http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2015/05/futebol-internacional/racudo-sporting-empata-no-fim-vence-nos-penaltis-e-leva-taca-de-portugal.html

Foi um jogo incrível.

Começando por dar os parabéns a todos. Isto era fundamental. Fundamental a nível daquilo que o Sporting necessitava urgentemente, adeptos, à direcção e o Sportinguismo.

Toco no Sportinguismo porque foi duro ler certas coisas mesquinhas, repugnante e ataques ao Sporting que é normal, mas desta vez até a vida do Visconde de Alvalade foi capa numa revista.

Toco no Sportinguismo porque sabemos bem como são os mais novos que decidem ser do clube que mais vezes ganha na altura. Estupidamente, é assim e o Sporting tem que crescer neste projecto com títulos e não se perder também nesse campo.

Falando pouco do jogo, foi um jogo que resumiu um pouco a época, dando a imagem do que foi a época.
Erros defensivos que se pagaram caro, jogar com 10 que foi algo que aconteceu muito mas tratando-se de uma Final, a perder por 2 fez-se aquilo que talvez não se tenha feito logo de início em certos empates sobretudo em casa.
Seguiram o lema e conseguiram a glória.

Voltando atrás e falar de jogos a perder, o jogo que mais me marcou, não só por ser contra o Benfica, mas no jogo do 5-3 em Alvalade eu até há data pensava que era possível em casa jogo mas não dizia o que pensava, mesmo em casa ficava só por pensar que era possível.
No jogo do 5-3 (Não estou a dizer que se ganhou um troféu com isto ou fazer disto uma loucura, mas foi o que aconteceu e no jogo que aconteceu), a perder por 2 muitos disseram-me para desligar a televisão e eu como chorava muito pelo Sporting (hoje ainda há dias) disse que era possível e que iríamos ganhar ainda e assim aconteceu e foi aquele dia que guardo como aquele em que não tenho receio de onde quer que esteja de dizer o que penso então no que toca ao Sporting essa forma de ver ficou ai.

Ontem como sempre acreditei, não queria acreditar era nos adeptos a sair do estádio a desistir da equipa, mas um grande agradecimento a todos aqueles que acreditaram e fizeram daquilo que se dizia impossível numa conquista tão importante.

Rui Patrício foi/é Enorme!
Todos eles estiveram bem (laterais com dia para esquecer, mas falando no geral), seguiram o lema até à Glória e o Sporting é isto e acredito que com isto também se tenha tirado aquela ansiedade por tudo e por nada se assobia em Alvalade e esses nervos acumulados de não ganhar e é seguir assim, com este treinador. Espero que fique porque como sempre disse, gosto muito de Marco Silva, já apontei erros em tópicos e noticias, mas espero que continue porque acho o homem certo com o presidente mais que certo e juntar a isso uma curva belíssima e uma equipa fantástica, temos tudo para sonhar e conseguir.

Agora? Só penso em ganhar a SuperTaça e entrar na Champions.
Mas primeiro, ainda há modalidades a competir e que nos irão dar também alegrias, como o Futsal.

E O SPORTING É O NOSSO GRANDE AMOR!!!

Resumo do Jogo: http://videos.sapo.pt/HaONz2nyMNDBBg3df1nQ

Bem patente o #colinho na 1.ª parte, onde ficaram vários amarelos no bolso do boi de preto!

O resto é História…a nossa!

SL

Cá venho de novo clamar pelo meu Sporting, se calhar como costumo fazê-lo através duma paixão que cresceu comigo e reacendendo essa paixão, cada dia que passa. Ora, quem muito fala sempre se repete. É inelutável e fatal, como o destino o não é.

Ontem, às 17.25h parecia que o destino estava traçado independentemente da vontade dos homens, independentemente do querer e do crer, a jogarmos com dez jogadores, graças à amabilidade dos árbitros que, colaboraram activamente nesse precioso treino ao longo da época) No Jamor, em Braga e em mais lado, nenhum excepto na RTP1, comemorava-se “o ovo no cu da galinha”. Comemoravam o Destino, com emoção, no Estádio Nacional, as hostes do adversário.
Comemorava-se com um misto de emoção, raiva e inveja, do bairro de Carnide, ao bairro das Antas e à Cidade dos Arcebispos porém da Faculdade de teologia da Universidade de Braga telefonava-me um Teólogo amigo para me sentir o pulso e me dar alento. “Não está tudo perdido mas, não me atrevo a rezar pela nossa vitória que, só pode valer, aos olhos de Deus, se os homens a justificarem nos seus corações, pondo em prática os talentos que dele receberam, fazendo-Lhe por isso Justiça e glorificando, assim, o Seu Nome. Com todas as razões que Lhe damos, Deus continua, fiel à Sua perfeita loucura, a acreditar em cada homem, vá-se lá saber por que razão…”
Telefonou-me no fim do Jogo, de novo e disse-me “Eu não te disse? Puseram ou não todos os talentos a render? Foram bons administradores de coisa alheia que, é o que todos somos na vida, nem mais nem menos. No Domingo, na Sé, vai ser esta a minha homilía de final de época: – Os talentos que nos foram emprestados e como o cumprimento da vontade de Deus é que os façamos render e por isso, sejamos felizes. Queremos? Então Podemos. Podemos conquistar, podemos ser felizes”.

Coisa extraordinária esta de se fazer uma reflexão teológica à volta de um mero jogo de futebol.

Na mesma perspectiva, podemos estabelecer analogias entre o que se passou ontem no Estádio Nacional e a parábola dos Talentos e daí extrairmos conclusões, tanto para as nossas vidas como, para a vida que, todos queremos, o Sporting venha a ter. Também podemos tirar conclusões do que me foi dito, a meio do jogo, por aquele meu grande Amigo Bracarense e Sportinguista, não Bracarense e Braguilhista (LOL).

Vou começar pelo telefonema. Assim,

1. “Não me atrevo a rezar por trivialidades” ou a consciência que nos nossos corações a paixão pelo futebol e pelo Sporting é uma “trivialidade” quando comparada com as grandes encruzilhadas em que a humanidade se encontra, neste dealbar de milénio que teima em ser mais do mesmo. A Fome, a Guerra, o Crime contra as populações, Países que tudo têm e nada dispensam àqueles que não têm nada a não ser fome, doença e uma esperança de vida das suas populações que se mantém teimosamente nos 35 anos, tal como há dois mil anos atrás.
2. Que ao homem Deus atribui uma função e uma enormidade de tarefas a desenvolver, sem baixar os braços, no decurso da História e que é apenas esta ” trabalhar na Sua vinha” isto é, lutar pela felicidade e bem-estar de todos sem nenhum excluir. Trabalhar pela niilificação do mal, seja ele moral seja físico; combater a doença, a fome, as desigualdades abjectas na pobreza, a mentira, a violência, o ódio e o desespero.
3. Que, quando um homem põe os talentos a render, qualquer pequena trivialidade se torna numa obra de Grandeza Divina em que o homem se transcende e se torna mais Homem de Verdade.
Então, conclui-se que nenhuma trivialidade é de facto uma trivialidade e se a conquista de uma Taça de Portugal é obtida com total esforço, total dedicação, dando o treinador e equipa técnica, a equipe Médica, a da logística e cada jogador tudo o que tem dentro de si, não sendo a mais obrigado, a conquista da Taça de Portugal, ontem, pelo Sporting é reconhecida por Deus, como obra meritória que transmite felicidade e realização, se além disso, assenta no mérito e na Verdade Desportiva. Não é trivial é fonte de realização, de formação de carácter e concretização, neste momento da História, do plano de Deus para os homens, que sejam fundadamente felizes.
4. “A contrario”, um título obtido no desprezo pelo mérito e pela Verdade poderá dar alegria momentânea a alguns mas, não lhes traz a felicidade porque não é estruturante da formação de carácter e muito menos é motivo de altruísmo mas, antes, destruidora de carácter e motivo de ganância, dois males que associados destroem o Homem e são a fonte de toda a iniquidade e de todo o mal.
5. Se é assim, como é que Deus permite a verificação de tanto mal? Naquilo que agora nos move, especificamente, tanto título falso do Porto e agora do Benfica?
– Porque Deus não força o homem não lhe suprime a liberdade de escolha. Os Caminhos abrem-se à sua frente e a cada homem é possível optar por um ou pelo outro.
O Sporting opta desde a sua Fundação pelo “outro”, o difícil, o das pedras, aquele que exige esforço, dedicação, devoção e que dá acesso directo à Glória e a Glória, meus amigos, é para sempre.
O Outro caminho, a “auto-estrada”, não exige esforço, não exige dedicação nem devoção e conduz, directamente ao efémero, à semente caída na berma do caminho que é tempestivamente destruída. Dura enquanto dura mas, com fracas raízes, vem o vento e arranca-a, vem a chuva e leva-a, passa o tráfego e pisa-a. Não chegará a crescer e a desenvolver-se como árvore. Tem uma “vida” efémera por falta de verdadeiras raízes na Verdade. O Sporting constrói na rocha, não em terrenos arenosos sobre a praia, terrenos que a maré lava e onde as fundações não podem ser estáveis.
5. Finalmente a esperança na vitória, esperança fundada no carácter de um punhado de homens, acreditando que a confiança depositada não será traída. No fundo, no fundo, confiança em Deus que confia nos homens. Ao imitá-lo, confiamos n’Ele. Nesse sentido, quem for crente que reze. Os silogismos são exactos e o Teólogo, tinha razão.
Acreditei que íamos levar a Taça para “a Casa”, de onde nunca deveria ter saído.

Está feita a reflexão sobre o conteúdo do telefonema que recebi.
Agora, falta a reflexão sobre os talentos dos homens, da sua diversidade em natureza e em valor. Sendo qualquer fenómeno no/neste Universo, um fenómeno “contingente” isto é, um fenómeno que deve a sua existência ou ocorrência a um outro que o precede, também nós, enquanto somos resultado de “fenómenos” diferentes que diferentemente nos precedem. Se recuarmos no tempo e no espaço o suficiente, se nos deslocarmos mentalmente, para lá ainda do “Big Bang”chegaremos a um único átomo, provavelmente de hidrogénio que, está na origem de todos os outros que hoje integram a imensidão. Se é esse o início do Universo, tecido de tempo e espaço, não havendo no Universo qualquer outro átomo que o possa preceder, a sua causa tem necessariamente de se encontrar fora do espaço e do tempo, uma causa não sujeita às leis físicas e matemáticas deste Universo espácio-temporal, uma causa “extra-universo” e consequentemente um fenómeno independente que, não pode ter causa que o preceda para “ser”. O Único “ser” autónomo e auto-suficiente que só deve a si-mesmo a sua própria existência: Deus.

Então, a vitória nesta Taça já estava “escrita” pois, Deus já dela tinha conhecimento antes dela ocorrer. Falso. Um ser não sujeito nem ao espaço nem ao tempo, tem uma visão permanentemente presente de todos os eventos ocorridos no Tempo e no Espaço mas, não é por ele os conhecer que eles acontecem. Eles acontecem porque resultam do exercício livre da vontade de cada homem.

Construir sobre a rocha não é para todos mas, é para o Sporting. Conquistar a Glória é para aqueles cujas obras são definitivas na eternidade.

Agora a reflexão sobre os talentos:

– Um senhor chamou 3 dos seus empregados e a um deu 5 “Talentos” de ouro, a outro, 10 e a um último 20.
Ora, cinco Talentos de ouro eram uma data de massa há dois mil anos. Dava para comprar um Ronaldo ou um Messi e ainda sobrava uma pipa. De uma forma grosseira, um talento de ouro da era Greco-romana, vale hoje 3 Milhões de Euros, cinco talentos são 15 Milhões e 20 talentos, 60 Milhões de Euros. Deus quando dá, dá sempre o Euromilhões.

O Senhor avisou que dentro de alguns anos voltaria para pedir contas aos administradores dos seus bens e premiar aqueles que o merecessem. Um enterrou a guita para não correr qualquer risco e poder devolver tudo ao patrão; outro, pôs o dinheiro no banco para poder devolver ao senhor aquilo que tinha recebido e mais qualquer coisita, sem que para isso tivesse de assumir demasiados riscos por último, o terceiro investiu mesmo a massa e empenhou-se em fazê-la dar fruto. Trabalhou, dedicou-se e acho que chegou a triplicar o valor original. Foi recompensado e reconhecido pelo senhor. Os outros foram severamente admoestados pela perguiça, pela falta de empenho, pela falta de “verdade” nas suas vidas. Lixaram-se.

O Sporting empenhou-se, trabalhou com seriedade, enfrentou riscos e adversidades lutou contra tudo e contra todos mas, colheu o fruto inerente a quem tem verdadeiro mérito. Semeou, regou, cuidou da plantação e colheu num dia difícil, aquele que estava marcado e não dependia de escolha, nas circunstâncias que se lhe apresentaram.o Sporting provou o investimento que fez nos talentos que recebeu dos seus fundadores, honrou-os fazendo-lhes jus. Os jogadores puseram em prática todas as qualidades com as quais foram dotadas e demonstraram à exaustão solidariedade, empenho, trabalho maduro e amadurecimento conquistado no esforço de cada dia de treino, de cada tarde de jogo. Bruno de Carvalho, investiu e ganhou, Marco Silva trabalhou e dignificou o Sporting, cumpriu com muito mérito.

O Sporting está de volta!

Aqui fica, para me não repetir sistematicamente, a visão teológica de um Sportinguista meu Amigo que provou estar “crivado” de razão. No Sporting temos de tudo, todos os tipos de talento e todos são sujeitos à prova do mérito e da verdade. Muitos superam-se. Ontem mais que tudo a equipe superou-se a si-mesma e foi uma equipe campeã que saiu do Estádio Nacional com a taça nas mãos.

Boas Leões e Leoas.

E que tal isto:

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E venham mais títulos, andamos esfomeados por eles no futebol!

E O SPORTING É O NOSSO GRANDE AMOR!!!!!