Em Ibrox, 3-2 para o Rangers. Em Alvalade, 3-2 para o Sporting no final dos 90’. Prolongamento, claro. Nesse período de meia-hora, mais dois golos, um para cada lado, e 4-3 para o Sporting. De acordo com os novos regulamentos da UEFA, os escoceses passariam da eliminatória, na Taça das Taças, mas o árbitro holandês Van Ravens diz que não e obriga a um desempate por grandes penalidades.
Aí, Damas é o herói porque defende quatro penáltis, de Jardine, McLean (incluindo o da repetição) e Stein. O Sporting ganha 2-0. Há champanhe no balneário dos leões. Mas um jornalista escocês fala com o treinador do Rangers e a festa muda de local. É o Rangers que segue em frente, por decisão de Ramírez, delegado da UEFA ao jogo, avisado por um jornalista escocês dos penáltis desnecessários
3 Novembro, 2015 at 19:54
Acho estúpido a regra dos golos fora valer no prolongamento.
Na primeira mão não há prolongamento, logo…
3 Novembro, 2015 at 19:59
epá mas estas merdas têm sempre que acontecer ao SPORTING?
dass!!
é fight and resist em todo o lado!!
mas estamos juntos!!
Cherba desculpa este offzinho agora mas penso que está bem apanhado este post.
http://grandeartistaegoleador.blogs.sapo.pt/deixem-se-de-merdas-304555
VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!
SL
3 Novembro, 2015 at 22:03
Está excelente, este posto do GAG!
3 Novembro, 2015 at 20:10
A regra dos prolongamentos é treta. Dá vantagem a uma equip… É preferivel um terceiro jogo em campo neutro…
3 Novembro, 2015 at 20:25
Por isso e q digo q nos jogos fora e q e pa jogar ao ataque , marcando e sofrendo golos….
3 Novembro, 2015 at 20:34
Vi esse jogo ao vivo.
Damas foi enorme
Saímos do estádio festejando a vitória e o apuramento. Só no dia seguinte soube que o apurado fora o Rangers…
4 Novembro, 2015 at 6:44
Eu ouvi ao vivo na EN!!!
3 Novembro, 2015 at 20:38
Não vi o jogo…ouvi o relato…
Foi uma noite louca…e quando pensávamos todos que iríamos em frente…
Catrapuz…ficámos sem reação…!!
SL
3 Novembro, 2015 at 20:40
Só a nós nos aconteceria tal coisa …mas também é isso que nos torna especiais únicos …míticos epa nos estaremos para sempre no olimpico dos heróis …:)
3 Novembro, 2015 at 20:55
Eu assisti. Grande noite. Espectáculo fantástico. No final do prolongamento exibição sem paralelo de DAMAS. GRANDE SENHOR. Fui para casa toda feliz, tìnhamos passado. Qual não é o meu espanto, quando oiço no rádio do carro, já perto de entrecampos, que os pénaltis não tinham valido nada. Já antes tínhamos perdido a eliminatória. Que balde de água fria. Isto veio demonstrar que nem os árbitros nem delegados conhecem as regras do futebol é por estas e por outras que o futebol está como está. SL
3 Novembro, 2015 at 21:01
Esqueci-me de dizer que assisti de CAMAROTE e esta hei! Éramos só 2 pessoas num camarote enorme, todo em betão, era um frio de rachar mas, foi um espectáculo para não mais esquecer.
3 Novembro, 2015 at 21:00
O “gasalatarai” está a aguentar-se…vamos lá a ver até ao fim…!!
SL
3 Novembro, 2015 at 21:08
Então ó “gasalatarai”…deixa-se o “feisão” marcar…?
Tou feito com o “trukos”…!!
3 Novembro, 2015 at 21:33
Como é que aquela besta me falha um golo destes…!!
3 Novembro, 2015 at 21:34
Vocês desculpem lá…a minha costela “anti-galinha” não me deixa pensar doutra maneira quando os galináceos estão em campo…para mim até podiam perder sempre…!!
3 Novembro, 2015 at 23:43
Eu não penso assim. Tenho um lema com o qual convivo pacificamente: No Benfica-Elvas, estou pelo Elvas. No Benfica-Badajoz estou pelo Benfica.
Quando vacilo, e não são poucas as vezes, respiro fundo e penso no ranking da UEFA. 🙂
4 Novembro, 2015 at 1:46
Também pensei assim durante muitos anos até que vi do que eles são feitos. Que percam sempre, mesmo que uma vitória significasse a nossa entrada directa na Champions durante 100 anos. Nao pactuo com clubes corruptos como porco e bufica seja onde for que jogarem.
4 Novembro, 2015 at 1:47
Infelizmente muitos sportinguistas têm a memória fraca.
3 Novembro, 2015 at 21:36
Sim, estava lá!
Era um ‘chavalito’, mas lembro-me bem. Tão bem…
O Damas defendeu os penalties mesmo à minha frente. Um deles, ainda o ‘vejo’ hoje: o Vítor faz-se à bola para um lado, ela vai para o outro e, em pleno voo, o Damas altera o movimento e vai buscá-la!
É, desde aí, o meu símbolo do futebol do Sporting
3 Novembro, 2015 at 21:44
Isso não foi num episódio do Tsubasa?
3 Novembro, 2015 at 23:21
😀 Ya mas o Ed Warner apoia-se no poste para mudar de direção…
3 Novembro, 2015 at 21:49
Pagava para ver essas defesas do Damas. Nunca encontrei imagens desse jogo.
3 Novembro, 2015 at 22:08
Único registo de imagens que existe na net sobre esse jogo:
https://www.youtube.com/watch?v=KXaGnx7GaUM
Selecção com algumas (50) das melhores defesas de Damas:
https://www.youtube.com/watch?v=qcRB7xMza48
4 Novembro, 2015 at 1:48
foda-se o video das top 50 é incrível
4 Novembro, 2015 at 11:08
+1
4 Novembro, 2015 at 14:20
Nogueira, quanto é que te devo? 🙂
Obrigado!
SL
3 Novembro, 2015 at 22:06
Sou novo demais para este jogo…
Mas já por diversas vezes ouvi contarem este episódio.
Grande Damas que a única vez que tive o prazer de ver ao vivo foi em Alvalade, no jogo de inauguração do Estádio, quando ele (já bastante debilitado…) foi dar o pontapé de saída.
3 Novembro, 2015 at 22:15
Clandestinamente ouvi o relato pela chamada Emissora Nacional, quando na adolescência me encontrava a frequentar um internato bem rigoroso, em termos de disciplina e rigor. Foi uma alegria, seguido de uma confusão que acabou em tristeza. Damas já era o Maior.
3 Novembro, 2015 at 23:50
Ainda nem era nascida! 😛
Mas o meu pai sempre me contou esta história. Como me contou tantas outras dos jogos que ouvia na rádio. Um privilégio ter nascido numa família de LEÕES.
4 Novembro, 2015 at 9:36
Já vi ao vivo o nosso Sporting empatar 0-0 em Ibrox Park, mas quanto a esta eliminatória do post…. não era nascido 🙂
4 Novembro, 2015 at 12:11
Faz parte do passado que não queremos ver repetido mas, de facto confirma uma coisa : Os árbitros, mesmo aqueles que são chamados de elite, são incompetentes. Tão incompetentes que nem as regras do futebol conhecem ou tão mal formados que, até as regras do futebol, intencionalmente, ignoram.
Numa actividade que se transformou numa indústria que vale centenas, senão milhões de milhões de euros anuais, a nível global, os árbitros são semi-profissionais que ganham migalhas. Esta situação convém imenso a quem corrompe.
Um árbitro é UM JUÍZ e como tal tem forçosamente de ser independente, independente nas decisões que toma e materialmente independente. A arbitragem de jogos tem de passar a ser uma actividade excepcionalmente bem remunerada à qual se poderá ascender exclusivamente por mérito.
Se um treinador pode ganhar 6 ou 7 milhões de euros por ano, se há jogadores que ganham 15 ou 20 e dirigentes que aferrolham milhões e milhões, empresários que fazem fortunas dignas do ranking forbes em menos de cinco anos, a profissão de árbitro tem de ser prestigiada e o árbitro tem de ser pago de acordo com a função que exerce. Isto é. os árbitros de futebol têm de ser pagos de acordo com escalões de progressão na carreira mas, têm de vencer, pelo menos, a média das remunerações dos escalões de jogos que arbitram.
Um árbitro Internacional que está nas competições europeias ou nos campeonatos do mundo, tem de auferir o que em média aufere um jogador nesses escalões. A dignidade e autonomia da função assim o exige. As contas deles têm de ser auditadas, têm de pagar os seus impostos e têm de ser irradiados da primeira vez que “mijem fora do penico” Os árbitros têm de ser independentes individual e colectivamente, de clubes e organizações que gerem o futebol (Federações Nacionais e organismos internacionais), têm de pertencer à sua própria estrutura profissional completamente independente das organizações mencionadas e completamente autónoma.
Como acontece no Futebol americano e no Rugby ou no basebol onde a menor relação promíscua é punida com a irradiação, os meios tecnológicos de ajuda a arbitragem são desejados, apesar de servirem também para os controlar e impedir de decidirem da forma que bem entendam. Os jogos desenrolam-se de acordo com regras e compete aos árbitros a sua aplicação, tal como aos Juízes compete aplicar a Lei que rege a sociedade e não podem decidir como querem, nas circunstâncias que querem, como bem entendam.
Um árbitro que em Portugal depende da Federação, da Liga e dos clubes que dominam estes organismos, não é um árbitro porque não é nem pode ser independente. É UM FUNCIONÁRIO que obedece ao patrão e dele recebe chamadas telefónicas indicando-lhe a parcialidade que tem de observar no decurso de determinados jogos, sob pena de ser despromovido à Segunda Divisão.
Por exemplo, o caso Marco Ferreira, foi sendo encaminhado para a descida de divisão, era um árbitro Internacional mas, não obedecia e arbitrava de acordo com a sua consciência o que, não quer dizer que arbitrasse sem cometer erros porque isso é impossível. Simplesmente os erros que cometia não eram erros por encomenda do Vítor Pereira e do Luís Filipe Vieira que “paga” o ordenado chorudo de Vítor Pereira e o mantém numa posição de poder que lhe pode facultar, no futuro, outros voos, quer na Uefa quer à volta do Estádio da Luz.
O Marco Ferreira foi nomeado para a final da taça, única e exclusivamente para prejudicar o Sporting, se quisesse salvar-se de descer de divisão. O raciocínio foi esse e Vítor Pereira mente com quantos dentes tem na boca quando diz que desconhece as classificações, como mente quando diz que não sabia das “caixas douradas”. Pode dizer isso mil vezes que não transforma uma mentira, numa verdade. Ele conhece as classificações e sabe das caixas e só se explica que minta se se serve de umas e recebeu das outras.
Marco Ferreira foi atacado na sua honra e Vítor Pereira tentou comprá-lo para que determinasse o prejuízo do Sporting e a entrega da Taça de Portugal ao Braga.
Torceu-se todo e começou o jogo a errar a favor do Braga, para salvar a pele. Foi moralmente coagido e como a coacção moral é juridicamente penalizável, quem o condicionou e coagiu TEM DE SER PENALIZADO! Vítor Pereira tem de deixar de exercer as funções que exerce como penalização pela corrupção da sua própria alma e da indignidade patente no seu exercício das funções de Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação.
Depois de expulsar um jogador do Sporting contra as Leis do Jogo, de validar um golo precedido de falta sobre o nosso defesa e de não expulsar um jogador do Braga por agressão a NANI, teve um “rebate” e impuseram-se-lhe no espírito os ditames da consciência violentada e coagida e passou a fazer uma arbitragem isenta, daí para a frente.
Se calhar achou que a porcaria que fez era suficiente para apaziguar o Vítor Pereira. Não sei se o fez por ser sério, por ser envergonhado ou porque estava convencido que tinha feito o que lhe era exigido: -colocar o Sporting numa posição fragilizada com dois golos a recuperar e menos um jogador em campo. O facto é que não fez o que Vieira e Pereira, associação de vadios e malfeitores SA queriam que fizesse, ou seja, impedir o Sporting de conquistar a taça e assim, foi despromovido, sem apelo nem agravo.
Agora (também já em Junho passado aconteceu) vem a vingança. De acordo com as provas de que disporá, eventualmente gravações das chamadas de Vítor Pereira e do testemunho de outros árbitros despromovidos por actuações meritórias, provas incontestáveis de favorecimentos por árbitros subornados pelo Benfica em anos recentes, através da providencial mãozinha torta de Vítor Pereira, não sei, não conheço o calibre das armas de que dispõe. No entanto, Marco Ferreira, não se atravessava do modo como o fez se, por detrás, não estivessem advogados competentes capazes de lhe assegurar que não iria ser condenado por difamação.
Vítor Pereira apresentou queixa crime. Era um cenário provável. No decurso de um processo crime não é caso virgem o de um denunciante ou uma testemunha se verem de repente na posição de arguidos, na sequência da investigação que o MP manda efectuar antes de deduzir acusação. Também não é caso virgem o de, uma pessoa determinada, contra quem é feita uma queixa crime, se ver guindada à qualidade de testemunha quando era inicialmente suspeita da prática de um crime, durante a averiguação policial.
Marco Ferreira jamais teria feito as declarações que fez se não estivesse enquadrado por advogados que sabem o que estão a fazer, se não dispusesse de provas cabais das afirmações feitas e de outras que, não tendo sido públicas tenha apresentado ou venha a apresentar às autoridades policiais. Se assim não for, é burro mesmo. Ora, Marco Ferreira sobreviveu no lodaçal durante anos, não pode nem ser burro nem estar isento de culpas. Ninguém sobrevive no lodaçal sem servir oportunamente o crocodilo.
Estes processos não têm prazos pré-definidos para se desenvolver mas, vão marchando à medida que a polícia identifica provas, desenvolve as suas investigações e fica convencida que existe matéria suficiente para que o MP decida deduzir acusação contra os arguidos que a polícia identifica como passíveis de se verem constituídos arguidos. Não há milagres. A ausência de notícias significa que há matéria suficientemente séria para que se faça uma investigação de acordo com as regras. Significa que a PJ está a investigar e que enquanto o faz, não torna públicas as conclusões a que esteja a chegar. Apenas o temor reverencial é juridicamente irrelevante, o respeito que fundadamente leva um agente a agir contra os seus interesses em função de interesses alheios. Nestes casos a decisão é exclusivamente tomada pelo agente e não sob a ameaça de malfeitorias. A coacção moral é diferente, o agente age contra a sua própria vontade sob o efeito de uma ameaça suficientemente séria para que tema pela sua carreira, a sua integridade física ou a dos seus.
Os factos estranhos se não estiverem interligados e suportados por uma vontade, são meros factos e a sua verificação na prática, simples coincidências. O que é complicado de provar é a interligação dos factos e o estabelecimento da existência de uma vontade subjacente que lhes dá origem e o estabelecimento de nexo causal face a um resultado determinado.
Terá de ser destas interligações que Marco Ferreira de provas tenha provas irrefutáveis. De outro modo, está ele-mesmo a por a cabeça no cepo e só pode esperar que, mesmo injustamente, lhe caia no pescoço o macha do carrasco. Não dispôr de provas conduzirá ao “desaparecimento” de Marco Ferreira pela total perda de credibilidade.
Não acredito que tenha caído dessa abaixo,
4 Novembro, 2015 at 12:53
Respondendo à pergunta do post, sim, estive lá e lembro-me como se fosse hoje.
Não me querendo alongar, até porque as memórias me merecem todo o respeito, limito-me a sorrir (não disfarçando um toque de escárnio) perante alguns arautos da desgraça que amiúde aqui reclamam »zero ídolos«.