A rotatividade do jesus é uma tanga.
Ele usa 15/16 jogadores, por isso chegam ao fim do ano rebentados

O único ano em que rodou foi há 2, quando o campeonato estava mais que garantido.

Temos de ter a frieza necessária para pensar estrategicamente é isso que fazem os grandes homens da História e os desconhecidos milhões de jogadores de xadrez.

Perguntam os “vencidos da vida”, o que é isso de “pensamento estratégico”? Só há uma estratégia válida, ganhar sempre por goleada, custe o que custar. Os maratonistas, pensam estrategicamente? e tacticamente pensam todos os outros? Qual é a diferença? Pois, é preciso começar por aí, definir a distinção para que saibamos entender o que se passa à nossa volta.

A primeira coisa que temos de saber é a de que ninguém, nem os Americanos, dispõem de recursos infinitos. Eles pensam que têm essa disponibilidade mas, estão enganados. Se dispusessem de recursos infinitos não tinham necessidade de pensar estrategicamente mas, mesmo que não dêem por isso, essa necessidade existe.
A segunda coisa que há que saber é que os objectivos têm de ser múltiplos e estabelecidos de acordo com uma sequência hierárquica.
O mais importante no topo e depois, em ordem decrescente de importância, os restantes.
Em Terceiro Lugar é necessário inventariar e avaliar os recursos disponíveis e face a eles definir para cada batalha a travar a táctica a utilizar, quem colocar em campo que funções cada um tem de desempenhar em benefício da equipe, etc. Esta é a táctica para cada batalha.

Perderemos umas, ganharemos outras. Para ganharmos todas sacrificamos o objectivo principal porque os recursos não são elásticos. Assim, tacticamente, temos de correr riscos, o risco que nos permita dispôr dos recursos necessários à conquista do objectivo principal.

Estamos em guerra, temos bons recursos, conhecemos os nossos objectivos. Na guerra há muitas batalhas a travar, umas essenciais, outras, não. É melhor que corramos menos riscos nas batalhas que seja essencial ganhar e mais naquelas que tenham carácter secundário e façam parte de um processo, ao topo do qual estejam objectivos secundários.

Se queremos ser Campeões este ano temos de ter a noção que não podemos empenhar sempre, em todos os jogos, seja em que competição for, os nossos melhores jogadores. Temos de ter a noção que vamos perder jogos, espero que os percamos todos na Liga Europa e na Taça bem como na taça da Liga. Será muito bom sinal. Significa que com recursos menos bons ganharemos uns e perderemos outros mas que preservamos o melhor que temos, ao melhor nível físico e anímico para a luta que nos interessa, a conquista do Campeonato. Conquistando o Campeonato, vem a satisfação de um anseio velho de década dos Sportinguistas, vêm mais sócios, vamos direitinhos à Champions, venderemos dois ou três jogadores e teremos dinheiro para irmos buscar outros que façam o lugar mais e melhor. Chamaremos mais gente ao estádio e encheremos o Pavilhão João Rocha, teremos mais peso institucional na Europa, seremos mais ouvidos, teremos a chance de provocar mudanças externas e Nacionais no futebol. Ganhar o Campeonato este ano é o Objectivo que nos pode assegurar a hegemonia no desporto Nacional, por muitos e bons, é negar recursos financeiros sérios ao benfica e fazer com que não consigam satisfazer compromissos financeiros que lhes têm mantido o nariz fora de água. É atemorizar o Porto e fazê-lo alinhar nas nossas propostas; é termos tempo para tirar proveito das consequências das investigações que a Judiciária, sem margem para dúvida, está a desenvolver. Não conquistar o campeonato não é um drama. Drama será se não ficarmos, no mínimo, em segundo mas, a mobilização Sportinguista que, a obtenção do título determina, não é atingível em 2016/17 e nós queremos esse crescimento, esse transformar o Sporting efectivamente no Maior Clube Português. Queremos essa aquisição de massa crítica indispensável às conquistas futuras tanto a nível desportivo, como financeiro como de política desportiva em Portugal. Se não trilharmos esse caminho, o nosso futuro estará condicionado por vitórias alheias. A nossa vitória é condição essencial do enfraquecimento financeiro dos nossos adversários directos, assegura-nos o tempo indispensável à consolidação de uma posição de liderança no Desporto Nacional. Este é o pensamento estratégico que os Sportinguistas têm de saber construir.
Quero lá saber dos 3 a 0 que levámos do Scaramouche. Foi um risco que corremos no acessório para corrermos o menor risco possível no essencial.

Vamos à luta a bem do nosso Sporting. Arouca tem de ser nossa.