SPOOOOOOOOOOOOOOOOORTING!

Segunda-feira lá estarei, e de lá sairei na frente do campeonato! O resto são peaners!

Hoje é tolerância de ponto aqui em Luanda e tenho tempo para a minha palha…:)

Sobre Jesus e a evolução da equipa: O Sporting começou muito bem revelando uma qualidade de jogo que nunca podia ser a “real” para aquela fase da época. Depois o nível desceu, para um patamar mais real. Isto vai de encontro àquilo que penso sobre o trabalho de Jesus. É um processo, de avanços e recuos, e que a partir de um determinado momento atinge o seu ponto óptimo de assimilação. Por isso, para mim é perfeitamente normal que a equipa não esteja a evoluir numa curva perfeitamente ascendente e até mesmo revelando sinais de estagnação ou retrocesso. Há pormenores importantes que não se manifestaram nos bons jogos que fizemos e que se manifestaram de forma clara nos maus jogos. Hoje, Jesus já tem uma ideia bem mais real do actual (sublinho, actual) valor da equipa e será sobre esse conhecimento que vai trabalhar para iniciar essa curva ascendente que todos esperamos.

O objectivo é entrar na segunda metade da primeira volta num patamar de evolução superior e conseguir manter uma trajectória ascendente até atingir a “velocidade cruzeiro” já na segunda volta. Para isto acontecer sem sobressaltos, é preciso continuar a somar pontos para que a equipa não tenha mais pressão pontual do que a estritamente necessária. Partindo do princípio que é impossível fazer um campeonato inteiro num nível exibicional alto desde o primeiro jogo, prefiro que os erros se manifestem já, que o nível seja médio (ou mesmo baixo) já e que se evolua a partir daí. Dar grandes goleadas agora para depois o nível baixar na segunda volta nas alturas decisivas é tudo aquilo que eu não quero. Para sentir uma evolução consistente é preciso perceber o nível actual. E o nível actual nunca podia ser aquele que exibimos quer na Supertaça, quer em Coimbra ou na primeira mão contra o CSKA.

Por outro lado, é importante perceber as circunstâncias que marcaram este início de época. Para um treinador que começa um percurso com jogadores que não conhece, a sorte foi madrasta quando apanhámos o CSKA, um carnide na supertaça e 3 jogos fora em 4 possíveis na Liga. Só aqui estamos a falar de, pelo menos, 3 jogos de dificuldade máxima num período de aprendizagem a novos métodos. Tudo isto tem de ser posto em perspectiva. Provavelmente uns preferiam perder a supertaça e entrar na Champions, outros o contrário. Se calhar até haverá quem não se importasse de perder mais pontos no campeonato se isso significasse entrar na Champions e/ou ganhar a supertaça. Claro que o ideal seria limpar tudo, Champions, Supertaça e todos os pontos em disputa na Liga. Mas isso, nesta fase, era impossível. Ficámos com a Supertaça, ganhámos quase a totalidade dos pontos na Liga e foi-se a Champions. E a forma como isso aconteceu diz-nos que mesmo dentro da nossa imperfeição, poderíamos ter feito o pleno. Ou seja, mesmo com avanços e recuos no processo, a equipa está determinada em garantir vitórias com maior ou menor “nota artística”. Creio que isso é factual. Existe identificação com a forma de jogar de Jesus. O que ainda não existe é um conhecimento pleno, sobretudo ao nível dos posicionamentos defensivos e uma, digamos, “obcessão” no carrossel de jogo interior que é característico das suas equipas. Mas havemos de lá chegar. Não é nada fácil jogar segundo uma filosofia de “atacar com muitos e defender com poucos”. Não façamos confusões, é precisamente isto que Jesus quer das suas equipas. Que saiba defender em igualdade e mesmo inferioridade numérica e que saiba atacar com superioridade numérica proporcionando várias linhas de passe para o portador da bola. Isto é a receita para o desequilíbrio táctico e os golos que temos sofrido são fruto desta opção de risco. Se queriam uma equipa equilibrada, esqueçam. Não é essa a ideia do Mestre. A ideia dele é precisamente o contrário. Desequilibrar o adversário, desequilibrar a própria equipa e conseguir, através do posicionamento dos jogadores, compensar esses desequilíbrios. Só nos jogos grandes é que Jesus adopta uma postura mais conservadora porque sabe que o risco de levar golos é maior nesses jogos.

Depois deste testamento, dizer apenas que acho que estamos no patamar certo para o padrão de evolução das equipas de Jesus nesta altura das competições. Nem enganadoramente alto nem anormalmente baixo. Estamos a manifestar as deficiências que temos de manifestar já para suscitar uma intervenção e correcção definitivas por parte do treinador. Eu, pelo menos, acredito piamente nisto. Não acho que o sucesso de Jesus no carnide tenha sido obra do acaso nem apenas fruto das boas aquisições que fizeram. Há ali muito trabalho táctico de qualidade. E se essas equipas também manifestaram os problemas que estamos a manifestar agora, tenho de acreditar que isso faz parte de um processo que foi “padronizado” como, provavelmente nenhum outro foi em Portugal.

Apanhei o JOÃO às cavalitas do Riga a espreitar pela janela e a gritar qualquer coisa mas não consegui ouvir. Também não devia ser nada de interessante…

Ainda que tenha ontem tenha saído do Estádio cabisbaixo, segunda-feira é para voltar e apoiar!

Viva o Sporting

Excelente medida Cherba !
Há muito que o tasco precisava de uma desinfestação.
Uma coisa é ter opiniões, que podem ser até extremadas, entre leões.
Outra é ver cogumelos que não têm vida própria e preferem perder tempo a assistir ao reerguer do leão !

Teste

João? miss U ;p