Uma breve passagem pelos desportivos desta manhã, e nem precisam de ser jornais impressos, e fica a sensação de que o Sporting tem um departamento de Scouting preso por agulhas, a capacidade negocial de um camelo desidratado e ainda um treinador que, por estar mal habituado, se enfurece com a incompetência da estrutura que agora serve.
Não, não foi o Sporting que descobriu Slimani por 300 mil euros, nem foi o Sporting que, a custo zero, treinou e desenvolveu 11 dos jogadores que compoem o seu plantel. Também não foi o Sporting que comprou Paulo Oliveira, nem Jefferson, nem resgatou João Pereira, nem Bryan Ruiz. Nada. O Sporting não tem mérito de nos últimos três anos ter como contratação mais cara uma compra que se situa nos 3 milhões de euros, e mesmo assim manter equipas competitivas, que lutam por títulos e que, aliás, se encontra no primeiro lugar isolado.
Pobre Jesus, que ficou privado do seu Marega e do substituto ideal chamado José Sá. Naturalmente, o treinador sabe que o campeonato ficou mais longe, mais complicado, tratando-se agora de uma tarefa quase impossível. Tão furioso que está, que por protesto pensa já empatar com a Académica para perder a liderança isolada e mostrar a Bruno de Carvalho que precisa mesmo de um Director Desportivo, principalmente de um com quem não tem contacto há mais de 20 anos. Claro, não convém replicar as declarações do agente, que nos diz que o Sporting nunca apresentou uma proposta formal pelo Maliano, também conhecido como CR Marega. Essa informação não conta, porque o Sporting até tinha um emissário que ia levar o jogador do Porto ao Campo Grande, apenas para assinar pelo clube que nunca apresentou um contrato e se recusa a negociar com o Marítimo.
Os jornais acordaram agora para uma longa lista de casos em que o FC Porto roubou jogadores aos seus rivais, particularmente ao Sporting, a sua vítima favorita. E isto, caros sportinguistas, são excelentes notícias para nós.
Eu lembro-me de uma altura em que o Porto “roubava” ao Benfica Falcao, James Rodriguez, Danilo, Alex Sandro, Guarin ou Alvaro Pereira. As publicações deportivas, na altura, nunca referiam a ira de Jesus com a estrutura encarnada, porque os pobres lampiões tinham sido mais uma vez enganados pelo sacana Mendes. O facto de agora falarmos de “roubos” como Mitroglou, Marega, Suk, Danilo ou Cervi é excelente. Significa que a qualidade dos plantéis rivais tem descido a pique nos últimos anos e que a capacidade de ir buscar algumas das maiores estrelas dos últimos anos no nosso campeonato, está agora tanto do nosso lado como do deles.
Vá, vamos lá enterrar o facto de o Sporting contar hoje com um reforço, que por acaso até é português, formado no clube e um dos centrais com maior potencial no nosso campeonato. Vamos lá inventar mais três avançados que poderão, ou não, vir parar ao clube porque o Teo é um menino muito bom, mas o Sporting deve-lhe muito dinheiro. Vamos trazer o Carrillo dos mortos, para dar mais uma prova de incompetência e de tiques fascistas da estrutura leonina.
Vamos lá continuar em primeiro mais quinze jogos, para ver se jornais como os de hoje se tornam mais alvo de chacota de quem os criou do que o clube que querem atingir.
*às terças, a Maria Ribeiro mostra que há petiscos que ficam mais apurados quando preparados por uma Leoa
26 Janeiro, 2016 at 17:04
Aqui esta o melhor exemplo do colinho e do pouco sério que é o campeonato de portugal.
http://misterdocafe.blogspot.pt/2016/01/exclusivo-o-sistema-das-apitadelas-nos.html
26 Janeiro, 2016 at 17:14
Chocante…ou não!
26 Janeiro, 2016 at 17:17
Elucidativo.
Nós sempre em alta para não variar.
A diferença apenas está relacionada em quem controla o poder. Durante o apito dourado os tripeiros claramente beneficiados mas com uns cartões aqui e ali para não dar nas vistas.
Agora com o poder vermelho não há vergonha nenhuma, é à descarada
26 Janeiro, 2016 at 17:23
Isto vale ouro.
Só espero é que quem tem voz pegue nisto e use.
Já chega de pouca vergonha e bandalheira descarada.
Isto são números e não há como desmentir.
26 Janeiro, 2016 at 17:27
https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xtp1/v/t1.0-9/s720x720/12541042_951243538263915_2830325738554556505_n.png?oh=a4202845ed3d3706ca7d09b46440388a&oe=572D78BE
hahahahahahaha
26 Janeiro, 2016 at 17:54
Muito bom!
26 Janeiro, 2016 at 17:33
Grande texto Maria!
Lembram-se do Tonel e da miserável campanha a propósito de um penalti em Alvalade?
Estas capas e toda a ‘conversa’ em volta das contratações daquela agremiação de bairro do Porto têm como objectivo desviar as atenções da ‘lesão’ do tal ‘reforço’.
E revelam o pânico que reina nas hostes lampiónicas e fruteiras: as nádegas estão todas borradas! Literalmente…
SPOOOORTING!
26 Janeiro, 2016 at 17:50
Ganda texte oh Maria!
26 Janeiro, 2016 at 17:59
Força SPOOOOOOOOOORTING!!!
26 Janeiro, 2016 at 18:07
no Porto agora é assim:
http://www.portadosfundos.com.br/video/tecnico/
26 Janeiro, 2016 at 18:16
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=594524
26 Janeiro, 2016 at 22:17
A Maria diz o que todos pensamos sobre a pasquinada que nos rodeia como se dum oceano de esterco se tratasse. Nem vale a pena lê-los porque aquela corja está de má fé e resolveu fazer dinheiro tentando vender jornais aos Lampiões.
Tomemos por exemplo o Record que, segundo afirma tem a maior tiragem isto é, tem a chaminé mais alta e mais larga porque deve queimar diariamente toneladas de sobras.
Durante décadas o Record foi efectivamente o mais imparcial dos jornais desportivos e como tal tornou-se o preferido dos Sportingistas. Para aumentar as vendas, o Rascord, nessa época conhecido por Record, transformou-se gradualmente num jornal de cariz Sportinguista e de facto, assente nessa base de apoio, conquistou uma posição de destaque entre os pasquins desportivos. Era segundo, sendo a Bola o pasquim dos benfiquistas e da maior parte dos não Sportinguistas (portistas, principalmente). Mais tarde aparece o Jogo, num momento em que a pasquinada desportiva passou a publicação diária. a bola perdeu terreno porque perdeu “eleitores” para o Jogo . O Rascord sem ter propriamente aumentado o volume de vendas, passou a ser o pasquim desportivo mais vendido no dia a dia dos portugueses. Como a ambição é uma característica dos editores, o Rascord divisou uma forma de crescer, crescer, crescer, até que lhe rebentasse o melão e transformou-se no pasquim mais lampião que qualquer outro. Mais lampião, ainda, que a lampioníssima Bosta. Para o efeito contratou como Director responsável o mais manhosos dos manhosos lampiões da nossa praça, o “querido manha”.
O resultado foi o esperado: O querido manha deu uma orientação editorial lampioníssima ao Rascord, substituiu jornalistas e redactores por lampiões assanhados procurando conquistar leitores à Bosta transformou o Rascord numa verdadeira bosta com “um pivo” forte a ETAR.
Em resultado disso, perdeu leitores Sportinguistas, paulatinamente ao longo de alguns anos até se manter à tona com leitores Sportinguistas residuais e alguns da Lampionagem que não criam naquilo que os seus olhos liam.
Arrepiou caminho, ano passado, na convicção que facilmente recuperava os leitores Sportinguistas, despediu o querido manha e começou a distribuir gratuitamente por todas as tascas e cafés do País, o pasquim diário, na esperança que os seus queridos leitores regressassem. Alguns voltaram a comprar uma vez por outra o Record. Ao aperceber-se desse fenómeno de regresso às origens, voltou a ser o pasquim que de facto é.
Ainda publicou uma entrevista de Bruno de Carvalho, fez um ou dois anúncios na Sporting TV; o “Futebol de Perdição” voltou a referir-se ao jornal como “O Record” e as coisas até pareciam encaminhadas. Porém, eis que compromissos dos proprietários do Jornal com o Luís Filipe Vieira (o Vieira das vieiradas) no início desta época e da virgindade benfiquista ofendida com a vinda de Jorge Jesus para o Sporting, mais alto se ergueram e tudo voltou à mesma. Até as vendas que, se afundaram finalmente a pique, para as profundezas geladas onde repousam destroços de navios como o Titanic.
É isto que merecem. Nos cafés, os benfiquistas pegam-lhe para lerem “as gordas” e os Sportinguistas, já lhe passam ao lado olhando apenas para a capa e pensando “Olá, ” o mentiroso” hoje excedeu-se, traz na capa uma fotografia do Slimani com uma legenda do Estado Lampiâmico!” Nem lhe pegam. Nem sequer para lhe espremer as gordas. Nada.
Quero que se lixem e continuem a recolher mais sobras que aquelas que alguma vez sonharam ter.