Hoje lanço um desafio a todos os tasqueiros que todos os dias percorrem as paredes da tasca e que se inspiram nos textos e dizeres do nosso anfitrião.
Se a Tasca fosse um livro seria um dos que teria à mesa cabeceira, junto aos calhamaços russos. Seria uma espécie de bíblia do que é o sportinguismo no seu estado mais puro, com todas as virtudes e defeitos que advêm deste sentimento.
Sei que muitos de vocês pensam como eu e, por isso, deixo-vos com as seguintes perguntas.
Se a Tasca fosse um livro:
Que textos mais vos emocionaram?
Que momentos mais vos marcaram enquanto frequentadores deste espaço?
Que crónica vos fez rir mais?
Que dia recordam melhor?
Que símbolos do nosso julgam estar identificados com o espírito da Tasca?
Estejam à vontade para sugerir o que considerem mais importante. A única regra é mesmo esta: imaginar este espaço concebido pelo Cherba num livro, sem qualquer limite imposto.
30 Junho, 2015 at 19:31
Se a tasca fosse um livro a bíblia era uma brincanaareia.
30 Junho, 2015 at 19:37
Há muita coisa que me faz andar por aqui e manifestar-me algumas vezes. O que mais aprecio e que verdadeiramente me comove são os textos /comentários dos muitos portugueses que transportam, por esse mundo fora, a chama do leão e que orgulhosamente exibem as nossas cores, seja em França, Alemanha, Inglaterra, China, Moçambique, Angola, São Tomé Príncipe, etc. São eles que muitas vezes me fazem perceber a força do Sporting Clube de Portugal e a paixão de pertença ao nosso clube, às suas vitórias e derrotas, tristezas e alegrias.
E depois há outros escritos. Uns irónicos ou ácidos, doces, amargos ou subtis, mas sempre a paixão pelo SCP, na sua grande maioria. Um banho de sportinguismo diário que nos faz bem.
30 Junho, 2015 at 21:20
Se a Tasca fosse um livro, seria um imenso e vibrante livro verde/branco. Teria tanto de Mundo de Aventuras como de manual de História Leonina. Teria capítulos repletos de emoção e plenos de inspiração. Seria um livro daqueles que nos prendem às páginas de tal modo que não descansamos até o lermos de capa a capa. Personagens com personalidade e com encanto, daqueles que ficamos a admirar e pomos na nossa galeria privada de heróis. Daqueles que dizem presente quando há um apelo à solidariedade. Que se chegam à frente com prontidão para ajudar e defender o seu Clube – a super cola que nos agrega e nos congrega – e que teimosamente defendem preceitos e princípios que, de tão raros, parece que lhes são inerentes de forma exclusiva: gostam de desporto praticado com honra e elevação, e mais do ninguém sabem admirar e elogiar um atleta valoroso mesmo que vista as cores de outros clubes. Os personagens do Livro da Tasca são patriotas e não apenas sportinguistas, mas não gostam de ver as camisolas da Selecção serem desprestigiadas ao serem envergadas por quem tem menos qualidade que aqueles que sabemos ser melhores. No Livro da Tasca há memória, há um ‘histórico’, e por isso, como é um Livro Lusitano, também há saudade dos que nunca cairão no esquecimento. Pelo menos eu sinto assim… noto a ausência do Miguel Cotovio… se a Maria não vem cá eu noto, ou o Leão Verde, ou o Lusa Atenas. Sinto Falta do Leão à Solta, que era um tasqueiro dos ‘4 costados’ que percebia muito de futebol e era exigente em extremo na defesa dos valores do SCP.
Se o Livro Verde da Tasca fosse um livro de culinária, seria um daqueles catrapázios com cozinhados inesquecíveis preparados pelos grandes Cheffs residentes que nos habituámos a degustar: Cherba, Sá, Maria Ribeiro, Javardeiro, Mário Túlio, et all.
O Livro da Tasca é tão importante nas vidas dos tasqueiros que é como uma Bíblia onde os fiéis procuram ensinamentos e esclarecimento.
Se a Tasca fosse um Livro seria o Prémio Nobel dos blogues.
…um Nobel Verde-Branco.
Respeito massivo por este autêntico Covil de Leões.
Saudações Leoninas para todos. E ninguém se sinta melindrado por não ter sido mencionado neste texto: estão todos no Livro.
Avé Tasqueiros
30 Junho, 2015 at 22:22
Acho que é a primeira vez que comento a Tasca…mas já acompanho há muito…muito tempo! Já não sei dizer o dia, nem o petisco que me prendeu e rendi-me de tal forma que tive que ir nesse mesmo dia deliciar-me com as restantes iguarias! 🙂
Sou sócia desde os 6 meses de idade. Fiz em Maio 37 anos! Filha de um Grande Grande Sportinguista que já não está entre nós, mas que deixou à sua unica filha a herança de viver e respirar sportinguismo desde que me conheço por gente…
O meu pai era daqueles Sportinguistas que amava com todas as suas forças o Sporting e que me ensinou desde tenra idade o que era ser Sportinguista de alma e coração. Dizia-me muitas vezes que não era para todos…e que não estava ao alcance de todos ser-se Sporting! “Ser do Sporting Clube de Portugal, não é apenas ser-se de um clube, ou gostar-se do verde! É uma forma de estar na vida! E isso é algo que só tu podes decidir! Mas lembra-te filha, se um dia alguém te perguntar porque és do Sporting, tens que saber porque de facto o és!” Nunca mais me esqueci!
A primeira vez que fui a Alvalade, tinha 13 anos! Naquela altura, sem auto estradas levamos 6 horas a chegar a Lisboa, e mais 6 horas até casa! Mas foi nesse dia que percebi realmente tudo que ele me vinha ensinando…Apesar dos muitos quilometros que nos separam da capital, das estradas que naquele tempo eram catastróficas, o meu pai fazia sempre questão de ir muita vez ao estádio apoiar o nosso grande Amor! Deixou de ir no fatídico jogo no Jamor, e jurou que nunca mais punha o pé num estádio! Mas voltou! Fomos ao jogo inaugural do novo estádio e era um grande critico da sua construção! Era um fã nato do nosso Grande João Rocha, e aquando daquela celebre entrevista dada ao Jornal Record, as suas palavras foram “Estamos entregues à bicharada e haja alguem agora que deite mão nisto!” Foi sócio do Sporting durante 52 anos!
Com muita pena minha, nem sempre posso ir ver o nosso Leão Rampante devido às condicionantes da vida – distância, ser mãe de um leaõzinho com 4 anos, ser casada com um lampião (lol, logo não tenho companhia), etc…
Por isso. e como isto já vai muitooo longo, a Tasca para mim é mais que um livro, e se algum dia for editado, vai de certeza fazer parte da minha colecção…
1 Julho, 2015 at 10:54
Belo testemunho!
1 Julho, 2015 at 14:00
Muito bom!
30 Junho, 2015 at 22:31
O filho da puta do craque da seleccao è um cobarde de merda que nem um penalti teve tomates pra marcar!!!!
O Bernardinho era o nono a marcar?
1 Julho, 2015 at 13:57
No do Neozelandês chorei mas quando o Cherba e outro dos tasqueiros, penso que na Suiça, escreveram do efeito do nosso amor nos respetivos filhos… esses, na minha opinião, são os sublimes.
É o mesmo que comparar grandes romances com poesia. O texto do neozelandês é daqueles que não descansamos enquanto não acabamos de ler o livro para saber o fim da história. Os textos em que os pais revelam a maneira simples como os filhos vivem o nosso amor é como uma poesia do Pessoa… concentra em meia dúzia de palavras uma imensidão de sentimentos e pensamentos que os romances não conseguem traduzir em mil palavras… bem hajam por isso.
Sempre que vejo postagens sobre crianças com relatos de amor ao clube, lembro-me do percurso que tive até ser o leão que sou. Tenho a consciência que muita coisa foi e veio na minha vida mas o clube esteve sempre presente… (da mesma maneira que acredito que as pessoas religiosas sintam o mesmo sobre Deus).
O nome do livro seria “Até Morrer!”