Gostava muito de ter o Carrillo para a próxima época, julgo que a direção devia fazer um esforço extra para tentarmos segurar este jogador. Caso seja impossivel, então é vender para o estrangeiro por uns bons milhões e com uma cláusula anti-nádegas.

as favas com chouriço arrefeceram… vá lá que o vinho não é mau.

Pessoal o prato já foi servido…

Sobre o Olarápio, ontem qdo há aquela falta sobre o Carrillo que o FDP não marca NADA, espontaneamente todo o “estádio” soltou uma gargalhada.

Se o gajo tiver um pingo de vergonha na cara, pintou-a de preto.

Se o Carrilho renova, não sei, não tenho uma bola de cristal, eu gostava, mas se ele gosta do Sporting, da equipa e de jogar de Leão ao peito, não tenho dúvidas nenhumas, gosta!

Acho que se o aumentar-mos para um patamar em que ele se sinta reconhecido ao nível do que representa em campo, ele nem pensa duas vezes e renova, desde que o empresário não complique claro, mas aí também entra o factor da nova lei, erroneamente traduzida por lei anti-fundos, o que a lei diz é que não podem haver terceiros (fundos ou empresários, bancos, casas de apostas etc) proprietários de percentagens nos passes dos jogadores e sendo assim se o Carrilho quiser renovar o melhor negócio para o agente dele é vender o resto do passe ao Sporting…

Pelo menos eu espero que seja este o cenário, porque ele vai fazer falta para o ano que vem!!!

Em relação ao MS nem vou comentar o bota-abaixismo que para aqui li, só vou dizer 3 coisas:
a) se fosse eu a escolher tinha escolhido outro treinador
b) é por demais notório que o MS está a aumentar o seu nível de comprometimento com o SCP e com o projecto do BdC ou vocês acham que se ele começar a rodar jogadores á toa (já vi aqui dizerem quase todos os nomes dos Bs, como potenciais “rodados”) e perder o 3º lugar por exemplo, isso não se vai reflectir no BdC e no seu projecto?
c) Para mim “enterrar” o treinador EM FUNÇÕES do nosso Clube é equivalente a assobiar os jogadores e eu não o faço, nem uma coisa nem outra, sim porque fazer uma crítica tudo bem, agora “bater” porque sim e porque não é “enterrar” e isso, para mim é igual a assobiar os nossos, só dá vantagens a quem não nos quer bem…

SL

cherba de volta às estórias da carochinha.

Os erros que, no passado cometemos na forma como tratámos alguns dos nossos jogadores foi abolida, tal como no século XVIII, por decreto Real, abolimos em Portugal a escravatura: – DEFINITIVAMENTE!

Na Europa Liberal, também no Século XVIII Escoceses e Franceses avançaram com a “descoberta” da Economia (Adam Smith pela Escócia e Jean-Baptiste Say, pela França, marcaram os primeiros pontos).

Em Portugal a “Civilização Humana” deu um passo em frente no imperativo de impedir a exploração do Homem pelo homem; na Europa, a teoria económica serviu para consolidar a exploração de muitos por uma mão cheia de gente rica e, consequentemente, serviu a desumanização da própria Civilização Europeia e Ocidental.

Em finais do século 20 e neste século que a História atravessa, surgiram nos Estados Unidos formas mais refinadas de exploração do Homem pelo homem. Apareceram os grandes gurus da Gestão de Empresas. à sua sombra floresceram os Yupis e uma mentalidade caracterizada pela substituição dos valores morais pelo “vale tudo” do sucesso, sem freio, sem critério. Deificou-se o dinheiro no desprezo de tudo o resto; combate-se quem a essa postura se opõe, sem olhar também a meios ou às consequências que as “smearing campaigns” provocam, porque o Ser Humano, portador em si-mesmo de valores e expectativas se tornou, para esta nova edição do Liberalismo, numa ferramenta para “usar e deitar fora”.

No Sporting, não fugimos durante os últimos 20 anos a esta regra e tivemos direcções e corpos técnicos que partilharam esta modalidade “tecnocrática” do relacionamento com as pessoas. Lembro, tristemente, o caso de João Moutinho que o Sporting olhou como uma “comodity” sem ver o Homem por dentro do jogador. Um jovem que cresceu a acreditar que o Sporting era a sua Família, no momento em que precisou da direcção do Clube para o apoiar na resolução de problemas pessoais graves, levou um “NÃO redondo” e a aposição do rótulo “maçã podre” e foi para o Porto que o olhou como “the golden apple” ajudando-o a resolver os problemas que o Sporting IGNOROU.

A mesma mentalidade materialista e sufocante tratou inadequadamente e com mente inadequada, Quaresma e Carlos Martins, por exemplo, para não falar em tantos outros jogadores da nossa formação que foram ignorados, na sua humanidade, humilhados na sua dignidade e mal tratados nas suas expectativas porque técnicos e direcção apenas olharam a números e esqueceram a motivação de que os seres humanos carecem para os produzir (aos números, claro).

Esta mesma mentalidade transferiu-se por capilariedade para vastos sectores dos sportinguistas e assistimos durante anos a uma massa de energúmenos que sistematicamente assobiavam jogadores, treinadores, equipe e orgãos do Clube, durante os jogos em Alvalade.

Um Pai, um Tio, um irmão, qualquer pessoa de família não assobia Filhos, Irmãos, Sobrinhos, Primos antes, apoia, ajuda, motiva,suporta. Há bons e maus momentos na vida de cada um. Não temos o direito de ser juízes e carrascos quando os nossos telhados são todos em vidro da Marinha Grande.

Depois da “Refundação do Sporting” tem havido a preocupação de sermos rectos e exigentes mas, também a de privilegiarmos as relações humanas num quadro de reconhecimento do mérito dentro da nossa Família. Não tenhamos receio que a maioria esmagadora dos nossos jogadores nos traia, não atenda ao interesse do Clube não esteja disposta a sacrificar alguma ambição pessoal ou de adiar decisões de partir e não mais voltar. Com esta Direcção e este Presidente, a mentalidade de todos está a mudar, nos Sportinguistas, nas pessoas da nossa estrutura e nos jogadores mas, agrada-me constatá-lo, nos nossos jogos em todas as modalidades, do futebol ao andebol.

Os nossos atletas estão profundamente comprometidos com o Clube, sentem-se bem; sentem-se em Família e em casa a um ponto tal que, apenas a nós, Sportinguistas dos quatro costados é dado entender, sentir e viver.

Outros adeptos de outras associações não serão, jamais, capazes de o perceber porque os nossos valores que, partilhamos e vivemos são exclusivos do Sporting Clube de Portugal e das Sociedades e organizações centradas na Humanização da vida dos homens.