Achei curiosa a onda “volta, Bruma!”, que procurou levantar-se na última semana.
Como se oito milhões de euros fosse um valor natural, face à qualidade que o jogador vem demonstrando. Como se o desgraçado do rapaz tivesse sido obrigado a recusar-se a jogar no Sporting, quando foi para a Grécia. Como se o Fábio Paim fosse um merdas desprezível para quem não devemos olhar porque não somos santa casa, mas como se o Bruma pudesse ser exemplo de como podemos passar a mensagem de que damos a mão a quem formamos (também podíamos ter ido buscar o Pedro Mendes, que até estava sem clube). Como se o Bruma fosse melhor do que um Gelson, por exemplo. A lista de pormenores poderia continuar, mas escrevo só mais um: com oito milhões, compro a percentagem que nos falta do passe do Carrillo, renovo com o gajo, vejo-o partir tudo e todos e valorizar-se ao máximo.

Bruma, boa sorte em San Sebastián. Está entre as minhas cinco cidades preferidas, daquelas onde eu vivia na boa. Tem cuidado com os pintxos, ao final da tarde, e com as pastelarias de autor, durante todo o dia. Não passes o dia na praia, que é bem boa. E, se quiseres, aproveita para fazer surf na costa que conduz a Biarritz. Ah, não te esqueças de tentar jogar à bola, que já não te sobram tantos anos assim. Abracinho, pá.