítica!
Tratei-vos, como entenderão, por Sócios, que se podem expressar nas Assembleias Gerais, embora tal seja uma contradição nos termos, pois reclamam como específico do vosso personalismo a decorrência de serem uma “Associação de Adeptos”. Portanto, caso a minha assunção esteja equivocada, convoco-vos a darem um passo em frente e tornarem-se sócios, claro que não compulsivamente, mas certamente se poderá fazer uma colecta solidária, talvez entre os Leões de Portugal, tamanho o vosso Sportinguismo na imprensa e tamanhas as vossas amarguras económicas.
Contudo, se forem, como presumo, Sócios, convoco a vossa associação para mudar de nome. É que um sócio deveria ser intrinsecamente um adepto, já um adepto pode não ser sócio; deste modo considero abusivo, violador da minha condição de sócio adepto, desrespeitoso, invocarem como epíteto nomeador classificativo da vossa particularidade, uma dimensão que me pertence, e da qual sou privado com o vosso sectarismo no registo patenteado de algo necessariamente comum, partilhado, transmitido, fluido, democrático, a condição potencial universal de Adepto do Sporting. Exijo portanto, a reapropriação da minha condição de adepto, a reconstituição do apropriado e privatizado do comum, exijo o abandono do adultério da minha personalidade de adepto, pois não me sinto representado em atitudes “que apenas tem servido para gerar ruido”. Em vez da prudência que apregoam, ironicamente, são destemidos ao apresentarem-se antes do conhecimento dos factos ao comentário na “comunicação social” e a afirmarem-se “vigilantes e atentos” e “sugerindo também a intervenção por parte dos órgãos oficiais do clube ao invés da especulação e recados lançados por diferentes canais e meios” como é o vosso caso exemplar.
Entendo que os sportinguistas tem o direito de expressar a sua opinião de forma livre à semelhança de todos cidadãos e em conformidade com os termos constituição da República Portuguesa, pelo exprimo a minha de que considero que prestavam um melhor serviço estando calados.
Caso entendam que este texto de algum modo, faz ofensas ao vosso bom nome, calunia, difama e ofende, façam favor de me processar, que não gostaria de viver num país como a Coreia do Norte, onde cidadãos estão privados de igual acesso à Justiça.
Não me representam.

Texto 2 (de AAS a 7-1)

Caro seteaum

Obrigado pelo seu email, que nos mereceu toda a atenção.

Como é natural, aceitamos a sua crítica e o seu protesto. Num universo de mais de três milhões de adeptos, obviamente não temos a pretensão de agradar a todos, nem é esse o nosso objectivo. Ao longo destes sete anos de existência temos recebido muitas críticas mas ainda mais incentivos, e sempre lidámos bem com isso. Não reconhecer a pluralidade de opiniões num grupo de mais três milhões de pessoas é não ter em grande conta a grandeza da família sportinguista.

Ao longo destes sete anos, e em especial nestes últimos dois, temos apresentado muitas propostas e sugestões aos órgãos sociais do Clube, como qualquer pessoa dentro da estrutura directiva lhe poderá confirmar. Mais ainda, somos permanentemente contactados por sócios e adeptos do Clube que nos pedem ajuda para resolver determinadas questões (mudança de lugares na bancada, agilização de constituição de núcleos, falta de condições em estádios que o Sporting visita, demoras nas entradas em Alvalade, entre muitas outras). Todas as solicitações que recebemos são atendidas e, por norma, os problemas são resolvidos. Temos tido intervenção junto da Liga, do Provedor do Adepto, da PSP, do Ministério Público e do Ministério da Administração Interna para resolver problemas sérios vividos por sócios e adeptos do Sporting.

Nós idealizamos e acreditamos num Sporting associativo e democrático no qual o seu maior património – os seus sócios e adeptos – são entendidos e tratados como tal. Quando julgamos que isso não sucede, actuamos, seja discretamente junto dos órgãos sociais e do Oficial de Ligação dos Adeptos (como acontece em 95% das vezes), seja em AGs, seja em sede do defunto Conselho Leonino, para o qual fomos eleitos pelos sócios do Clube nas duas vezes em que concorremos. Esta nossa attitude já nos valeu agressões em AGs, telefonemas intimadatórios e um sem-número de insultos, consoante os ventos que sopram em Alvalade.
Quanto ao caso em concreto, tem todo o direito a achar que é uma não-questão, que nunca existiu, ou que é apenas algo irrelevante que está a ser explorado pelos media. Com certeza muitos sportinguistas pensam como o seteaum. Muitos outros pensam de maneira diferente, incluindo nós (…)

Obviamente tem todo o direito a não se sentir representado por nós. Tal como o nosso nome indica, nós somos uma associação de adeptos sportinguistas. A associação dos sócios sportinguistas é, passe a redundância, o Sporting Clube de Portugal. Mas como é lógico está sempre convidado a seguir as nossas actividades e a participar da forma que entender.

Saudações leoninas,
AAS

Texto 3 De 7-1 a AAS

Cara AAS

Agradeço a gentileza e honra da vossa pronta resposta, cujo tom elegante apreciei.
Sim, reitero que considero abusivo o vosso epíteto, são de facto uma Associação de Alguns Adeptos (quantos desconheço), não a vossa existência, mas adiante à substância:
Nas matérias de fundo abordadas, considero não ter obtido respostas. Nomeadamente no relativo ao facto de se terem dirigido à comunicação social antes de a situação estar completamente esclarecida, o teor do vosso texto que julga e critica uma vez mais sem uma apreciação global dos factos previamente estabelecida.
Esclareço que nunca escrevi que era uma “não questão” nem sequer me pronunciei favoravelmente ou contrariamente aos ditos processos, porque entendo não se dever promover atitudes “que apenas tem servido para gerar ruido”. Este sim, é, embora elegantemente o ocultem, como se poderá constatar pela leitura de todos os textos, o cerne capital da nossa diferença.
Quando, repito, quando souber quem processa (cidadão ou Sporting) e qual o motivo (calunia ou liberdade de expressão) logo farei o meu juízo crítico. E esclareço, que reconheço toda a legitimidade a um cidadão mover os processos que bem entenda, e o facto de ser Presidente de uma instituição não o pode nem deve privar desse direito constitucional; bem como reconheço legitimidade a uma instituição se defender de calunias. Mais uma vez, se nota aqui a diferença, enquanto a vossa Associação se coloca imediatamente ao lado dos “supostos” caluniadores, eu pelo contrário defendo o direito de defesa da “suposta” vítima e aguardo imparcialmente pelo apuramento dos factos. Ou invés de calunia, trata-se de perseguição de opinião? Nesse caso passarei a defender mais uma vez a vítima. Mas pelo que tenho observado nas redes sociais, desde compararem o nazismo à Direcção do Sporting, penso que competiria a uma Associação de Adeptos estarem “vigilantes e atentos” a uma campanha de mentiras, calunias e difamações contra a Direcção eleita do clube, que até prova em contrário, se manteve no cumprimento dos estatutos, cumpriu o programa eleitoral, realizou AGs com liberdade de expressão, etc.
Porque não emitem um comunicado a criticar, caso existam, calunias e difamações contra órgãos eleitos?
Porque não esclarecem que mesmo eventualmente discordando, defendem o livre direito de qualquer cidadão recorrer ao tribunal?
Porque se dirigem à comunicação social antes dos factos apurados?

SL

Texto 4 de AAS a 7-1

Caro seteaum

Esteja à vontade para colocar a nossa resposta, naturalmente. E mesmo aquela informação relativa (…) pode ser veiculada, uma vez que pelo menos o Jogo já a referiu.

Concordamos totalmente quando refere que há ruído a mais à volta do Sporting, e por isso a esmagadora maioria das nossas intervenções dá-se fora dos holofotes. Neste caso, no entanto, achámos que era importar manifestarmo-nos. Ainda assim, não fizemos nenhum comunicado à imprensa; apenas pusémos uma mensagem na nossa página no facebook. Em declarações ao jornal A Bola prestadas hoje reiteramos que aguardamos, não temos posição, e que qualquer cidadão é naturalmente livre de utilizar os meios legais ao seu dispor para fazer valer os seus direitos.

Corte: (…)

A AAS tem mais de 150 membros e cerca de 20 pessoas nos seus órgãos sociais, com uma média de duas décadas de associados do Clube (nalguns casos, bastante mais). O nosso evento anual, Pensar Sporting, é público e aborda sempre temas relativos à história e à cultura do Sporting, assim como temas transversais ao futebol nacional. Ainda o ano passado por exemplo abordamos a questão dos fundos de jogadores ainda antes de esta se ter tornado um tópico discutido por todos. Este ano temos dois temas: Cultura Sporting (com presenças do Beto, dos Supporting, do Nuno Barradas, colecionador e gestor da página VerdeBranco.net e do Fernando Gaspar Barros) e Imagem e Adeptos, onde vamos abordar os temas dos direitos televisivos com o advogado José Manuel Meirim e marketing centrado nos adeptos com o responsável de marketing da empresa britânica que criou e gere o jogo Football Manager. Estarão ainda presentes o Provedor do Adepto da LPFP e um dos responsáveis da associação britância Supporters Direct – também ele sócio do Sporting, apesar da nacionalidade britânica, e que esteve connosco nos três jogos fora da Champions, assim como em muitos outros jogos em Alvalade. O evento decorre em Lisboa no Hotél Lutécia no dia 21 de Fevereiro. Fica o convite para aparecer.

Saudações leoninas,

AAS