Andamos todos com vontade de fazer um balanço, mesmo que, faltando disputar a final da Taça de Portugal, esse exercício se torne … coxo. No entanto o jogo deste fim-de-semana, mostrou-nos que estamos todos a precisar de descomprimir. Espero mesmo que Marco Silva e os jogadores tenham a motivação no máximo para a final que será muito difícil, por todos os fatores possíveis, mais os que decerto se irão desenvolver na obscuridade. E eu após jogos como o do Estoril, prefiro, focar-me em aspetos positivos do clube em detrimento do excesso de concentração nos resultados da equipa de futebol. Pois para mim o fim de semana foi vitorioso, sobretudo por duas questões que ultrapassam em importância, muito, mas mesmo muito o jogo jogado pela equipa.
A decisão da UEFA de nos manter com pena suspensa. Uma VITÓRIA enorme atingida com enorme sacrifício do Clube/SAD que consegue ultrapassar airosamente o espartilho criado pela inenarrável gestão da anterior direção. Não precisamos dos fundos e dos seus negócios manhosos para mascarar a contabilidade e apresentamos pela primeira vez em muitos anos um exercício positivo que terá sido (em conjunto com as medidas conjunturais – redução de custos; e estruturais – recurso à equipa B e Academia) o nosso trunfo na UEFA. Esta é uma vitória saborosíssima de que temos todos de nos orgulhar.
A decisão de rescindir o contrato com a Somague. Paradoxalmente, o que para muitos é “apenas” mais um contencioso arranjado por esta direção, para mim é mais uma VITÓRIA. Não há que ter medo de contenciosos, sobretudo quando, e será esse o caso, temos a razão do nosso lado, e se já leram como sei que leram os comunicados das duas partes existe um pequeno detalhe que a Somague não refere e que está escrito, preto no branco no comunicado do SCP – a SOMAGUE não garantia que não apresentasse custos adicionais no final da obra, quando o acordado era um preço chave na mão, mesmo com o valor adicional de obras a mais previstas nesta fase. Como bem repararam algumas pessoas, o valor a pagar pelo SCP ao segundo classificado mais as alterações não se distingue muito do valor a pagar à Somague mais as alterações (excluindo a tal hipótese de no final aparecer mais uma conta). Mas a atitude é tudo. E mais umas decisões destas em que a direção não se esconda atrás de consensos e decisões bonitas, com boa imprensa, mas pagando mais, e os nossos negócios sairão cada vez melhores.
Podemos continuar a discutir na tasca o jogo, os jogadores, o treinador … mas temos de descer à Terra e perceber que o clube está muito longe da tranquilidade que merecemos. Persistem muitas batalhas pela frente de que a final da taça é a menor de todas. Afinal a taça passa e o clube fica … e se ficar com mais uma taça no museu melhor ainda, mas precisamos todos de relançar as bases para que o clube cresça sustentável e se torne vitorioso, também, no futebol profissional.
Por ultimo, não consigo deixar de dizer, que aconteça o que acontecer, eu quero que Marco Silva fique no clube. Não há que ter medo de tomar decisões, mas, confesso que para dança de treinadores chegou-me o que se passou com o Godinho.
Precisamos também aí de ter mais uma vitória, esta contra a histeria que se instala em muitos pelo facto de não se ficar em primeiro lugar no campeonato.
ESCRITO POR paulo
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
13 Maio, 2015 at 22:56
Andebol
Não consegui ver o jogo mas 38% de eficácia de 6 metros???( O fcp em 9 metros teve 54 e em 6 73%). Mérito da defesa deles, demérito do nosso ataque ou ambas?
Difícil está muito difícil…
13 Maio, 2015 at 23:16
Começa a instalar-se, a propósito da histeria em torno da continuidade de MS (alimentada pela CS sempre solicita a fazer recomendações para o “nosso bem”) uma ideologia derrotista, apologética do fracasso, um “Sporting dos pequeninos”, numa aurea mediocrtitas da continuidade do pântano.
13 Maio, 2015 at 23:31
Só falta convidarem o ‘dito cujo’ para ‘chá e bolinhos’ nalguma redacção ao pé de si……………….
SL
13 Maio, 2015 at 23:39
O que eu vi foi mais uma conspiração (até que me demonstrem o contrário) em torno da descontinuidade do treinador, própia dum Sporting que me relembra muito daquilo que esperançadamente esperava já não ver.
Mas acima de tudo, desejo que cada um que se preocupe com o que pensa ser melhor para o nosso futuro, com respeito pela ideias diferentes e desprezo pelos fanatismos.
SL
14 Maio, 2015 at 0:06
O que eu vi foi mais uma conspiração (até que me demonstrem o contrário) em torno da continuidade do treinador, própia dum Sporting que me relembra muito daquilo que esperançadamente esperava já não ver.
Mas acima de tudo, desejo que cada um que se preocupe com o que pensa ser melhor para o nosso futuro, com respeito pela ideias diferentes e desprezo pelos fanatismos.
SL
14 Maio, 2015 at 0:43
Começa a instalar-se, a propósito da histeria em torno da descontinuidade de MS (alimentada pelo Zé dos Tachos sempre solicito a fazer recomendações para o “nosso bem”) uma ideologia derrotista, apologética do fracasso, um “Sporting dos pequeninos”, numa aurea mediocrtitas da continuidade do pântano.
14 Maio, 2015 at 0:54
Afinal a recomendação contra o fanatismo era apenas para ficar bem na foto, o objectivo só um: defender o treinador e os resultados como o melhor dos mundos possível, para tal mobiliza-se o ataque dos “tachos”. Assim actuam os Carlos Daniel e os Marokas desta vida.
14 Maio, 2015 at 0:58
Obrigado por nos terem roubado as 4 frentes. Ao menos ganhem a Taça.
14 Maio, 2015 at 0:58
Ah já sei, mesmo sem Taça, tudo deve ficar na mesma.
14 Maio, 2015 at 0:59
por causa do “processo”
14 Maio, 2015 at 1:13
Se não fosse trágico seria cómico.
Mas o que os Sportinguistas se devem mentalizar é a dura realidade: a CS conseguiu inculcar através da instrumentalização do apoio a MS, uma ideologia desculpabilizante e derrotista numa larga franja dos nossos adeptos.
14 Maio, 2015 at 1:23
A CS não conseguiu inculcar porra nenhuma, porque nós vamos invadir o estádio do Jamor e trazer a Taça.
Doa ao benfica, ao porto, ao braga, ao vitor pereira, aos canalhas que se encontram estrategicamente posicionados na liga, na federação e nos gabinetes do Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
E se não trouxermos, partimos aquilo tudo e ninguém leva a puta da taça.
14 Maio, 2015 at 1:25
Meu caro 7-1,
Mesmo que decidam pela descontinuidade do MS eu nunca te confundirei com os Danieis desta vida.
SL
14 Maio, 2015 at 1:49
Meu caro Marokas,
Mesmo que decidam pela descontinuidade do MS eu nunca te confundirei com os MS desta vida.
SL
14 Maio, 2015 at 2:09
Veremos.
Começares por distinguir entre o tal Daniel e o MS já seria um bom principio.
E já agora também não confundir o Zé dos Tachos com a CS também ajudava.
Veremos.
SL
14 Maio, 2015 at 2:14
Além de A não ser igual a B, veremos o k?
14 Maio, 2015 at 2:22
Quanto a isso já não posso fazer nada.
As confusões são tuas.
14 Maio, 2015 at 2:27
Constato que perante auto constatação da bancarrota argumentativa confesses a tua prostração “já não posso fazer nada”
14 Maio, 2015 at 2:46
Constatas mal.
Mais uma vez.
A terceira.
1º O Marokas
2º O Daniel
3º O Marco
Agora sim, cheguei à minha bancarrota argumentativa.
Vou dormir, mas continuarei a andar por cá a defender um Sporting com a sua ambição de sempre, mas sobretudo com um caminho bem definido que o transformará em algo muito diferente do que tem sido nos ultimos anos.
Boa noite
14 Maio, 2015 at 2:59
-Constatas mal tu !
-Confuso és tu!
E agora que já reproduzi o nível pré-escolar da tua bancarrota argumentativa, desejo-te igualmente uma boa noite.
Saudações Leoninas
14 Maio, 2015 at 1:57
Os fenómenos de produção do “senso comum” futeboleiro alicerçados numa poderosa base de apoio forjada na aliança contra-sportinguista com a quinta-coluna revanchista, encontram o seu eco em sectores recalcitrantes, hesitantes, com pouca autonomia, habituados a basear o seu pensamento nas folhas da imprensa e na TV (extraindo numa mescla compósita a ilusão de uma “independência” que se limita a reproduzir uma variante da narrativa pronta a consumir). Incapazes de se aperceberem da totalidade do fenómeno, da complexidade do movimento objectivo das forças em presença e da sua produção de ideologias, mesmo quando criticam os episódios mais escabrosos, a sua limitada e restrita visão formalista conduz à teorização dos “pontos positivos” e “negativos” como se a realidade social fosse um exercício linguístico que a engenharia abstracta pudesse separar e fragmentar dobrada pela vontade.
Surge nestes estratos intermédios portanto, incapazes pela sua própria colocação objectiva de destrinçar as rodas do mecanismo que produzem o seu ser social (e ilibemos o individuo!) a teoria do “caminhar caminhando” (e como se riem os inimigos na sua poltrona perante tanta ingenuidade, que na sua crua honestidade não deixa de ser comovente…) que não passa de um “cagar cagando”, um gerúndio, ou seja : uma impotência! Eis o que são estes sectores na sua acção, impotentes! Ou não fosse o gerúndio um processo verbal não finalizado.
Não escrevo estas linhas para destratar as infelizes corporizações sociais desta condição, são também elas vítimas da pressão ideológica dos nossos inimigos, que mais cedo ou mais tarde (desde um ponto de vista histórico) terão que escolher entre as únicas duas potências em confrontação. Mas sim, para contribuir para um armamento conceptual dos sportinguistas conscientes nas duras batalhas que se avizinham contra a apatia, o derrotismo, a menorização, a subalternização e a capitulação.
14 Maio, 2015 at 2:12
Abaixo o discurso inimigo que nos quer fazer conformar com um 3º lugar permanente!
Abaixo o discurso inimigo que quer naturalizar a nossa subalternização!
Abaixo a colonização mental dos sportinguistas pela pressão ideológica dos inimigos!
Abaixo as falsas teorias da diferença de orçamento e qualidade!
Em frente pela imolação sportinguista para a superação consciente das diferenças de orçamento!
Por uma mentalidade de novo tipo, com planos, objectivos e metas e avaliações objectivas consoante a concretização dos mesmos!
Exijamos a Taça à nossa equipa de futebol !
Exijamos Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!
14 Maio, 2015 at 2:30
Abaixo o fanatismo desprovido de racionalidade.
Acima o objetivo, o esforço, a competência, nas acima de tudo a inteligência e a determinação para o alcançar.
14 Maio, 2015 at 2:36
Obrigado pela honestidade de clarificares as duas linhas, demonstraste ser útil.
Portanto ou
“acima de tudo (meter à vontade do freguês) para”
ou
acima de tudo ganhar.
Ou processo
Ou resultado
Eis ao que a linha do processo nos conduz, sob diversas capas, desta feita do “anti-fanatismo”, a derrota e a capitulação.
14 Maio, 2015 at 2:38
Este é mais um exemplo que comprova a minha teoria.
14 Maio, 2015 at 3:00
Ou processo ou resultado ?
Já percebi qual é o resultado, ainda estou à espera de perceber qual o processo.
Será imolação sportinguista que apregoas?
Até acredito que hajam por aí muitos fiéis dispostos a isso, mas a mim não me convençes.
Deixa lá isso.
O processo é o caminho que te leva ao resultado.
Define um que seja concentâneo com a nossa realidade e eu cá estarei para discuti-lo.
Imolações e fanatismos não é conversa para mim.
14 Maio, 2015 at 3:30
Mais uma trapalhada conceptual que fornece ao sportinguista um excelente protótipo do ideal tipo que descrevi, pelo que darei alguma atenção devido ao seu carácter pedagógico; atente-se, primeiro afirma que:
a) ainda estou à espera de perceber qual o processo.
e depois, como num passo de mágica (e o mais hilariante é que o Marokas argumenta convictamente que os outros são confusos…!)
b) processo é o caminho que te leva ao resultado.
E voilà…!
Entalado na apertada teia das suas contradições internas foi obrigado a socorrer-se de 2 instrumentos retóricos:
1) Tentar colar a etiqueta de “fanático” ao oponente para melhor encobrir as suas insuficiências argumentativas, e fingir não perceber a figura de estilo da imolação, bem como fazer-se de vítima (como se a dita fosse para ele).
2) O Marokas não consegue mesmo perceber (e como já expliquei acima existem mecanismos mais profundos que obstucalizam objectivamente essa compreensão do real) que quando afirma que “processo é o caminho que te leva ao resultado” tal está suficiente como definição; mas e aqui está a pedra de toque: O Processo está subordinado ao Resultado e Não o Inverso. O Resultado é o critério de aferição da validade do processo; portanto quando sustenta que “Acima o objetivo, o esforço, a competência, nas acima de tudo a inteligência e a determinação para o alcançar” está a colocar o processo ACIMA DO RESULTADO.
Daí a disjuntiva, que o caro Marokas, inconscientemente serviu de instrumento para exemplificar e ilustrar.
SL
14 Maio, 2015 at 3:39
Um esclarecimento adicional é pertinente. Claro que o Marokas quer ganhar tanto como qualquer um de nós. O que está em debate é o critério de avaliação e a política a adoptar. Tentei argumentar que o discurso veiculado pela CS e que é empregue na esmagadora maioria das teorias apologéticas de MS conduz, pela lógica interna do seu desenvolvimento a uma teorização que subordina o resultado ao processo; algo contra o qual estou contra.
14 Maio, 2015 at 22:37
Fodassssss 7-1
Estavas inspirado!
Man, respira… inspiração… Expiração!!!
SL