«Eu e o Marco somos crescidos e está tudo ultrapassado» – Entrevista a Bruno de Carvalho
RECORD – Cumpre agora dois anos de mandato como presidente do Sporting. No projeto que idealizou, o que é que ainda não fez que gostava de ter alcançado?
BRUNO DE CARVALHO – Falta- me aquilo que ambiciono como presidente do Sporting e sportinguista: conquistar o título de campeão nacional. É uma forte ambição do clube, minha e de todas as pessoas que me acompanham. Já o disse uma vez e não vou desmentir: só me sentirei na minha plenitude de contentamento no Sporting quando conquistar o título pelo futebol.
R – No início da época assumiu que o Sporting lutaria pelo título, o que foi entendido, em diversas frentes, como um tipo de pressão desnecessária para a equipa. Vai manter esse discurso na próxima temporada?
BdC – Eu tenho de tomar uma decisão que, confesso, ainda não tomei. Na próxima época, quando me perguntarem sobre as ambições do Sporting, dar uma de duas respostas: somos candidatos ao título, ou que lutamos para ser felizes. Como nunca fui muito bom em poesia, acho que vou para a resposta do somos candidatos ao título. Mas isso é normal! Independentemente de plantel, questões financeiras, o Sporting é um clube que todos os anos tem de ter como ambição lutar por ser campeão. Se será ou não, isso é outra coisa.
R – Mas o facto de o Sporting ser um eterno candidato ao título, já se colocava, então, na época passada e o seu discurso foi bem mais cauteloso.
BdC – Houve outra preocupação. O Sporting vinha da sua pior época, financeiramente dentro da pré-falência, não ia às competições europeias, tinha uma reestruturação para fazer e uma nova direção a entrar. Por isso, apesar de tudo, era importante ter alguma inteligência. Agora, tendo nós conseguido a competência de, numa época, estabilizar o clube, o discurso tem de voltar a ser um discurso à Sporting. E o presidente que vier para o Sporting, quando eu sair, e que diga que o Sporting a não será candidato ao título, terá em mim, logo, um opositor.
R – Nesse caso, a conquista do terceiro lugar e um eventual triunfo na Taça de Portugal não o deixariam satisfeito?
BdC – Não.
R – E garantindo o acesso direto à Champions, via segundo lugar, com a conquista da Taça de Portugal?
BdC – Mais satisfeito, obviamente, mas não satisfeito. Eu não me escondo e o meu objetivo enquanto presidente, a nível de futebol, é ser campeão. Enquanto não for, nunca vou estar satisfeito. Aquilo que pretendo para o Sporting é a capacidade de, com regularidade ser campeão.
RECORD – Marco Silva é um treinador com quem fez um contrato de quatro anos, pelo que tem ainda mais três épocas de ligação ao Sporting. A continuidade do técnico está sujeita a algum tipo de avaliação, depende da conquista de algum objetivo, ou está garantido que será o treinador do Sporting na próxima época?
BRUNO DE CARVALHO – Nós vamos começar a preparar a próxima época e eu acho que os objetivos pelos quais estamos a lutar nesta fase vão ser cumpridos. Tenho achado engraçado ler algumas notícias que dizem depender disto e daquilo. Bem sei que a bola é redonda e que no futebol há 11 jogadores para cada lado, mas estes dois objetivos, o terceiro lugar e a Taça de Portugal, dentro da qualidade do nosso plantel, do trabalho que se tem feito, são objetivos que vamos cumprir.
R – Portanto, na sua cabeça está perfeitamente definida a continuidade de Marco Silva?
BdC – Sim. Nem consigo avaliar que esses dois objetivos não sejam cumpridos, mas claro que não vai cair do céu, temos de trabalhar, os jogadores têm de estar focados, há muito trabalho, os jogos tem de ser ganhos. Mas também não podemos utilizar para tudo o argumento que a bola é redonda; a nossa cabeça também é redonda e não andamos a dar-lhe pontapés.
R – E como é a relação do presidente do Sporting com o treinador Marco Silva? É a mesma do início da época?
BdC – É uma relação normal, igual ao que era no início.
R – Aquele período conturbado que ocorreu durante o mês de dezembro não deixou sequelas?
BdC – Acho que tem sido claro e evidente para toda a gente como nós temos trabalhado de forma normal, como no início. Nenhum episódio destes é bom, é lógico que não é bom, a quantidade de notícias que foram sendo veiculadas para a comunicação social não é agradável, mas somos os dois crescidos e isso já foi completamente ultrapassado… pelo menos do meu lado, e acredito que do Marco também.
R – Qual a razão por que não foi mais rápido a vir a público refutar as acusações de José Eduardo a Marco Silva, uma vez que depois fez questão de dizer que não concordava com elas?
BdC – O mês de dezembro foi uma aprendizagem forte, e às vezes na vida precisamos dessas aprendizagens. Posso dizer que fui completamente surpreendido com a rapidez e proporções que as coisas tomaram. As pessoas só se lembram da minha segunda intervenção, mas eu tive uma primeira intervenção a que ninguém deu credibilidade, o que é estranho.
R – Mas quando começaram a associá-lo às declarações do José Eduardo, quando começaram a dizer que este estava mandatado por si para diversas questões, qual a razão por que não se apressou a desmontar esse cenário?
BdC – Isso é quase o mesmo de quando eu fico chateado com os jornais porque há pessoas nas colunas de opinião que dizem disparates. As pessoas dos jornais depois dizem-me sempre que não podem fazer nada, porque se trata da opinião de alguém. Eu tenho de vos dizer que fui absolutamente surpreendido, porque faço uma declaração e venho a saber que depois da minha declaração houve outra, e as pessoas dão mais peso a uma do que a outra. Acho que as pessoas foram em direção àquilo que lhes dava mais jeito. Eu falei e disse que não havia problema, depois vem alguém e diz outra coisa. A partir daí, na minha ética estava tudo dito.
R – Vamos ser então mais diretos: em momento algum lhe passou pela cabeça rescindir contrato com Marco Silva?
BdC – Em momento algum o Marco Silva foi demitido, em momento algum isso lhe foi transmitido. Mas posso dizer o seguinte: há pouco perguntaram-me se eu alguma vez pensei em deixar o meu cargo, ou seja, se eu alguma vez pensei em demitir-me de presidente. Se eu vos disse que seria hipócrita se dissesse que tal nunca me tinha passado pela cabeça, tenho de vos dizer que esta cabeça fervilha, eu quero ganhar, vencer, quero tudo. Há uns dias que estou mais contente, outros menos. É normal. Depois temos de saber trabalhar, melhorar, com o Marco e com toda a gente no universo Sporting. Acontece com toda a gente que tem uma forte ambição. Uma coisa é sermos comedidos, outra é saber que temos um caminho para percorrer, outra que temos condicionalismos financeiros, que o nosso ADN é a formação, e outra é querer esconder que o Sporting é candidato ao título. Não há presidente nenhum, não há diretor nenhum, não há treinador nenhum, vice-presidente ou administrador, que pense que pode viver no Sporting sem sermos campeões durante não sei quantos anos. E não podem, porque é por isso que os presidentes, os treinadores tem caído. Um clube com esta dimensão tem de ter na parte da glória algo com bastante, ou pelo menos com alguma, regularidade. Se nós quisermos fingir que isto não é importante, pois já passámos 18 anos sem vencer, agora já estamos há 12 sem ganhar o campeonato, se calhar não queremos equacionar um projeto com estabilidade. Quando você representa 3 milhões de pessoas, isto apenas em Portugal, tem de ter a coragem de admitir aquilo que é percecionado: tem de vencer. A partir daí tem de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para vencer. Quem se defende, quem não tem este discurso: primeiro, não devia ser presidente do Sporting, depois é cobarde e depois não entende que assim, mais cedo ou mais tarde, leva um chuto no rabo dos associados.
R – Desde que assumiu a liderança do Sporting já contratou dois treinadores, ambos portugueses: Leonardo Jardim e Marco Silva. É um princípio seu, que deseja, ou no futuro poderá equacionar contratar um técnico estrangeiro?
BdC – Neste momento o Marco Silva tem contrato por mais três anos, eu só estou assegurado como presidente do Sporting por mais dois, em princípio será assim (risos). O Sporting precisa sempre de alguma ponderação e da escolha de um perfil que se enquadre naquilo que é o projeto que os responsáveis do clube entenderam trabalhar. Por enquanto, a escolha do treinador tem recaído, sempre, num técnico português, mas um dia poderá perfeitamente não ser assim.
R – Hoje em dia, até por tudo aquilo que tem aprendido e evoluído, acha que as famosas críticas à equipa no Facebook após a derrota em Guimarães (3-0) podiam ter sido feitas de outra forma? Foi um erro de gestão ou voltaria a fazer o mesmo?
BdC – Temos de ter estratégias. Uma das coisas importantes é que havia uma tendência de se querer gerir o clube de fora para dentro. O que quero dizer com isto? Muitas vezes havia aquilo a que se chamava de tribunal de Alvalade, que tentava fazer pressão para que se conseguisse resolver alguns problemas que não eram muito bem percecionados. Agora a gestão é feita internamente. Para isso é importante as pessoas perceberem que não temos medo de admitir as coisas. Foi aquilo que se fez. Por intermédio do presidente, admitiram- se as coisas. Ponto. O que se obteve de retorno do tribunal? Continuaram a apoiar, a bater palmas, a estar ao lado da equipa. Isso não era uma realidade antes de eu entrar! Seja qual for o tipo de questão, não temos medo de dizer “fomos dignos, não fomos dignos”. Não há esse problema. Há capacidade crítica interna. Acho que, antes de haver empolação, as pessoas perceberam bem isso. Depois, foi tudo o que se debateu à volta de um ato que é normal em qualquer país evoluído. Depois é que lá vieram os velhos do Restelo (e isto não tem nada a ver com o Belenenses) começar a ter teorias sobre o que pode ser uma aparição ou não no Facebook… Factualmente: a coisa correu bem. Estamos a falar de um “post” que teve milhares de “likes”. As pessoas concordaram com o que foi dito. Depois de tanta conversa, entendi que começaram a ficar divididas, mesmo as que acharam bem na altura. Por isso é que achei que não devia voltar a fazer…
R – Quer dizer então que não o preocupou o impacto que tudo isso possa ter tido internamente?
BdC – Não, não, não…! Até porque as coisas foram entendidas. Como no jogo a seguir a moldura humana aumentou e o apoio foi maior, ainda mais compreendido foi.
R – E não teve de esclarecer tudo isso internamente?
BdC – Falámos muito. Isso também é uma das vantagens da aproximação. As pessoas sabem quais são as estratégias traçadas.
R – O Facebook é uma “arma” que vai optar por abandonar?
BdC – Se calhar já não há necessidade, pois as pessoas já entenderam que somos exigentes e que não deixamos de fazer uma avaliação interna. Aliás, se houve coisa que fiz nesse “post” foi colocar todo o ónus do que estava a dizer também em mim. No momento em que assumo que o presidente também não foi digno… Criar um “fuzuê” à volta disto só mesmo num país que não está habituado a uma realidade existente na maior parte dos países. Não vou voltar a dar azo a mais programas de televisão e debates só por causa de um “post”. Isso de certeza que não vou fazer. Percebo que as televisões tenham de ganhar o seu dinheiro, mas escusam de o fazer tão declaradamente com o Sporting. Mas não deixarei de fazer por considerar que estrategicamente foi mau. Deixo de fazer porque acho que os sócios e adeptos já entenderam essa parte. Que somos humildes e não temos medo de reconhecer o que fazemos de bem ou de mal.
RECORD – Em relação a Jefferson, pode explicar-nos o que passou concretamente?
BRUNO DE CARVALHO – Não posso mas vou explicar porquê. Também é algo que ouvi muito e que é totalmente falso. Isto que aconteceu no Sporting com o Jefferson acontece no Benfica e no FC Porto com frequência. O que aconteceu é perfeitamente normal. O que se passou é que, realmente, o Benfica e o FC Porto têm uma estrutura montada a nível de comunicação e de controlo interno que o Sporting está a melhorar. Os bastidores do futebol sabem que esta é uma situação comum. Por exemplo, há histórias nos bastidores de computadores que são atirados contra as paredes e isso nunca aconteceu no Sporting. Acho que é um bocadinho mais grave…
R-…
BdC – Há, também, relatos de tentativas de agressão, com empurrões dentro de instalações dos clubes e hotéis, coisa que nunca aconteceu no Sporting a esse nível. Tudo aquilo que se passa no Sporting é sabido e é dado como notícia, algo que eu até entendo. Foi uma questão normal, resolvida e bem resolvida, que neste momento está mais do que ultrapassada. Não vale a pena aflorar mais esse tema. Há é uma coisa que vale a pena dizer e que não faz sentido nenhum: ter opinadores do Sporting que falam sobre algo, quando nunca passaram sequer pela necessidade de gerir uma situação deste género. O que quero dizer com isto? Vamos imaginar que tudo aconteceu conforme foi escrito nos jornais…
R – Mas não acha que era importante as pessoas saberem concretamente o que se passou?
BdC – Nada, nada, nada…! O que é importante é dizer isto: Vamos imaginar que um funcionário de uma empresa se vira para o patrão de uma forma perfeitamente ofensiva. Qual é a capacidade cerebral de alguém fazer esta separação: “Se fosse na minha vida pessoal castigava; mas no futebol não o devia fazer! Isto é uma decisão horrorosa! Devia esperar.” Mas esperar pelo quê? Há coisas que não se esperaram na vida. Ou se fazem, ou não se fazem. Lá está, são princípios de vida adaptados àquilo que é o nosso modelo de gestão.
R – Mas é uma questão totalmente resolvida, ou inevitavelmente Jefferson vai embora no final da época?
BdC – Está tudo totalmente resolvido. Além do mais o Jefferson tem contrato com o Sporting [até 2017]. Agora, continuo a dizer: ouvi tantas pessoas a questionar se o assunto teria sido bem resolvido, ou mal resolvido… Não podemos separar aquilo que são as nossas regras sociais do meio em que estamos envolvidos. Se for um jogador pode ser ofensivo, se for um funcionário de uma empresa, já não pode… Isto não faz sentido absolutamente nenhum. Não pode, ponto final! Quando queremos passar uma mensagem de que, no fundo, as pessoas têm de ser profissionais e cidadãos exemplares, não podemos colocar a questão se há jogo ou se faz falta à equipa.
R – Mas admite que Jefferson teria sido um jogador importante para o Sporting naquele período….?
BdC – [longa pausa]… Meu amigo, nem que fosse o [Cristiano] Ronaldo! Isso são os princípios básicos da vida. Se nos rendemos àquilo que é politicamente correto, se devemos ser hipócritas e tirar fotografias com os clubes todos quando não perfilhamos os mesmos valores, que os jogadores são muito importantes e têm de jogar… Dessa forma não conseguimos implementar uma política de nada nas nossas vidas! Qualquer dia tenho um jogador que é um bandido, que assalta, que mata e que tira, mas tem de jogar porque é muito importante… Está fora de questão.
R – Com o final do castigo, vai regressar ao banco de suplentes?
BdC – Vou voltar ao banco! Isto tem a ver com uma forma de gerir, algo que já tenho há mais de 20 anos. Sempre geri muito próximo do negócio, pois acredito que o sucesso está aí. Podemos ter uma visão estratégica e implementá-la, podemos ter uma visão organizativa e implementá-la, mas depois, se os resultados não aparecem… Prefiro muito mais viver a “coisa”, do que estar a receber inputs de vários lados que não sei se correspondem perfeitamente à verdade. Sabemos que, às vezes, estar no poder da informação certa pode ser a forma de tomar uma boa decisão. Continuo a acreditar que esta é a fórmula certa, pois é a forma que eu tenho de conseguir perceber aquilo que é o “negócio” Sporting, para poder intervir enquanto presidente, quando achar que é necessário.
R – Custou-lhe mais ver os jogos na tribuna ou ter sido “silenciado” durante um mês pelo CD da FPF?
BdC – Detesto tudo o que são injustiças. Por isso, não posso estar contente com um castigo que não corresponde ao que se passou. Vi os jogos ao pé dos presidentes dos outros clubes. Foi uma experiência diferente, mas sem dúvida que prefiro estar perto daquilo que é a realidade, pois no dia a dia tenho de tomar decisões e não é o conhecimento da tribuna que me dá essa possibilidade. É o estar perto.
R – Sofreu mais na tribuna?
BdC – E completamente diferente. Entenda-se: não me custa e as pessoas foram de uma simpatia total. Mas a nível de comportamento, o ambiente na tribuna é bem mais hipócrita. Não são as pessoas! É mesmo o comportamento, pois não podemos dar azo ao facto de estarmos chateados ou contentes.
R – Essa é também uma das razões para se sentar no banco? Para poder manifestar-se da forma que entende que o deve fazer?
BdC – O futebol e o desporto são emoção. Estar a canalizar a emoção para a razão é estranho, até porque toda a gente diz “isto é emoção pura”. Mas na tribuna toda agente sabe que não é emoção pura. E a razão a sobrepor-se à emoção, pois temos deveres de cortesia, de cavalheirismo. No fundo, temos o dever de tudo, menos o de viver o jogo na sua plenitude! Acho estranho…
R – Depois de ter sido castigado durante 30 dias [devido a alegados acontecimentos registados no intervalo do jogo com o Gil Vicente], no futuro vai ser mais contido nas suas declarações e manifestações?
BdC – A partir do momento em que acho que este castigo não foi justo… não. Mas, se até hoje, não tinha sido castigado, não tenho dúvida de que, independentemente de não ser politicamente correto, tenho rido algum cuidado nas minhas intervenções. Mas, percebo que não seja politicamente correto, mas há uma coisa em mim que nunca vou mudar por ser presidente do Sporting: digo o que acho e o que penso, com conta, peso e medida. Digo a verdade do que se vai passando, independentemente dessa verdade poder chocar as pessoas e derivar em algum castigo. As pessoas comigo saberão com o que contam. Um presidente que não pactua com jogos estranhos. Gosto de desporto, gosto muito de ganhar, gosto de ver as coisas por meritocracia, mas não gosto de jogos de bastidores e as pessoas já perceberem isso. Vou continuar a dizer a verdade, mas já percebi que há muita gente que gostava que me calasse ou que tivesse algum género de vergonha. Não o vou fazer, pois dizendo a verdade consigo ir dormir cansado, mas de consciência tranquila.
RECORD – O facto de ter cortado relações com Benfica e FC Porto não prejudica o caminho que o Sporting quer trilhar no que diz respeito às alterações no futebol português?
BRUNO DE CARVALHO – Isso tem a ver com os valores e regras que, felizmente, os meus pais me deram. Sempre me ensinaram que não vale tudo na vida. Sobretudo, que nos devemos reger por valores e que nos devemos movimentar por ideias e convicções. Se começamos a falhar nas nossas ideias e convicções, dizendo que tudo é possível porque há um fim determinado, então não vale a pena sermos seres humanos com princípios e convicções. Temos de ter a capacidade para vermos o seguinte: sem hipocrisias, quando os clubes não se respeitam e não mostram a dignidade que deviam ter perante vários assuntos, as pessoas devem ser claras e, institucionalmente, terem relações com aqueles que perfilham valores, pelo menos, humanos e éticos. Em tudo o resto, o Sporting já se sentou dezenas de vezes após o corte de relações com o Benfica e o FC Porto. E isso que tem de fazer. O caminho é trilhado aí. Agora, recuso-me a estar com pessoas que maltratam o meu clube e que me maltratam.
R – Mas não era mais fácil se seguissem todos o mesmo caminho?
BdC – Uma coisa é a questão institucional, e ainda não houve uma quebra de relações que fosse provocada por nós. Declaradas pelo Sporting foram, provocadas é que não. No entanto, nunca deixamos de trabalhar com todos os grupos, quer tenha a ver com competições, disciplina, marketing, direitos televisivos, justiça, violência, apostas online… E, às vezes, custa-me ouvir que o Sporting se isolou, que a estratégia é errada. Não estamos isolados. Não podemos é deixar de dizer claramente o que achamos e ter relações institucionais com quem achamos que trata o clube e o futebol com dignidade. Não serei hipócrita e não direi que tenho relações institucionais. E quem faz isso, para mim, tem um nome. No entanto, é engraçado, pois, na nossa vida, lutamos contra esse tipo de pessoas, que vivem da hipocrisia. Um clube onde há um indivíduo que chama nomes ao presidente de outro clube, que ameaça agredir elementos da direção e que achou que nunca devia pedir desculpa, pergunto: devíamos ter relações institucionais porquê? E outro clube que a grande estratégia foi estar sempre a falar da restruturação financeira do Sporting, mandar recados que o Sporting podia não estar a pagar ordenados, isto tudo durante meses e meses, que culminam com uma entrevista do vice-presidente e depois do presidente, [pausa]… Devemos nivelar-nos por cima. A partir daí, enquanto pessoas, não tem interesse nenhum haver convívio. E é isso que são as relações institucionais. É dizer: “Não te quero ao meu lado. Não gosto de ti como pessoa, não gosto dos teus valores, não gosto das tuas regras. Não há relações institucionais contigo. Ponto final.
R – Mas vê uma ação concertada de Benfica e FC Porto para fragilizar o projeto que preconiza para o Sporting e para o futebol português?
BdC – Isso toda a gente viu! É das poucas coisas que concordo com os opinadores. É claro que a escolha foi só essa…
R – Isso deixa-o preocupado ou, por outro lado, valorizado?
BdC – Por um lado até me sinto valorizado, pois é sinal de respeito. Como pessoa do futebol, fico horrorizado. Não se tomam decisões para algo tão importante no futebol de uma forma tão pessoal e com a vontade de atingir especificamente um clube e um presidente.
R – O que precisa de acontecer para o Sporting reatar relações com FC Porto e Benfica?
BdC – O importante está a acontecer. Os clubes sentados a conversar sobre aquilo que é o futuro do futebol. Tudo o resto são “faits divers”. Não é preciso acontecer absolutamente nada. O tempo pode limar alguma impetuosidade, pode até , dar-nos novas visões de caminho. Mas não muda traços de perfil. Ninguém muda aquilo que é na sua essência. A partir deste facto, não estou a ver ser possível haver um reatar de relações. A essência está errada, a meu ver. E com a anuência de toda a direção, de forma unânime, chegámos à conclusão de que deveríamos ir ao ato mais grave, que é o corte de relações. Tem a ver com traços de perfil, com caráter, e isso ninguém muda.
R – A homenagem a Pedro Proença foi uma manifestação de apoio a uma eventual candidatura à presidência da Liga?
BdC – Foi uma inequívoca demonstração de que este clube gosta daqueles que se esforçam por serem os melhores nas resperivas áreas.
R – Mas veria com bons olhos essa possibilidade?
BdC – O Pedro [Proença] tem todas as capacidades para continuar ligado ao futebol, seja na UEFA, na Liga ou na Federação. Veríamos com bons olhos, porque lhe reconhecemos capacidade. Foi alguém que lutou (e eu gosto disso) e que foi considerado o melhor do Mundo na sua área. Acho que tem todas as condições.
R – Ficaria confortável se o Pedro Proença candidato a presidente da Liga tivesse também o apoio de FC Porto e Benfica?
BdC – Independentemente das nossas posições institucionais, nunca abandonamos um grupo de trabalho ou uma proposta. Antigamente o que é que o Sporting fazia? Zangava-se, virava as costas e acabou. Comigo é diferente. Um candidato apoiado pelos três grandes? Sem drama. Temos é de confiar no candidato.
R – Chegando a este ponto, acha que Luís Duque tem feito um bom trabalho à frente da Liga?
BdC – Acho que a Liga, a partir do momento em que não tem clubes a fazer reuniões na bomba de gasolina da frente, está muito mais calma…
R – Mas acha que a Liga de Clubes está mais bem servida agora do que com Mário Figueiredo?
BdC – Acho que tem menos reuniões na bomba de gasolina em frente. E só isso já é muito bom…
R – É mais profissional?
BdC – Não acho nada disso. Tem menos reuniões na bomba de gasolina em frente. Isso é o que eu acho…
RECORD – Ao longo destes dois anos, qual foi o momento que mais o marcou como presidente do Sporting? Se tivesse de escolher uma situação negativa e outra positiva, quais seriam?
BRUNO DE CARVALHO – Em primeiro lugar, olhar para estes dois anos é, sobretudo, entender aquilo que em tão pouco tempo conseguimos construir. E gostava que isto ficasse bem frisado: é um trabalho não apenas do presidente, mas de toda a equipa, neste caso da SAD e da administração. Em primeiro lugar, a reestruturação. Foi algo extremamente importante, pois definiu regras e a hipótese de sustentabilidade para todo o grupo Sporting. Todas as reestruturações anteriores tinham visado a SAD, mas esta visou aquilo que é o Mundo Sporting: o facto de não termos tido necessidade de fechar modalidades (antes pelo contrário, até trouxemos mais); o facto de termos conseguido manter a maioria na SAD; o facto de termos conseguido, dependendo da execução do dia a dia, a manutenção de uma estabilidade financeira que é absolutamente fundamental; a possibilidade de recuperação de passes de jogadores; a possibilidade de conseguirmos fazer alguns investimentos no momento em que se conseguíssemos atingir o equilíbrio que se atingiu… Foi um momento extremamente importante para nós. O recuperar do orgulho sportinguista também foi importante. Começarmos a ver que o sportinguista que estava acomodado, frio, cada vez mais distante, tem acompanhado todas as equipas e modalidades, nos bons e maus momentos, a dar um apoio tremendo, numa onda verde que se faz sentir e que acaba por ser o reflexo do que temos feito. O facto de mal entrarmos termos apresentado propostas para o futuro do futebol português. Acreditamos num desporto com mais credibilidade, mais transparência, mais rigoroso, no qual a competência seja mais importante. Podemos dizer que isto é resumo daquilo que foram os últimos dois anos.
R – Mas, por enquanto, ainda só falou da parte positiva…
BdC – Tudo aquilo que são títulos, para nós, é visto como o mais positivo dentro do Sporting. Porque no fundo, para além do todo o profissionalismo, somos um clube. Um clube eclético e que está virado para vencer. As Taças de Portugal no andebol, os títulos no futsal, os títulos nas diversas modalidades que, felizmente, acontecem diariamente, sejam eles regionais, distritais, nacionais, europeus ou mundiais. Tudo o que são títulos é o mais importante, e não podemos dizer o contrário. O momento mais negativo… [pausa] Infelizmente, não temos ganho tudo em todo o lado. Isso, só por si, já é negativo o suficiente, levando em conta os nossos objetivos. Mas, talvez, este último dezembro. Pela verificação de que, por vezes, não basta o trabalho que estamos a fazer ou a realidade que se vive dentro do clube. Ganhamos a noção de que aquilo que é percecionado, mesmo não tendo nada a ver com a realidade, pode tomar proporções como as que se verificaram em dezembro. Isso talvez tenha sido o mais negativo, mas também o mais importante em termos de aprendizagem, para podermos começar a trabalhar de uma forma diferente na comunicação.
R – Provavelmente, esse terá sido o momento mais difícil que viveu…?
BdC – Até agora sim. Sobretudo a nível de aprendizagem. Foi uma forte aprendizagem, mas num momento difícil. Ainda para mais, estava a tentar ter um pouco de tempo com a minha família, que infelizmente foi terrível. Este Natal e fim de ano não o desejo a ninguém, mas tomo-o como uma aprendizagem para o futuro. Dentro do negativo, devemos tomar as coisas pelo lado positivo. Isto, claro, sem contar o facto dos títulos, pois isso é o mais importante para mim e para toda a direção.
R – Falou no âmbito familiar. Em algum momento questionou as razões que o levaram a assumir o desafio de ser presidente do Sporting?
BdC – Vou tentar ser muito sincero. Sinto-me exatamente com a mesma força do início. Agora, seria hipócrita se dissesse que há coisas que envolvem o mundo do futebol que não me têm deixado extremamente desagradado e que já não me obrigaram a reflerir várias vezes. A força é muita. Não tenho dúvidas de que sou um homem de convicções. A nossa direção é igualmente de convicções e a nossa administração também. Sabemos aquilo que queremos e vamos lutar até ao fim por isso. Mas que não haja dúvida nenhuma de que há vezes em que paro, olho para o mundo onde estou inserido – e não estou a falar do Sporting, pois já tinha noção do bom e mau que acontece no clube – e já me veio à cabeça se vale a pena, enquanto indivíduo, viver num mundo que tem tanto que não aceito, que não faz parte da minha maneira de estar, no qual não acredito. Ambiciono um futuro melhor, mas há muitas coisas no futebol e no desporto que são quase contranatura à minha maneira de estar. Isso, às vezes, faz-me parar durante breves segundos e questionar se fiz bem em aceitar este desafio. Mas, passado esse tempo, toda a convicção vem ao de cima e continuo feliz a abraçar este projeto de alma e coração.
R – Vislumbra algum tipo de oposição dentro do Sporting?
BdC – Não. Mas seria hipócrita se não dissesse que não há uma parte ínfima de sportínguistas que teimam em… é a velha frase do “eu não quero que isto continue como está”. Mas depois, se formos esmiuçar, isto quer dizer “não quero que continue como está, sem eu lá estar”. É um grupo pequeno, mas mói. Principalmente através das redes sociais ou dos opinadores. Criticam tudo. Tudo. Seja o que for. O que de facto… é estranho. Mas porque é que digo que não há oposição? Estive dois anos com esse papel.
R – Era inclusivamente rotulado como o rosto da oposição…
BdC – Exatamente. Se as pessoas forem ver tudo o que foi dito, chegam à conclusão de que eram coisas específicas: a fusão; a reestruturação; dizendo o que não concordava; dizendo o que faria. O que se passa neste momento não merece relevância. Renovou-se com o Matheus [Pereira] é mau. Não se renovou com o Matheus é mau também. Não se renovou com o [Bubacar] Djaló é mau. Renovou-se com o Djaló é mau também… Não pode haver oposição, quando não há uma ideia nova.
R – Mas, nesta altura, consegue identificar um rosto da oposição?
BdC – Não existe nada, porque simplesmente não há oposição! Para ser oposição é preciso ter alguma dignidade, ideias, saber avaliar aquilo que está a ser feito e dizer aquilo que faria diferente. A partir do momento em que é a crítica pela crítica… muito pequena e limitada… não é nada.
R – Tudo isto deve-se ao facto de a atual direção estar a apresentar resultados, ou por outro lado, trata-se de uma oposição silenciosa que está à espera do momento certo?
BdC – Para mim, oposição é uma pessoa que tem uma ideia concreta, que não se revê em alguém e, a partir daí, dá a cara e diz “sim senhor, vamos”. Esperar um mau resultado não é oposição, é cobardia. Os sportínguistas querem soluções. Os sócios querem estabilidade e, sobretudo, querem a garantia de que este projeto tenha consequências. Parar estas medidas, todas estas propostas, todas estas filosofias… tudo isto não pode ser destruído em cada eleição. Nunca disse que vai demorar anos até sermos campeões, mas o clube tem de trilhar um caminho e tem de ser forte ao fazê-lo.
R – O que o fará não se recandidatar à presidência daqui a dois anos?
BdC – Neste momento, absolutamente nada. Vou recandidatar-me. Mas muitas vezes olho para o futebol e não o consigo assentar nos princípios por que me rejo. Não me agrada ir ao café e perceber que há um estigma com as pessoas que estão no futebol. Somos todos uns aldrabões, uns vigaristas, vivemos num mundo que já está decidido. Tento passar esta realidade e não consigo perceber que as pessoas que estão à frente do futebol não tenham uma grande preocupação com isto. Eu não consigo viver com isto e vou continuar a lutar. Um dia o futebol será reconhecido como um conjunto de pessoas que tentam trabalhar em prol do futuro. Mas isso não acontecerá por obra e graça do Espírito Santo. Só acontecerá quando os presidentes dos outros clubes entenderem que têm de criar regras.
R – Está colocado de parte o cenário de eleições antecipadas? Só vai mesmo a votos daqui a dois anos?
BdC – De certeza absoluta!
27 Março, 2015 at 7:57
Mais umas soltas que fazem título de notícia.
«Eu e Marco Silva já nos devíamos ter reunido»
«Não há cisões na direção do Sporting»
«Sinto-me com a mesma força do início»
«Pedro Proença tem todas as capacidades»
«Por um lado até me sinto valorizado»
«Naming do estádio? É possível se os sócios deixarem»
«Há muita gente que gostava que me calasse»
«Clube eclético de dimensão mundial»
«Ambiente na tribuna é bem mais hipócrita»
«Jefferson? Nem que fosse o Ronaldo!»
«Não faria sentido falhar a Champions»
«Não temos medo de admitir as coisas»
«Eu e o Marco somos crescidos, foi tudo ultrapassado»
«Só ficarei satisfeito quando for campeão»
SL
27 Março, 2015 at 9:59
«Jefferson? Nem que fosse o Ronaldo!»
ENORME !
27 Março, 2015 at 10:39
Obg Capitão. Grandes frases.
27 Março, 2015 at 11:43
“O mês de dezembro foi uma aprendizagem forte, e às vezes na vida precisamos dessas aprendizagens.”
27 Março, 2015 at 7:58
Fico a aguardar… Apesar de querer muito ler a entrevista nao vou comprar o jornal.
SL
27 Março, 2015 at 8:56
Hoje abro uma excepção. Daí a meia hora já tenho o Rascord na mão mas, atenção, guardo as folhas da entrevista e deixo lá ficar o resto LOL
27 Março, 2015 at 8:16
confesso comprei o jornal record … boa entrevista do nosso presidente nota se mais maduro mais seguro menos impulsivo !!!! no conto geral gostei se tiver tempo vou colocando aqui algumas das coisas que mais gostei de ler … TEMOS PRESIDENTE TEMOS DIRECÇÃO TEMOS GRANDES TREINADORES 🙂 o futuro é nosso …
bom dia tasca
27 Março, 2015 at 8:21
O Bruno também está a aprender e a “APREENDER” o que é ser presidente do SCP.
Fico deveras agradado por perceber que ele consegue tanto uma como outra.
O passo atrás em relação ao MS e agora o reconhecimento de que não pode andar agarrado ao FB levam-me a crer que agora o Bruno entrou em velocidade de cruzeiro… ninguém nos pára agora!
27 Março, 2015 at 8:28
é isso homem do bussaco 🙂 mas sem deixar de dizer o que pensa … há uma parte na entrevista que ele responde ao aspecto menos positivo … a situação de dezembro ( ele proprio admite que saiu fora do controle dele ) …..que a 1º declaração dele não foi bem entendida …que depois não percebeu a dimensão que coisa tinha tomado …. boa entrevista frontal … aquela parte em que ele diz nem que fosse o Ronaldo …. respeito é lindo e eu gosto ( deu a entender isso ) … depois a uma parte em que ele sem ser directo elogia os rivais ( porque controlam o que sai na comunicação social coisa que ainda nao consegue fazer no Sporting ) ….
27 Março, 2015 at 8:30
Foi sempre isso que defendi Ricardo. Por isso tenho mta confiança em BC. Hoje é melhor presidente do que era há 1 ano. Nota se esse crescimento!
27 Março, 2015 at 10:05
O Bruno “é humano”…
E bem diferente dos “super.homens” que antes dele “governaram” o Sporting…!!
Ninguém concerteza estava à espera que o Bruno aqui ou ali não tivesse algumas falhas…
Mas o saber que aquele coração “pulsa ao ritmo do Sporting”…é um grande alento…!!
Abr e
SL
27 Março, 2015 at 8:25
Para quem não quiser comprar o jornal, pode ler no gigatuga.
27 Março, 2015 at 9:14
foi o q fiz!
Mas se estivesse em PT hoje abria uma excepção e comprava o jornal.
Gostei da entrevista. O único ponto q podia ter sido mais bem preparado por parte do Presidente é q ele devia já ter-se reunido com MS antes de dar esta entrevista. Assim em vez de responder q tinha de reunir-se rapidamente c/ MS p/ preparar a próxima época poderia responder que já se tinham reunido … tinha mito mais força como resposta.
No resto tudo excelente. Sobretudo as respostas sobre o caso Jefferson. Espero q os jogadores tenham ficado esclarecidos e q não haja mais destas fantochadas.
27 Março, 2015 at 9:56
Eu faço uma diferente leitura de ele ainda não se ter reunido com o MS… Mas posso estar errado.
27 Março, 2015 at 11:13
Eu também faço uma leitura diferente.
Para mim ainda não reuniram porque o BdC está à espera que o MS se qualifique para o Jamor. Se isso não for concretizado (bater 2X na madeira), nem vale a pena reunirem, é tão simples quanto isso.
Parece-me que é uma questão de lermos nas entrelinhas.
Espero no entanto que não tenhamos uma forma clara de aferir quem estava correcto, seria péssimo sinal.
SL
27 Março, 2015 at 14:11
Exactamente. Era isso que eu queria dizer.
27 Março, 2015 at 9:17
Que grande link! Eu que vivo no estrangeiro dou-te uma rodada quando tiver em Alvalade!
27 Março, 2015 at 9:17
*estiver
27 Março, 2015 at 8:40
Muito sinceramente, estou tentado a comprar o jornal. Não sei se uma boa resposta no número de vendas, não ajudará estes palermas a perceber que só têm a ganhar se fizerem jornalismo a sério e se respeitarem o Sporting
27 Março, 2015 at 8:54
eu também fui por aí … 🙂 nada como os fazer perceber que podem ganhar connosco e se o nosso presidente deu a entrevistaa este jornal especificamente por algo será 🙂
27 Março, 2015 at 8:56
estava msm a pensar isso agora…
mas por outro lado têm de perceber a muita merda q ja fizeram tem as suas ocnsequencias…
Ainda nos devem muitas!
27 Março, 2015 at 8:57
Tiraste-me as letras dos dedos. Se marcamos posição ao não comprar quando adoptam uma linha editorial anti Sporting , devemos também mostrar que o futuro deles passa por nos respeitar. Farto de capas com o novo bêbado da Luz.
27 Março, 2015 at 10:07
Pronto, pronto…
Já me convenceram…vou também comprar…!!
SL
27 Março, 2015 at 8:41
Obrigado Cherba! Estava tentado a comprar, mas assim evito dar dinheiro a esses porcos!
SL
27 Março, 2015 at 9:00
retiro o que disse! vou comprar o jornal!
foram muitos anos a embirrar com estes gajos…
27 Março, 2015 at 9:17
https://view.publitas.com/gigatuga/record2703/page/1
27 Março, 2015 at 9:48
obrigado tomem la e embrulhem senhores do rascord 🙂
27 Março, 2015 at 10:06
Ups…
85 cent guardados de volta no bolso :p
27 Março, 2015 at 8:52
Sinceramente acho que hoje é um bom dia para comprar o Record… Se o presidente deu-lá uma entrevista e não no jornal do Sporting por algum motivo será…e permite-nos mostrar a força do Sporting mostrando que quando o jornalismo é bom os Sportinguistas aderem!!!
27 Março, 2015 at 9:08
Vou comprar, claro! é notória a mudança editorial, mais próxima de nós. Eu nao tenho nada contra as instituições, tenho contra algumas pessoas que as servem, ou se servem delas, para beneficiar seus interesses privados ou clubistas, como era o caso do Sr. Manha. Por isso, não sou fundamentalista e tão depressa deixei de comprar o orgão un(oficial) do carnide, a Bola, como depressa passo a comprar o Record.
27 Março, 2015 at 9:11
Já comprei o jornal. É como dizem: os lamps não vão comprar o jornal.
Um grande dia de vendas será um bom estímulo para nos respeitarem.
Aliás li no Record o editorial de António Magalhães que diz que há um antes e depois de Bdc. Que o presidente mantém a determinação, mas que está mais sábio, em suma que estes dois anos, para além de tudo o mais, foram de aprendizagem. Desta vez não podia estar mais de acordo.
Da entrevista, que já li, posso dizer que nada vejo que possa ser usado para nos desestabilizar. Retenho o facto do presidente ter admitido que o pior momento do mandato foi a crise de Dezembro e a forma como foi gerida, mas que aprendeu com isso. Para além disso destaco outras afirmações dele:
– quem é presidente do Sporting terá sempre de ser candidato ao título
– irá recandidatar-se daqui a 2 anos e neste momento não identifica nenhum rosto de oposição, porque para isso é preciso apresentarem ideias, o que não tem acontecido. Tal não quer dizer que não seja criticado ou por não renovar com o Matheus e Bubacar ou por renovar
– Marco Silva irá continuar como treinador e ele diz que se vai reunir com ele depois do jogo com o Nacional (ou seja depois de confirmada a presença na final da Taça…). Admite que já podia ter acontecido mas que não tem havido tempo. Penso que aqui está a ser hábil, tal como quando lhe perguntam se MS continuaria mesmo se não cumpridos os objectivos mínimos: Taça e 3º lugar – aí diz que nem lhe passa pela cabeça que isso não possa acontecer.
– reafirma a aposta no ecletismo com o pavilhão. Voleibol e basket poderão voltar mas no futuro.
– em relação à liga e a Duque, apenas diz que agora já não se reúnem nem reunirão em bombas de gasolina, o que é bom (ou seja, as nádegas têm lá um capacho).
– confessa que cometeu erros, mas que aprende com eles
– não se compromete com o reatar de relação com as nádegas
– em relação ao caso Jefferson diz que tem que haver disciplina, mas que também tem de haver melhor controlo da informação do clube que sai cá para fora (ou seja admite que ainda há trabalho a fazer
Estarei a esquecer-me de algo, mas isto é o essencial que retenho. Sem dúvida uma entrevista de alguém empenhado, mas claramente mais maduro. Como todos nós queremos. Manter o entusiasmo e a paixão, mas com menor exposição e melhor gestão da sua imagem.
Temos homem, temos SPORTING!
P.S. Hoje não poderei vir aqui muito pelo menos para participar. Tenho a certeza que vai ser um grande dia para todos e agradeço desde já as informações que forem partilhando. Abraço
27 Março, 2015 at 9:12
Hoje e dia de comprar record..exatamt para percebrrem o dinheiro q andam a perder…
Nestas merdas..money talks!
27 Março, 2015 at 9:13
entretanto…
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O segundo treino da semana do Sporting ficou marcado pelo jogo promovido por Marco Silva frente à equipa B do clube, que culminou com a goleada da formação principal, por 5-1. Em destaque esteve Fredy Montero ao apontar um hat trick, num encontro de apenas 80 minutos no qual Diego Capel e Junya Tanaka também faturaram.
Aproveitando a ausência de 11 jogadores do plantel, fruto dos compromissos de seleções A e sub-21, Marco Silva aproveitou para dar minutos a alguns elementos do seu grupo. Marcelo Boeck foi quem defendeu as redes do Sporting, tendo à sua frente um quarteto defensivo composto por Miguel Lopes, Sarr, Ewerton e Joanathan Silva. Ambos os laterais saíram ao intervalo do jogo de treino, sendo substituídos por André Geraldes e Jefferson.
No meio-campo, Oriol Rosell fez a vez de William, acompanhado no sector por Adrien e André Martins. Na frente, os homens que decidiram o encontro: Tanaka sobre a direita, Capel sobre a esquerda e ambos a acompanharem Montero, camisola 10 dos verdes e brancos que não marca em jogos oficiais desde 1 de fevereiro, quando o Sporting venceu na deslocação a Arouca (3-1).
Do lado da equipa B, João de Deus optou por lançar um onze titular longe daquilo que tem apresentado na 2.ª Liga: Luís Ribeiro na baliza, King, Sambinha, Nuno Reis e Mica Pinto no quarteto defensivo, Zezinho, Wallyson e Fábio Martins no sector intermédio, e ainda Matheus Pereira, Daniel Podence e Cristian Ponde na frente de ataque. Foi, aliás, este último que apontou o golo da segunda equipa do Sporting. O chileno Diego Rubio entrou na segunda metade da partida.
27 Março, 2015 at 9:14
https://view.publitas.com/gigatuga/record2703/page/1
Podem ler aqui a entrevista!!!!
SL
27 Março, 2015 at 9:28
Bom dia, hoje vou comprar esse pasquim.
S L
27 Março, 2015 at 9:31
Hoje apesar de já ter lido a entrevista, a título excepcional desde há 3 anos, compro desportivo.
SL
Ps-grande Presidente
27 Março, 2015 at 9:35
Temos que ser honestos
Se há algum tempo, o jornal Record tinha uma linha editorial, não só a favor dos adversários do Sporting, mas totalmente contra o nosso clube, hoje está completamente diferente, mais equilibrado, mais justo.
Acima de tudo não assume antagonismo ao SCP, vendo-se inclusive muitas capas contra a corrente dos outros meios CS, onde o Sporting aparece em realce. Ainda não comprei, mas vou comprar e guardar, que esta entrevista parece-me importante, não sendo por acaso que é dada ao Record e não a outro qualquer jornal.
SL
27 Março, 2015 at 9:36
http://www.cortinaverde.pt/?p=1716
A questão de Bruno – Por Pedro Boucherie Mendes
A imprensa diária desportiva sempre suspeitou de Bruno de Carvalho e isso é razoavelmente compreensível.
BdC não encaixa no retrato robot do dirigente desportivo sportinguista, ou, já agora do dirigente desportivo em geral. Os articulistas passam a vida a dizer e a escrever que o melhor da bola são os jogadores e o pior os dirigentes, mas olham sempre de esguelha quando surge um dirigente diferente. Ou seja, os dirigentes não prestam mas estão bem como estão.
Desde logo BdC tinha (e tem mais) a provar que alguém engravatado e de tom sereno, que mede o que diz e que quando fala só diz platitudes. Alguém que repete senso e boas práticas e corre a comprar camionetas de jogadores pagos a peso de pinhão e com comissões e comissões devidas a gente e mais gente.
Nestes dois anos, BdC renegociou com a banca (na prática salvou o clube), contratou bons treinadores, descobriu bons jogadores, impôs (e não abdica) de um teto salarial, não vendeu jogadores por vender, reconquistou os associados e trouxe novos sócios, teve exercícios positivos na SAD, não levou baile de jogadores que queriam isto e aquilo (Rojo, Slimani ou Jefferson), despediu sumariamente outros que não serviam e não se meteu na cama com nenhum empresário.
Conseguiu um apuramento para a Champions, ficando em segundo, obteve vários títulos nas outras modalidades, combateu por aquilo que acreditava com eficácia e resultados (a questão dos fundos), e até trouxe um jogador de classe mundial a custo zero, incluindo custo zero de salários (Nani).
Claro que a imprensa diária desportiva tem sempre o problema de não hostilizar demasiado o adepto comprador de jornais, fazendo ao mesmo tempo jornalismo. É um equilíbrio muito difícil – que respeito porque vivo na vida real e não na vida “do que devia ser”. Mesmo assim, não resistem em dar bicadas a BdC sempre que podem. Se há um auto-golo é culpa do Bruno. Se há um frango culpa do Bruno é. Se a equipa não remata à baliza ou não sabe defender em pressão alta a culpa ainda é mais do Bruno. Jogadores e treinador nunca têm culpa: o Bruno é que paga as favas porque se senta no banco ou escreve no facebook.
Luís Filipe Vieira demorou alguns anos a conquistar a posição de intocável que hoje detém (na imprensa desportiva) e teve mérito nisso. Até acho que os benfiquistas não lhe dão o valor devido. Afinal, apesar das sucessivas (e divertidas) promessas falhadas de aposta na formação, LFV conseguiu, ou tem conseguido, que o seu clube lute pela liderança desse edifício que é o “futebol português”. Mas o Benfica tem dinheiro, ou capacidade de endividamento, o que vai dar ao mesmo. Além de ter muito mais adeptos, logo mais receita potencial. E não tem de se preocupar com o desgaste da imprensa desportiva que o metem sempre a salvo dos percalços da equipa.
Se o Benfica perde ou empata, logo vemos nas capas que “LFV foi ao balneário acalmar a equipa” ou algo parecido. Quem paga as favas são os jogadores e até JJ, outro de quem a imprensa desportiva desconfia – provavelmente por não usar gravata e fatos de corte. Hoje é fácil ser LFV, o homem que acerta sempre.
BdC, que até usa gravata, pegou num clube falido, sem chama nem garra, não falhou uma única promessa, mantém uma gestão apertada e rigorosa, em linha com a ‘austeridade’ que a imprensa desportiva também amiúde defende para o futebol, apostando no jovem jogador português.
Benfica e Porto também dizem, ou mandam dizer, que vão fazer algo de semelhante à segunda, para na terça contratarem por jogadores atrás de jogadores por muitos milhões e no domingo elencarem as suas equipas iniciais com zero jogadores portugueses e menos que zero das suas formações.
Que diz a imprensa desportiva desta contradição de Benfica e Porto, e desta coerência do Sporting? Pois… pouco ou nada…
Repito, BdC não gasta o que não tem, aposta nos jovens, não deixa que os jogadores façam gato-sapato do clube e resiste a vendê-los por tuta e meia. Não se descontrola e compra craques a duas horas do fecho das inscrições para acalmar os sócios nem vende apressadamente em Dezembro para pagar a conta da água e da luz. Faz e fez o que a imprensa desportiva e os seus articulistas sempre defenderam como “a coisa certa”.
A única explicação que encontro para a desconfiança que persiste na imprensa desportiva em relação a BdC – e lembro que ninguém tem de gostar de alguém para lhe reconhecer os méritos – foi o seu único ato falhado nestes dois anos: aqueles calções verdes que, espero, desapareçam rapidamente da vista.
Por Pedro Boucherie Mendes (Diretor dos canais temáticos da SIC)
27 Março, 2015 at 11:42
Pedro Boucherie Mendes é tasqueiro, foda-se.
27 Março, 2015 at 12:02
Eu pago-te um copo hoje!
27 Março, 2015 at 15:14
Excelente texto
27 Março, 2015 at 9:36
Já agora só um aparte: no quiosque onde comprei o jornal a pilha do Record era nitidamente mais baixa que a da Bola, o que quer dizer que estava a vender bem mais…
27 Março, 2015 at 9:43
tb pudera é a quarta capa consecutiva a vender o jonathan do benfas … parece quie contrataram o messi.
27 Março, 2015 at 10:13
ele é o messi do arco do cego! sempre lá batido a mamar penalty atras de penalty. um herói para aquelas bandas 😀
27 Março, 2015 at 9:43
Já li a entrevista. A minha vénia ao RP por ter disponibilizado o link.
Entrando na questão de comprar ou não o Record, digo já que não chega. Foram anos a fio a enxovalharem o Sporting. Os prejuízos, a nível de imagem do clube são incalculáveis. Não chega. Não chega! E por isso, se aí estivesse, não comprava. Neste momento, verifica-se uma alteração de rumo do jornal. Alteração essa, e reparem bem neste ponto, que teve de partir do presidente do clube e não do jornal. Tivemos que contratar uma equipa com influência nos media para que alterassem a política. Ou seja, não é uma alteração por convicção. É uma alteração de circunstância. Quando sentir que essa alteração é mesmo real (não é num par semanas ou meses que se avalia isto) e por convicção, nessa altura terei todo o gosto em voltar a ser consumidor. Louvo o trabalho, louvo a vontade. Mas, como disse, não chega. Talvez no final do mandato de BdC e na altura das eleições veremos as verdadeiras cores do Record. Operações de charme circunstanciais, não. Há um caminho que eles têm de percorrer. E não vou ser eu a percorrer por eles. Record: Prove me wrong!
Sobre a entrevista, a palavra certa é Aprendizagem.
27 Março, 2015 at 9:50
Sá, a ideia é comprar hoje. Só. E isso passará a mensagem, porque os lampiões estarão bem mais entretidos a seguir o diário da selecção uruguaia
27 Março, 2015 at 9:54
Sim, eu entendi. 😉 Na verdade, ainda tenho o Manha atravessado na garganta…
27 Março, 2015 at 14:43
golada de saké em cima dele que escorrega que é um mimo!
27 Março, 2015 at 9:55
Não concordo Sá. Se comprares hoje (em que claramente quem comprará serão mais os leitores sportinguistas) e apenas hoje e ficares a aguardar que a linha editorial mantenha a isenção darás um importante sinal.
O que move estes gajos é as vendas, têm de perceber que estas também dependem da forma como se faz jornalismo. Foram anos maus com o Manhoso, que felizmente saiu. Agora vamos a ver.
27 Março, 2015 at 10:22
Sim, mas o ser humano nem sempre consegue ter esse discernimento. Vou comprar hoje, porque o conteúdo interessa-me mas amanhã já não compro. Normalmente, são compras por impulso. Se a capa é verde, compro. Se for vermelha, já não compro. Ou por rotina, ou seja, habituei-me a comprar o Record porque “é o jornal do Sporting” (ainda há muita gente a pensar isto) e, mesmo que o conteúdo desminta esse mito, continuo a comprar. Não há muita razão nas motivações dos consumidores de jornais desportivos. Felizmente, esse paradigma tende a mudar, porque quando o ataque é concertado (e no Record, nitidamente, foi) as pessoas começam a perceber e a colocar alguma razão nos seus hábitos de compra. Mas é um caminho longo. Muito longo.
27 Março, 2015 at 10:24
Será mais rápido (o caminho) se eles perceberem que nada ganhavam com a anterior situação/postura. Só temos a ganhar e eles se o perceberem rapidamente. Mas é a minha opinião. Respeito obviamente. Nem sequer quero que seja o jornal do Sporting. Quero apenas isenção.
27 Março, 2015 at 9:44
Bom dia!
Hoje é dia de comprar o Record!
Mostrar a esses merdas que também “contamos”.
27 Março, 2015 at 9:45
E eu não estou aqui 🙁
https://www.facebook.com/LionHeartsPT/photos/a.815865478428668.1073741832.232728063409082/1097247580290455/?type=1&theater
27 Março, 2015 at 9:51
Eu acho que foi um disparate não adiar este momento para amanhã…
27 Março, 2015 at 9:57
O Presi é que sabe. 😛
27 Março, 2015 at 10:19
Tonha que ser…
Bem perto do Jubas…!!
Nem o “cederico” se safa…!!
Olhe,,,eu estou aqui….frente ao monitor…!!
Beijinho e SL
27 Março, 2015 at 10:20
Agora reaparei…
Que não tinha reparado no “não”…
Tás mesmo velho ó Max…!!
SL
27 Março, 2015 at 9:49
“Ah… o Sporting, guardo boas lembranças. Que saudades, meu Deus, que saudades. Queria tanto voltar a Alvalade e rever aqueles adeptos tão apaixonados pelo Sporting”
( o nosso Conguito )
27 Março, 2015 at 10:42
O nosso lateral cantor! Porra, que upgrade que tivemos esse ano com a substituição no 11 do Saber pelo César Prates! E ainda por cima marcava livres…
27 Março, 2015 at 9:57
http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=152569
Entretanto, podem entreter-se a ler o nosso Conguito. Coisa “málinda”.
27 Março, 2015 at 10:04
Caguei bem para essas bitches, vou ler online.
Depois de anos a foderem-nos a vida, estimo bem que se fodam!
27 Março, 2015 at 10:06
Como diz e bem o Sá, ainda nos devem muito 😉
27 Março, 2015 at 10:08
Ele Sá(be) muito!
27 Março, 2015 at 10:10
E quem fala assim não é gago…
27 Março, 2015 at 10:14
Sou mais um a aguardar pela entrevista. Não compro jornais desportivos há uns bons 7-8 anos e apesar deste “namoro” que o Rascord nos anda a fazer deste que mudaram de direção e estratégia não consigo dar-lhes 1 cêntimo.
27 Março, 2015 at 10:17
já tens links nesta caixa de comentários, Vasco
27 Março, 2015 at 10:21
Já vi agora! Obrigado Cherba.
27 Março, 2015 at 10:23
Então…
Bom dia para todos os Tasqueiros…
Neste que é também um dia marcante na vida do nosso Sporting…!!
Que pena em vez dos 3 mil…não poderem ser 5 ou 6…
Mas nós também não temos culpa de…ser pobres (financeiramente falando é claro…!!)
Abr e SL
PS – Ah…e vamos lá todos hoje…comprar o Record…!!
Vá lá deitem os 85 centimos ao lixo…por uma boa causa…!!
27 Março, 2015 at 14:13
Já não são 85 mas 90 cent amigo Max
27 Março, 2015 at 10:23
Claro que comprei! Hoje é dia de comprar… e em massa!
Gostei muito de tudo, excepto… pelos vistos o presidente quer mesmo continuar com MS (até porque estamos reféns do contracto que lhe fizemos), essa não era a minha opção!
A não ser que os sucessivos adiamentos do planeamento da próxima época indiciem outra coisa!
BdC é muito melhor presidente que há 2 anos atrás, esperemos que também MS seja melhor treinador que há 1 ano atrás e perceba bem a dimensão do clube em que trabalha!
E nós? Cá estaremos para apoiar!
27 Março, 2015 at 10:43
Por acaso tenho opinião contrária à tua. Eu quero continuar com MS e no geral tenho gostado do seu trabalho. Para o primeiro ano, ficarmos em 2º/3º e ganharmos a taça portugal não é mau. É satisfatório.
Gosto do futebol praticado pela equipa. Tivesse MS a oportunidade de começar com uma dupla de centrais diferentes e tinhamos passado a fase de grupos da Champions. Que culpa tem MS do golo ridiculo em Maribor? Que culpa tem MS de termos sido roubados escandalosamente na Alemanha contra o Shalke? Que culpa tem MS de darmos um banho de bola em Alvalade contra o Wolfsburgo e não haver uma alminha capaz de meter 1 unica batata em 15 oportunidades? Que culpa tem MS de não ter um matador na ausencia de Slimani e termos empatado varios jogos em que se tivessemos 1 perna do Liedson tinhamos ganho esses jogos?
MS cometeu erros e vai continuar a cometer. É um treinador jovem. Até Mourinho, Van Gaal e outros treinadores experientes cometem. Agora tenho a certeza que se tivermos estabilidade técnica para o ano estamos mais fortes e que tem qualidade como treinador para estar no Sporting.
27 Março, 2015 at 10:35
SL Tasqueiros, em directo de alvalade, para uma sexta de manha muita gente sentada a assistir e corropio nas imediacoes. Familias e criancas sao muitas, comecam as peladinhas.
27 Março, 2015 at 10:46
Em termos de bola jogada temos o wally a querer mostrar servico, o gajo da-lhe…
27 Março, 2015 at 10:52
Presidente chega e sao trocados carinhos entre o publico e brunao. E salta bruno e salta bruno… e bruno saltou. Grande ovacao.
27 Março, 2015 at 11:00
E o chão tremeu…
27 Março, 2015 at 10:52
vai fazendo o resumo
27 Março, 2015 at 10:53
Seguindo a tradicao presidencial, brunao atira aguas.
27 Março, 2015 at 11:02
E Alvalade inundou…
27 Março, 2015 at 11:06
epa que pena isto se fosse amanha caraças era estadio cheio 🙂 eu estava lá !!!! obrigada pelas noticias é bom saber que as pessoas estão divertidas felizes e unidas
27 Março, 2015 at 10:59
Então e que tal os 3 novos «reforços»?
27 Março, 2015 at 11:14
O MS parece não contar com eles… Mas até se safam…
27 Março, 2015 at 11:24
😀
27 Março, 2015 at 11:25
Bora Filip!
Nós contamos contigo! 😀
27 Março, 2015 at 10:53
A PEDIDO DE MUITAS FAMÍLIAS o post já está transformado em entrevista! Divirtam-se
27 Março, 2015 at 10:57
Enquanto estava na dúvida se comprava ou não comprava…. esgotou no quiosque da esquina. Trouxe, entretanto, o último exemplar do Jornal do Sporting, que ainda não tinha comprado.
27 Março, 2015 at 12:11
Muito bem.
27 Março, 2015 at 11:27
BdC vai falar…
27 Março, 2015 at 11:29
Só agora consegui vir à Tasca e depois de ler a entrevista.
Antes de reler todos os comentários, reforço o que diz o António Magalhães do record:
“Há um antes e depois de Bdc. No Sporting e no futebol português”.
É isto.
27 Março, 2015 at 14:49
Ele percebeu isso no dia da “Hora do Presidente” em que teve a honra de ver os seus próprios tintins trilhados pelo Brunão!
27 Março, 2015 at 11:29
11:45 na porta do Multidesportivo e sexta Sporting vs fcp juniores em Alvalade!!!
27 Março, 2015 at 11:31
Próxima Sexta às 15 H Sporting vs porto em juniores em Alvalade!!!
27 Março, 2015 at 11:32
Epá… desculpem lá o desabafo neste post… ontem vi a 2ª parte da equipa de sub-21 e fiquei parvo com tanta «mediocridade». Inacreditável como o treinador Rui Jorge descaracterizou a selecção que brilhantemente conseguiu o apuramento para a campeonato europeu. Rúben Neves?! Não brinquem comigo. O gajo está longe de ser aquilo que tem sido escarrapachado nos jornais. Muito longe mesmo. Ricardo… um gajo que este ano mal tocou na borracha a titular em detrimento do Esgaio?! Mas andam a brincar com quem?! Cangalheiro? Cancelo? Mas não há vergonha na cara do Rui Jorge?! Puta que pariu… é uma vergonha!
27 Março, 2015 at 11:33
Um dos guarda-redes da selecção é o frangueiro do Nacional da Madeira. Um presente para quem abriu a capoeira em jogos especiais contra o boifica e o putedo (no Ladrão). Parabéns escumalha!
27 Março, 2015 at 11:35
Nojo… nojo… nojo!!!
27 Março, 2015 at 11:39
Se alguém estiver solidário comigo que me pague um copo…
27 Março, 2015 at 11:41
Não reajas a quente
27 Março, 2015 at 11:42
Mas é a verdade!!!
27 Março, 2015 at 12:13
Pago-te dois copos. São uns fdp
27 Março, 2015 at 14:22
Tchim-tchim! Salud!
27 Março, 2015 at 11:42
Manda vir 😉 emburrachemo-nos!
27 Março, 2015 at 11:43
É isso… emborrachemo-nos!
27 Março, 2015 at 11:44
Eu fico fodido quando leio tasqueiros babados com esse Rúben… muito mesmo.
27 Março, 2015 at 11:50
Do que vi, o puto parece jogador.
Joga simples, e tem visão de jogo. Sabe onde está, e vê os colegas.
Confesso que sempre tive um fraquinho (futebolisticamente falando) por tipos cerebrais, como Guardiola ou Xavi, em comparação com malabaristas.
Vá, bebe um chá gelado…
27 Março, 2015 at 11:53
Então ele ontem deve ter deixado aquele jogo de neurónios no balneário.
27 Março, 2015 at 11:54
Espera aí… Rúben = a Xavi e ou Iniesta?! What?!
Ó Nuno… Ó Nuno, o Frio….
27 Março, 2015 at 11:55
Não vi o jogo, mas há um ponto a realçar:
jogar com o Oliver e Brahimi é diferente de jogar com Cavaleiro e Cancelo… se é que me faço perceber.
(tipo, jogar com Benzema é diferente de jogar com Postiga, tás a ver?)
27 Março, 2015 at 11:56
O puto com 17 anos tem caracteristicas acima da média, mas acho que está em péssima forma e a acusar a pressão de já estar entre os adultos!
Mas o resto é absolutamente nojento!
27 Março, 2015 at 11:58
Não os estou a comparar em classe, mas em estilo.
O Guardiola e o Xavi sempre foram gajos de passe, e não de drible. Raramente fintavam. E o pessoal até dizia que eram “tecnicamente fracos” por isso mesmo. Valiam-se essencialmente da visão de jogo e do passe.
Claro que eles estão na penthouse e o Neves ainda mal está a sair da cave.
27 Março, 2015 at 11:47
Pago-te um barril. Estou tão enojado como tu.
27 Março, 2015 at 11:50
Manda vir… preciso de afogar a minha estupefacção!
27 Março, 2015 at 14:03
Ajudo a pagar o barril…
+1
27 Março, 2015 at 14:22
😀
27 Março, 2015 at 12:19
epa não digas isso que há muita gente que prefere a formação dos outros clubitos da merda
27 Março, 2015 at 11:33
boas leões,
não tive tempo de ler tudo, foi só na diagonal. fiquei assustado porque espero ter lido mal, mas o bdc não pensa candidadar-se para as próximas eleições? alguém que diga que sou tótó pff
27 Março, 2015 at 11:38
és
27 Março, 2015 at 11:38
És tótó!ehehe
“R – O que o fará não se recandidatar à presidência daqui a dois anos?
BdC – Neste momento, absolutamente nada. Vou recandidatar-me.”
27 Março, 2015 at 11:40
Tens razão. Não está a pensar em candidatar-se.
Tem a certeza de que vai candidatar-se.
27 Março, 2015 at 11:42
R – O que o fará não se recandidatar à presidência daqui a dois anos?
BdC – Neste momento, absolutamente nada. VOU RECANDIDATAR-ME
Já meti em CAPS a resposta do Presidente, talvez assim percebas.
27 Março, 2015 at 11:47
calma jovem, não e preciso agredir.
27 Março, 2015 at 14:16
Acho que sim Freddy. Não disseste nada de mal. apenas tinhas percebido mal o que pode acontecer a todos. Abc
27 Março, 2015 at 11:43
Tens razão, ele está a pensar é REcandidatar-se, tótó 😉
27 Março, 2015 at 11:40
obrigado 🙂 fico MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO mais descansado.
SL
27 Março, 2015 at 11:40
Recebi agora sms do meu querido Sporting. Bancada B encerrada para a Taça de Portugal.
Compramos bilhete para onde?!
27 Março, 2015 at 11:44
A Boa noticia é que é a 5 €!
Digam o sector “tasqueiro” para eu comprar e me juntar ao pessoal!
É que não quero repetir a experiencia de comprar para a Central ao meio (A1) e ter que levar o jogo todo com gente para quem está sempre tudo mal!
Aconteceu com o famalicão…
27 Março, 2015 at 11:48
E para já está a dar a a mesma “palhaçada” que deu com o famalicão.
“Sócio tem o seu lugar anual reservado para este jogo.”…..
27 Março, 2015 at 11:51
Temos que lhes dar tempo.
São um bocado lentos a actualizar o funcionamento da coisa. 😀
27 Março, 2015 at 11:53
São é “broncos” lol
E nas bilheteiras é a mesma “treta”
Se vais lá fazer algo que sai fora do “rotineiro”…. sai asneira!
Mas pronto…é aguardar….
27 Março, 2015 at 11:49
Vais comprar para onde, Maria?
27 Março, 2015 at 11:53
Pois a minha questão é essa….
Vamos para o sector do Max e do Schmeichel?
27 Março, 2015 at 11:55
Mas o Max é um bocado arruaceiro….
27 Março, 2015 at 12:04
E a claque tasqueira volta a Alvalade… 🙂
Parece-me bem na A22, depois confirmem.
Numas meias finais da taça de Portugal, num jogo em que o resultado ainda está em aberto e ter de se fechar a bancada B, é que me parece um bocado mau para a competição…
27 Março, 2015 at 11:50
todos juntos 🙂 #atascajuntaseemalvalade
27 Março, 2015 at 11:51
Exato!
Isso não é muito bom sinal! Meia final da Taça de Portugal não vai dar para por lá 30 mil Leões?
27 Março, 2015 at 12:05
acho que faz todo o sentido iniciar a venda assim, ao invés de dispersar adeptos. Assim que a bancada A estiver esgotada, começa a vender-se para cima.
27 Março, 2015 at 12:10
Por outro lado, o facto da bancada estar fechada é logo um factor desmotivacional… até porque os que têm gamebox para a B uma coisa é receber a referência e renovar, outra é ter de ir comprar…
27 Março, 2015 at 12:15
Alem de que quemt em Gabemox para a B se neste momento for ao site tentar comprar não consegue….
Ou seja, nem sequer se consegue aproveitar o “impulso” de recepção da SMS —> ir ao site —> Assunto arrumado!
É preciso ir por “tentativas” até os burros que fazem a programação informática da venda de bilhetes perceberem que cometeram o mesmo erro que fizeram com o famalicão.
A mim não me “desmotivam”…. mas eu não sou a “Regra” 🙂
27 Março, 2015 at 12:15
é só ir à net, caraças…
27 Março, 2015 at 12:30
Actualmente vivemos numa sociedade é que se quer ter tudo muito facilitado, e o facto de em vez de pagar uma referência de MB, ter de ir ao site comprar bilhete (ou ao estádio), já faz perder muita gente. (já para não falar de que ainda há muita gente que não se sente à vontade para comprar um bilhete pela net)
27 Março, 2015 at 14:03
Eu compro para o meu lugar habitual ora essa…!!
É claro que os espectadores VIP…terão mais problemas…!!
🙂
Beijinho (senão ela põe-se já aqui a dizer mal de mim…)…
SL
27 Março, 2015 at 11:45
Depois de muitos anos vou voltar a comprar o Record…isto é se ainda houver algum!!!
27 Março, 2015 at 11:47
Epá, esta merda é impressionante, confesso.
Ia escrever que hoje é dia comprar o Record, para lhes mostrar que qd são sérios, contam connosco.
Mas começo a ler os comentários desde o inicio e foda-se … 50 comentários iguais.
É isto …
PS: Filip, obg pelo relato do dia.
27 Março, 2015 at 12:29
Só mostra o quanto os Tasqueiros estão sincronizados (de forma natural, o que é muito diferente de “doutrinados”), vivem e entendem da mesma forma (ou pelo menos de forma muito parecida) tudo o que está relacionado com o clube.
Os mal-intencionados chamar-nos-iam de carneiros …
Para mim é uma união fruto do mesmo Amor e discernimento. Os Sportinguistas estão cada vez mais unidos e a Tasca tem dado um grande contributo!
O futuro é verde, não duvido!
27 Março, 2015 at 11:47
Se soubesse mais cedo, teria marcado a ida ao barbeiro para hoje
(tem lá sempre o Record)
A ideia pelos tópicos é que o BdC tem a consciência de que erra, e de que não pode fazer tudo sozinho. Ele muitas vezes passou a noção de que era um “One man army”, e esses só ganham nos filmes.
Ele precisa do Marco Silva, do Jefferson, do Paulinho, do LaS, de todos os sportinguistas a seu lado. E não é com vinagre que se apanham as moscas.
Como sempre disse, desde o 1º dia, o problema não é ele cometer erros, mas sim não aprender com eles. E uma pessoa só não aprende com os erros se, ou for burra (não parece ser o caso), ou estiver rodeada de pessoas que lhe digam que ele afinal não errou (aka seguidistas acéfalos e yes men/women).
Parece haver evolução em alguns pontos, como a comunicação (incluindo algumas notícias que, se não foram plantadas, disfarçam bem), e a equipa B. Estou curioso para ver a abordagem ao mercado este Verão, em termos de compras e vendas (precisamos de um gordo encaixe, e de despachar lastro).
27 Março, 2015 at 11:51
Nuno… está na altura de seres conhecido no espaço como o Capitão Iglo.
27 Março, 2015 at 11:53
Só se os gajos pagarem pela publicidade 🙂
(e nem sou apreciador de tal marca)
Pode ser Carte D’or… Hagen Dasz…
Super Bock geladinha…
27 Março, 2015 at 11:51
Nuno, numa coisa estamos todos de acordo.
Problemas mais assumidos por uns ou menos assumidos por outros … que tem sido uma aprendizagem enorme para ele, tem.
E acho que mesmo que ele está a tentar por todas as formas melhorar onde percebeu que estava mal.
E com a idade dele … acho que não vai concorrer só concorrer daqui a 2 anos.
Vai concorrer daqui a 2, 6, 10, 14 … etc …
27 Março, 2015 at 11:53
Também recbi o SMS. São só 5€!
Se não puder ir, depois aviso aqui para alguém ir no meu lugar para o A22 😀