Desculpem voltar ao tema das tarjas, ameaças de morte, tetnativas de homicídio e reacções inqualificáveis do Benfica, quer por omissão quer por menosprezo.

Fica a este respeito uma sugestão. Que se contacte o ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, instando-o a publicamente tomar uma posição de condenação das inqualificáveis declarações do sr. João Gabriel, porta-voz do Benfica e seu ex-porta-voz na Presidência da República.

Lembro que quando, em 1996, o sr. Rui Mendes foi cobardemente assassinado no Jamor, numa das páginas mais negras da história já de si pouco recomendável do desporto português, Jorge Sampaio já era Presidente da República (tinha tomado posse em Março desse ano).

É sua especial obrigação moral – deve ser-lhe relembrado – resguardar a memória do homicídio do sr. Rui Mendes evitando que seja capturada pela “banalização do mal.”

Se, por razões por exemplo de preservação da figura do ex-Chefe de Estado, for “desaconselhável” uma sua intervenção de viva voz, que seja o seu irmão, Daniel Sampaio, a dar expressão às suas palavras de elevada censura e reprovação.