De repente lembrei-me que, nos meus 4 ou 5 anos de tasca, nunca li um post sobre o melhor jogador que alguma vez pisou os relvados portugueses. Sou de meados da década de 80, e como tal reporto-me apenas a essa altura, e daí para a frente. Balakov.
Como muitas vezes acontece, até pela jactância congénita dos 6 milhões de melgas narcisistas, ouvimos recorrentemente dizer que o melhor jogador estrangeiro que pisou as relvas dos estádios em Portugal, dá pelo nome de Aimar. Nada contra. Cada um gosta dos seus. Aliás, nos meus anos 90, quando joguei ao primeiro CM, acabava sempre por comprar o Aimar para a minha equipa. Mas acontece que nem o Aimar é comparável. Foi um óptimo jogador, com toda a certeza, mas nunca, em momento algum, poderá ser comparado ao melhor jogador búlgaro de todos os tempos (e sim, aqui incluo o Stoichkov). Como alguém uma vez disse, lá para os lados da Bulgária, é Balakov que dirige a banda.
Ora, se me parece válido considerar que o Pablito foi um dos melhores, pelo menos daqueles que passaram por Portugal, também me parece claro que os seus dois anos de competição, mais os dois anos seguintes de banco, se traduzem mais numa espécie de legado ou consagração daquilo que já havia dado ao futebol, do que propriamente na imagem de alguém que foi um insubstituível na equipa que representou, neste desporto nacional doente que a terra há-de comer.
Por tudo isto, e separando o lado emocional da coisa, parece-me que dizer que Balakov foi o melhor jogador que este país já viu jogar, depois do final dos anos 80, não andará muito longe da verdade. Balakov era um génio com a bola nos pés. Era o 10 que já não existe no futebol. Mas, mais importante do que tudo o resto, Balakov é provavelmente o jogador que define e decide mais simpatias clubísticas na sua altura. Foi o meu caso. Com uma família que não ligava por aí além à bola, nunca passei por aquela fase de decidir em função do pai, ou ser levado pelo primo mais próximo, ao primeiro jogo ao vivo. Ao Sporting descobri-o basicamente sozinho, e, de tudo o resto, lembro-me que foi talvez o Balakov o grande responsável pela minha decisão. E é talvez por isso, por gostar tanto do Sporting, e por ter tanto orgulho no meu clube, que lhe estou eternamente grato.
Ali, no topo sul do velhinho Alvalade, ou numa casa de férias de Agosto, as tardes eram sempre passadas a imaginar o Balakov a resolver os jogos. E oh se os resolvia. Com aquele pé-esquerdo que cora de inveja todos aqueles que algum dia decidiram jogar futebol, passando pela inteligência em campo, e acabando na classe com que chutava cada bola, Balakov é talvez o momento mais alto e a escolha mais óbvia naquelas definições de alter-ego para o futebol de praceta e de torneio inter-escolas. Era o meu herói.
Muito cedo comecei a visitar Alvalade, em alturas que não as dos jogos. O objectivo era sempre o mesmo: ver sair o Balakov da mítica 10A. Eu queria lá saber do Figo, e do Peixe, e do Capucho, do Carlos Xavier, do Iordanov, do Valckx, etc. Eu queria era o Balakov. Ali, com a bola adidas do Sporting na mão, bem presa, para não se estragar na calçada, lá ia ficando, minutos e minutos, à espera do som da bota do Balakov, a pisar chão até ao campo de treinos em frente ao estádio. O som da bota do Balakov. O som que me segue até hoje, naquelas bolas batidas em canto, do lado esquerdo, mesmo à frente do sítio onde estrategicamente me posicionava, a desejar que o jogo todo fossem livres directos e cantos do meu lado. Aquelas bolas teleguiadas que, hoje, fariam do Polga, esse mesmo, um goleador de golos de cabeça. Aquelas bolas que saíam daquele magnífico pé, como que a perguntar: “qual de vocês me quer pôr na baliza?”.
E assim era todo o ano. Nas aulas, nos recreios da escola, ou nos dias de férias. Dias de férias como aquele em que, a lanchar junto à televisão, senti o sufoco de um momento de excitação incontrolável, traduzido em leite a sair pelo nariz, e bocados de pão a tapar-me a respiração, naquele momento em que acontecia a jogada de génio de Setúbal. Festejar? Festejar não consegui, tal era o pânico na bancada da cozinha, com coisas a sair de sítios menos próprios, com tudo o que a imagem possa ter de nojento. Mas o momento estava registado, e assim que melhorei, minutos depois, pouco mais fiz do que esperar pelas repetições do jornal da noite e dos noticiários da tarde seguinte.
Separar o Sporting, clube, do jogador Balakov, era para mim impossível. Eram a mesma coisa. Para mim, eram os dois significados maiores da minha ligação ao desporto. Eram a simbiose perfeita e só mais tarde comecei a perceber que o clube era maior do que qualquer atleta, que estava acima de qualquer jogador. Foi uma aprendizagem, digo-vos eu, e valeu tanto a pena. Estarei para sempre grato ao Balakov, como naquele dia, mais um, em que, no meu metro de altura, entrava no topo sul, cheio de fumo, e com uma sandes manhosa qualquer, eventualmente com a data de validade há muito ultrapassada, a celebrar o golo aos 20 segundos, empoleirado como um pequeno viking no corpo do meu vizinho mais velho, ou de algum amigo deste. Sandes no chão, cachecol ao alto, e mais um momento Balakov para a posteridade. Balakov era tudo isto, e estou bastante certo que o significado seria extensível a um sem número de adeptos leoninos, da minha idade, mais velhos, mais baixos, mais altos.
Para mim, e recordando este enorme jogador, digo com toda a convicção, até porque segui algumas coisas dele no Estugarda, onde também é símbolo eterno, que este jogador seria titular em qualquer equipa da altura, fosse essa equipa o Real Madrid, o Barcelona, ou o Bayern Munique, clube que, de resto, encontrou em Balakov um dos seus grandes oponentes da altura. Homem de poucos clubes, homem de interminável talento, Balakov será sempre lembrado como um dos grandes génios do futebol. E é o meu herói, precisamente porque, na ausência de um pai, foi quem me levou a ser deste clube que adoro!
ESCRITO POR Diogo Carvalho
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
1 Abril, 2015 at 12:29
OFF:
Presidente no Jornal da Noite na SIC hoje
🙂
1 Abril, 2015 at 12:39
ui lá vão os gajos do camarote ficar com a passarinha aos saltos 🙂
1 Abril, 2015 at 14:32
Sandman, no último jogo em casa, apareceu na tv a tua amiga.
1 Abril, 2015 at 12:32
Com este eu bebia um saké de frente para o Bussaco!
Eu, que acredito na ideia de “zero ídolo” (o meu ídolo é o Sporting! É por ele que el sofro e me alegro), a colocar o nome de algum numa camisola do grande, nunca hesitaria… BALAKOV, pois claro!!!
Não há pai para Balakov… havia um rapaz na época que ameaçava também ser um caso sério… mas a Avenida da Liberdade tirou-lhe a liberdade de poder sê-lo!
Para mim, Balakov SEMPRE! E deixa muito longe uma segunda escolha… e atenção que a qualidade humana também está aqui considerada. Um senhor e um grande jogador…
1 Abril, 2015 at 12:35
Reconheci a prosa nos primeiros dois parágrafos. Só podia…
Em relação ao Bala não acrescento muito. Aquele golo ao preudhome define o que no futebol apelidamos de classe.
Só tenho pena que não tenha ficado mais ligado ao clube mas o Bala é assim. Não é só nosso. Pertence a todos os que gostam de bom futebol.
1 Abril, 2015 at 14:28
🙂
1 Abril, 2015 at 15:55
++++++++++++++++++1 esse GOLO arrepia-me e só foi pena não ter sido bem filmado, ou melhor filmado……
1 Abril, 2015 at 12:36
À conta deste belíssimo post, perdi mais tempo do que devia a ver vídeos de outros tempos. Um deles, mostra bem a influência que o Balakov tinha em todo o futebol da equipa
https://www.youtube.com/watch?v=bLkheh98_1I
1 Abril, 2015 at 12:49
Essa equipa jogava nas horas! e 60 mil em alvalade, que saudades!
1 Abril, 2015 at 13:05
Só Joaquim Agostinho montou na bicicleta com mais classe que Juskowiak…
1 Abril, 2015 at 14:04
😀 não te esqueças do Dramé!
1 Abril, 2015 at 14:09
E Negrete
1 Abril, 2015 at 15:22
essa foi provavelmente a melhor da história do futebol.
mas o gomes (o bibota) também marcou um golaço de bicicleta com a nossa camisola. contra o nacional, creio.
1 Abril, 2015 at 15:11
Esta equipa tinha que ter sido campeã…no fim só ganhou 1 taça.
1 Abril, 2015 at 16:21
Eu estive lá…só que os golos foram todos do outro lado LOL, gostava tanto, tanto dessa equipa….nessa altura ainda não tinha o meu cativo ia sempre com um ou dois amigos e era a “febre” de arranjar o bilhetinho….
Essa equipa do Sporting e a que a antecedeu equiparo-as ao Brasil 82, maravilhavam-me e por uma espécie de injustiça divina não foram campeãs….
1 Abril, 2015 at 16:40
Foda-se, como é que está equipa não foi a campeã ?!!
Que equipa.
E não só esta, houve nestes últimos 20 anos pelos menos 4-5 épocas de equipas brutais do SCP, sobre as quais sempre indaguei como não foram campeões !!!
É que eu só acordei para o verdadeiro peso da” fruta” há 4-5 anos !!
E o Porfirio, o Porfirio… este supostamente deveria ter sido um craque maior que o Figo!!!
A academia é do caralho, mas infelizmente alguns perdem se. E não falo de pains que nem chegou a ser jogador de futebol!!!
1 Abril, 2015 at 22:24
Eu estava na superior norte nesse jogo. Foi qualquer coisa…saudades do caraças. Nessa altura o Queiroz parecia um treinador top.
2 Abril, 2015 at 14:22
Ainda hoje não me conformo com não termos sido campeões nesse ano, para mim a melhor equipa de sempre do Sporting (de que tenha visto jogar, também sou da década de 80). O grande erro do Sousa Sintra, trocar Robson por Queirós…
5 Abril, 2015 at 2:52
Estava nos 60 mil, bela tarde…
Ganda Bala, lembro-me de o ver depois de sair do Sporting a dar uma entrevista na ZDF a falar na lingua de Camões…
1 Abril, 2015 at 12:37
melhor estrangeiro que vi jogar em Portugal.
(o Max pode discordar, os outros não)
Nascesse no pós-Bosman, andaria pelo barcelona ou coisa assim, a fazer tabelas com o Iniesta.
1 Abril, 2015 at 14:23
Não discorda não…!!
Houve outros “grandes”…mas esse…
Foi mesmo o “maior”…!!
Abr e
SL
1 Abril, 2015 at 14:46
Há quem refira o Yazalde.
Do mesmo modo que alguns dizem que o matateu encostava o eusebio a um canto
1 Abril, 2015 at 15:22
Matateu que já velhinho ainda jogou no meu Desportivo de Gouveia. 🙂
Já deviamos ter trazido o Balakov para uma homenagem a muito tempo.
1 Abril, 2015 at 15:42
Sim e tivemos o Seminário…
Mas o Bala era um jogador mais completo…!
O Matateu…?
Ainda me lembro dele, no seu tempo foi também um grande jogador, mas é tão dificil comparar com o Eusébio…
Como comparar este com o Cristiano Ronaldo…
Assim à distancia com “outros futebois”…não é possível comparar…!
Abr e SL
1 Abril, 2015 at 16:25
Foi o melhor sim e eu vi jogar o Keita e o Dé e o Yazalde (pouco) nenhum foi tão completo e perfeito como o “Bala” nenhum me deixava naquela doce “angustia” do “e agora o que é que ele vai fazer? Meu Deus, o que é que ele vai fazer…”
SL
2 Abril, 2015 at 0:18
Schmeichel?
Adoro o Balakov, como toda a gente, but just sayin’…
1 Abril, 2015 at 12:41
Aquele canto para o remate do Cherbakov… pimba, pumba.
*o Aimar, para já, nunca mostrou o seu potencial. E quando veio, tal como o Danois, veio em fase descendente. Mas era um génio*
1 Abril, 2015 at 14:32
“Aquele canto para o remate do Cherbakov… pimba, pumba.”
Essa jogada é classe a transbordar de todos os sítios. Nunca, na história do futebol, houve tanta classe condensada em meia dúzia de segundos.
https://www.youtube.com/watch?v=94uncNAzl20
Puta de bola saída da bota do Balakov, milimétrica, para o pé do outro craque. Tudo ao milímetro. “A régua e esquadro”, parafraseando o Gabriel Alves. A vantagem de haver 4 pernas de luxo.
1 Abril, 2015 at 14:41
Ainda hoje é provavelmente o meu golo preferido.
1 Abril, 2015 at 14:33
Essa jogada devia dar direito a uma lei própria nas aulas de Geometria Descritiva.
1 Abril, 2015 at 12:41
Balakov … grande suspiro agora ………..
o que eu não dava por ver um jogo em Alvalade que juntasse esta malta toda (podia ser a equipa do Presidente publicada no outro dia) num dia de festa.
off … fiz mais um infograma …
https://infogr.am/danilo-4324376982
dá que pensar até porque se calhar faltam ali parcelas 😉
1 Abril, 2015 at 12:56
4M de salários?? Nem pensar.
1 Abril, 2015 at 16:27
E as comissões de venda?
1 Abril, 2015 at 13:01
E será que o Porco tinha 90% do passe?!…
E as comichões… estamos a falar do RM… deve ter dedo do Mendocas… por isso…
E 1M€/época??? Um internacional do Brasil… hummm…
1 Abril, 2015 at 13:12
Ja li que ele ja ta vendido ha 2 epocas e o Real tem pago 10M por época.
1 Abril, 2015 at 14:57
Grande ideia! Aliás, um jogo com antigas glórias do SCP, com o dinheiro a reverter para a MISSÃO PAVILHÃO!!!
1 Abril, 2015 at 18:01
atenção que os 31,5 milhões são por objectivos… o jogador pode ser emprestado em janeiro da próxima época se não render. Nesse caso são apenas pouco mais de 25 milhões.
As bancadas do bernabéu não têm qualquer problema em desprezar jogadores vindos directamente do campeonato português.
1 Abril, 2015 at 12:51
Balakov. Quase nao ha palavras para descrever este génio, mas o post tocou nas essenciais.
Nasci em 80 e ainda nao vi ninguem melhor que Balakov a jogar em Portugal.
1 Abril, 2015 at 13:00
Para mim também foi sem dúvida o melhor que vi vestir a nossa pele!
Era pura classe!
1 Abril, 2015 at 16:29
Todas as peles, não é só a nossa, nem o Cubillas lhe chegou aos calcanhares…
1 Abril, 2015 at 13:10
O melhor que vi jogar com a nossa camisola. Também sou da década de 80 e nenhum jogador mexeu tanto comigo como o Bala. Estranho é que nunca tenha ido para um dos tubarões. Quanto não valeria hoje…….,
Saudades, muitas saudades
1 Abril, 2015 at 13:10
Muito bom texto! Foi o meu primeiro herói do Sporting! Só contar uma pequena história: tenho um amigo que nessa altura jogava andebol nas camadas jovens do andebol do Sporting. Tinha treinos no antigo estádio e dizia ele que muitas vezes quando saía, ainda apanhava o final dos treinos da equipa de futebol nos relvados adjacentes ao estádio. Conta ele que muitas vezes o treino acabava, os jogadores todos recolhiam, mas lá ficava o Balakov, sozinho, com aquela barreira de jogadores em plástico ou metal, a treinar livres directos!
1 Abril, 2015 at 13:22
oh pah foi esta equipa que me apaixonou e fez ter a certeza só podia ser verde e branco 🙂 E aquele simbolo? Posso dizer? Tenho saudades deste simbolo… é esta equipa este simbolo…Oh Bala <3
1 Abril, 2015 at 13:36
E os calcoes!! Ai os calcoes!
1 Abril, 2015 at 13:28
O melhor dos melhores. Um génio. Hoje seria impensável ter um jogador assim, durante 4 épocas. Sairia logo ao fim da primeira. Marcou a nossa geração, como o Yazalde marcou a de 70. Ainda me lembro do jeito dele correr, a deslizar pela relva, sempre com a bola colada ao pé. A bola era Balacov e o Balacov era a bola. Juntos faziam coisas incríveis. Num jogo mau, batia um livre à entrada da area e fazia golo. Num jogo bom, fazia aquilo que fez em Setúbal.
Não vi jogar os 5 violinos, nem o Osvaldo Silva, nem o Yazalde. Jordão e Manuel Fernendes pouco. Mas lembro-me bem do Balacov chegar a Alvalade, ao lado do Sousa Cintra, para quem todos eram “o próximo eusébio”. Mas daquela vez, acertou mesmo.
Obrigado Balacov, por tudo. No recreio da minha escola, quando falava em ti, todos os meus amigos (não sportinguistas) se calavam. É que não havia nenhum como tu!
1 Abril, 2015 at 14:58
está bem Luis Freitas Lobo.. podes mudar o nick agora.. 😀
1 Abril, 2015 at 15:17
pronto descobriram-me 🙂
a sério, o balacov era pura poesia
1 Abril, 2015 at 13:45
“CA GRANDA GOLO!!!” Eh, eh, o maluco do Sousa Cintra! 🙂
Que saudades desses tempos…
Balakov é o melhor estrangeiro que jogou em Portugal. Hoje e sempre.
Para mim será sempre!
Abraços e SL
Nuno SSul
1 Abril, 2015 at 13:52
Seria o meu nick aqui caso não assinasse com o meu nome.
Compraria hoje uma camisola com o 10.
Saudades.
1 Abril, 2015 at 14:01
Miguel pensei que comprasses uma camisola a dizer MS
1 Abril, 2015 at 14:27
ahahahaha
Mas e se eu te disser que tenho duas assinadas pelo Nani?
Um dia os meus putos vão-me agradecer.
1 Abril, 2015 at 13:56
Primeiro veio Maradona. Vinte anos mais tarde veio o Messi. Entre ambos está Balakov.
1 Abril, 2015 at 14:41
Partilhamos nome, mas esse delirio é só teu.
1 Abril, 2015 at 14:18
Jogador portentoso. O protótipo do jogador à Sporting, um dínamo de força e técnica, explosivo, rápido e objectivo.
É o oposto do brinca-na-areia à moda de carnide, linhagem que vai de Wando a Valdo, passa por Aimar e culmina com Jonas, ou das tripas à moda do porto, eternizadas pelas precoces carecas dos Jaimes e do pai do André André e continuadas pelo inenarrável Paulinho Santos.
Devíamos tratar melhor este património. Por mim não havia época em que Balakov não estivesse pelo menos um jogo na tribuna.
1 Abril, 2015 at 14:23
eu estranho é como raramente se fala na possibilidade do Balakov treinar o Sporting ou, pelo menos, integrar a estrutura do futebol.
1 Abril, 2015 at 14:28
Eu também. E o Balakov está mesmo só à espera, porque mantém a sua casa na Avenida de Roma.
Um tipo destes ali a orientar os putos com talento, era dose.
E concordo com tudo o que disse o Chaimite. Eu também já pedi aqui bastante uma subida do Balakov ao relvado, antes de um jogo. Seria bom tê-lo, por exemplo, no próximo troféu 5 Violinos. Por mim até podia jogar.
1 Abril, 2015 at 14:59
Sem dúvida!!! Alguém que comece a dar ouvidos aos tasqueiros! Sai daqui muita coisa positiva!
1 Abril, 2015 at 14:29
Imagina lá o Iuri, Gauld e Chaby aconselhados pelo Mestre…
1 Abril, 2015 at 14:34
Classe a rodos. Benzi.
1 Abril, 2015 at 14:38
Isso era brutal
1 Abril, 2015 at 14:29
Verdade.
Se há gajos que teriam valores a passar, este é um deles.
Ainda sou daqueles que acha que o M. Fernandes na Academia (independentemente da função) faria muito bem, nem que fosse para tirar fotos ao lado do Gauld para mais tarde aparecer na tasca.
1 Abril, 2015 at 14:35
Este era gajo para ter a foto atrás dos apertos de mão do Presidente 🙂
1 Abril, 2015 at 14:59
Hmmmm. Não sei se serve.
Alguém sabe se gesticula o suficiente ou está sempre com as mãos nos bolsos?
1 Abril, 2015 at 14:22
Balamos foi de longe o melhor jogador q vi jogar com a verde e branca vestida, portugueses incluídos!
Será eterno!
1 Abril, 2015 at 14:24
Raios partam o corrector automáticos!!!!
BALAKOV!!!!
1 Abril, 2015 at 14:31
Jordao e Balakov os maiores idolos da minha juventude!
1 Abril, 2015 at 16:59
Mais Um!
1 Abril, 2015 at 14:32
Balakov, uma eterna paixão… como te compreendo Diogo.
Já aqui contei, na universidade, nos anos que joguei futebol, tinhamos que escolher um nome para a camisola e eu durante os 4 anos, só tive um, Balakov. E também eu sou esquerdina.
1 Abril, 2015 at 14:37
Jogaste futebol feminino? Que grande.
1 Abril, 2015 at 14:39
Futebol de salão…
1 Abril, 2015 at 14:40
Soccer indoor. 🙂
1 Abril, 2015 at 14:51
Durante 10 anos…
1 Abril, 2015 at 14:38
OFF: desculpa Diogo.
Ontem o tasqueiro Gomez deixou um pedido de ajuda:
ATENÇÃO
Tenho pelo menos um retrato do Travassos quando veio à Ilha Terceira mas não sei pô-lo aqui num comentário; alguém me diz como se faz???
Alguém o pode ajudar?!
1 Abril, 2015 at 14:42
Isto é do mais rápido que conheço:
http://prntscr.com/
Carrega no browse, aponta para a imagem e depois tem um link para colocar aqui …
1 Abril, 2015 at 14:44
Obrigado Miguel.
Este comentário ficou «esquecido» no post da foto do Travassos.
1 Abril, 2015 at 14:46
Para mim tb o Balakov foi o melhor jogador que já vi a envergar a nossa camisola! Q saudades, q jogador!
Lembro-me de um titulo de um jornal desportivo em que dizia:
A Bala que mandou o estrela para a Kova!
Era isso tudo uma bala mortífera para os adversários! Até nisso tivemos o azar de ter o queirós como treinador, o principal responsável por ele ir embora! Perdemos um treinador fantástico, um potencial jogador marcante (Cherba) e um jogador de eleição com a contratação deste monte de merda! Enfim… siga…
1 Abril, 2015 at 14:58
Fantástico texto a fazer jus à qualidade suprema do Balakov!
1 Abril, 2015 at 14:59
Ultra-OFF:
Como é que estão os processos das auditorias às gestões anteriores?
1 Abril, 2015 at 15:08
Melhor Post de sempre !!!!! <3
1 Abril, 2015 at 15:25
Fdx…que lembranças! Que post!! Nem tenho palavras…Bala para mim foi é será o rei, o meu primeiro grande ídolo…e todos sabem que não há amor como o primeiro!!
Tanta falta que faz à equipa e ao sportinguismo aquela caminhada entre a 10 A e os treinos e regresso!
1 Abril, 2015 at 15:26
O meu primeiro ídolo do futebol, Bala era classe, força e velocidade. O primeiro jogador que aos meus olhos de criança completava a fantasia de agarrar a bola na defesa e ir até à baliza contrária marcar o golo. Com Balakov o futebol parecia fácil, um gajo que ainda por cima personificava o estilo dos anos 90, é por isso que será sempre um Eterno. E incrivelmente o gajo parecia mais argentino que os argentinos, um jogador mágico e melhor do que isso um fixe com um talento fora de série para a bola. E com um português de fazer inveja a muitos:
https://www.youtube.com/watch?v=sy_0K7heEcs
1 Abril, 2015 at 15:29
Aliás eu gosto tanto que a minha próxima compra vai ser uma camisola Stromp a dizer Balakov 10.
Há gajos que são eternos.
1 Abril, 2015 at 15:36
Não tive tempo de ler o post ainda nem os comentários!
A única coisa que posso dizer é: por mais anos que viva tenho duvidas que volte a ver um artista destes com a verde e branca!
E no futebol moderno nem nos passava pelas mãozinhas! Era um ano e ia logo para um Barça ou um Real…
1 Abril, 2015 at 15:38
Muita vez almocei numa mesa ao lado de Balakov e Iordanov. ( no Bóia Verde)
O gajo tinha a mania de colar a pastilha elástica no copo e qdo acabava de almoçar, voltava a mastigá-la.
Nunca mais consegui olhar para ele da mesma maneira. 😀
1 Abril, 2015 at 15:43
Pois…se fosse o Cederico a fazer isso…estava desculpado…!!
🙂
1 Abril, 2015 at 16:02
😀
Diz o Cederico é gay…. 🙁
1 Abril, 2015 at 16:04
Não acredito que o miúdo seja gay, quem disse isso tem é inveja 😀
1 Abril, 2015 at 16:06
Agora tb já me é indiferente.
Já o esqueci.
1 Abril, 2015 at 15:44
Que classe.
Isso do bóia verde foi quando ofereciam jantares e almoços aos jogadores que marcassem o primeiro golo? Muita invenção naquela cabeça do Sousa Cintra.
1 Abril, 2015 at 16:02
Ehehehehehehehe.
Parece-me que eles iam lá almoçar todos os dias ( ou quase ). Eu é que só ia de vez em quando. Não era “poupadinha” como o Bala… 😉
1 Abril, 2015 at 16:06
O Sousa cintra devia fumar baseado… um cacete de erva enrolado com charuto. Era uma forma de não dar nas vistas, isto porque o cheiro dos cubanos «camuflava» o cheiro da maria.
1 Abril, 2015 at 16:07
O meu cheiro?
O que é que queres dizer com isso, pá?!
😛
1 Abril, 2015 at 16:13
O Sousa Cintra fumava a Maria?
1 Abril, 2015 at 16:24
Maria… Joana?!
1 Abril, 2015 at 16:23
Marijuana
1 Abril, 2015 at 15:44
Puxa… eu costumava ir ao Boia Verde beber umas jolas antes de entrar no estádio…
1 Abril, 2015 at 15:49
Que nojo 🙁