Como será normal, para a história do futebol português e da actual edição da Taça de Portugal, ficará a memória de um grande jogo de futebol, disputado no limite e com resultado incerto até final. O que é pena é que, uma vez mais, esse grande jogo de futebol fique manchado por uma arbitragem que, azar do caraças, toma demasiadas decisões erradas para o mesmo lado.
Mas vamos ao jogo porque, efectivamente, os 120 minutos jogados na pedreira merecem elogios pela forma como as duas equipas se atiraram para o campo e, mesmo com estratégias diferentes – o Braga sempre muito mais em busca do erro e do contra-ataque – quiseram ganhar a partida e seguir em frente na Taça. Entraram melhor os bracarenses e, logo aos cinco minutos, Wilson Eduardo tem um remate cruzado que passa rente ao poste. Era o primeiro aviso da forma como os arsenalistas se apresentavam, procurando os lançamentos rápidos nas costas da defesa leonina. O lance pareceu acordar o Sporting que sem grande demora começou a ganhar o meio-campo. Jesus apostaram em Aquilani para fazer companhia a Adrien e a William, com o italiano a alternar algumas vezes de posição com João Mário e a estratégia manietava o adversário. Slimani tem uma primeira cabeçada fraca, Ruiz não perdoa quando, na sequência de um lançamento de linha letaral, a bola fica ao alcance do seu pé esquerdo: bomba e golo!
Era o tónico que o Sporting precisava para assentar o seu jogo e para pegar, definitivamente na partida. Que continuou disputada, é verdade, mas sem grandes oportunidades de golo e com a certeza que eram os de Alvalade que impunham o ritmo e que, mesmo em vantagem, eram quem jogava no meio-campo adversário. Até que, a cinco minutos do intervalo, Luiz Carlos, já amarelado por falta dura na sequência de várias outras, pisa ostensivamente o calcanhar de William Carvalho. O árbitro manda jogar, Rafa arranca, galga vários metros (tanto tempo e ninguém sai ao gajo mais cedo) e desmarca Wilson Eduardo na perfeição para um golo do empate totalmente contra a corrente do jogo. Como iria o Sporting reagir ao balde de água fria?
Os primeiros minutos da segunda parte trouxeram bola dividida, mas depressa a toada voltou a ser a mesma: uma equipa a assumir, a outra a jogar na expectativa. Ruiz tem um lance genial que passa a milímetros do poste e, do outro lado, Alan vê a sorte bafejá-lo: a tentativa de encher o pé resulta numa carambola que leva o esférico a sobrevoar Rui Patrício. Novo balde de água fria, prova de esforço duplicada para o Leão que depressa mostrou o porquê de ser líder do campeonato. Ruiz e Aquilani combinam na esquerda, com o italiano a levantar com conta peso e medida para a área onde, de rompante, aparece Slimani a fuzilar de cabeça! Resposta pronta e Sporting novamente a encostar o Braga lá atrás. Jesus chama a velocidade de Gelson e tira João Mário, mas seria pelo meio que o marcador sofreria nova cambalhota: remate com nota artística de William Carvalho, metendo a bola em jeito junto ao poste da baliza de Matheus. Faltavam 25 minutos e o Sporting colocava justiça no marcador. Mas não colocava o jogo no congelador. Aquela vontade saudável de pressionar alto o adversário foi superior à de controlar a partida e, diga-se em abono da verdade, quando se joga contra uma equipa que só sabe criar perigo em transições rápidas, não faz sentido dares-lhe essa oportunidade quando estás a ganhar. Claro que tudo isto é muito relativo, mas a verdade é que, estranhamente, o Sporting não defendeu a preceito a justa vantagem conquistada e alimentou a ilusão bracarense de poder chegar ao empate. Com o meio-campo a entrar em falência física, não poderia Jesus ter trocado Aquilani por André Martins, ganhando um médio fresco e capaz de segurar a bola? Tudo é equacionável, mas a verdade é que esse espaço que se continuou a dar acabou por ser fatal: um cruzamento da direita sem oposição, uma bola a cair na área sem oposição, a mesma bola a vir para fora sem pressão imediata sobre quem remata, permitindo ao lateral direito do Braga fazer o golo da sua vida. Prolongamento.
À entrada para os 30 minutos suplementares, o Braga é o primeiro a criar perigo. Novamente beneficiando da moleza defensiva, Rui Fonte tem tempo de ensaiar o remate que Patrício desvia para o poste. Três minutos volvidos, lance capital: Matheus isola Slimani e o argelino faz o 4-3, mas o lance é anulado de forma ridícula pelo fiscal de linha (e, não, não é daqueles lances muito complicados porque nem em linha está). E, a partir daqui, tudo o resto vale o que vale: o sermos os únicos a ter iniciativa de jogo, o estarmos sempre sujeitos a levar um golo em contra-golpe como viria a acontecer, as manchetes que tentam promover o que de melhor teve um jogo disputado no limite e com resultado incerto até final. O que é pena é que, uma vez mais, esse grande jogo de futebol fique manchado por uma arbitragem que, azar do caraças, toma demasiadas decisões erradas para o mesmo lado. A última delas, mesmo ao cair do pano, quando William Carvalho se desenvencilha de um defesa e o árbitro transforma o golo do empate numa falta inexistente.
E a verdade, recuando ao que tem sido a nossa sina nos últimos anos, veremos que os grandes jogos surgem sempre quando o Sporting se vê forçado a contornar adversários e factores extra. Veja-se a visita à luz, há dois anos, com os lampiões embalados pelo amigo Duarte Gomes. Veja-se a visita ao dragão, na época passada, onde Patrício defende um penalti inventado por Jorge Sousa (o tal do Choupana gate). Recorde-se a final da Taça e a dualidade de critérios que impediu o Braga de ficar a jogar com 9. Veja-se o jogo de ontem, onde é vergonhosamente anulado um golo a Slimani que dificilmente não teria sido a machadada final no jogo. Isto nos jogos a eliminar é sempre mais fácil de apitar a matar, mas a brincadeira segue já no próximo domingo, na ilha onde ficou por marcar um dos mais escandalosos e claros penaltis da historia conteporânea do futebol português. O escolhido é Vasco Santos, filho de Martins dos Santos, ex-árbitro condenado em 2013 a 18 meses de prisão com pena suspensa por tráfego de influências, enquanto observador da arbitragem da Associação de Futebol do Porto. Vasco Santos que, recorde-se, nos arrumou há dois anos, na visita a Setúbal e que, entretanto, conseguiu que se abrisse um processo para averiguar quem foram as pessoas que lhe enviaram mensagens na sequência dessa arbitragem nojenta.
Ou seja, com 120 minutos nas pernas e sem o extra de termos ganho que diminuiria o cansaço físico, devemos preparar-nos para voltar a jogar contra 14. Na ilha onde, há dias, treinador e presidente da equipa que havia sido prejudicada, sorriam em conjunto com o beneficiado. Num futebol consporcado de azul e vermelho, como ainda ontem se viu quando os bracarenses assumiram as dores lampiãs e lançaram o bailando nas colunas de som. E se esta clareza com que somos apontados como alvo em movimento não servir para unir-nos em torno do Sporting, então é melhor repensarmos o nosso papel enquanto adeptos!
SPOOOOOOOOOOOOOOOOOOORTING!
17 Dezembro, 2015 at 18:29
O William Carvalho mesmo numa hipotética “baixa de forma”, sempre será melhor que qualquer outro jogador do nosso futebol, na sua posição.
A arbitragem de ontem, apenas significa que o nosso clube terá de jogar de tal maneira, que permita ultrapassar todas as “armadilhas”, deste futebol manhoso que se queria jogar a 2 intervenientes principais. E isso, enquanto não existiram alterações a nível do respectivo dirigismo, nas diversas instâncias desportivas, o que levará tempo a alterar.
Em Jogos muito disputados e equilibrados, a arbitragem é decisiva, para o resultado final e isso em minha opinião, apenas ficou demonstrado ontem, na presente época.
Que venha o União da Madeira, que confiança no treinador, jogadores, dirigentes e atual massa associativa e adeptos, tenho eu e cada vez mais, acho possível a conquista do campeonato, apesar de alguns desaires que iremos sofrer, pelo caminho.
17 Dezembro, 2015 at 19:04
Detalhado, objectiva e comprovadamente, o ROUBO, vou falar dos nossos jogadores, pela Positiva, pois jogaram enormidades: O Sir voltou a esfregar nas trombas drampiãs que, dentro do campo, não há guna andrade, nem chunga carnidali que lhe possa esfregar as botas. Marcou dois golos (o segundo, no último minuto do prolongamento, é excelente e seria o da vitória – ou da ida aos penalties), pegou naquilo na última hora do jogo e limpou o chão com aquela gentalha. Titânico como Slimani que, além do segundo Grande golo ROUBADO, sofreu um penalty. Ruiz e Aquilani são daqueles que têm de estar campo por nós enquanto conseguirem jogar como sabem. Quanto ao treinador: se eu fosse BdC, prolongava-lhe o contrato e aumentava-lhe a cláusula, só pelo gesto simbólico. Por mim, fica enquanto ele quiser: a taça é a 2ª coisa que lhe ROUBAM este ano, depois da liga dos ‘campeões’.
A nomeação do merdas dos santos faz prever mais NOJO na pocilga dos bilhões quinhentinhos, o merdas lã-pião do banco do União é da súcia e garante autocarro. (Entretanto é mais que provável que os pueORCoS castigem Slimani para o jogo de Alvalade).TEMOS de ganhar na Madeira…
Façamos como a Equipa faz,
FIGHT & RESIST
17 Dezembro, 2015 at 18:45
Ora aí está… o corporativismo do SISTEMA a funcionar…
Acabei de ouvir agora na rádio Antena 1… Um parolo qualquer, deve ser da APAF, a defender o Fabinho verissimo… A dizer que ele fez uma excelente arbitragem, pois claro que fez… Então roubou para o clube que queria ser grande… Um clube que é ajudado há cerca de 10 anos ininterruptamente pelos ‘bois de apito na boca’…
Isto é surreal. É de um descaramento avassalador… Por isso volto a referir que, enquanto estes ‘bois de apito na boca’ não forem apertados a sério, levarem uns enfardamentos de porrada, isto não muda. Esta gente perdeu o descaramento e ainda goza connosco. É revoltante… No minimo…
17 Dezembro, 2015 at 19:04
só por curiosidade alguem sabe a nota que terá tido o dragao d´oro na madeira?
17 Dezembro, 2015 at 19:50
Isso ainda deve tar a ser cozinhado… 😉
17 Dezembro, 2015 at 21:30
era da associação criminal de Leiria
17 Dezembro, 2015 at 19:06
Na minha perspectiva, tirando alguns cruzamentos (que em boa verdade, em nada resultaram), a exibição do Jefferson foi completamente desastrosa.
Esta estória de arranjar defesas laterais competentes é fodida.
Jefferson é um bom lateral, mas um é péssimo defesa. Tem muitas dificuldades em marcar homem a homem, porque não tem capacidade mental para esperar pelo que o adversário fizer. Tem medo de ser comido em drible e como sobrevivência prefere arrancar o adversário pela raiz.
A atacar é um espectáculo, parece uma lança, e coloca bem as bolas nas cabeças dos avançados.
Ontem, existiram vários momentos onde estava um completo buraco na lateral esquerda. O Braga viu ai um ponto fraco e fartou-se de atacar pela direita, até que Jesus meteu o Matheus para condicionar as subidas do lateral direito adversário. E mesmo assim, foi por ai que nasceu o 4º golo.
17 Dezembro, 2015 at 19:09
«ALGUÉM QUIS DAR A PRENDA DE NATAL A UNS E A FAVA A OUTROS»
– Jaime Marta Soares
http://www.abola.pt/nnh/destaque.aspx?id=588344&zona=1&t=4
Só me apetece dizer : e vocês andam a dormir ou também andam todos no Facebook?
17 Dezembro, 2015 at 19:24
É preciso uma paciência de aço para te aturar…
17 Dezembro, 2015 at 20:02
Estamos em época de Natal amigo Cherba…
É tempo de ter muita paciência…!
É tempo de paz…!
É tempo de…
“Não dar tanto tempo…!”
Abr e SL
17 Dezembro, 2015 at 19:11
O William jogou mal? Na minha perspectiva jogou bem, marcando inclusivamente dois golos (sendo o último novamente anulado).
O momento-chave do jogo foi o 3º golo do Braga. Faltou ali uma saída à bola mais apertada, João Pereira e Paulo Oliveira foram lentos a subir da linha de offside e asfixiar o remate do brasileiro.
A ganharmos 3-2, com 8 minutos para terminar a partida, deveríamos ter segurado o resultado.
O 1º golo do Braga nasce de um lance em falta, por isso, nos 90m, acabaria 2-3 para o Sporting.
17 Dezembro, 2015 at 19:21
Concordo ctg. O William falha 2 passes num jogo e diz-se logo que jogou mal. Eu acho que ele começou mal mas depois cresceu muito. E tem um grande carácter, não é qualquer um que enterra num golo (excluindo a falta) e depois cresce no jogo e acaba a dar o golo que deveria ser o da vitória.
Nesse lance que referiste do 3 golo deles, repara bem no Gelson. Muito passivo. Era o jogador que estava em melhores condições de impedir o remate e praticamente nem se fez ao lance.
17 Dezembro, 2015 at 19:23
É grande a convicção entre os sportinguistas na conquista do titulo. Não sou tão optimista.São muitos anos a ver árbitros a inclinar os campos e a subverter resultados. O Sporting nos jogos fora das quatro linhas é um zero absoluto. As arbitragens verificadas no União da Madeira- FCPorto e no Braga-Sporting mostraram que o “sistema” está vivo e sem vergonha de levar a sua missão a cabo. Para o próximo jogo levamos com o Vasco Santos, que há dois anos em Setúbal nos prejudicou gravemente. Diz-se que é portista ferrenho tal como o pai, Martins dos Santos, um ex-arbitro que não deixou saudades. A Equipa tem qualidade mas a trilogia que sustenta o Status quo, Conselho de Arbitragem, Conselho Disciplinar e Midia,está mais activa que nunca. Pena que o Movimento Basta não faça prova de vida antes que seja tarde.
17 Dezembro, 2015 at 20:35
Sportinnnnnnnnnnnmmmmmmgggg!
17 Dezembro, 2015 at 20:39
Frente ao União da Madeira vamos comer com mais um camelo.
O que este gajo fez em Setúbal é de tirar um homem do sério.
17 Dezembro, 2015 at 20:44
O presidente do rio ave, que não é de fiar, acabar de confirmar a vinda do holandês
17 Dezembro, 2015 at 21:08
Realço o facto de que ele não é mesmo de fiar.
Foi ele que disse que o Hassan também vinha.
17 Dezembro, 2015 at 22:34
O JJ disse que já tínhamos contratado 2 jogadores no mercado de Inverno. Um já estava a treinar com o plantel e outro já tinha sido anunciado pela CS. Ora se o “esqueleto” está fora destas contas do mercado de inverno, poderá ser este.
17 Dezembro, 2015 at 23:22
Pena esta situação do Jonathan.
Se conseguíssemos vender Jefferson no fim de época, ficaríamos com Marvin e o argentino.
17 Dezembro, 2015 at 21:14
C Mané deixa Zahavi…. J.Mendes??…Mónaco???
dos nossos acerca de ontem, nao vou dizer nada…só me pareceu que J.Mário e William, (este no inicio), aida nao tinham acabado o “jantar”…
Jefferson destroi 2 equipas…a adversaria quando sobe a proposito, (o que tem feito menos), e a nossa, quando parece um pardalito á procura da minhoca…
estes bois de preto teem de ser “apertados”, mas a serio…quaisquer 50 ou 75 euros “garantem” um servico bem “entregue”…enquanto a Juve Leo se entretem a rebentar petardos, fazia melhor em rebentar as “cremalheiras” a esses gajos…assim já nao usufruiam dos vouchers no restaurante do clube dos nao sei quantos milhoes…
Domingo, mais vale levar os B`s, porque o caldo de qualquer das maneiras já está armado, e sempre poupamos os que vao ser expulsos para o jogo com os porcos… tenho a ideia de que se, nao houver nevoeiro…o roubo vai ser épico…
17 Dezembro, 2015 at 21:17
em relacao ao mourinho… gandas “bicos” que a Eva devia de fazer…para conseguir voltar um balneario inteiro contra o gajo que lhes deu o titulo o ano passado…ahahah nao há Eva, nao há vontade, ahahah
nem quero imaginar como é que ela “animava” aquele balneario, ahahah
18 Dezembro, 2015 at 0:07
Não tenhas ilusões. Se nem o Lucílio (e o ferrari de setúbal) levaram na tromba depois da vergonha que foi a supertaça, não há nenhum que corra esse risco.
17 Dezembro, 2015 at 21:45
SPOOOOOOORRTIIIINNNNNNGGGG
17 Dezembro, 2015 at 22:14
O Ewerton saiu por lesão/Cansaço? Alguem se conseguiu aperceber?
Foda-se teve tres meses no estaleiro e faz um jogo e descança tres 🙁
18 Dezembro, 2015 at 9:17
Eu acho que fez o pior jogo pelo Sporting…
17 Dezembro, 2015 at 22:41
OFF:
Adriano de Sousa – campeão do mundo de surf 2015 e vencedor de Pipe Masters !!!!!
Parabéns Mineirinho !!!!!!
SL
17 Dezembro, 2015 at 22:44
Corrijo: Adriano de SouZa !!!!!
SL
18 Dezembro, 2015 at 1:02
Bruno de Carvalho a enviar mais um belfodil, através de um vídeo, na despedida de Pedro Fernandes do 5 para a meia-noite 🙂
Pedro Fernandes que costuma aparecer, sob pseudónimo, em espaços leoninos.
Entretanto, parece que os terroristas de frança vieram para Portugal. Por que será? Pode ser que a interpol e demais entidades comecem a fazer justiça e esta atinja o futebol.
18 Dezembro, 2015 at 13:33
Quero deixar aqui a minha homenagem ao skendercoiso, foi a única equipa que este ano nos ganhou sem influência, directa e repetida dos bois pretos…..
Os meus parabéns skendercoiso!!!!!
SL
19 Dezembro, 2015 at 1:48
Costumo dizer desde há mais de 20 anos que, o Sporting, se quiser ganhar um jogo por 1 bola, tem de ser capaz de fazer 4 ou 5 golos legais pois, não há nenhum árbitro que tenha a coragem de anular quatro golos ao Sporting na mesma partida. Pois é meus senhores estava totalmente enganado. O Sporting em Braga, foi capaz de meter 6 golos e perdeu por 4 a 3. O Braga, porém, só foi capaz de meter 3 golos legais e ganhou por 4 a 3 por isso, Cherba, ninguém me diga que assistimos ao jogo do Século porque isso é uma rotunda mentira.
Há três equipes em campo, duas que lutam pelo resultado e uma que tem por missão assegurar que o resultado final corresponde à VERDADE. Não foi isso que vimos em Braga. Em Braga assistimos a duas equipes a lutarem pelo resultado e à equipe de arbitragem a deturpá-lo, manipulando os factos, não vendo o que aconteceu e vendo o que se não verificou e, finalmente, decidindo o resultado, atribuindo a vitória ao Braga que, a não merecia e ROUBANDO-A ao Sporting, o seu único e legítimo titular.
O Sporting venceu o jogo de Braga, essa é a VERDADE e a verdade não é relativa, é absoluta. Nos termos da Lei a que o jogo se subordina, o Sporting fez 4 golos e devia ter-lhe sido atribuída a oportunidade de fazer um quinto, de penalty.
O Braga fez dois golos e introduziu na baliza do Sporting uma bola em violação clara das regras a que o jogo se subordina.
O Jogo, de acordo com as leis que o regem, terminou ao final da Segunda Parte com um resultado de 5 a 2 favorável ao Sporting.
É esta a VERDADE, verdade absoluta porque na verdade não há relativismo. Ou alguma coisa é verdade ou não o é. Na falsidade ou na mentira é que há graus. Há mentiras muito graves e menos graves; falsidades muito e menos graves mas não há nem mentiras nem falsidades absolutas porque esse atributo está exclusivamente reservado à Verdade. Não há verdade menos verdadeira que a VERDADE. A mentira e a falsidade só existem em função da verdade, são a sua negação relativa. A mentira, como o Mal de uma forma geral, é a ausência de verdade. A realidade da mentira depende do absoluto da verdade. Por isso, do ponto de vista da filosofia, a Verdade é Ser e a mentira, “Não-ser relativo” (relativo porque só existe por oposição à Verdade. Se não existisse VERDADE qual seria o lugar da Mentira? A resposta é simples: Não Existia. Muito bem, agora ao contrário: – Se não existisse mentira, qual seria o lugar da Verdade? “E a resposta certa é….” O mesmo pois, a Verdade não depende da mentira para ser verdade, depende apenas de si-mesma porque NÃO É CONTINGENTE. Isto é a Verdade, para o ser, não depende de nada que a anteceda por isso, é absoluta. A VERDADE “basta-se a si-mesma” .
Que se procura encontrar na prática do Desporto? Procura-se a VERDADE, não se procura a mentira.
Assim,
A verdade deste jogo traduz-se nos seguintes factos capitais:
– O primeiro golo do Braga resulta de uma dupla falta sobre William de Carvalho. É por isso, irregular e ilegal. Duas mentiras. A primeira por omissão (o árbitro devia ter assinalado a falta e não o fez). A Segunda mentira do árbitro, foi a de ter validado um golo daí resultante que, por isso mesmo foi obtido contra a Lei que rege este jogo em particular. Trata-se de uma mentira por acção.
– Dentro da grande área do Braga foi cometida uma falta escandalosa sobre Slimani. O Árbitro não assinlou a falta e consequentemente não mandou marcar o correspondente Penalty. 3ª mentira, por omissão. Não mandou marcar o Penalty, 4ª mentira, também por omissão. Negou desta forma ao Sporting, violando duas regras do jogo, a oportunidade de marcar o seu Segundo golo.
– O Slimani marcou um golo ao abrigo das leis que regem o jogo de futebol que o árbitro anulou. 5ª mentira, por acção. O árbitro viu aquilo que não existiu. Viu Slimani à frente da linha definida pelo último jogador do Braga, antes do guarda-redes. Se Slimani estivesse sobre essa linha, poderia ter suscitado dúvidas (estava, não estava, talvez) e nesse caso, a Lei que rege o Jogo do Futebol manda QUE SE BENEFICIE QUEM ATACA, o árbitro tem de deixar seguir a jogada mas, não foi isso que aconteceu. Slimani estava claramente antes da linha de off-side no momento em que o passe é feito. Por isso o erro do árbitro resulta de ter agido de má-fé isto é, o Árbitro agiu com DÔLO, ou seja, com intenção objectiva de prejudicar o Sporting porque afirmou ter visto o que não aconteceu. Ao anular o gôlo lícito de Slimani o árbitro disse expressamente: ” VI O SLIMANI ENTRE O ÚLTIMO DEFESA E O GUARDA REDES NO MOMENTO DO PASSE!” Mentira, gatuno! Mentira. Foi a 6ª mentira.
No golo de William, fez exactamente a mesma coisa. A encomenda de Vítor Pereira foi aviada do mesmo modo, mentindo intencionalmente, ao afirmar que William teria feito uma falta que ele viu mas, não existiu. Viu o que convinha que visse, mentiu para obedecer ao “patrão”. Asco de escumalha!
O Jogo não foi um grande jogo porque a equipe de arbitragem falseou deliberadamente o resultado com a finalidade de prejudicar o Sporting e consequentemente, onde falta verdade perdura a mentira. É isto o futebol Português. Um futebol onde se não busca a verdade, onde se premeia a incompetência e o mau carácter, onde uma escassa minoria de vampiros suga o sangue do Povo. Chulos, FPF, Fernando Gomes, Vítor Pereira, Benfica, Porto. Corja de chulos, corja de malfeitores, súcia de vigaristas!
Braga vs Sporting Taça de Portugal 2015/16, o JOGO DAS SETE MENTIRAS!