Mais uma manobra para tentar escamotear aqueles que vão ter MESMO de leiloar os seus jogadores para pagar contas e dívidas no próximo defeso…

Esse email é tão “demasiado pouco sério” que duvido que não vá para o lixo num ápice.
Mas algum clube sério e informado pega nesse email??
E mesmo que por curiosidade lhe pegasse perceberia, também num ápice, que afinal aquilo é fogo de vista e que o contacto real está no SCP ou no agente oficial.

Isso só serve para lampionagem ter argumentos para berrar no café.

Tenho defendido, ao transe, na Tasca a necessidade imperativa de o Sporting montar um dispositivo interno e uma solução de “blindagem jurídica” quer da situação contratual dos jogadores da nossa formação, quer daquela que respeita aos jogadores que chegam de fora, já adultos e que militam no nosso futebol profissional (equipes A e B).

Essa solução deverá assegurar, por completo, o controle da negociação e venda de passes pelo Sporting.

Para mais, essa solução é, do ponto de vista jurídico, perfeitamente possível tendo, no entanto, alguns inconvenientes “políticos” que advêm do facto da natural exclusão de alguns empresários poderosos destes processos (leia-se “galinhas de ovos de ouro”).

O ódio de Benfica, Porto, Federação e Liga existe, independentemente da nossa vontade, o ódio de alguns empresários com ligações “subterrâneas a estas quatro instituições, em virtude das pessoas que as integram, também.
Consequentemente, apenas a Direcção do Sporting terá o direito e o dever de ponderar qual a acção a desenvolver que melhor proteja os interesses do Sporting.

Os próximos anos do futebol do Sporting estão condenados à exclusão pelo exercício discriminador da Mentira Desportiva institucional. Caso, a actuação destas entidades, configure a pratica de crimes públicos poderá o Ministério Público agir e indiciar os agentes criminosos responsáveis por toda esta indignidade.

Ao termos já um antigo primeiro ministro na cadeia, em prisão preventiva, não me espantaria que o mesmo viesse a suceder com alguns dirigentes do nosso futebol, sem que venha a ocorrer de novo a vergonhosa actuação das autoridades policiais encarregadas da investigação, nem a inaceitável cedência (custa-me dizer corrupta cedência) do poder judicial.
Quando se corrompem impunemente agentes desportivos, perante a incontroversa verdade dos factos apurados, será de excluir que se haja corrompido elementos da PJ, do MP e juízes? Ou serão estas classes “impermeáveis” ao poder do dinheiro e da ameaça, contrariamente ao que se tem passado com as classes política, banca, funcionalismo público e empresarial? Não é crível, pois não?

Não me canso de repetir e mais uma vez o volto a fazer aqui, hoje, nas duas vertentes (formação e jogadores que entrem no clube já maiores de 18 anos).

Em meu entender, há três acções de natureza geral que constituem requisitos prévios do sucesso da implementação de um sistema de blindagem dos nossos interesses:

Em primeiro lugar, é indispensável vedar o acesso à “intimidade da academia” de agentes e famílias de jogadores.

Em segundo lugar, é indispensável contratar alguém, com credenciais estabelecidas no passado, no âmbito da investigação criminal, que se dedique a trazer à luz do dia aqueles que, dentro do Sporting agem, na sombra e com impunidade, regular e sistematicamente contra o Clube, divulgando informações internas,
trabalhando subrepticiamente na promoção dos interesses dos empresários, passando informações aos nossos adversários sobre os vínculos contratuais que ligam os nossos jogadores ao clube bem como da “abertura de espírito” deles e seus pais ao acolhimento de propostas financeiramente interessantes para o jogador e para eles.

Em terceiro lugar, aquilo que me parece constituir uma “condição essencial de sucesso”, isto é, aquilo sem o qual toda e qualquer iniciativa tenderá a desmoronar-se e a revelar-se de confrangedora inutilidade.
– Transformar a formação de futebolistas num curso ao nível de um qualquer bacharelato capaz de transformar alguém num profissional de outras actividades como já o foi, em tempos e antes de se tornar um “Curso Superior”, o “curso de enfermagem”. É necessário e imperativo estabelecer o “Curso de Futebolista Profissional” num “diploma certificado” Nacional e Internacionalmente ao nível de um curso médio.

Isso não excluirá da profissão o “self-made football player”? Evidentemente que não pois, a equivalência poderá sempre estabelecer-se e fazer-se valer, face à qualidade da formação do jogador e às sua experiência acumulada. Basta pensar no acontece nos Estados Unidos com profissões como as de Juíz, Advogado e Procurador da República cuja aptidão para o exercício da profissão pode ser determinado pela “experiência profissional” sem dependência do grau académico individual.

O exemplo mais conhecido e notório, pelas melhores e piores razões, é a do célebre “Justice Jackson”, antigo Advogado, Presidente do Supremos Tribunal de Justiça dos EUA e Presidente do Tribunal de Nuremberga que atingiu todas essas posições sem a obtenção prévia de qualquer grau académico que o habilitasse, por si-mesma e previamente, à prática fosse de que actividade profissional fosse, na área do Direito.

Cá em Portugal também há exemplos de essa equivalência em muitas áreas, onde está legalmente estabelecida a equivalência de experiências profissionais diversas aos correspondentes graus académicos universitários, designadamente, bacharelatos.

Ora, esta configuração “académica” da nossa formação profissional obtém-se, nos EUA, através do “desporto universitário” que, não é profissional porque se desenrola no âmbito das Universidades Americanas e só por isso pois, os melhores desportistas universitários Americanos teriam lugar, sem discussão, no galarim do desporto profissional, sem rebuços.

Cá o desporto universitário é uma ficção mas, a formação do Sporting uma realidade do maior impacto Nacional e Internacional.

Se a Academia de Alcochete se tornar numa Instituição de Formação Superior de natureza privada, como há tantas, estão estabelecidas as bases para definir um Curriculum adequado que forme desportiva e intelectualmente os “alunos” e, principalmente, permitirá estabelecer um “preço” para o curso que o Sporting ministrará “gratuitamente” desde que verificadas determinadas condições.
Caso ALGUMA DESSAS CONDIÇÕES se não verifique, vencem-se todas as prestações de propinas do curso, com as naturais consequências…

Essas condições constituem um “universo” a explorar pelo Sporting com a finalidade de assegurar a fidelização dos jogadores e suas famílias ao projecto de formação e ao interesse do Sporting,

Por exemplo:

O valor de 6 anos de escolaridade na academia vale 15 Milhões de Euros que serão na íntegra suportados pela SAD do Sporting (ou pelo Clube) desde que:

1. A inscrição do “aluno” depende de os pais deste, em sua representação” assinem:
a) Um contrato de formação
b) um contrato de agenciamento e representação com um empresário escolhido pelo Sporting Clube de Portugal (eventualmente uma agência de mediação dos serviços profissionais de jogadores constituída pelo Sporting ou por pessoas de total confiança, tais como Manuel Fernandes, ou outras pessoas que deixem de desempenhar funções no Sporting para esse efeito)
2. Aos 18 anos do jogador um contrato de trabalho com o Sporting, válido por 5 anos, cuja violação importará no vencimento de uma “pesada” cláusula penal (a chamada cláusula de rescisão).

Quanto a jogadores contratados no mercado, com idade de 18 anos ou mais, o estabelecimento à cabeça de uma cláusula de rescisão “inaceitável”, cujo valor se reduzirá automaticamente a metade ou um terço desde que o jogador, mude para o empresário /agente/ sociedade de mediação profissional que o Sporting determine.

Compramos uma guerra com muitos agentes? Compramos mas, protegemos o nosso interesse, blindando-o à ingerência de terceiros, por razões de ordem financeira.

Há outra solução, ao mesmo tempo que o jogador assina o contrato de trabalho, o seu agente assina um contrato de prestação de serviços com a SAD que, o maniete financeiramente, impossibilitando-o de agir contra o manifesto e expresso interesse do Sporting, estabelecendo uma série de condições de colaboração mútua cujo incumprimento, por qualquer das partes, imponha a verificação de uma cláusula penal por violação do contrato, estabelecendo, no caso de litígio, como é óbvio, a aplicação supletiva do Direito Português e estabelecendo a competência do Tribunal pela escolha do foro da comarca de Lisboa.

O problema é porém, como entendo, de natureza “política” e traduz-se na questão de saber se estamos confortáveis “sozinhos contra o mundo”. Eu estou. Nem quero saber o que pensa “o mundo” porque sei que pensa contra nós e já o pensa hoje.

Se nada fizermos decidida e decisivamente, na defesa dos nossos mais elementares interesses e Direitos, aproveitando todas as armas que a Licitude nos faculte, acabaremos derrotados e cilindrados.

Tudo dentro da Licitude e no quadro legal vigente, tudo pelo Sporting e nem um cabelo contra o Sporting.

Há que agir determinadamente, JÁ!

Como alguns já sabem, vivo na aldeia, longe do bulício da capital, num aparente sossego infestado de Lampiões.

Na minha aldeia há agora 4 cafés que fervilham de Lampiões. Naturalmente, vou todos os dias à aldeia tomar o meu café a um dos estabelecimentos abertos. 3 disponibilizam a Bola, um o Rascord. Não faço acepção de pessoas, nem de filiações clubísticas discutir comigo, também não é fácil e a Lampionagem cedo percebeu que o melhor é deixarem-me em paz.

Procuro acolher à minha mesa qualquer dos habitantes de forma amiga e civilizada simplesmente, não podem pisar o rabo ao Lagarto… eles sabem-no.

Pois bem, hoje fui tomar café a um dos locais de habituais frequentadores lampiões e fui surpreendido ao ver dois conceituados Benfiquistas desta simpática aldeia a verem, muito interessados, a Sporting TV. Normalmente, quando me vêem entrar estando a estudar a Bola ou a ver a Benfica TV, gritam para o balcão:
-Ó Zé, chegou o Mário Túlio, muda já para o canal dele senão está tudo fodido…

Hoje, não disseram nada e lá estivémos os três a ver a revista da imprensa com a colaboração do Carlos Dolbeth! Grande Carlos Dolbeth! Aquilo é que foi dar-lhes na cabeça, por causa da roubalheira das arbitragens, dos favorecimentos ao Carnide, da associação de malfeitores com o Pinto da Costa; dos roubos passados, presentes e futuros na defesa do Sporting, do Presidente e da Academia. Pôs a nú manobras habituais dos agentes e jornalistas. Enfim, é cá dos meus, sem papas na língua.

Os Lampiões, lá estiveram, caladinhos a ver a Sporting TV e como é natural, no fim perguntei-lhes se tinham gostado.

– Ó amigo, você pensa que não mas, vimos muitas vezes o noticiário da Sporting TV. Os jornalistas são fracos mas, os comentadores normalmente são bons e é sempre bom conhecermos o inimigo. Além disso, fazem a revista da imprensa desportiva e não só.
Hoje, por muito que me doa, o comentador estava cheio de razão…

Fiquei embasbacado. Até estou com medo que amanhã ou depois, quando o SLB for ensaboado na Luz, com a participação de uma arbitragem à bom e velho Pinto da Costa (já viram quem é o árbitro do jogo?) deitem tudo a perder…

A vida, no entanto, é assim. “Quem se deita com putas, acorda com um esquentamento” e sem carteira, digo eu.