Os árbitros declararam guerra às dividas da Liga para com eles próprios. Ameaçam greve, começando claro, no clássico. Todos sabemos que isto não é nem sério, nem para ser lavado como tal. Os árbitros em Portugal são maltratados há décadas, insultados a torto e a direito e alinham nos esquemas do sistema como se fossem a coisa mais natural de todos os tempos. Esta greve dá-me vontade de encontrar a almofada mais próxima e atirar-me para cima dela a rir.

O “salvador” Luís Duque não anunciou que “se for preciso o Porto e o Benfica estão dispostos a financiar a Liga”? Então e agora? Não se arranja aí uns troquitos para os “batmans”? Ou adivinharei aqui um esquema onde promessas a vulso avolumadas em cima de outras antigas, rebentam agora com o lavar de mãos de uma das comadres…será? Será que uma das nádegas, antevendo o insucesso desta época, não estará a peidar mais cedo que o previsto, deixando vários Duques e Arqui-Duques a sós com as despesas por cobrir do amigo Oliveira?

Há muitos indícios de que a Aliança deixou de ser “santa”. Consta até que nas decisões principais, o “inferno” descreverá melhor o diálogo entre as nádegas…a divisão do cachet está impossível de satisfazer as duas partes…e o “banqueiro” não se chegará “à frente” enquanto isso não suceder. Entretanto os filhos e os netos do sistema, andam à mingua por uma colher de meio milhão de euros. A greve dos árbitros não é um movimento sindical, é um movimento intestinal. E só não vai dar merda, porque é estéril, como uma cólica que simula todos os sintomas de uma diarreia épica e depois, na hora da verdade, gaseifica-se e esvai-se nuns segundos nauseabundos. Ou seja, num Benfica-Porto.

E agora para algo completamente diferente: Taça é Taça. Caneco é caneco. Festa é festa. O que é Nacional é bom, portanto vamos lá aviar bolachas…lá para o final de Maio quero ir à tarde ao Jamor e à noite a Alvalade.

 

*às quartas, o Leão de Plástico passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca