Tenho andado a fazer uma série de infogramas que refletem, para mim, a realidade do clube e me ajudam a perceber o que se passa nos bastidores.  Deixo-vos aqui os links dos mais importantes e mais trabalhados também.

Emprestado não é dado. Que dá uma imagem visual dos dados que o GrandeArtistaGoleador publica no seu blog e rubrica aqui na Tasca. (aqui)
O Ataque do Sporting. Que ilustra a diferença entre os diversos jogadores no ataque da equipa, com dados relativos ao número de golos marcados e assistências efectuadas.(aqui)
Contratos. Uma imagem da situação contratual de alguns dos nossos melhores ativos da equipa B ou emprestados. (aqui)

E finalmente um infograma com a previsão da equipa para 2016, com indicação de potenciais fluxos de saídas e movimentações entre as diversas equipas. Uma discussão que se tem ampliado, sobretudo depois da entrevista do Presidente que deitou algumas achas para a fogueira, definindo alguns movimentos e sobretudo dando espaço a que as nossas conversas se tornassem quase obrigatórias à volta do tema. Para mim o mais importante é que neste quadro não incluo entradas. Teria piada se o Sporting fosse capaz de construir uma Equipa, única e exclusivamente, recorrendo a promoções e/ou a regressos de jogadores emprestados. Confesso que não fiz uma análise em relação a posições de jogo e por isso admito sempre as tais contratações (cirúrgicas ou não deixo ao critério da direcção). Mas apenas considerando estas promoções e regressos, e ainda dando de barato algumas saídas ficamos com uma equipa A de 26 jogadores … de grande qualidade e sem recorrer a nenhuma contratação.

Existem dois critérios básicos para considerar uma saída. O subrendimento e ao mesmo tempo a capacidade de encaixe financeiro. O Sporting deverá apresentar para o ano um orçamento na linha do ano que ainda decorre e por isso um ou dois bons encaixes de euros serão bem vindos, senão obrigatórios. Slimani e William são os dois jogadores que quanto a mim mais o permitirão. No entanto existem diversos jogadores, por razões diversas, no limbo, ou como refiro no quadro, no 50/50: Cédric, André Martins, Carrillo e Jefferson … vamos ver, mas esta é uma análise muito dinâmica e volátil e muito dependente de inúmeros factores extra.

Vender William pela cláusula significaria capacidade financeira para excluir mais vendas, vender Slimani significaria um enorme encaixe financeiro face ao valor da contratação, mas obrigava-nos decerto a tapar a sua saída… “and so on”.  Mas basicamente entendo o que o Presidente disse sobre o facto de não estarmos vendedores/compradores …  a capacidade de renovação com elementos jovens é fantástica e dá-nos uma capacidade negocial com outros clubes e até com jogadores da A em renovação muito forte (julgo que será o caso de A. Martins por exemplo).

Espero que gostem dos infogramas e que vão dando dicas de outros. Todos são susceptíveis de melhoria e correções e estou aberto a sugestões.

 

ESCRITO POR paulo

*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]