Fim da 1ª volta da Liga NOS. 17 jogos. Metade do caminho feito, metade por fazer. Seremos mais fortes no que falta jogar? Vamos quebrar por esses Uniões fora? Vamos manter “a pedalada”? Os nossos rivais vão “manter a pedalada”? Como sairão os plantéis da janela “indiscreta” de Janeiro?
Diria um grande amigo meu “demasiadas perguntas, quando apenas uma interessa”. E qual é a pergunta que me/nos interessa? Apenas esta: vamos ser campeões? A verdade é que nem cartomantes, nem experts, nem ciganas moldavas, nem mesmo o mais obeso dos paineleiros conseguirá responder a esta sacramental interrogação.
E no entanto, se qualquer um de nós parar para pensar se quer mesmo saber a resposta, provavelmente, escolherá manter-se alheio a essa “visão” do futuro. Paradoxal? Não. Apenas o mais puro das reflexos de sermos seres vivos conscientes do nosso tempo, da nossa finitude, da finitude de tudo o que nos rodeia. Somos apenas o que vivemos. Não seremos mais do que o nosso tempo permitirá, não viveremos nem mais nem menos.
As nossas experiências, vivências, aventuras, emoções, esperanças e sonhos são tudo o que podemos somar neste caminho chamado vida. Queimar essa riqueza, essa valia nas nossas vidas, o que ganharíamos com isso? Zero. Quantos minutos, horas e semanas passamos a sonhar acordados com momentos que idealizamos de imensa felicidade? No meu caso posso responder com uma espantosa certeza. Muitos! E nesses há sempre um lugar muito especial para os grandes jogos, as grandes vitórias e conquistas dessa paixão chamada Sporting Clube de Portugal.
Não quero saber se o Sporting vai ser campeão. Quero viver. Quero a cada semana ir descobri-lo em Alvalade ou até fora (sim a loucura irá começar mais semana menos semana… desta vez sou pai, mas o impulso não mudou). Quero dia após dia saborear desta incerteza, às vezes ácida, outras mel, esta euforia que me embriaga ao ponto de nas horas antes dos jogos ficar tão nervoso como uma cinquentona prestes a repetir o seu 34º exame de condução.
Que se f…dam as certezas. Eu quero empanturrar-me de incógnitas. Quero furar as bancadas e ao olhar para o verde do relvado imaginar que posso estar a assistir a mais um degrau na subida a um topo que será consagrado. Eu quero gastar todos os latins à face da terra a discutir etereamente a melhor solução para acompanhar Slimani no lugar de 2º ponta de lança. Quero espantar-me com todos os coelhos e lebres que a Costa-Rica nos trouxe de uma cartola gravada de Ruiz, quero cansar-me com os vai e vem caninos de Adrien e suspirar com os golos que estiveram para ser nas mãos de uma muralha chamada Patrício.
Quero viver, estar, festejar, cantar e berrar. E sempre que a pergunta chegar “será que seremos campeões?”…vou rir-me e responder (se for esperto com uma imperial na mão e cachecol ao pescoço) “porra…não tenho pressa!”. Daqui até Maio há muitas batalhas a travar e oxalá muitas para ganhar, quero vivê-las todas e celebrar cada uma como acertos de contas antigas de outros Sábados e Domingos em que tanto desejei não sofrer com o estado miserável de outras equipas e outros Sportings. Metade do caminho feito, metade por fazer.
*às quartas, o Leão de Plástico passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca
13 Janeiro, 2016 at 14:10
Mais um excelente post. E toca num ponto muito importante : a conquista do campeonato é o mais importante mas o que a tornará especial (se acontecer como queremos e desejamos) são todas as vitórias espetaculares que vão acontecendo. Que alegria ter podido desfrutar das alegrias que temos tido esta época em jogos riquíssimos..as recuperações contra os lamps para a Taça em Alvalade ou contra o Besiktas… esta contra o Braga. São estes pequenos degraus e o facto de os vivermos tão de perto que tornarão a nossa vitória especial e inesquecível. E quero mais…
13 Janeiro, 2016 at 14:36
A esperança invadiu as mentes da nação verde e branca, temos razões de sobra para sonhar, mas nada de excessos de confiança e outras lampionices, temos de ser os melhores do campeonato, apenas isso.
A equipa joga um futebol sexy, temos um treinador em quem confiamos, uma direcção que nos representa verdadeiramente e uma massa associativa que dá orgulho, é só mantermos Alvalade como esteve nas ultimas semanas e com muita fé no coração, acreditar que este é o nosso ano.
Belo tupperware, a dar o mote para o que vem aí em Maio, esperamos nós.
13 Janeiro, 2016 at 16:04
A verdade é esta, começamos a 1ª volta com os mesmos pontos que os outros, e começamos a 2ª volta com mais 4 pontos que os outros, pergunto eu, porque não sonhar com o titulo de campeão nacional 2015/16.
Foda-se, não é verdade?
Não vamos com uma vantagem de 4 pontos?
Não começamos todos da mesma maneira?
Quem pratica o melhor futebol?
Foda-se, é isso mesmo LdP
13 Janeiro, 2016 at 17:25
Contamos só connosco e isso basta-nos mas, os ataques, as manobras de bastidores do porco e do gatuno vão continuar mas, intensivamente. Todos os dias os árbitros vão ser alvo de pressão todos os dias em todas as televisões vão procurar criar um clima de intimidação para que sejamos prejudicados, de modo a não podermos vencer.
Se não formos campeões seremos alvo de insultos e de chacota. mentindo, dirão que nos assumimos como campeões a meio do campeonato e que para a nossa arrogância foi resposta a derrota. Por aí fora.
A verdade é que eles estão a falar para nós mas nós já os não ouvimos, não lemos os jornais deles, não ouvimos os programas de rádio da Rádio Renascença, não vimos os canais deles e portanto eles falam uns para os outros e para os árbitros. Esperemos que os árbitros acordem e se não deixem trucidar nas suas carreiras por serem honestos e justos nas avaliações que fazem.
É por demais evidente que a divulgação das notas atribuídas aos árbitros dos jogos que vencemos são a mais soez, a mais infame e a mais mafiosa forma de exercer chantagem sobe os árbitros.
No entanto a nossa equipe e nós Sportinguistas temos de dar tudo pela vitória neste campeonato e temos de estabelecer uma estratégia que combata eficazmente esta máquina de propaganda das nádegas na próxima época.
Entretanto era bom que Bruno de Carvalho dispusesse de uma outra “Caixa Dourada” para lhe arremessar aos cornos em Março. Era importante que dispuséssemos de uma nova granada de mão para lhes fazermos rebentar em cima por essa altura.
Que faria eu, se não dispusesse doutra bomba?
Em primeiro lugar, durante a segunda quinzena de Fevereiro, pegava na Caixa Dourada e fazia um chinfrim internacional Brutal com ela. Como?
1. Fazia um périplo pelos meus aliados externos na defesa da verdade desportiva. Levava a caixa e explicava-lhes exactamente e em privado, como funciona a corrupção no futebol Português, quem são os agentes, quem são os corruptos, como ajem.
2. Levava na bagagem videos que demonstrassem à exaustão como fomos prejudicados directamente o ano passado, como o somos agora e como porcos e gatunos são sistematicamente favorecidos e benficiados, directa e indirectamente pelas arbitragens na corrente época e na anterior. Mostrando além das coisas mais óbvias a campanhas de jornais contra o Slimani e os filmes do jogos das agrssões aos nossos jogadores, dos amarelos e vermelhos que ficam por mostrar aos jogadores dos outros, tudo, sem, pestanejar.
3. Procurava organizar um congresso sobre a verdade desportiva com os nossos aliados, em Paris, Londres ou Frankfurt, para o final de Março de 2016.
4. Convocava uma conferência de imprensa para os órgãos de informação Europeus sobre as nossas posições, se possível conjunta com dois ou três Clubes e organismos nossos aliados, lá fora e aproveitava para mostrar à imprensa internacional o escândalo das caixas, o escândalo de a FPF nada fazer, o escândalo da Liga de Clubes NADA FAZER quanto ao tema.
Eu criaria um evento desse tipo e associava-o aos escândalos do futebol Internacional, da Fifa e da Uefa. Não pararia enquanto não obtivesse resultados.
Estas acções agênciam-se. Custa caro mas fazem-se e organizam-se de forma altamente eficaz, envolvendo entrevistas para os melhores jornais desportivos e até em programas desportivos nas televisões que interessem mais.
Por fim eu contrataria UMA BATERIA de JORNALISTAS E TELEVISÔES ESTRANJEIRAS para virem a Alvalade assistir ao Sporting Benfica e obviamente, reportarem. A Sporting TV pode fornecer-lhes os meios de se tornarem “presentes” nos países de origem?
Para mim Chama-se operação “Pepsodent” Uma operação de lavagem da boca aos Nacionais . Convidaria gente da UEFA e da FIFA para assistirem ao Jogo cá, no Estádio, oferecendo-lhes a estadia e as viagens para que estivessem, vissem e reportassem aquilo que virem.
Algo tem de ser feito, sem qualquer consideração seja por que realidade, tanto a Liga, a FPF, os inimigos como os órgãos de comunicação Portugueses.
Faz-nos mais falta isso que outro central ou outro avançado.
13 Janeiro, 2016 at 19:27
muito bom