Quero começar o texto por mandar os Gajos da Somague ao cara*lho que os f*da. Em Dezembro poderia ir à inauguração, em Março não estou em Portugal. Mas o texto é sobre outra coisa: responsabilidade. Aquilo que tanto se pede a direção, equipa técnica, jogadores e adeptos. Porque existe uma classe que influencia diretamente os nossos resultados que não a tem. Estou, claro, a falar dos árbitros.

Não vou falar de cominho nem de fruta. Vou falar dos erros que cometem assumindo, sempre, que são acidentais. Porque é que acontecem? A resposta mais dada por quem acredita na honestidade da classe é que os árbitros são humanos e têm tanto direito ao erro como treinadores, jogadores e dirigentes. Eu concordo.

Mas, voltando à tal responsabilidade, o que acontece a quem erra? O dirigente é contestado. O treinador despedido. O jogador senta no banco e, com uma mão mais pesada, leva um corte no salário. Mais que tudo, um erro cometido por qualquer um destes três prejudica o seu clube, quem lhes paga o salário e a entidade que defendem. E os árbitros? Ficam, talvez, uma semana na jarra e na semana seguinte já vão outra vez ganhar balúrdios por 90min de trabalho (nem sempre bem feito). No fundo, os árbitros têm sim direito a errar. Mas as consequências têm de ser outras, para que não se sintam tão descontraídos em relação a prejudicar o trabalho de outros.

ESCRITO POR JMelo

*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]