A entrada na porta 2 foi um calvário, alguém que resolva a questão das portas, o que se passou, é vergonhoso e perigoso.. cheguei à porta 20 minutos antes do jogo, qd o jogo começou ainda estava na fila, instalou-se a confusão, quiseram fechar a porta onde estavam centenas de pessoas à espera de passar pelo controlo, houve seguranças empurrados, grades derrubadas e acabou por entrar quase toda a gente no meio de uma balburdia total sem revista e sem controlo…
é preciso dar condições às pessoas para irem ao estadio, havia muitas portas fechadas, é complicado assim meter 30mil nas bancadas se tiverem todos de passar pela mesma porta a conta gotas…

Os nervos não me deixam extravasar… a tensão é tanta que só senti alívio… nem consegui festejar.
Doenças à parte… consegui sorrir ao sair do estádio a cantar:
“E na defesa não passa nada
Limpa tudo à cabeçada
É o Tonel, é o Tonel, é o Tonel, é o Tonel, é o Tonel”
Bom dia para todos/todas.
SL (dá para os dois lados… saudações leoninas… saudações líderes!)

Bom dia a todos,

10 reflexões que retiro do jogo de ontem:

1 – Ridículo, ABSURDO, o modo como o belenenses encara o jogo: em 90 minutos nunca criou perigo e Rui Patricio não defendeu uma única bola. É a bela merda de Liga que temos;

2 – Brilhante o facto do Sporting nunca desistir e o público nunca deixar de apoiar. Não se ouviu um assobio no nosso estádio, e tenho a certeza que toda a gente acreditou sempre que marcávamos (eu, inclusive, que mais uma vez vi o jogo num café tripeiro, onde os aziados esfregavam as mãos, em vão… 🙂

3 – Mais brilhante ainda o facto do Sporting, já em descontos, manter sempre a cabeça fria, construindo jogadas, com principio , meio e fim e nunca jogar do estilo “todos ao monte e fé em Deus”;

4 – Aliás, se nos lembrarmos, foi desta maneira que o Sporting ganhou nos ultimos minutos contra o Tondela, Nacional, Arouca e agora Belenenses; como disse Jesus: “Estrelinhas é no Natal. Isto é CULTURA DE CAMPEÃO!”

5 – Esta maneira de jogar deve-se muito a João Mário, quando ele deriva para o centro. Tem a capacidade notável de dinamizar o jogo ofensivo, criando sempre linhas de passe e descobrindo espaços, mantendo sempre o carrossel ofensivo sufocante. A chave desta estratégia é o desgaste e , mais tarde ou mais cedo, os adversários erram: erraram os do nacional, arouca, tondela, benfica. E errou Tonel, excelente profissional com mais de 20 anos de futebol e que não precisa de receber lições de profissionalismo de ninguém!

6 – Ontem a saída de Adrien justificou-se, pelo desgaste, embora ache que o Adrien foi (e tem sido sempre) o primeiro jogador a dar o grito de Ipiranga. Nos dias de hoje, Adrien é fundamental pela sua motivação, garra e lucidez. Incrível o modo constante como é sempre o primeiro a fazer pressão alta, mordendo as canelas dos adversários. Mas ontem Jesus fez bem em manter William pois, com este, a capacidade de recuperar jogo é muito maior e, perante uma equipa que não sai da sua área (!!) , é suficiente termos 2 jogadores no meio-campo: William e João Mário. Um recupera e o outro cria.

7 – Globalmente, notou-se alguma falta de frescura de jogadores nucleares, como o caso do João Mário. João Mário é essencial no meio e já não é a primeira vez que resolvemos jogos com a sua deslocação para o centro do terreno. Nas alas , João Mário desgasta-se muito e não tem a capacidade de desequilibrar como tem Carrillo. Confesso que, quando Carrillo saíu da equipa, me pareceu uma boa solução a de JM nas alas, mas em jogos destas caracteristicas temos que criar muito pelo meio e ter alguém nas alas que desequilibre, não só na técnica 1/1 mas na descoberta de espaços. Daí, torna-se para min, neste momento, FUNDAMENTAL o regresso do Carrillo . E Jesus deu o toque no final do jogo.

8 – O árbitro Soares Dias é um cabrão manhoso, como muitos deles, aliás. Quando ele apontou o centro do terreno para o penaltie, não queria acreditar, até esfreguei os olhos! Mas não deixa de ser um cabrão manhoso, porque momentos antes dera amarelo ao Slimani por reclamar um amarelo depois de levar uma valente sarrafada. Espero que o Sr. Soares Dias não seja policia lá fora. porque se alguém se queixar de ser agredido ou assaltado ele dá imediatamente ordem de prisão por ser…”queixinhas”! Cabrão manhoso!

9 – Acredito que não haja um sportinguista que não teve um ligeiro calafrio quando viu William a dirigir para a marca do penaltie. Como em tudo na vida, às vezes somos mais recordados por uma merda que fizemos do que por milhares de coisas boas. Mas, frações de segundos, antes do William anichar a bola na rede, a minha memória refrescou-me: “fodasse, este gajo é o futebolista mais tranquilo da história do Futebol!! peaners…”

10 – antevisão do jogo contra o marítimo do cabrão do Carlos Pereira. este mafioso imprestável já vem dizer que quer quebrar a nossa invencibilidade. mas, se calhar o melhor é começar a arrumar a casa: duas derrotas seguidas (uma delas, vergonhosa eliminação contra uma equipa do CNS) um jogador expulso e agora o treinador despedido. Em contrapartida, nó s vamos sem o Slimani. está na hora de Jesus apostar forte no Lado B que tãos bons resultados deram na Rússia: Ruiz/Montero e Gelson (ou quem sabe, Carrillo) nas alas. Montero é muito melhor jogando como PL e com RUiz a apoiá.lo. E Montero vai ter de ser decisivo no funchal , contra uma equipa que não se sabe muito bem com que contar.

VIVA O SPORTING! FALTAM 23 PARA A GLÓRIA!

Por alguma razão se chama ao despeito associado à inveja e ao desejo primário de vingança, a “Dor de Corno”.

O Fifica padece de dor de corno aguda e latejante. Em vez de aplicar uma pomada chinesa contra o hemorroidal, desata aos gritos como os putos e enquanto gritam, os cornos vão crescendo e inchando e o traseiro vai-lhes pesando, dorido.

O Benfica é, há muitos anos, um clube de ingratos e vigaristas e agora, um Clube de gente ridícula, sem eira nem beira que esperamos ardentemente receber em Alvalade, na segunda volta do Campeonato, para lhes infligirmos mais uma derrota e mais uma humilhação.

Gosto de os ver assim, sem saberem se hão-de saltar ou dar corda ao relógio, no estado em que a Girafa deixou o macaco apaixonado por ela.

Aproveito para sugerir ao José de Pina que, na semana que vem, leve para o “prolongamento” um daqueles bonecos das Caldas, um jogador trajado à Sporting, com um galhardete à frente e um cordel a trás. De resto é disso que o banha da morsa gosta, de levar nos entrefolhos.
Ao Rogério Alves, sugiro que leve uma camisa de forças e uma esponja com pasta de dentes. Ou então que leve também um jogador das caldas. Segundo me disseram há um boneco de novo formato que é um gajo de orelhas grandes, com um descomunal par de cornos, dobrado pela cintura, ostentando o equipamento do benfica mas, segurando o “galhardete” atrás das costas, pendendo-lhe o cordel, da parte da frente, completamente inerte. O resto, o que acontece, quando se lhe puxa o flácido cordel, podemos todos imaginar.

Já Eça de Queiróz dizia, crivado de razão: – Passem-se sete gargalhadas à volta de uma instituição que, a instituição cai…

Também acho que o Fifica devia mudar de equipamento e passarem todos a usar tanga, inclusivé os seus dirigentes. O Vieira deve ficar uma beleza de tanga e a comer bananas ou amendoins com casca. Imaginem o Luisão de tanga com uma cicatriz no braço direito ou, o Júlio César, de tanga, pendurado na trave da baliza aos gritos e a coçar as costelas com a mão livre. O Jardel e o Samaris, também de tanga, a ver se arranjam maneira de se encherem de sida.
Era realmente uma sensação, já que Bruno de Carvalho demonstrou na televisão, com efeitos “erga omnes” que o REI VAI EM PELOTA!

Olha a caixa (“mala de mão” no original da canção)
Olha a caixa,
Olha a caixinha de mão,
não é minha,
nem é tua,
é do nosso hidroavião (os lamiões dizem “hidrovião” que, naturalmente, não é Português, é colombiano)

Caiu um hidrovião,
eu não sei dond’ é que ‘le é,
não tinha nada lá dentro,
foi parar à Nazaré.

Como não podia deixar de ser, foi uma canção de grande sucesso entre as hostes benfiquistas que nunca respeitaram nada, nem ninguém, já que a canção, absolutamente inoportuna, surge no momento de um tristíssimo desastre aéreo com um dos hidroaviões da frota Nacional que caiu, durante uma viagem para a Madeira tendo desaparecido no mar e ceifando a vida de todos os passageiros e tripulação, cujos corpos nunca apareceram.

Eu teria os meus quatro ou cinco anos, nessa altura, e por milagre não fiz parte, com uma Tia minha e o marido, dos passageiros que morreram nessa viagem. É uma memória que retenho também porque uma prima minha, anos depois, começou a trautear a canção (originalmente cantada pela Celeste Rodigues) e o meu Tio António deu-lhe uma descasca que a deixou em lágrimas. No final, a minha prima Teresa que, na altura devia ter 9 ou 10 anos, repetia a soluçar “não sou do benfica, não sou do benfica…”

O benfica é esta merda, foi sempre esta merda e será sempre esta merda. Camadas e camadas de merda, gerações e gerações que cheiram mal e se não enxergam, não respeitam nada nem ninguém.

Antes do jogo da Taça em que os mandámos abaixo da carroça, há 15 dias, no Estádio Alvalade, o público, à excepção das claques de criminosos do benfica, respeitou um minuto de silêncio pelas vítimas do terrorismo em Paris mas, eles manifestaram a sua verdadeira natureza, vaiando sem parar. São mesmo merda e gostam de o ser. Não mudaram em 63 anos, não mudarão nunca.