Desde a confirmação de Jorge Jesus como treinador do Sporting Clube de Portugal, o chamado Verão Quente do futebol português, a principal imprensa e painel desportivo online têm estado mais interessados em discutir as questões de dignidade e ética, a facada de Bruno de Carvalho no Vieira, a arrogância benfiquista comparada com a esperteza leonina, a questão Marco Silva e o seu fato e, acima de tudo, assiste-se a um atirar de microfones para cima de quem esteve calado e bem calado durante dois anos inteiros.
Não falarei aqui sobre o escândalo que tem sido o ataque a Bruno de Carvalho e à estrutura do Sporting, ainda mais sendo as vozes de quem nos deixou no estado de pré-falência há dois anos. Expressões como “manicómio” ou lunático poderiam sair de um Manuel Serrão ou de um Seara, mas não. São antigos dirigentes, que nos colocaram nas ruínas, que têm a incrível falta de vergonha de me estragar o pequeno almoço enquanto passo pelas notícias. Mas, como para mim o que importa é o que se ganha em campo, o que se prova nas contas e nas constantes demonstrações de competência e ambição que têm acontecido, vou deixar toda a “política” de parte e falarei de algo muito melhor, encantador e romântico: a bola.
Afinal, o que representa em termos futebolísticos a chegada de Jorge Jesus ao Sporting?
Para começar representa a chegada de aquilo que tantos de nós temos pedido ao longo dos últimos anos: experiência. Jorge Jesus trás na bagagem muito para além da competência que demonstrou a treinar o Benfica. Trás anos de Guimarães, Moreirense, Setúbal, Belenenses ou Braga. Trás consigo a experiência e a manha de um pequeno, que sabe como se joga para amealhar o pontinho, sabe como se adapta a diferentes clubes e aos seus jogadores e, mais importante, sabe o que fazer para destronar a muralha defensiva de quem luta para não descer. Isso é importante, muito importante, tanto é que empatámos por 10 vezes neste campeonato e apenas três desses resultados foram frente aos nossos principais rivais.
Provavelmente (quase certo) o habitual desenho de 4x3x3 a que temos assistido nos últimos 7/8 anos, vai desaparecer. Podemos até manter um terceiro médio, mas terá de ser completamente ofensivo, a jogar muito perto do principal avançado. Nesse sentido, Labyad e Ryan Gauld podem esfregar um pouco as mãos, mas também Mané ou Iuri. Já para não falar da possível chegada de Bryan Ruiz, um desejo antigo do mister que parece ser aposta de BdC. O futebol será melhor ou, se preferirem, mais consistente jornada após jornada. Mas isso significa muito pouco no futebol sujinho em que vivemos e numa equipa onde a juventude, de uma forma ou outra, ainda vai imperar.
Um dos problemas das equipas de Jesus era o excesso de balanço ofensivo. Basicamente, defendia-se mal, mas o número de golos disfarçava a coisa. Nos últimos três anos o processo defensivo de JJ melhorou a olhos vistos. Isso explica a valorização de Garay, Luisão e até, pasmem-se, de Jardel. Agora, temos uma questão extremamente importante. O crescimento de Paulo Oliveira e Tobias, essencialmente, nunca poderá ser travado tendo em conta os pequenos caprichos que o nosso treinador é conhecido por ter. Dois jovens que nos deram muito orgulho na passada temporada, que chegaram às Selecções graças a este trabalho e que não poderão ficar para trás agora. E o mesmo digo de Jonathan Silva ou Ricardo Esgaio, dois laterais que gostam de aventuras lá na frente, mas que precisam de se valorizar ao serviço do clube. Esgaio, principalmente, pelos anos de luta a que temos assistido sem o devido valor.
O meio campo, por exemplo, é uma questão relativamente fechada, até pela mudança do sistema táctico em si. Adrien, William e João Mário merecem o esforço financeiro, Wallyson estará a caminho da promoção, e André Martins e Rosell estarão, aparentemente, descontentes com a fraca utilização. A estrutura parece estar à procura de um reforço, sendo Danilo Pereira o favorito da bancada (como já se sabe).
Na frente temos ainda muitos casos para fechar e quase todas as posição estão marcada pelo sentimento de dúvida. Vamos conseguir manter Carrillo? Vendemos finalmente Capel? Iuri é promovido, como esperado? Chegam os costa-riquenhos? Labyad vai comprovar o seu potencial? Montero e Tanaka, quem sai? Dúvidas que terão de ser em breve esclarecidas, pois a época este ano começa mais cedo e o treinador acabou de chegar.
Depois de fechado o defeso, chega o trabalho de JJ. Que nunca cometa o erro de achar que pode usar o sistema e estrutura do Benfica no Sporting, e esperar ter os mesmos resultados. Esperemos que se saiba adaptar à nossa realidade, à nossa tradição como clube formador e às qualidades dos nossos atletas. Que não procure um Salvio onde existe um Mané ou um Gaitan ou existe um Labyad. Que não veja no William um Matic ou em Rui Patrício o que quer se seja que defendeu as redes lampinas. O Sporting tem o seu talento, os seus craques, mas com características e hábitos completamente diferentes dos do Seixal. O modelo não pode, em momento algum, ser uma completa cópia do que já foi feito, com os risco de falhar.
Queremos futebol espectáculo, mas com os miúdos bem envolvidos nos trabalhos. Queremos valorização de atletas, mas sem que isso seja a prioridade, mais uma consequência natural. Queremos fair-play (ouviste Mestre?) e 11 leões com raça e atitude em campo, já que são treinados por um. Esperamos tudo e mais alguma coisa ,e vamos cobrar se começar a ruir. Afinal, aumentar o orçamento trás tanto de positivo como de negativo e tanto de inteligente como de arriscado. Jorge Jesus terá de justificar, e bem, o dinheiro que leva para casa ao final do mês. E o Sporting tem de ganhar, ganhar e ganhar.
9 Junho, 2015 at 15:17
Para quem quiser rever mais logo…
http://www.cortinaverde.pt/rui-oliveira-e-costa-voce-sabem-qual-e-o-meu-prazer-o-meu-prazer-e-ver-cara-dos-lampioes/
Estou a gostar da postura do ROC, com aquele ar aparvalhado dá-lhes um baile do caralho!
9 Junho, 2015 at 15:44
ROC, portanto, é um Sportinguista na sua fase irracional e primária… pronto, ok!
Tá explicado…
9 Junho, 2015 at 15:52
MEGA LOL ROC!!!
9 Junho, 2015 at 16:50
Teve mais um momento ROC ainda assim, quando disse que o Sporting foi buscar o Paulo Sousa (!) e o Jaime Pacheco ao Porto. Mas só por dizer que adorou a cara dos lampiões (assim mesmo) está perdoado.
9 Junho, 2015 at 18:26
” Em 1984 António Sousa e Jaime Pacheco trocaram o FC Porto pelo Sporting alegando salários em atraso”
Ele falou bem 🙂
9 Junho, 2015 at 18:32
Eu ouvi Paulo Sousa. Vai lá ouvir outra vez no minuto 56:05…
9 Junho, 2015 at 15:24
Gosto muito de ler os teus posts Maria!
Quanto aos ataques já todos ou quase todos percebemos de que lado estão os Sportinguistas e de que lado estão os chupistas, falta apenas prová-lo em Tribunal para que não restem quaisquer dúvidas e para seguirmos de uma vez por todas com a nossa vida sem voltar a mexer no passado.
Já quanto ao Jasus, não me parece que seja assim tão certo que comecemos a jogar exclusivamente numa estratégia de 4-4-2 fotocopiado do esselbê. Temos jogadores com outras características, outro modelo histórico que tem assentado num 4-3-3, onde penso que vai estar a base, podendo evoluir para outros modelos no decorrer dos jogos ou de jogo para jogo.
Não tenho qualquer dúvida, e sendo apreciador da abordagem táctica do Marco Silva, de que com Jesus vamos ter um upgrade a vários níveis como aumento dos golos em bolas paradas, melhor qualidade em termos tácticos em especial no aspecto defensivo, aumento dos remates de longe, maior aproveitamento de contra-ataques (contra golpes, lol) e exigência a 1000%.
SL
9 Junho, 2015 at 15:53
Caros amigos, esta estrategia dos nossos notaveis é muito perigosa para o BdC.
Querem moer agora para que quando começar a epoca, o mais pequeno deslize vai ser suficiente para atacarem em mais força (com um “eu ja tinha avisado”).
Ao mesmo tempo acredito que “quem nao sente, nao é filho de boa gente”. E para o Presidente BdC acredito que todos estes “notaveis” virem ataca-lo a um nivel baixo e pessoal, pode começar a moer. E acho que o que eles querem é desgastar o nosso Presidente e leva-lo a bater a porta, para que se instale outra vez a dinastia dos notaveis que nos levou a bancarrota.
Para mim, tenho que a Assembleia Geral deve ser um marco importante no futuro do Presidente e desta direcçao. Mas atençao, a Assembleia Geral pode ser usada pelo grupo dos notaveis para fazer transparecer que o BdC divide o Sporting e por isso é mau Presidente.
Nao devemos deixar isso acontecer. Por isso devemos começar agora (antes da Assembleia Geral), a expressar o nosso apoio ao Presidente BdC atraves de diferentes meios. Os notaveis, esses devem ser convidados a vir a Assembleia Geral debater – em vez de debater nos jornais.
Mas para mim, acho que deviamos equacionar acçoes que possam passar ao President BdC uma ideia inequivoca de apoio e agradecimento ao trabalho que ele tem desenvolvido no SCP.
Nao estou infelizmente em Portugal, mas acho que devemos pensar como apoiar esta direcçao – ainda antes da Assembleia Geral.
SL
9 Junho, 2015 at 16:54
Não me parece que haja uma estratégia concertada contra BdC. Foram reacções avulsas e algo descabidas de pessoas que já não representam nada no Sporting e também já com alguma idade para compreender o que se está a passar (Dias da Cunha e Roquette sobretudo). Há ali um odiozinho pessoal contra BdC, sem dúvida.
Pires de Lima é um caso diferente, meteu o bedelho (mal), mas também não criticou a contratação de Jesus. Criticou a rescisão por justa causa do MS. Há que saber conviver com a critica e o nosso Presidente também deve relativizar um pouco. Ele não não é só ministro, também é nosso sponsor.
Não sei se existem jogadas de bastidores contra este Presidente, duvido, mas o único que eu veria a faze-lo era o Rogério Alves, mas sempre lá muito mais para a frente e só se as coisas correrem muito mal com jesus. Não acho necessária a realização de mais uma AG.
9 Junho, 2015 at 16:43
“José Roquette liquidou o Sporting”
João Rocha foi eleito presidente do Sporting Clube de Portugal em 7 de Setembro de 1973. Faz 38 anos nesta quarta-feira. Em 12 anos, João Rocha fez do Sporting a maior força desportiva portuguesa e um dos maiores clubes da Europa e do Mundo, tal como preconizava José de Alvalade. E não precisou de ganhar mais do que 3 campeonatos nacionais de futebol (1974, 1980 e 1982). O que prova a força da multidisciplinaridade do seu trabalho. Foi, sem dúvida, o melhor presidente da história do Sporting, que merecia uma homenagem que ficasse para sempre na memória dos Sportinguistas. Sugiro, a propósito, que o pavilhão prometido por Godinho Lopes, e sobre o qual deixou de haver notícias, seja baptizado com o nome de João Rocha.
Foi com João Rocha que Pinto da Costa, então a emergir como dirigente desportivo, lançou os primeiros ataques do FC Porto ao Sporting, na primeira metade da década de 1980. Na altura, Pinto da Costa era amigo do Benfica, liderado por Fernando Martins. Pinto da Costa foi a Alvalade buscar Paulo Futre, Eurico e Inácio. Mas João Rocha já tinha ido ao Norte buscar António Oliveira. E também respondeu à altura, contratando os internacionais portugueses Sousa e Jaime Pacheco. A luta era taco-a-taco…
O LEÃO DA ESTRELA evoca os 38 anos da tom,ada de posse de JOão Rocha como presidente do Sporting recordando o essencial da sua última grande entrevista a um jornal desportivo, o “Record”, onde o antigo presidente leonico considera que José Roquette “liquidou o Sporting”. Foi há apenas 5 anos, no jornal “Record”. A entrevista originou um processo em tribunal que não chegou a julgamento. Eis o que disse João Rocha:
“O Sporting está a atravessar a pior crise dos seus 100 anos. Convinha, no entanto, esclarecer, até porque os mais jovens não o sabem, que quando veio a revolução [em 25 de Abril de 1974], os clubes passaram por uma crise muito grande, concretamente na altura do PREC. Eram, no fundo, ‘presas’ a tomar de assalto. Criaram-se decretos e portarias à luz dos quais os jogadores se transferiam livremente, bastando uma carta. O Sporting passou essa crise colaborando em algo que era necessário, ou seja, apostando na massificação do desporto em Portugal. Não havia ginásios nem pavilhões e o Sporting começou por ter logo 15 mil atletas, um recorde. Nenhum clube da Europa o conseguia, nem o próprio Barcelona.”
“Fizeram-se ginásios, pavilhões e compraram-se terrenos. Dinamizámos o desporto em Portugal. A ginástica foi de Norte a Sul do País com várias equipas. Promovemos as modalidades junto de entidades como os bombeiros, diversos tipos de associações, polícia, escolas, etc. Introduzimos em Portugal as artes marciais e a dinamização junto das instituições referidas foi a mesma.”
“Começámos a ter um património invejável. Pagámos as dívidas do passado e sempre com dirigentes que nunca ganharam nada. Foram centenas de pessoas a participar neste projecto de servir o Sporting gratuitamente. O clube tem de estar grato a esses dirigentes que pagavam, inclusivamente, hotéis, e passes dos jogadores das modalidades de forma desinteressada. Com tudo isto, o Sporting passou a ter a primazia do desporto em Portugal e a ser a maior força desportiva nacional.”
“De tal forma que nos primeiros 10 anos após a revolução, o Sporting tinha 22 modalidades e ganhou 1.210 títulos nacionais e 52 Taças de Portugal. Conquistámos 8 taças europeias em 7 anos, tínhamos 105 mil sócios e, no futebol, entre campeonatos, Taças e Supertaças, o Sporting conquistou 8 títulos contra 10 do Benfica, 6 do FC Porto e 3 do Boavista. Conseguimos reconquistar o estatuto vivido, por exemplo, no tempo dos ‘Cinco Violinos’. Finalmente, juntando provas nacionais e europeias de alta competição, ganhámos 47 títulos contra 20 do Benfica e 13 do FC Porto, ou seja, mais do que os dois rivais juntos. Acrescente-se que mandámos uma equipa de ciclismo à Volta a França. Nenhuma equipa europeia com futebol o fez por duas vezes como nós. Foi importantíssimo para o país.”
“Quando saí, deixei o clube sem dívidas, com passivo zero, jogadores valorizados zero, estádio valorizado zero, tudo a preço zero e nada reavaliado. Além disso, 300 mil metros quadrados de construção aprovada, o que em termos actuais e se o Sporting tivesse sido administrado como deve ser, faziam dele hoje um dos maiores clubes da Europa. Só nesses 300 mil metros quadrados tinha um valor de 120 milhões de contos.”
“Eu saí. Não podia ficar, porque tinha uma doença grave. Nos últimos dois anos, já assistia deitado às reuniões da direcção. Só bebia leite e um médico americano disse-me que eu tinha de decidir entre a morte e o Sporting. Eu queria viver mais alguns anos e saí. Depois, o passivo foi aumentando ao longo dos anos, até que chegou José Roquette com o seu projecto.”
“O Projecto Roquette liquidou o Sporting. Ninguém soube o que era o projecto, porque ele não dizia. Sabia-se, apenas, que era uma dezena de sociedades, dirigentes e funcionários superiores a ganhar centenas de milhares de contos. O projecto foi reduzir os sócios de mais de 100 mil para pouco mais de 30 mil, foi acabar com as modalidades amadoras, foi vender património, foram dezenas e dezenas de milhões de contos de prejuízo que não aparecem nos resultados, porque parte deles foram executados pelo Sporting. No caso da SAD deram-se informações falsas aos associados e à própria CMVM para a entrada na bolsa.”
“O que lhe posso dizer é que era tudo tão bom que ele próprio, José Roquette, ia subscrever capital e a primeira coisa que fez quando saiu foi vender todas as acções da SAD que tinha comprado. Isto levou os sócios a perderem quase 14 milhões de contos só na subscrição e nos resultados negativos.”
“Numa assembleia da SAD e para defender os interesses do Sporting, lembrei que ao abrigo do Artº 35, a Sociedade tinha de acabar, mas havia uma possibilidade que era a reavaliação dos jogadores, repondo capital necessário na SAD para esta não ser extinta.”
“O Projecto Roquette liquidou o Sporting. Disso já não restam dúvidas. Queria gerir o clube ditatorialmente e a primeira coisa que fez foi fechar as portas aos jornalistas nas assembleias gerais. No meu tempo, havia uma bancada só para os jornalistas. Não tínhamos receio de nada.”
“Quando José Roquette entrou, o clube estava numa situação caótica, mas ele aceitou um passivo de 4 milhões de contos e, actualmente, ascende a 60 milhões de contos. É uma diferença enorme. Mas esse não é o grande problema. É preciso ter em conta os prejuízos, os quais foram colmatados com a venda de património e a reavaliação de todo o activo, incluindo jogadores. Esses prejuízos não foram contabilizados.”
“Fez-se a Academia e o estádio, mas nada disso é do Sporting. Mesmo que se venda aquilo que se está a propor vender, ainda vamos continuar a dever o estádio, que é fruto de compromissos com a banca e do contributo de alguns sócios que ajudaram em muitos milhares de contos, comprando lugares cativos.”
“Havia um projecto com o FC Porto que era muito prejudicial para o Sporting. Era mesmo inqualificável. Insurgi-me num Conselho Leonino e numa assembleia geral. Era um projecto gravíssimo que só podia sair da cabeça de um indivíduo sem responsabilidades. José Roquette dizia que era um projecto válido, porque era a única maneira de Sporting e FC Porto estarem sempre representados na Liga dos Campeões.”
“Não digo mais nada sobre isso. Foi falado no Conselho Leonino (…). (…) O resumo do acordo com o FC Porto devia ser gravado de tão grave que era, porque talvez fosse necessário que essa gravação viesse a ser pública na defesa dos interesses do Sporting e dos seus sócios. Não vejo o desporto assim.”
João Rocha, Presidente do Sporting Clube de Portugal entre 1974 e 1986, entrevistado pelo jornalista João Pedro Abcasis, “Record”, 15 de Fevereiro de 2006
https://www.facebook.com/cortina.verde/posts/183488108440681
9 Junho, 2015 at 16:45
Bom comunicado da AAS…
9 Junho, 2015 at 18:12
Em relação ao futebol propriamente jogado, gostava de deixar aqui um pergunta:
Acreditam que o Esgaio pode vir a assumir um papel muito importante na tactica de Jesus, mais concretamente na posição 8?
Vejo-lhe muitas caracteristicas similares ao Enzo Perez. Penso que passa por essa posição o futuro do Esgaio.
Neste seguimento penso que o Adrien será uma opção a descartar para 8 e vejo-o a assumir uma posição mais recuada. Um trinco para o futuro. O ritmo que ele impõe no jogo é muito lento para a dinâmica das equipas do Jesus
9 Junho, 2015 at 20:56
Não consigo ver no Esgaio nada de especial.
Desculpem, mas acho que não vai passar da mediania que é.
Se alguém me puder esclarecer qual o seu ponto forte ficava agradecido.
SL
9 Junho, 2015 at 21:12
Acho que tem uma grande capacidade para perceber todas as condicionantes tacticas envolvidas no plano de jogo.
como lateral e extremo pode ser uma boa alternativa, mas lá está, não se destaca nessas posições dos restantes opositores.
no meio parece-me ser a posição ideal para ele. Tem muito ritmo para estar os 90min em constantes “corridas”, tem tecnica suficiente para desequilibrar na ultima metade do campo, tem uma boa relação com o golo…com o treino individual proporcionado por Jesus pode vir a ser uma optima surpresa
9 Junho, 2015 at 21:06
Acho que o Sacko tem muita velocidade.
Acho que o Dramé tem boa técnica.
Acho o Capel um caso perdido.
Acho muito difícil o Carrillo ficar.
Acho quase impossível o André Martins ficar.
Acho que o Wallyson se vai afirmar.
Acho que o Gauld vai ter de esperar.
Acho que precismos de laterais direitos.
E acho que o Jonathan Silva vai ser titular a lateral esquerdo ou a extremo.
E para já não acho mais nada.
SL
10 Junho, 2015 at 1:48
Estamos a 3 semanas do inicio da nova temporada. Já é tempo de encerrar a polémica gerada pela mudança da equipa técnica. Esse facto serviu de pretêxto para a dança das baratas tontas roquetistas que,acossados com os resultados da auditoria, fazem uma barragem de fogo sobre BC. Alimentar a polémica é dar-lhe visibilidade que é o que eles pretendem. A AG do dia 28 espera por eles se tiverem coragem de lá aparecer.
O foco tem que ser colocado na preparação da próxima época. E isto de ser novo ano zero preocupa. Não comungo da euforia de muitos apesar da qualidade do treinador.O tempo urge e ainda andamos à procura de Director Desportivo.O reajuste do plantel está parado quanto a entradas e saídas. E a arbitragem? Não podemos deixar de pressionar a introdução de mudanças a começar pelo sorteio, novas tecnologias,etc E os media? Vamos assistir impávidos à inacreditável fanfarra pimba desta imprensa que despudoradamente ultrapassa todos os limites andando de microfone na mão atrás dos responsáveis pela tragédia vivida pelo SCP, dando-lhe a oportunidade de malhar em BC.
Ficaram ressabiados com a vinda de JJ para o nosso clube e vão fazer-nos a vida negra. Teremos que encontrar uma estratégia consistente que enquadre devidamente estes dois sectores que são o suporte do colinho e temos que evitá-lo.
O” Movimento Basta ” tem que se reinventar e assumir esse papel com o apoio de todos nós. Denunciar o que está mal e exigir o que está mal tem que ser o lema.