Esta merda está a ganhar proporções nunca pensadas nem no tempo do salazar!

Meios de comunicação abafam tudo o que é contra o bando de criminosos que atropelam, partem, pilham, viciam resultados, manipulam clubes adversários com a conivência das mais altas autoridades deste país.

Onde vamos parar com esta vergonha? já não há regras? vamos voltar ao tempo da anarquia? Onde andam as virgens que durante tantos anos criticaram a máfia do norte?

Nós estamos no caminho certo, convençam-se dessa merda de uma vez por todas, não queremos compadrios, queremos justiça, queremos desporto limpo, queremos criminosos na prisão!

Não ajudem ainda mais essa escória a alastrar, FAÇAM O SPORTING CADA VEZ MAIOR E CAGUEM DE ALTO NESSES MERDAS!!

A forma como se faz jornalismo (principalmente o desportivo) em Portugal, é inaceitável em muitos outros países civilizados. Das primeiras coisas que te ensinam num curso de jornalismo chama-se “cruzar fontes de informação”. Uma fonte anónima nunca pode ser o principal sustento de uma notícia. É antes um ponto de partida para a investigação. Em muitos outros países, nunca se publica uma notícia sem ter ouvido a mesma coisa de pessoa X, Y e Z e uma delas tem de ser “on the record”. É também a diferença entre fontes oficiais e fontes oficiosas.

A fonte anónima só tem sustentabilidade se te apresentar provas irrefutáveis. E mesmo essas têm de ser verificadas como verdadeiras e usadas para confrontar os visados. Um exemplo? O caso Snowden (até o próprio ter revelado a sua identidade se não me engano). Outro exemplo, agora do modus operandi da imprensa tuga? Marco Silva e Pinto da Costa reunidos em hotel. E não há uma foto? Nos dias de hoje onde tudo, do mais insignificante ao mais grave é filmado, fotografado e partilhado? E depois da fonte oficial (neste caso Marco Silva) ter dito que era falso, houve algum desmentido do CM? A irresponsabilidade de muita comunicação social assemelha-se à de muitos árbitros. Quando erram, de propósito ou não, quem paga o preço são sempre os outros. Não me venham com a conversa de que os árbitros ao menos vão para a jarra. O que é isso comparado com o prejuízo de perder um título ou, para mim tão ou mais grave, não conseguir um apuramento europeu com o impacto de receitas imediatas e não só que isso tem? Com os jornalismo desportivo é a mesma coisa.

Mas em Portugal, qualquer “fonte próxima de…”, “pessoa conhecedora do processo…” e outras classificações completamente vagas servem para fazer capas e notícias. Existem muitas razões para isso. As intenções óbvias de prejudicar a mando de alguém, aliado a formatos de comunicação ultrapassados, trocas de favores, pressões comerciais e falta de recursos. Muitos destes factores foram claramente ampliados pela crise financeira, mas outros são mesmo por “sacanice”.

Obviamente que este é um “espelho” onde a maioria dos meios de comunicação não gostam de se rever, dizendo que têm fontes fidedignas (que a lei, e bem, permite proteger) e que são regidos por um código de conduta e idoneidade à prova de críticas.

No meio da comunicação, os exemplos espanhóis (no jornalismo desportivo) e o inglês (mais na política) onde os diversos orgãos assumem claramente as suas preferências, são criticados por traírem precisamente essa deontologia. Mas para mim acaba por ser o mais honesto para o consumidor de informação. Já sabe ao que vai e não se deixa enganar.

Por muito que possamos dizer que nos estamos a cagar para o que diz a imprensa, na verdade devemos estar bastante atentos e manter o espírito crítico. Tal como disse o Presidente, os media fazem a opinião pública. E é da nossa responsabilidade desmontar essa teia que, desde há muito, nos estão a montar.

Eu por principio sou contra as generalizações. Tal como no recente caso do polícia agressor, não vou dizer que são todos maus. Mas as evidências são cada vez maiores e mais frequentes. A mudança de paradigma do clube não convém nem aos adversários nem quem por lá andou nos últimos anos. Cabe-nos a nós combater e resistir da melhor forma que sabemos. Usando espaços de opinião como este e outros (estamos numa era em que as ferramentas para disseminar a nossa opinião estão facilmente acessíveis).

Deixei de lado os ditos “comentadores”, “opinadores” e “paineleiros” porque a esses não há nada que os obrigue a regerem-se por uma conduta séria. A não ser o próprio carácter.