SPOOOOOOOOOOOOORTING!!!!
Segunda-feira voltamos aos carris. Na carruagem da frente.

SPOOOOOOOOOOOOOOOORTING

SL

Ora vejamos…..
Sportiiiiiiiiiiiiiiiiiinnnnnnnnmng…
Ok

SL para todos os tasqueiros.

Noc Noc

Já ando para escrever isto há algum tempo. Depois de todos os fracassos na renovação do Carrillo, está na hora de dar alguns conselhos ao Bruno. Cá vai.

Caro Bruno,

Se estiveres a ler isto, leva muito a sério o que te vou dizer.

No mundo do futebol, pejado de filhos da puta e proxenetas que gravitam à volta dos jogadores, só há uma forma de lidar com esta escumalha: ser mais filho da puta do que o maior dos filhos da puta, como é o caso do Casareto.

Perdeste tempo ao mandar o JJ almoçar com o Carrillo ao Ritz. Nem o Carrillo decide o que quer que seja, nem é em hoteis de 5 estrelas que se fazem “ofertas irrecusáveis”.

Faz o que te digo, se ainda fores a tempo: pega no Casareto e leva-o até ao Gallery ou Elefante Branco a uma 5ª feira. Chegados a um desses antros, no Gallery procura pela Paulinha “Fodão”, no Elefante Branco a Érica “Turbinada”. Aconselho a Paulinha “Fodão”, que é mais burra e obediente.

Pedes à Paulinha que chame 2 amigas e mandas vir uma garrafa de Moët & Chandon para elas e uma de James Martin’s 20 para o Casareto. Quando o energúmeno já tiver emborcado meia garrafa, está na hora de fazeres sinal à Paulinha e amigas para se dirigirem para o bengaleiro e mandarem chamar um taxi, com ordens expressas para se dirigirem para o Motel H2on. Nesse motel, a suite Lyon, já deve estar com todo o equipamento de filmagens pronto para a acção.

No dia seguinte, ao final da manhã, ligas ao peruano e marcas a reunião decisiva. É nessa altura que lhe vais colocar à frente do contrato e fazer uma “oferta irrecusável”. Se ele se armar em parvo, convida-o a deslocar-se à sala de projecções para verem um filme divertido.

Percebeste, Bruno?

PS: o orçamento para esta brincadeira não te deve custar mais de 3.000 euros. Pouco, portanto, para o que podes obter em troca.

Entro aqui de peito feito! 🙂

( O “taberneiro” não é louco de me barrar entrada neste antro! 🙂 )

SPOOOORRRRTTTTTIIINNNNGGGGG!!!!

Sporting!!!! :):)

Infelizmente, ou não, não pude assistir ao jogo de ontem na totalidade, limitando-me a ver parte do segundo tempo. Pela amostra, vi uma equipa desgarrada, desorganizada. O que vi ontem é a antítese do jogo de estreia, frente ao Benfica, onde a equipa jogou em bloco, tanto a pressionar como a atacar, independentemente das coisas saírem bem ou mal. Existia um critério, uma filososia de jogo. Frente ao Lokomotiv, foi um regresso aos tempos do Belga; jogadores sozinhos, sem linhas de passe, com colegas longe, a correr à toa. É preocupante, pois vê-se regressão em relação ao que já se fez, e nem se pode dizer que foi um caso isolado, pois as recentes exibições deixaram algo a desejar. Pior, ficou mais uma vez a ideia de que qualquer dupla ofensiva com o mínimo de velocidade e qualidade semeia o pânico na estrutura defensiva.
Podemos agora discutir se com William as coisas melhoram, se o Naldo segurava, se com o Slimani era diferente. Mas é o que é, e ontem não foi bonito. Mas muitas das críticas que se fazem ao jesus são algo injustas, e provêm de um estado de euforia que se apoderou dos adeptos aquando da sua chegada. Com Jesus, veio o Mito. A mitologia é escrita pelos Homens, não é Divina, e durante 6 anos criou-se, vocês sabem por quem, o mito do JJ. Que Jesus fazia jogadores, que Jesus punha a malta a jogar o dobro num estalar de dedos, que Jesus transformava pedra em diamante. Foi ver aqui, e não só, que com a chegada do JJ o Capel ia finalmente levantar a cabeça e jogar, que o Sarr ia aprender a saltar, só faltou dizer que o Andre Martins ia crescer 20 cm; e que os jovens jogadores iam num passe de mágica ganhar o traquejo que ainda não possuem. Ora isso nunca iria acontecer no Sporting, simplesmente porque também não aconteceu no Benfica. Jesus não conseguiu pôr o Djalo a dominar uma bola, nem o Bebe a usar um cérebro, porque ele nao possui um. O Matic, demorou um ano a ser trabalhado numa nova posição. E Enzo, Markovic e outros, não foram “feitos”, mas sim “potenciados”, pois as suas qualidades técnicas e físicas já lá estavam. E aqui chegamos ao segundo erro, o de criar um Sporting à imagem do Slbê. Quantas vezes não ouvimos “este é o nosso Enzo”, “aquele é o nosso Lima”? Pois, mas os jogadores são diferentes, logo é impossível criar uma cópia daquela equipa. A estrutura pode ser a mesma, a filosofia de jogo, mas simplesmente algumas coisas têm de ser adaptadas aos jogadores que existem. Terá querido Jesus o seu Enzo e o seu Lima? Isso não sabemos, sabemos que dois jogadores foram desejo expresso, não vieram, e não há substitutos com as mesmas características. Treinador e Presidente deverão daí tirar as suas ilações. Criou-se também a ideia de que o treinador ia moldar-se à nova realidade, mudar o seu comportamento. Se calhar alguns adeptos ficam surpresos ao verem Jesus admitir que o Sporting perdeu jogadores, que o Boateng tinha um joelho fanado, contrariando a versão oficial, a dizer o mesmo tipo de bacoradas que dizia no quintal do vizinho. Claro que muitos fingem que não passa nada (mesmo quando as declarações chocam com as da estrutura), e assim será enquanto os resultados forem positivos. Mas este não foi, e…
Por último, Carrillo. E a lealdade. O treinador conta com o jogador, por isso não deve ficar sem ele, a não ser que haja uma opção, e nem Mane nem Gelson têm a maturidade competitiva (nem Mane é “igual”) para o serem. Por isso, Carrillo deve ficar no plantel, por mais que custe ao ego dos adeptos. A lealdade de um empregado, soldado ou “súbdito” só vai até certo ponto. Quem se atira cegamente para missões suicidas não é leal, é apenas tolo. E Jesus não é tolo. Ele será leal a BdC enquanto sentir que essa lealdade também o serve; a partir do momento em que o Presidente lhe tirar o tapete, na sua óptica, podem esperar troco. Ontem, a jogada de deixar Carrillo de fora trouxe consequências catastróficas. Claro que o jogo não foi perdido porque o peruano ficou de fora, mas as pessoas tendem a criar relações de causa-efeito, e a própria posição negocial da Direcção ficou minada por este episódio. Evitável, um erro que não deve ser repetido.