Acerca destes dois anos de gestão da Equipe do Dr. Bruno de Carvalho, nenhum Sportinguista se tem calado. Para aqueles cuja memória é temporária e de curta duração a Sporting TV tem-se tornado um excelente “auxiliar de memória” pois, se a memória dos povos é curta a dos Sportinguistas tem necessidade de ser espevitada. Neste texto não quero repetir aquilo que tem sido dito por muitos Sportinguistas, uns ilustres, outros nem por isso mas, todos partilhando da mesma Fé e da Mesma Esperança: Vamos fazer do Sporting o maior Clube Português e um dos maiores da Europa. Hoje cremos ser possível e temos finalmente razões para acreditarmos que assim virá a ser.
O que mudou?
Por que razões mudou?
Como mudou?
Quantos Sportinguistas sentiriam esta convicção e professariam esta mesma Fé, afirmando-o alto e bom som, nos últimos 30 anos? Possivelmente nem um a tal se atreveria. Nenhum acreditava na actualidade do propósito e encarava-o como sonho de uma época romântica, surgido no espírito de um punhado de jovens voluntaristas, desconhecedores da realidade do País e da História da Europa e do Mundo. Esses jovens fundaram o Sporting Clube de Portugal, amaram-no sentida e deliberadamente, viveram-no até às vísceras e o sonho esgotou-se com o escoar dessas jovens vidas que, envelheceram e morreram. Terminadas as vidas, terminou o sonho. Passaram mais de cem anos. O clube de ontem não era o Clube que os fundadores ergueram do nada, nem o de hoje é aquele que ontem foi.
O Clube que João Rocha legou às actuais gerações percorreu o íngreme caminho das pedras em direção ao topo da montanha, tendo chegado ao topo encontrou um precipício com 30 anos de fundo e preparou-se para o mergulho niilista da extinção. O Império Romano, infinitamente mais poderoso que o Sporting, extinguiu-se, finalmente, em Sarajevo, no ano da Graça de 1914, na Bósnia, com o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando da Áutria. A chama erguida pela primeira vez por Octaviano César Augusto levou 1960 anos a apagar-se e no estertor final queimou-se um morrão que, numa lenta combustão, inflamou a Europa em duas Guerras fratricidas das quais resultaram, directamente, 150 Milhões de mortos e indirectamente, cerca de 250 Milhões! O morrão apagou-se finalmente, nos anos 90 conferindo existência ao Império Romano por mais de 2000 anos. A sua morte fatídica causou maior dano e sofrimento à Humanidade em 76 anos de estertor que em toda a sua remanescente história de glória e prepotência expansionista.
O Sporting Clube de Portugal teria entrado em estertor de morte no final da época de 2012/2013. Teria saltado para o abismo e ao cabo de dois anos em acelerada queda, bateria com estrondo no fundo, espalhando as entranhas, para gáudio da turba ululante de benfiquistas e portistas. Assistiríamos depois, por longos anos, ao arrastar do cadáver pelas ruas, sem honra nem dignidade, sem nada podermos fazer para o evitarmos e darmos ao corpo sepultura e esquecimento. O Sporting continuaria durante décadas a ser arguido num julgamento popular nos jornais e televisões de Portugal e do Mundo. Toda a nossa centenária História linchada pela turba e arrastada infindavelmente na lama.
Este processo de morte e lenta decomposição, ocorrido numa realidade alternativa, espalharia por toda a Família Sportinguista um indizível sofrimento que se haveria de estender aos nossos Filhos e Netos, numa derrota dos valores e princípios proclamados pelos jovens Fundadores de há cento e seis anos, a que as nossas Famílias aderem e razão pela qual somos Sportinguistas. Não sou Sportinguista porque o meu Bisavô, o meu Avô e a minha Mãe foram Sportinguistas. Essas razões de pertença acabam um dia. Venham os tempos maus e será ver os adeptos de outros clubes, que neles se filiam por razões de tradição familiar, a abandonar o barco às centenas de milhares, como ratos abandonam o navio que se afunda, mesmo sem saberem se acabará, de facto, por se afundar.
Somos Sportinguistas porque as nossas Famílias nos transmitiram um Código de Valores e Princípios de Conduta a que aderimos e que se integram, na perfeição, nos princípios éticos e nos valores morais que estruturam o Sporting Clube de Portugal e mais nenhum outro clube em Portugal. As nossas Famílias, o Sporting e nós, somos um só.
Esta realidade de um Sporting “REFUNDADO” foi assegurada por um Homem e esse Homem chama-se Bruno de Carvalho. Sem ele o Sporting já não existiria como tal. A Academia tinha sido vendida, os jogadores jovens, da nossa formação, estariam a enriquecer os planteis de outros clubes; as modalidades dispersas, sem enquadramento, rapidamente deixariam de ser Sporting. Milhares de atletas do Sporting veriam frustrados os seus sonhos. Muitos abandonariam a prática do Desporto e dedicar-se-iam a outras coisas e a um “ganha pão” qualquer. Os nossos melhores iriam engrossar as fileiras do Benfica. Uma equipe de resistentes continuaria a chamar-se de “Sporting” e a militar, por uns anos na Segunda divisão depois, no campeonato de seniores e finalmente acabaria em pó. Disto tudo salvou-nos Bruno de Carvalho. Devolveu-nos o Sporting tal como foi criado no sonho e devolveu-nos o sonho que o Sporting nos tem dado a sonhar.
Temos orgulho em ser do Sporting, acreditamos na sua perenidade, esperamos as suas vitórias Bruno de Carvalho com a sua inquestionável dedicação ao Clube restituiu-nos a alegria da Romaria a Alvalade, com a sua devoção, a honra de podermos participar neste Grandioso projecto, em tempo das nossas vidas; com o seu esforço garante-nos diariamente um espaço de amor fraterno onde juntos podemos alegrar-nos. Finalmente, com o tempo, levará o Sporting à Glória tão almejada e que parece escapar-nos a cada época que passa. Somos uns felizardos pelo simples facto de Bruno de Carvalho ser Sportinguista e como não acredito no acaso afirmo, seguro daquilo que digo que, Bruno de Carvalho ficará na História como o maior Presidente do Sporting Clube de Portugal de sempre. Nem mais, nem menos.
ESCRITO POR Mário Tulio
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
26 Março, 2015 at 10:44
Estava a gostar muita da prosa … Quando terminei e reconheci a assinatura.
Ah ok… Assim ta bem!
Para mim só nao é o maior… Por respeito ao Fundador.
Mas é o que mais admiro!
26 Março, 2015 at 10:53
Não percebi o problema com a assinatura.
Quanto ao post assino por baixo.
Entretanto amanhã vai sair uma entrevista do Presidente a fazer o balanço destes 2 anos.
26 Março, 2015 at 10:57
Fantástico texto. Brilhante essa comparação com o império romano.
Não há muito a comentar. Está sublime.
26 Março, 2015 at 11:09
Também só quando cheguei ao fim da leitura vi quem era o “pai” da prosa…
Sabem que esta sucessão de titulos iguais…já me f ez andar para aqui a comentar num… quando pensava estar noutro…
Estou mesmo a ver que o Cherba se quer ver livre de mim e espera que eu desista pensando…: eh pá devo estar a ficar “xoné” …ia apostar que já tinha lido isto antes…mas não era bem isto que li…embora o sentido seja o mesmo…
Mas não ainda estou mais ou menos “dentro do prazo” e por isso pude concluir que o comentário do amigo Tulio “tem tudo” aquilo que me leva a apoiar o BC e a congratular-me pela “sorte” que nós os sportinguistas tivemos…
Em ter aparecido, quando nada o levaria a acreditar…um homem que sportinguista como nós, “não desistiu” do seu sonho de um dia ser Presidente do maior Clube português de todos os tempos (mesmo tendo em atenção…os que possam ter “nascido antes de tempo”…) …
Pois amigo Tulio, também eu estou convencidissimo que se BC tivesse desistido depois da “chapelada” das eleições anteriores…o Sporting…o “nosso” Sporting teria deixado de existir, dentro daquilo que foi “o sonho” dos seus Fundadores…
Tem BC defitos a apontar…?
Pois é claro que tem meus amigos, mas àqueles que “gritam” na praça publica esses “defeitos” eu lembro apenas… que BC é um homem como todos nós…
Um homem que aqui e ali (sobretudo levado pela paixão), comete alguns exageros e talvez também alguns deslizes…
Mas…que atire a primeira pedra…aquele que nunca cometeu erros, convencido até de estar a fazer o melhor (se assim não foi…actuou por má fé…)…
Que todos aqueles que atacam BC “só porque sim”, tenham no mínimo a “humildade ” de reconhecer que só lhe devemos estar agradecidos…
Por “nos devolver” o que “é nosso” e de que tanto gostamos…
O SPORTING…!
Obrigado BC…prometo não abandonar as trincheiras e com muitos mais (milhões deles) Leões…estarei atento a todo o mal que nos pretendam fazer…
Um abraço amigo Tulio e parabéns também…
Por essa visão limpida e sem teias de aranha…!!
SL
26 Março, 2015 at 11:28
Topei logo pelas primeiras linhas quem era o autor do texto. Clap clap clap clap!
26 Março, 2015 at 11:48
Superbo, muitos bons textos, mas este expressa o que eu sinto sem tirar uma virgula!
Mas todos os textos foram bons, o do Nuno Frio foi util, util para nos lembrar que dentro de 2 anos teremos que fazer tudo para preservar o clube deste tipo de Sportinguismo.
26 Março, 2015 at 11:56
fim do império romano em 1914?
26 Março, 2015 at 11:56
Pára tudo que chegou o nosso historiador 😛
26 Março, 2015 at 14:26
Agora é que o Mário se entalou 🙂
Eu se escrevesse aqui alguma coisa de jeito, só publicava depois do 7-1 rever …
26 Março, 2015 at 14:35
Provavelmente queria escrever Otomano.
Que mau feitio 7-1. Nao deixas passar nada 😉
26 Março, 2015 at 14:38
Nao…pq ai era 1918!! Q leva a origem da republica da Turquia e do Ata Turk…
26 Março, 2015 at 14:44
Não é s minha área mas a dissolução começou antes de 1917 não?
26 Março, 2015 at 17:03
Foi mesmo isso…mas “esta gente” …é terrível…!!
Abr e SL
26 Março, 2015 at 14:38
Poix…o fim do “imperio romano” em 1914 so se for em sentido “muito muito lato” ….Talvez o q o Mario queria dizer era a cultura de imperio “á romano” que acaba definitivamente com o eclodir da 1ª Guerra Mundial…
26 Março, 2015 at 14:40
Acho que o império romano acabou há umas semanas, com a saída da Uefa perante a Fiorentina e com o campeonato decidido para a Juve.
26 Março, 2015 at 14:41
AHAHAHHAHAHAHA 🙂 😉
26 Março, 2015 at 14:39
Tb são só uns 1500 anos de diferença, quase nada porra …
A não ser que fosse a queda do império bizantino (por causa dos bizontes) … aí a diferença é bem menor 🙂
26 Março, 2015 at 14:41
Tb nao podia ..Bizancio cai as maos dos Otomanos sec XIV ou XV renomeando-se para Istambul…
26 Março, 2015 at 14:27
Caro Mário, imperial! Mas Superbock, se me permite.
26 Março, 2015 at 14:42
Penso que o Mário fala em sentido figurado… O império romano do oriente termina em 1453 com a conquista pelos turcos de Constantinopla. Ele estará a referir-se aos resquícios desse império. Mas melhor que eu ele pode explicar (se quiser).
Quanto ao post: acho que corríamos mesmo o risco de ter visto o Sporting fechar em 2013. Grande mérito de BdC e sua equipa.
Agora se será ou não o maior presidente do Sporting de sempre iremos ver. Sem dúvida que poderá ser. Mas ainda é cedo para avaliar. Abc
26 Março, 2015 at 14:43
Já agora coloco aqui uma intervenção que já coloquei em outro post:
Alguns off…
Amanhã teremos uma entrevista com BdC no Record. Penso que será para assinalar os dois anos de mandato. Tenho obviamente curiosidade e tenho a certeza que se existirem perguntas incómodas (que vão ocorrer) ele saberá tornear a questão nesta fase da época em que ainda há várias coisas por definir.
A propósito: vergonhoso como desapareceram os testemunhos favoráveis ao Sporting na questão do roupeiro do Gil Vicente. Esta “justiça” desportiva consegue ser pior que a regular. Aquilo na Liga é um antro de delinquentes onde impera a lei da Selva e o vale tudo. Um verdadeiro nojo.
Para quem não é assinante, recomendo a compra do Jornal Sporting que saiu hoje. Temos lá descrita a cidade Sporting, um orgulho para todos nós. A propósito, registo o testemunho de BdC: “uma das coisas que para nós era importante passava por recuperar aquele sentimento de espaço que nos habituámos a visitar e frequentar com os nossos pais e avós. Isso perdeu-se com o conceito que hoje temos: uma infra-estrutura, que é o Estádio e um conjunto de edifícios agregados. Mas não se visita, não acolhe um passeio. Fazia falta recuperar aquilo que tínhamos nos anos 80, onde todo este espaço era Sporting.”
26 Março, 2015 at 14:46
Amanhã darei o meu primeiro click no Rascord em mais de 2 anos.
26 Março, 2015 at 15:54
Não precisas, pá …
https://drive.google.com/folderview?id=0BwXwKN_WxOuAZW1qbzBWVFR6cjQ
Até te envio o pdf se quiseres …
26 Março, 2015 at 15:56
O nosso jornaleiro de serviço 😛
26 Março, 2015 at 16:07
Eu quero é ver alguém sexta a fazer uma bela reportagem do dia para a Tasca.
Ai se não trabalhasse …
Eram fotos directamente para o blog 🙂
Quem for e possa dar o jeitinho …
26 Março, 2015 at 16:15
Exige-se um representante da Tasca para depois contar tudo e mostrar fotos.
Pudesse eu lá estar que não faltava 😛
26 Março, 2015 at 16:44
Aliás, se o Cherba não conseguir tal façanha … eleições na Tasca já!
26 Março, 2015 at 16:58
A pagar um preço alto, que será trabalhar sexta-feira à noite, conseguirei estar lá amanhã de manhã. Ainda não sei quanto tempo conseguirei, mas ficam prometidas umas notas de reportagem. Se o meu plano de dados ajudar, tentarei enviar uma fotos aqui para a tasca.
Já agora se houver mais algum tasqueiro a ir, ele que se acuse, assim combinávamos um encontro tasqueiro matinal sem saké/ginja/medronho/super bock, mas com café.
26 Março, 2015 at 17:35
Tasca solidária já para o Filip!
26 Março, 2015 at 17:46
Tasca solidária sim, mas para todos os tasqueiros que não poderão estar lá amanhã, Cotovio incluído, é claro.
😉
26 Março, 2015 at 23:05
Cherba serve aí uma rodada ao filip de Superbock e uma dose de caracois ou de ameijoas (o que ele gostar mais) que pago eu.
26 Março, 2015 at 14:45
Muito bom, juntando ao post do AdrienS, dava uma Mega-posta-leonina!
26 Março, 2015 at 15:08
Todos os textos estão excelentes. Uns escritos por Sportinguistas com “mais anos” de Sportinguismo, outros com menos. Uns que vivem longe do seu grande amor, outros que podem estar sempre junto dele….No fundo, todos nos identificamos com um pouco de cada texto. Resumindo : Todos diferentes, todos iguais. 😉
26 Março, 2015 at 15:58
Palmas !
27 Março, 2015 at 1:29
Muito bom Túlio há uma frase tua que “bate” com uma força brutal e com a devida vénia aqui a vou reproduzir:
“Somos Sportinguistas porque as nossas Famílias nos transmitiram um Código de Valores e Princípios de Conduta a que aderimos e que se integram, na perfeição, nos princípios éticos e nos valores morais que estruturam o Sporting Clube de Portugal e mais nenhum outro clube em Portugal. As nossas Famílias, o Sporting e nós, somos um só.”
Nunca consegui sintetizar e explicar numa frase aquilo que sentia e que me fazia ser do Sporting, agora já sei como, obrigado…
Também eu estou agradecido a BdC e acho que ele encarna bem aquele ardor ingénuo e desmedido dos nossos fundadores…
SL
PS Mesmo com o “prolongamento” do Sacro Santo Império Romano (ou carolíngio e sucessores) que se finou lá para 1800 e picos, é um bocado de “esticanço” a colagem ao Império Austro-Hungaro não? Visto que o Império Romano do Ocidente soçobrou lá para os 400 e tais DC e o Império Romano do Oriente no Sec XV quando Constantinopla caíu…Mas a um texto tão bom como o teu são permitidas algumas liberdades poéticas…LOL
Abraço
27 Março, 2015 at 23:24
tb foi a hipótese que me ocorreu.
SL
27 Março, 2015 at 23:26
Considero estas partes, do mais brilhante, que tenho lido em cenas ligadas ao Sporting:
“O Sporting Clube de Portugal teria entrado em estertor de morte no final da época de 2012/2013. Teria saltado para o abismo e ao cabo de dois anos em acelerada queda, bateria com estrondo no fundo, espalhando as entranhas, para gáudio da turba ululante de benfiquistas e portistas. Assistiríamos depois, por longos anos, ao arrastar do cadáver pelas ruas, sem honra nem dignidade, sem nada podermos fazer para o evitarmos e darmos ao corpo sepultura e esquecimento. O Sporting continuaria durante décadas a ser arguido num julgamento popular nos jornais e televisões de Portugal e do Mundo. Toda a nossa centenária História linchada pela turba e arrastada infindavelmente na lama.
Este processo de morte e lenta decomposição, ocorrido numa realidade alternativa, espalharia por toda a Família Sportinguista um indizível sofrimento (…)”
(…)
“Esta realidade de um Sporting “REFUNDADO” foi assegurada por um Homem e esse Homem chama-se Bruno de Carvalho. Sem ele o Sporting já não existiria como tal. A Academia tinha sido vendida, os jogadores jovens, da nossa formação, estariam a enriquecer os planteis de outros clubes; as modalidades dispersas, sem enquadramento, rapidamente deixariam de ser Sporting. Milhares de atletas do Sporting veriam frustrados os seus sonhos. Muitos abandonariam a prática do Desporto e dedicar-se-iam a outras coisas e a um “ganha pão” qualquer. Os nossos melhores iriam engrossar as fileiras do Benfica. Uma equipe de resistentes continuaria a chamar-se de “Sporting” e a militar, por uns anos na Segunda divisão depois, no campeonato de seniores e finalmente acabaria em pó. ”
SL