Patrício, Cedric, Esgaio, Tobias, Nuno Reis, William, Wallyson, Adrien, João Mário, Mané, Iury Medeiros e Daniel Podence. 12 jogadores. Diferentes níveis de afirmação.
Patrício, Adrien e William, três jogadores de Selecção A com titularidade no clube assegurada, fiáveis (por favor não vão na conversa da errática forma de Adrien…é pura idiotice) e com muito valor de mercado.
Cedric, João Mário e Mané. 3 excelentes jogadores com muita margem de progressão que de época para época dão saltos qualitativos enormes. Todos eles com a promessa de serem convocados para a Selecção, dependente da sua forma e mais ou menos aposta na geriatria desportiva portuguesa.
Tobias e Wallyson. Recheados de talento. Seguramente jogadores a fazerem parte do plantel da próxima temporada e em qualquer dos casos uma excelente aposta de crescimento. Não enganam ninguém e prometem ser solução a curtíssimo prazo.
Esgaio, Medeiros e Podence. Ainda com pouca experiência e pouco contacto com o futebol da alta roda…qualidade há, e muita, mas todos eles a precisar de “espaço” para jogar, errar e conquistar aqueles momentos que não tiram jogadores do onze.
E depois há…Nuno Reis. Um excelente jogador, que prometeu ser dos melhores centrais que alguma vez “fizemos”, mas que as entradas e saídas, as apostas e as meias-apostas, fizeram perder o timing de afirmação.
Cinco lotes de jogadores que me dão um orgulho estratosférico de estarem de leão ao peito e terem todas as possibilidades de alguém com olhos na cara defender a sua manutenção e valorização na próxima época. Todos e qualquer um deles acrescenta algo a qualquer equipa e temos de parar com o sindroma das salvações sul-americanas ou dos diamantes de leste. Os craques já cá moram e estão na prateleira à espera de serem os “meninos” de um Busby desta vida. Basta um treinador, apenas um treinador inteligente, corajoso e sensato…que coloque acima da sua resultância, o futuro do Sporting…e sim pode ser Marco Silva…e não haverá quem descubra petróleo debaixo das pedras da calçada.
O futebol é momento. Timing. Ondas, maré e rebentação. Um jogador pode enterrar uma equipa, uma equipa pode revelar um jogador. Há colectivos e individualidades, tácticas e técnicas…mas as palmas do público, o apoio do treinador, a confiança de uma direcção ainda são tudo o que pode “descobrir” uma promessa. Não é por mero acaso que tantos jovens se afirmam no Sporting. Não. Não é porque não temos dinheiro para os outros…lembro-me de Cristiano (o brasileiro), de Ângulo, de Farnerud e outros flops que provam que mesmo quando os euros não abundam é sempre possível ignorar a formação. O Sporting forma, lança e afirma tantos jovens “canteranos” porque acredita neles e, já agora, porque são bons. Em contra-peso, existem muitos interessados em que os Sportinguistas não acreditem que temos óptimos jogadores jovens na nossa folha de pagamentos, capazes de ser excelentes soluções a um preço muito recomendável.
Acredito profundamente que a grande crise da Academia, é de confiança. Ouvir e ler 2345 vezes por ano, a todo o tipo de bandalho, que a nossa formação está em crise. Que este ou aquele jogador não está preparado, que esta ou aquela equipa não está ao nível dos pergaminhos do clube…tem o seu preço. Sei que esta direcção tem-se batido, como pode, por manter o universo leonino imune a estas intoxicações convenientes, mas por mais remédios e terapias que se apliquem, as pessoas acreditam no que querem…e há muitos sportinguistas, que infelizmente guardam muito melhor na memoria os falhanços do que os sucessos, e sendo assim, é difícil de dar o segundo e terceiro passo, quando ninguém tem a certeza se o primeiro foi bem dado.
Apesar de Gauld, Carrillo, Rubio, Oliveira ou outros estarem a reunir os consensos…é preciso não esquecer estes 12 atletas e preparar o seu caminho de forma sustentada. No caso de Patrício, Adrien e William, essa via, gostaria eu, seria a conquista de troféus e a consagração como símbolos (não como os de pés de barro de Liedson ou Moutinho) verdadeiros da identidade do clube. Nos restantes, a opção terá de ser sempre a primazia do que já existe em stock, em vez das permanentes loucuras dos “saldos” dos outros.
Alguns de vocês estarão a pensar “mas ainda há o Gelson, o Matheus, o novo “Pogba”, o Geraldes, o…” e eu digo-vos que se valorizar os putos é bom, glorificá-los antes de tempo é péssimo. Antes do Boubacar Djaló, há o William, depois há o Zezinho e ainda pelo meio um surpreendente Palhinha…o Pogba tem de comer ainda muita papa no nosso afecto e depósito de esperança e convém que não “saltemos” fornadas há procura de wonderkids, pois isso pressiona as jovens mentalidades dos nossos atletas e dá combustível à imprensa para por na “montra” os projectos em curso como prontos, quando estão bem longe de o ser.
A inarrável “corrida” de Zé Turbo para o Inter é um exemplo de como se confunde muitas vezes uma longa maratona de ascensão ao futebol de primeira linha com um sprint para as medianas ou medíocres escolas de reservas de muitos dos grandes emblemas europeus. Deixar uma das melhores faculdades, para ingressar num estágio (bem) remunerado a marcar passo é uma decisão que me custa a entender. Ou não, a nova escravatura em que o futebol mergulhou em que milhares e milhões de euros justificam qualquer pessoa fazer o que for preciso trouxe novos paradigmas em que a ética, a palavra, a lei ou a dignidade são compradas com a promessa de muitos maços de notas. No passado, como agora, a ignorância de uns é o lucro de outros. A inocência de muitos é a sabujice de uns poucos que reformaram as correntes, algemas e chicote por Jaguares, canetas de ouro e livro de cheques.
O desafio não é salvar a Academia para que vença as competições de Infantis, Juvenis ou Juniores. Não é para que brilhe na II Liga à frente das outras B´s. Salvar a Academia é formar cada vez menos atletas com Turbos ou outros distúrbios, criando atletas que não estejam “desertos” na ambição de rumar à Terra Prometida dos empresários, vendendo o seu talento inacabado prematuramente, deixando para trás o que tantas vezes prometia ser um oásis de vantagens para clube e jogador. Ao contrario do Seixal, Alcochete não é um viveiro para empresários e muito menos um armazém de lenha para troca chamado Olival, é a principal origem dos atletas da nossa equipa principal e da Selecção Nacional. Isso merece o nosso respeito, carinho e orgulho. Para os 12 atletas mencionados neste post, essa origem deve ser sempre um sinal de qualidade e uma garantia de competência e não o contrario.
E voltamos ao Nuno Reis. O perfeito exemplo de um jogador em quem nunca ninguém apostou apesar de todo um historial de formação exemplar, uma conduta imaculada e um Mundial de Sub-20 onde capitaneou (mesmo!) as nossas Quinas a uma brilhante final. Sarr foi muito menos que isso, mas…o futebol é o momento. Onda, marés e rebentação. Há quem nade e há quem navegue.
*às quartas, o Leão de Plástico passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca
18 Março, 2015 at 10:53
há pessoal que devia ser obrigado a ler este texto diariamente, ao longo de, pelo menos, três meses. Grande post, Plastic Lion!
18 Março, 2015 at 11:12
Mesmo!
18 Março, 2015 at 11:36
Impressão minha ou estão no “picanço” ( no óptimo sentido) este Leão de Plastic e o Mário Das Tertuloas?
Ler este texro pelo menos mais uma vez do que as 2345 da dita CS
18 Março, 2015 at 12:53
Sem dúvida!
Este devia ser o “castigo” de quem blasfemar a nossa formação: ler este post over ano over again!
Fdx, estas coisas enchem-me o peito de uma maneira que nem vos digo nada 😀
18 Março, 2015 at 13:45
não é grande castigo ler uma coisa que dá prazer…
18 Março, 2015 at 14:27
Para quem só sabe dizer mal, este seria um castigo muito duro 😉
18 Março, 2015 at 11:06
Grande prosa LdP
18 Março, 2015 at 11:07
Excelente post e que retrata fielmente a realidade da formação do Sporting e o seu futuro!
18 Março, 2015 at 11:11
Grande texto!
Li recentemente que o Cristiano Ronaldo, tinha conquistado zero titulos nos escalões de formação do Sporting, se isto é verdade, prova que se pode formar o melhor do mundo sem olhar apenas para o final da época no respectivo escalão.
O desafio será sempre delicado, por um lado não queimar etapas, por outro não ter medo de apostar em quem tiver qualidades.
De uma coisa não tenho dúvidas: temos a melhor formação.
18 Março, 2015 at 11:16
Mais uma bela marmita!
Só uma palavra para o Nuno Reis. É o meu “jogador fetiche”. Não tenho grandes explicações para isso porque só o vi jogar com atenção no tal mundial sub-20. Mas fiquei muito impressionado com o rapaz (com ele e com o orelhas lampião). Nunca percebi porque é que não se afirmou.
18 Março, 2015 at 11:39
Porque nem todos conseguem chegar a ter as mesmas capacidades para todos os escalões.
E dá me ideia que falta um pouco de caparro e milímetros
18 Março, 2015 at 11:22
Mais um grande texto do LdP!
A verdade é que para além dos mencionados, parece haver ainda mais talento a despontar e alguns nomes se podiam acrescentar à lista.
Certo é que nem todos terão oportunidade e aí, cabe ao treinador da equipa principal ter mãozinhas para tocar esta viola!
Veremos se a música será de qualidade ou se o ‘mister’ desafina o instrumento.
SL
18 Março, 2015 at 11:24
a média de idades da nossa equipa principal são 22 anos. Se tivessemos um gajo que fizesse 15-20 golos com facilidade, isto era mais fácil.
18 Março, 2015 at 11:24
Continuo a pensar que queimar etapas é errado. Até o próprio Ronaldo deveria ter ficado uma época no Sporting para aprender muita coisa (pois seria titular), mas decidiu ir para o ManUtd e ficar uma época a fazer ginásio para ganhar músculo.
Comparem o Gauld do início de época para o de agora…que diferença…já defende, já mete o corpo a cobrir a bola, já sabe o que fazer à bola, mas ainda lhe falta bastante cultura táctica. E é por isso que ele se deve manter a jogar para aprender essas coisas. Ter bons pés não é sinónimo de ter inteligencia táctica. Vejam o caso do Podence, que parece o Hazard, mas sempre que tem de fazer um passe, apercebe-se que já está demasiado perto do adversário ou então tenta sempre passar para o sítio onde estão 2 defesas a cobrir o adversário.
Hoje é dia de William, amanhã é dia de quem merecer, e não de quem vende mais jornais, ou tem melhor empresários.
A formação tem de continuar a merecer toda a nossa atenção e o nosso carinho, e o nosso treinador tem de estar sempre atento para o caso de aparecer alguém que já mereça (na sua opinião). E por favor, continuem a apostar nos B’s na Taça da Liga… foi um prazer vê-los crescer por lá.
18 Março, 2015 at 11:29
O LdP ouviu falar no novo puto maravilha do Cherba contratado ontem e vai de partir a louça toda para provar quem é o MVP.
Fantástico!
Tenho muito orgulho nos nossos miúdos. Tanto dos que já estão na A como da fornada que se segue. Reservo alguma curiosidade pelo Geraldes. Do que vi, algo me diz que está ali um talento especial
O futuro é veeeeeeeeeerde e braaaaaaanco!
18 Março, 2015 at 11:32
+1! Gosto muito do Geraldes…tem tempo! Tem é de ter sorte, a que faltou ao Chaby e ao Ponde…mas é daqueles que acho que se faz!
18 Março, 2015 at 15:09
Ainda nao desisti do Chaby…. Temos que ter calma. Hà jogadores que demoram mais um pouco a conquistar o seu espaco.
18 Março, 2015 at 11:29
Grande post.
Concordo com tudo.
18 Março, 2015 at 11:31
Muito bom! Concordo MUITO com isto! Só uma ressalva…o Turbo! Ele tinha contrato amador, veio como se fosse à experiência…chegou à altura de assinar acho normal que tenha olhado para as opções que tinha e tenha escolhido a que achava melhor para ele! Não é sequer da formação, esteve cá 6 meses ou coisa parecida…
Quanto ao resto….200% de acordo! Daí a minha embirração com a abordagem ao mercado de verão em 2014…mas confio que em 2015 vamos corrigir o tiro!
18 Março, 2015 at 11:35
É muito dificil não gostar deste textos. Muitos parabéns Javardeiro. tens uma forma extraordinária de dizer em poucas palavras o que todos nós pensamos.
Agora fiquei com vontade de ver o Nuno Reis.
18 Março, 2015 at 11:35
boa tarde a todos .
o texto é excelente , parabéns .
mas acho que , é tao falada crise na academia , tem mais a ver com o tentar a todo custo promover os nossos vizinhos aí ao lado .
senão vejamos !
equipa à , maioria formação !
equipa b , quase tudo formação !
juniores , muitos vindos de fora , está agora a ficar bem melhor !
juvenis , foi pena este treinador não ter começado é época . estamos bem agora .
iniciados , estamos na luta !
escolinhas , continuamos a ganhar !
houve de facto alguns erros , mas a cs fez o resto ! saibamos nós aproveitar o que temos e em breve a crise foi esquecida .
um abraço
18 Março, 2015 at 11:36
Noutro mundo, imagino o Carlos Queiroz como adjunto, a trabalhar os miúdos como fez com o Ronaldo em Manchester. Acho que falta esse personagem na equipa técnica.
Isso do queimar etapas não é linear; há jogadores (leia-se pessoas) com 18 anos com mais maturidade do outros com 30. O principal problema na passagem para os seniores é que o atleta deixa de ser o rei da aldeia, e passa a ser um plebeu na cidade. E muitos não aguentam essa mudança. Uns desistem, outros tentam demais. E perdem-se.
Para que os jovens possam entrar na equipa de caras, não basta o talento individual, mas são precisos dois factores: jogadores experientes e uma equipa consolidada. O Hugo Viana entrou à primeira, porque estes dois factores exisitiam. Outros, como o talentoso Poejo, entraram em equipas esfrangalhadas, e tiveram de assumir um papel para o qual não estavam preparados.
O Benfica pode não ter individualidades por aí além mas, para lá dos factores exógenos, tem jogadores batidos e um grupo que trabalha junto, e com o mesmo treinador, há algum tempo. E vê-se que há ali coisas que não caem do céu.
Seria interessante o Gauld e o Wallyson terem minutos, dentro do 11 “base”, de modo a integrarem-se (não faz sentido entrarem juntamente com 10 “reservas”. Do mesmo modo, é importante manter a estrutura para 2015/16, tentando minimizar as perdas (se bem que algumas serão inevitáveis, até pelo peso do €€€).
18 Março, 2015 at 11:37
A formação é dos meus temas preferidos no Sporting. Serei sempre defensor da nossa cantera. Temos um filão de jovens com um grande potencial para serem aproveitados na A. Iuri, Esgaio, Chaby, Wallyson (veio para os juniores), Podence, Gelson, Palhinha, Francisco Geraldes…
Mas pensemos no seguinte: o Sporting podia jogar com Sarr em vez de Tobias, com Sakho em vez de Mané, com o Slachev em vez do Adrien. Porque é que não jogam? Porque os que formamos, são melhores.
Nunca desvalorizemos os jovens que formamos. Por isso a politica de contratações deve ser cirurgica e deve ser complementar à formação. Se não produzimos defesas esquerdos ou avançados, vamos focar mais a nossa atenção ao mercado nestas posições.
Se produzimos excelentes extremos (Nani, Mané, Gelson, Podence) e excelentes médios centros (Wallyson, Geraldes, Palhinha) não vamos gastar os nossos parcos recursos financeiros nestas posições.
Termino como devia ter começado, excelente post LP (só faltou a referência ao Chaby!). 😉
18 Março, 2015 at 11:42
IMO
os reforços devem ser aqueles que não existem em casa, ou com características que os jogadores do plantel (A, B, C,…) não possuem.
Não faz sentido ir buscar tantos centrais, tantos extremos, etc…
É detectar as lacunas, e preenchê-las com jogadores vindos de fora.
PS: pode abrir-se uma excepção para apostas de risco (tipo Gauld), mas convém refrear a quantidade de apostas… se não ficamos como um amigo meu que ficou todo contente porque tinha ganho 5 contos no totobola… isto depois de ter gasto 50.
18 Março, 2015 at 11:51
Nuno confesso a minha ignorancia…o que é IMO? lol
Claro! Sou fã do Gauld. E para mim era na A que devia estar. Venha uma outra aposta de risco, sim.
18 Março, 2015 at 11:58
In
My
Opinion
18 Março, 2015 at 12:02
Okapa! 😉
18 Março, 2015 at 14:29
Eu tb me confesso… farto-me de ver isso e nunca me dei ao trabalho de investigar o que queria dizer a sigla.
Tks.
18 Março, 2015 at 11:40
Pessoalmente também gosto do NReis. Acho que não ficava (fica?!) nada a dever aos centrais que já tivemos (temos?!).
Se pensasse num futuro tinha de pensar num futuro sustentável, passos dados de acordo com o comprimento das pernas… O desaparecimento de muitas das nossas ‘pérolas’ anunciadas é prova de que fazer tudo à pressa não é bom!
E ainda há Wilson Eduardo… um jovem jogador, cumpridor, que não levanta ondas e que é garante de algumas assistências e golos por época! Merece fazer parte do plantel (dá-me mais garantias que um Capel, por exemplo, já para não falar do valor do salário)
18 Março, 2015 at 12:53
O Wilson quer jogar e no Sporting não é titular…
18 Março, 2015 at 11:43
Mais um grande texto do LdP.
Para o ano gostava de manter a espinha dorsal da equipa e fazer todos os esforços para contratar um bom ponta de lança. Um gajo que garanta golos sem espinhas.
18 Março, 2015 at 11:44
Off
Não deu hipótese de comentar o post do GAG, mas de facto temos muita gente a rodar que “jamé” usará a verde e branca com calções pretos.
É que, tirando os Godinhos (que são caros e sem cabeça), a qualidade não abunda.
Vai ser preciso alguma ginástica para transferir essa malta, angariando algum.
18 Março, 2015 at 11:49
Num mundo perfeito, teríamos um treinador com grande capacidade de potenciar jovens e estaria cá 20 anos.
Seria difícil no início, mas provavelmente acabaria para aí … sei lá … campeão europeu.
O nosso adn é perfeito para isto.
Mas, não vivemos nesse mundo perfeito (pelo menos o meu) e precisamos de ganhar rapidamente. Há muito em jogo e a paciência é pouca.
Estava eu de férias em Menorca, na semana do mundial de sub-20. Não perdi 1 minuto do mundial. Boas madrugadas. Estava deliciado com Nuno Reis. Na realidade, estava deliciado com quase todos. Clubismos à parte, vi no Nelson Oliveira grande potencial, no Danilo Pereira … grandes exibições do Mika … do Cedric … mas foi o Nuno (capitão) que me deliciou. Enorme esperança.
Mas a era Godinho fodeu isto tudo.
Ainda há esperança para ele? Duvido. Tobias e Oliveira são o presente e vão ser o futuro durante muito tempo.
18 Março, 2015 at 11:56
Podiam pensar no Nuno como guarda de honra
18 Março, 2015 at 14:33
Eu gosto dele e já cheguei à conclusão que não é a B que mostra o real valor.
Serve para muita coisa … mas mais a sério vês o jogador emprestado e ainda mais a sério … na nossa equipa A 🙂
18 Março, 2015 at 13:18
Tambem gostava de viver esse mundo perfeito mas nunca irá acontecer
18 Março, 2015 at 11:56
Prefiro olhar e aproveitar .
Marés para pescar.
Rebentação para pintar.
Ondas para surfar.
Win,Win, Win.
Sem duvida.
Olé e grande GOLO !
18 Março, 2015 at 11:58
Looooooooooooooooooooooooooooool isto sim é formação!!!
https://www.facebook.com/video.php?v=927525874059612
18 Março, 2015 at 11:59
Loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
http://www.maisfutebol.iol.pt/internacional/shakthar-donetsk/youth-league-equipas-benfica-defronta-shakthar-por-um-lugar-nas-meias
18 Março, 2015 at 12:04
https://vine.co/v/OVwUmTvOheT
18 Março, 2015 at 12:33
Vocês estão a gozar, mas olhem que eu com os muitos anos que já levo…
Nunca vi marcar um penalti assim…”fica para a história…”
O rapaz quis fazer pumba…e saiu…pimba…!!
Abr e SL
18 Março, 2015 at 12:09
AHHAHAHHAHAHAHAHAHAH
Tentou mergulhar de cima do penedo com maré baixa e …
ah aha hahaha a ahahahahajah
18 Março, 2015 at 12:01
Para mim, o mais importante tem a ver com mecanismos de promoção justos. Iuri, Esgaio e Wallyson, pelo que fizeram o ano passado na B, já mereciam estar na equipa principal de forma definitiva. Este ano, Wallyson continua a merecer e a este juntam-se Gauld e Rubio. E se Iuri, Chaby e Esgaio continuarem o bom trabalho que estão a fazer nos clubes para onde foram por empréstimo, temos 6 jogadores que merecem integrar a equipa principal do próximo ano. Isto para mim é claro. E se há coisa que eu abomino é não ver meritocracia nesse mecanismo de promoção.
Nada disto está dissociado da dificuldade em colocar excedentários e da política de contratações. E, para mim, está na hora de dar alguns investimentos como perdidos e ponderar deixá-los sair abaixo do valor que julgamos ser justos. Trata-se de um custo de oportunidade. O custo de manter um excedentário por inexistência de uma proposta que nos agrade pode impedir que outro, com maior potencial, comece imediatamente a render.
Falei de 6 jogadores que, se nada de estranho acontecer, vão continuar a demonstrar que merecem o Sporting. É preciso tirar outros 6. Uns sairão porque têm mesmo de sair, em face da sua qualidade superior. Outros, porque terão projectos de carreira mais atractivos, sobretudo em tempo de jogo e influência na equipa, e existem aqueles que temos de colocar mesmo que não interessem a ninguém, seja por empréstimo, rescisão ou venda abaixo do valor.
Mas ainda há outro problema, o treinador. Não “este” treinador mas qualquer treinador que queira sobrepor os seus próprios critérios de promoção (ou contratação) aos critérios de meritocracia que deviam ser apanágio do clube. Há excepções, como William e Mané, que sem terem sido os melhores da sua fornada, foram apostas de Leonardo Jardim com tremendo sucesso. Agora, se existe um treinador que chega e quer comprar uma equipa nova porque entende que “os jovens são imaturos e precisam de crescer” esse treinador não serve para o Sporting. Não se enquadra na nossa filosofia de aposta sem receio nos jovens que formamos ou contratamos ainda em idade de formação.
18 Março, 2015 at 12:05
Não podia estar mais de acordo Sá. É isto tudo! Para afixar na tasca!
18 Março, 2015 at 12:09
Olha….uma posta para guardar no Tupperware!
É isso tudo Sá…sem tirar nem por! Concordo a 100%!
18 Março, 2015 at 12:12
E para que não me interpretem mal e vejam nisto um ataque a este treinador, lembro que o Jardim preferiu ir buscar um Piris e um Magrão quando tinha disponíveis um Esgaio e um Wallyson. Parece que agora quer levar o Wallyson para o Mónaco. Pó caralho, Léo.
18 Março, 2015 at 12:16
Sá…ainda é mais grave que isso…o Leonardo Jardim perferiu o Magrão ao João Mário…
18 Março, 2015 at 12:27
Ahhhhhh… finalmente alguém sintonizado com o Enfant Térrible do De Fran!
18 Março, 2015 at 12:37
Sim. Jardim preferiu Vitor e Magrão a João Mário!!
18 Março, 2015 at 14:39
Bem visto Sá!
A questão é: Queremos ganhar já ou temos paciência?
O que diz o projecto do BC? Campeão no seu mandato?
Eu dou o tempo que eles precisarem, seguindo a política que aqui falas.
Ovos há muitos …
18 Março, 2015 at 12:16
O Sarr, por acaso, até foi campeão do mundo. O Nuno Reis foi vice. Mas isso vale o que vale, ou seja: nada. É nos seniores que se vê a verdadeira qualidade da nossa formação, que começa no Sporting, chega (domina) a Seleção e brilha na nossa formação, vale ouro. Mas é garantido, que teremos sempre 1 diamante por geração e 2/3 cristais puríssimos, prontos para brilhar.
Do que tenho visto, aposto no Matheus e no Palhinha.
18 Março, 2015 at 12:21
Dos 12 que referes a meu ver só o Podence não estaria no próximo plantel, ainda precisa de jogar e de aprender algumas coisas tais como as que referes.
Quanto ao Nuno Reis, foi também para mim uma enorme surpresa no mundial de sub-20, assim como no empréstimo ao Olhanense em que apesar de ter jogado grande parte dos jogos a lateral fez uma boa época. A partir daí estagnou, ir para a Bélgica foi claramente um passo atrás, um campeonato muito fisico onde de táctica pouco se percebe. Merecia ser o 4º central na próxima época, tem condições para crescer na A.
Wallyson e Iuri são cada vez mais certezas, jogadores que apesar de novos apresentam já um nivel bastante elevado de consistência.
Incluiria só nesse lote o Wilson, que merece muito mais fazer parte do plantel do que o Capel ou o Heldon, isto sem falar nas condições salariais de cada um.
Fica a faltar um avançado, o nosso eterno problema, se calhar fazia sentido contratar um treinador especializado em avançados como tantas vezes o Cadete afirmou, se temos um de guarda-redes, porque não um de avançados?
SL
18 Março, 2015 at 13:55
sou a favor de um treinador especializado em avançados (provavelmente a ideia mais acertada q saiu daquela cabeleira farta do Cadete). Podia ser o M. Fernandes se ele se contentar c/ um salário normal e não de tacho.
18 Março, 2015 at 14:11
Humm, o Manel não me parece a pessoa certa, foi um grande matador é certo mas não lhe reconheço grandes capacidades de ensinamento, tal como provam as vezes que já passou por treinador.
18 Março, 2015 at 12:28
Que lambisco! Parabéns Javardeiro!
18 Março, 2015 at 12:31
O que consegui apurar sobre ganharmos dinheiro com o Leo Jardim é que existem 3 milhões em variáveis, mas pode ser muita coisa (apuramento para champions, passagem fase de grupos, campeonato, taças, etc)
18 Março, 2015 at 12:34
Portanto é esperar que no Verão se aposte o dinheiro que há em 2/3 jogadores de qualidade. O resto fica para os jovens que ficamos muito bem servidos.
Ps: Posso me enganar muito, mas o Geraldes vai ser o melhor de todos. Assim tenha sorte.
18 Março, 2015 at 14:41
Faz-me lembrar o montinho.
18 Março, 2015 at 12:36
Para mim o que mais me “tocou”…foi mesmo esta realidade de que a Academia de Alcochete…
“…é a principal origem dos atletas da nossa equipa principal e da Selecção Nacional…”
E esta é uma verdade iniludível…
SL
18 Março, 2015 at 12:53
Muito bom!
Mas relativamente ao Podence já desde o inicio do ano que tenho a ideia que nem sequer convocado é .
Está lesionado? Alguem sabe ?
18 Março, 2015 at 14:13
Deve estar nalgum programa de enchimento!
18 Março, 2015 at 13:18
O que eu disse ontem a propósito de alguns emprestados também é válido para o Nuno Reis, com pena minha… Não deixa de ser estranho que vários treinadores passaram e nenhum apostou. Se calhar, a evolução estagnou, se calhar era forte nos juniores e não se aguentou com os grandes, se calhar não deu o clique mental, não sei as razões mas nenhum apostou!
Não se pode apostar no “made in” por decreto presidencial, aliás os corruptos deixaram sair um central (Tiago Ferreira) que também prometia muito. As vezes simplesmente não dá!
Tenho muita fé no Podence e não sei se não deveria fazer parte do plantel A para a próxima época… E assim púnhamos o Mané no lugar dele… no meio!!