E se nos cingirmos a jogos do campeonato a média sobe ainda mais para uns impressionantes 39108 espectadores por jogo. O que pulveriza completamente os anteriores máximos abaixo dos 35000.
É a tal falta de união no reino do Leão que alguns dizem para ai…
Lembrei-me, ao tentar elogiar o nosso Presidente, de uma pessoa que ninguém fala mas julgo ser bastante importante.
A mulher do nosso Presidente!
É de louvar a estabilidade, amor e compreensão que está Mulher com M grande tem de dar ao nosso Presidente para que este se consiga focar quase a 100% no Sporting e aguente as balas diárias disparadas contra o nosso Presidente.
Sabendo que o apoio da família, em tudo, é fundamental, uma vénia da minha parte para a Senhora Claudia de Carvalho.
os flyovers eos outdoors só aparecem quando há desenvolvimentos relativos á auditoria e aos processos…daí os jantares com o “amigalhaco” burns, para “ajudar” na propagacao…
como dizia de manha:
lá por fora, com jornalismo a sério, o Presidente é visto como um visionário…
por “aqui” é apenas um incendiário… palavras para que???
Qualquer dos anos de BdC a média é superior à melhor média de todos os anos anteriores na tabela. E convenhamos que o homem teve que recuperar da merda que os outros fizeram!! E Cada vez tenho notado mais crianças em Alvalade e cada vez mais pequenas!! Este gajo está a dar cabo do Sporting
Crianças e mulheres! Neste último jogo vi várias mulheres com crianças pequenas e sem o pai. Isto está mesmo a acabar, este incendiário é mesmo perigoso. Até as mulheres já vão sozinhas à bola apenas com as crianças.
Mais uma godonhice:
Dier com clausula de 5M€ para o mercado ingles….
Hoje titular … A “6” … Na selecção inglesa… Marcou o terceiro golo dos ingleses em vitoria na Alemanha …. 2-3….
Godonhices…..
Entretanto no resumo do jogo o comentador da rtp referia-se a Dier como: “já passou pelo futebol português “.
Enfim tivesse ele estado 10 anos no Seixal e eram odes e odes ao cubo!!!
A melhor das sortes para Eric Dier, o mesmo para Cedric, que se tornem uma grande referência, que jogam muito ja todos sabemos, só vem solidificar o facto de termos a melhor academia de futebol. A sua ascensão é importante para o Sporting porque coloca os holofotes neste clube que atrai a imprensa internacional, que é aquela que nos interessa, não o jornalixo nacional, que nos coloca numa posição cada vez mais atractiva para atrair talentos para a academia mas tambem para equipa A, que solidifica a posição do sporting como clube cuja equipa principal é constituído maioritariamente por jogadores da sua formação, o mesmo se aplica a seleção nacional, como clube exportador de grande talentos para as três primeiras ligas europeias, não há lugares para todos,não podemos ficar com todos, que solidifica o argumento que cada venda do Sporting são valores consolidados e não um clube muito hábil e astuto, diga-se de partida, equivalente a um vendedor de banha da cobra que existe, evoluiu, continua por aí , viu-se em Leiria. Que o Sporting Clube de Portugal seja cada vez mais uma voz de peso.
Jogo de sexta dos porcalhoes de carnide a ser devidamnente preparado. A capa do rascord (vista no sapo http://jornais.sapo.pt/desporto/4139 ) e a prova.
Lampioes rima com ladroes. Quod erat demonstrandum.
O Braga está a preparar o instrumento para o jogo de sexta. Sou adepto do Braga desde a “mais tenra infância” e estas tácticas Burras já só pegam com o Belenenses.
Vá lá Braga, tens mais 3,5 milhões de adeptos esta Sexta-Feira!
É evidente que a luta pelo título galvanizou os adeptos e sócios mas, já se transformou em muito mais do que isso. Transformou-se numa onda de fundo que vai acompanhar o Presidente e a equipe sempre, quer sejamos Campeões este ano, quer o não venhamos a ser.
O Benfica sabe que o rastilho está a chegar à bomba e que esta lhes vai explodir nas mãos com a chegada da próxima época o video árbitro mas, principalmente com o vento de Verdade que começou a soprar na Europa das mentiras como as deles.
O Status Quo Europeu mudou. Antes, os vigaristas fechavam os olhos à vigarice e esta alastrava sem cessar, precisava de um ambiente vigarista para crescer e vingar, precisava ter sempre vento favorável a soprar.
Agora chegaram tempos diferentes, mais exigentes em todas as frentes para os Povos da Europa. Os povos Europeus perceberam que a falta de valores conduz inexoravelmente ao arruinar das estruturas. Colaboraram nessa mudança, primeiro e acima de tudo, o Papa Francisco que, entende que a riqueza tem de ser uma ferramenta ao serviço de todos, designadamente dos mais pobres; entende que há valores que fazem os seres humanos felizes enquanto instrumentos da justiça e que a inexistência de uma sociedade sem valores morais e sem princípios éticos sólidos que os enquadrem, é uma sociedade votada à desintegração à injustiça e à violência.
Depois, o Terrorismo que leva os Povos da Europa a questionar o sistema vigente, vazio de sentido e de conteúdo. De que serve a riqueza a qualquer preço se o preço é a estabilidade cultural e civilizacional de que a Europa tem sido portadora por mais de mil e quinhentos anos?
O Poder na Europa está a ser atacado pelos movimentos sócio políticos que o vêem como um ídolo de pés de barro, a ganância de mais poder e mais dinheiro para uns; cada vez menos poder e mais pobreza para todos os restantes.
Os Europeus estão a regressar à Europa dos valores mas, o terrorismo islâmico não permite que esse regresso seja levado a cabo pelas estruturas actuais do poder na Europa e no Ocidente, exige mais dos Europeus, na resposta, que uma simples fachada de ordem e cânticos da carneirada. O Ocidente está a acordar um novo “Europa erwache!”, numa nova era de clima mais temperado, está a chegar. Os Povos exigem Segurança, Verdade, Sobriedade e equilíbrio. Os Povos da Europa exigem agora “serviço” dos Governantes e Entidades Públicas e Semi-Públicas, como Federações de Futebol, no lado menos visível mas, revelador e barómetro do Estado de Coisas.
A Vigarice e Gatunagem institucionalizada deixa de ser aceite relativamente aos políticos e concomitantemente aos Presidentes de Clubes de Futebol. A Verdade quer instalar-se de alto abaixo em socorro e reforço das estruturas sociais. Ninguém pode manter-se acima da Lei. Pinto da Costa talvez saiba disto, Vieira sabe-o de certeza e está disposto a tudo até rebentar a bomba no Benfica. O Fim do rastilho, porém, é a chegada da Verdade e a pressão do sopro que com ela vem. Nenhuma Instituição resistirá ao vento de limpeza que vem com as Polícias de Investigação Criminal e ao aspirador trazem na mão. Vai tudo d’asa…
Este meu texto está a precisar de uma varridela com uma vassoura grande.
É evidente que a luta pelo título galvanizou os adeptos e sócios mas, já se transformou em muito mais do que isso. Transformou-se numa onda de fundo que, vai acompanhar o Presidente e a equipe sempre, quer sejamos Campeões este ano, quer o não venhamos a ser.
O Benfica sabe que o rastilho está a chegar à bomba e que esta lhe vai explodir nas mãos, com a chegada, na próxima época do video árbitro e com uma postura de Fernando Gomes a procurar agarrar-se ao tacho mas, principalmente com o vento de Verdade que começou a soprar na Europa contra a mentira feita instituição, mentira como a deles.
O Status Quo Europeu mudou. Antes, os vigaristas fechavam os olhos à vigarice e esta alastrava sem cessar, precisava de um ambiente vigarista para crescer e vingar, precisava dum vento constante e favorável a soprar.
Agora chegaram tempos diferentes, mais exigentes em todas as frentes para os Povos da Europa. Os povos Europeus perceberam que a falta de valores conduz inexoravelmente ao arruinar das estruturas sociais.
Colaboraram nessa mudança, primeiro e acima de tudo, o Papa Francisco que, entende que a riqueza tem de ser uma ferramenta ao serviço de todos, designadamente dos mais pobres; entende que há valores que fazem os seres humanos felizes por constituírem fonte de certeza e segurança, de justiça e desenvolvimento real para todos. Uma sociedade sem valores morais e sem princípios éticos sólidos que os enquadrem, é uma sociedade votada à desintegração à injustiça e à violência. É o ambiente da vitória daqueles que não têm escrúpulos e um caixão em que se enterra a liberdade dos cidadãos.
Depois, o Terrorismo que leva os Povos da Europa a questionar o sistema político vigente, vazio de sentido e de conteúdo. De que serve a riqueza a qualquer preço se o preço é a estabilidade cultural e civilizacional de que a Europa tem sido portadora por mais de mil e quinhentos anos e a consequência mais visível a da insegurança de pessoas e bens, da incerteza quanto ao futuro que espera a nova geração e temos pelas próprias vidas entregues à guarda de Governos que tremem pela perda da fonte de rendimento que se obtém, pondo todos os Países Europeus a servir a sede de poder e riqueza que lhes é própria?
O Poder na Europa está a ser atacado pelos movimentos sócio- políticos que o vêem como um ídolo de pés de barro, a ganância de mais poder e mais dinheiro para uns e a consequência de “cada vez menos segurança e cada vez mais pobreza, para todos os restantes”.
Os Europeus estão a regressar à Europa dos valores mas, o terrorismo islâmico não permite que esse regresso seja levado a cabo pelas estruturas actuais do poder na Europa e no Ocidente, exige mais dos Europeus, na resposta, que uma simples fachada de ordem e cânticos da carneirada. Exige dos Povos Europeus que se deixem de estupidezes bacôcas como o “Je suis Charlie”. O Charlie passou de moda, em vez de símbolo da Liberdade de Expressão é hoje olhado como um dos milhões de motores da derrocada dos valores civilizacionais da Europa, um a ferramenta que conduz a “apaneleirização” das sociedades.
No Ocidente está a acordar um novo “Europa erwache!”, numa nova era de clima político mais temperado, menos extremado, o acordar da Europa está a dar-se e a chegar. Os Europeus entenderam que chegou a hora de enterrar os mortos e tratar dos feridos mas, assumindo o combate.
O Terrorismo não se abate dando o direito de defesa a quem priva da vida outros seus semelhantes, arrogando-se o direito de dispôr dos homens como se de cartazes publicitários se tratassem. O Terrorismo trata-se com tenazes e ferros em brasa. Não há outra forma de lidar com ele.
Resolve-se com determinação e rumo, com valores e determinação. Lutar contra o Terrorismo é uma luta sem luvas, de vida ou de morte, até aniquilar o adversário. Faz-se o que tem de ser feito, sem hesitações na defesa da Vida e dos Povos e da sobrevivência das Nações. O Luto, vem depois de o problema estar resolvido, não na frente de batalha sob uma saraivada de balas.
Os Povos exigem Segurança, Verdade, Sobriedade e Eficácia aos seus governantes e não é isso que obtêm. Por isso, os Povos da Europa exigem agora “serviço” dos Governantes e Entidades Públicas e Semi-Públicas, tais como Federações de Futebol, no lado menos visível mas, revelador do espectro porém constituindo um barómetro, um “tomar do pulso” do Estado de Coisas, do Estado da Sociedade. A mudança para a Verdade Social, Política, Financeira, Desportiva, Judicial, Governamental, Legislativa é um imperativo que está a chegar ao Ocidente como um verdadeiro tsunami, varrendo tudo à sua frente.
A Vigarice e Gatunagem institucionalizadas deixam de ser aceites relativamente aos políticos e concomitantemente, aos Presidentes de Clubes de Futebol.
A Verdade quer instalar-se de alto abaixo na Sociedade e clama por Justiça. A Verdade vem em socorro e reforço das estruturas sociais.
Ninguém pode manter-se acima da Lei.
Pinto da Costa talvez saiba disto, Vieira sabe-o de certeza e está disposto a tudo, até rebentar a bomba no Benfica.
O Fim do rastilho, porém, é a chegada da Verdade e a pressão do sopro que com ela vem. Nenhuma Instituição resistirá ao vento de limpeza que vem com as Polícias de Investigação Criminal e ao aspirador trazem na mão. Vai tudo d’asa…
Nos próximos dez anos é esta a última oportunidade que o benfica tem de ser campeão pois, por enquanto vigora o reino da Mentira. Não a deixará escapar. O depois disso, logo se verá.
a nossa seleção teve em campo
Ronaldo
Nani
Adrien
JMario
Wcarvalho
R Quaresma
Dani
e não jogaram
(Rui Patrício , Cedric,)
Tudo gente fornada no Sporting, ou que por lá passaram.
Pois o que sobra de tudo isto é um puto ir se abraçar a outro puto mais velho…. Numa chama imensa de afectos e broken smiles
Cena mais gay que vi nos últimos tempos.
Nada contra.., apenas não acho ser o local mais indicado para tanta demonstração de carinho.
Gostei da qualidade deste texto, escrito por um jovem Sportinguista.
Entendo que será sempre está a melhor maneira de lhes dizer que são uns “merdas”
– – – – – –
A propósito da capa de hoje do Record, enviei o seguinte email ao director do jornal. Aviso que é longo.
——————————-
Exmo. Director do Diário desportivo Record, Sr. António Magalhães,
Cabe-me, antes de mais, apresentar-me como um jovem de 24 anos, formado, informado e com interesses em áreas distintas, cidadão (creio-me) esclarecido, interventivo e, sobretudo, capaz de separar o sentimento da racionalidade a que a análise dos acontecimentos obriga.
Ainda a título preliminar, importa esclarecer que sou sócio do Sporting Clube de Portugal e seguidor activo da sua vida interna.
Posto isto, o motivo que me traz até V. Excia. prende-se com a política editorial (assim a considero) do Jornal que o Senhor dirige, o qual, aliás, entendo como o melhor e mais dinâmico do género (pela cobertura dos acontecimentos, grafismo, website, entre outros aspectos).
Não venho no sentido de colocá-la em causa, mas antes de tentar chamar a atenção para a construção da credibilidade de um meio de informação, que tenho a certeza ser o objectivo maior de qualquer Jornalista que para ele trabalhe, quanto mais de um Director de Jornalistas.
Ora, hoje, 26 de Março de 2016, dia seguinte a um jogo particular entre a Selecção portuguesa e a selecção búlgara, adquiri e li o V. Jornal, o qual chamava para a capa um abraço entre um adolescente (que saltou da bancada) e uma jovem promessa do futebol português de 18 anos, que ontem se estreou pela equipa nacional.
O título “Prémio e Castigo”, acompanhado do subtítulo “Renato Sanches na Selecção com os olhos no Europeu” dava amplo destaque àquela “estrela em ascensão”, apresentada de forma imponente e capaz, relegando para 2.º plano a foto de Cristiano Ronaldo sentado e caído aos pés daquele, com a descrição “Ronaldo fez 10 remates e até um penalty falhou [vejam só!]”.
Neste contexto, venho comentar pelo seguinte:
1. É inadmissível que, no dia seguinte a um jogo da equipa de Portugal, se dê um destaque desta maneira e quase exclusivo a uma estreia que, segundo os V. próprios comentários, nem correu tão bem assim.
O Diário Record, presumo eu, já teria a ideia de lançar esta capa no dia em que Renato Sanches se estreasse pela Selecção A, por se tratar, não de um jogador com muito potencial para o futuro do futebol português, mas sim por ser um rapaz jovem e talentoso, oriundo do SL Benfica, seu Clube.
A prova da minha afirmação está em que não me lembro de alguma vez o V. Jornal ter chamado para a capa a Selecção sub-21, a não ser nos “finalmentes” do Campeonato da Europa da categoria, ocorrido no ano passado, nem tão-pouco a de sub-20, que tem feito Campeonatos do Mundo distintivos.
Prova igualmente da minha afirmação têm sido as inúmeras chamadas de capa, em semanas anteriores, assim como reportagens e demais especiais Jornalísticos, sobre as exibições pelo seu Clube e vida, do referido atleta.
Um jogo da Selecção de Portugal não é um jogo da 1.ª Liga.
Quando a equipa representativa de Portugal actua, deve ser respeitada com essa dignidade, não envolvendo interesses de bairro, de Clube ou de empresários.
Além de que, na equipa nacional, todos os jogadores devem ser tratados por igual, sejam eles do Real Madrid, do Benfica, do Sporting, do Porto, do Sp. Braga, do Paços de Ferreira ou do Famalicão.
2. É por demais inacreditável o achincalhamento que a aludida capa de hoje faz ao melhor jogador português da actualidade, que a maioria considera mesmo o melhor de sempre do nosso país mesmo que o jogo de ontem lhe tenha corrido (igualmente) mal.
Neste ponto, não posso fazer mais do que transcrever as palavras de José de Pina, de hoje, as quais merecem a minha mais convicta concordância:
«A capa de hoje do Jornal Record é das coisas mais inacreditáveis de mau gosto de que me lembro. Muitos olham e vêem apenas um destaque disparatado e exagerado a um jovem jogador, com grande potencial, que se estreou na Selecção principal de Portugal como muitos outros já o fizeram este ano. Nada disso! A maldade, o gozo, é a montagem com o melhor jogador português de todos os tempos, e dos melhores do mundo de sempre, agachado, em tamanho liliputiano aos pés do tal jovem que jogou 15 minutos e que o jogo nem lhe correu bem.
Reparem, não são duas imagem diferentes com caixas diferentes e sobrepostas. A foto do melhor jogador português de sempre está recortada de maneira a que ele esteja na mesma relva da fotografia principal. Ele está no mesmo espaço e no mesmo tempo da foto do jovem fã que abraça o jovem jogador.
Conclusão e vendo a capa com alguma distância, o que vemos? Pose épica e garbosa de um jogador a abraçar um fã com um “boneco anão”, um jogador pequenino, sentado a seus pés com os braços no ar em desalento. O gigante e o anão.»
3. É tão demais descredibilizador um Jornal, seja ele qual for, ter como política editorial alternar entre capas elogiando uma parte da contenda num dia e a outra parte da contenda no dia seguinte. E assim sucessivamente.
Esta estratégia, como quem procura “agradar a gregos e a troianos”, ou, se quisermos ver de outro ângulo, “dividir o mal pelas aldeias”, chega a ser patética, além de, permita-me, muito pouco séria.
O desporto não se esgota no futebol nacional. Nem o futebol nacional se esgota em dois Clubes, ou três.
Neste âmbito, refira-se o exemplo dado por Jornais estrangeiros. Só para citar um, o L’Équipe, tido provavelmente como a mais respeitada publicação desportiva, dá muito frequentemente destaque de capa a desportos como o ciclismo, o atletismo, a natação, entre outros; ou mesmo, quanto ao futebol, fá-lo em relação a figuras desportivas internacionais.
Nenhum dos casos merece capa para o V. Jornal: nem quando Rui Costa venceu o Campeonato do Mundo de estrada em ciclismo (2013); nem quando Michael Phelps arrebatou medalhas e medalhas, nos Jogos Olímpicos de 2012; nem quando Usain Bolt se consagrou como o homem mais rápido de sempre a percorrer 100 m; nem sequer Johan Cruyff, tido como o construtor do futebol moderno, mereceu destaque único na capa no dia recente da sua morte (a esse título, veja-se a capa do Público desse dia).
Enfim, permita-me a franqueza, o panorama do Jornalismo desportivo português é muito pobre.
Interessa a todo o custo agradar aos Clubes com mais adeptos, deturpando factos ou, simplesmente, lançado factos verídicos em momentos pensados, conforme as conveniências.
Interessa a todo o custo vender tiragens e angariar receitas. Até quatro páginas no equador do V. Jornal promovem a prostituição (proibida por lei) e jogos de bingo. Posso concluir assim que até essas actividades merecem mais destaque do que as Modalidades ou os Clubes do Campeonato de Portugal (CNS).
Os três desportivos (com o Record à cabeça) poderão ser dos Jornais mais vendidos em Portugal, numa época em que os outros fecham ou se tornam exclusivamente online. Mas não gozam da mais distinta credibilidade na sociedade, pelas razões apresentadas.
O Grupo Cofina poderá achar (e está nesse direito) que esta política editorial-comercial é a que melhor serve os seus interesses. Mas não tardará até entrar em decadência, com o descrédito que se acumula contra si, pelo Jornalismo voyeurista, sensacionalista e pouco ético que pratica.
Sr. António Magalhães,
Posto isto, não interprete este meu longo escrito como uma forma de insulto para com os profissionais ou as orientações do Grupo Cofina, ao qual o Senhor pertence enquanto Director e Jornalista do Record.
Considere, antes, como uma demonstração de preocupação pelo Jornalismo desportivo. E, sobretudo, de vontade em usufruir de conteúdos diversificados, interessantes, desinteressados e honestos, como já hoje fazem os portais MaisFutebol ou ZeroZero, ou mesmo generalistas como o Observador ou o Público.
Lembre-se ainda o papel importante que o Jornalismo tem no desenvolvimento do meio que o rodeia (no caso do Record, sobre o desporto e os seus amantes).
Não basta agradar aos leitores. É preciso educá-los.
Aguardando feedback ao presente, apresento os meus melhores cumprimentos,
Tomás Júdice
P.S.: No sentido de sensibilizar mais pessoas para esta minha preocupação e vontade, não me leve a mal, irei publicar este texto.
Muito bom… Agora o objetivo para os próximos 3 jogos são pelo menos 44.200 para chegarmos à média de 40.000 espectadores para a Liga!
Sendo que o que eu gostava , e sinceramente está ao nosso alcance, era de ter uma média de 45 mil\ estádio cheio! No próximo ano com mais sócios e uma maior crença temos de conseguir…
26 Março, 2016 at 23:07
E se nos cingirmos a jogos do campeonato a média sobe ainda mais para uns impressionantes 39108 espectadores por jogo. O que pulveriza completamente os anteriores máximos abaixo dos 35000.
É a tal falta de união no reino do Leão que alguns dizem para ai…
#MaisUnidosQueNunca
26 Março, 2016 at 23:15
Lembrei-me, ao tentar elogiar o nosso Presidente, de uma pessoa que ninguém fala mas julgo ser bastante importante.
A mulher do nosso Presidente!
É de louvar a estabilidade, amor e compreensão que está Mulher com M grande tem de dar ao nosso Presidente para que este se consiga focar quase a 100% no Sporting e aguente as balas diárias disparadas contra o nosso Presidente.
Sabendo que o apoio da família, em tudo, é fundamental, uma vénia da minha parte para a Senhora Claudia de Carvalho.
VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!
SL
26 Março, 2016 at 23:46
É este o Sporting fracturado de que falam os croquetes? Então que continue fracturado.
27 Março, 2016 at 10:54
A única fractura que se nota é nos cornos dos croquetes. Mais nada.
26 Março, 2016 at 23:55
os flyovers eos outdoors só aparecem quando há desenvolvimentos relativos á auditoria e aos processos…daí os jantares com o “amigalhaco” burns, para “ajudar” na propagacao…
como dizia de manha:
lá por fora, com jornalismo a sério, o Presidente é visto como um visionário…
por “aqui” é apenas um incendiário… palavras para que???
27 Março, 2016 at 0:02
Qualquer dos anos de BdC a média é superior à melhor média de todos os anos anteriores na tabela. E convenhamos que o homem teve que recuperar da merda que os outros fizeram!! E Cada vez tenho notado mais crianças em Alvalade e cada vez mais pequenas!! Este gajo está a dar cabo do Sporting
27 Março, 2016 at 0:05
Crianças e mulheres! Neste último jogo vi várias mulheres com crianças pequenas e sem o pai. Isto está mesmo a acabar, este incendiário é mesmo perigoso. Até as mulheres já vão sozinhas à bola apenas com as crianças.
27 Março, 2016 at 0:30
Mais uma godonhice:
Dier com clausula de 5M€ para o mercado ingles….
Hoje titular … A “6” … Na selecção inglesa… Marcou o terceiro golo dos ingleses em vitoria na Alemanha …. 2-3….
Godonhices…..
SL
27 Março, 2016 at 7:44
Já vale 5 vezes mais. Obrigado Godinho
27 Março, 2016 at 10:55
Cada vez tenho mais saúdades desse vigarista
27 Março, 2016 at 9:58
o Iuri é o nosso vardy!
27 Março, 2016 at 12:56
Entretanto no resumo do jogo o comentador da rtp referia-se a Dier como: “já passou pelo futebol português “.
Enfim tivesse ele estado 10 anos no Seixal e eram odes e odes ao cubo!!!
27 Março, 2016 at 13:52
A melhor das sortes para Eric Dier, o mesmo para Cedric, que se tornem uma grande referência, que jogam muito ja todos sabemos, só vem solidificar o facto de termos a melhor academia de futebol. A sua ascensão é importante para o Sporting porque coloca os holofotes neste clube que atrai a imprensa internacional, que é aquela que nos interessa, não o jornalixo nacional, que nos coloca numa posição cada vez mais atractiva para atrair talentos para a academia mas tambem para equipa A, que solidifica a posição do sporting como clube cuja equipa principal é constituído maioritariamente por jogadores da sua formação, o mesmo se aplica a seleção nacional, como clube exportador de grande talentos para as três primeiras ligas europeias, não há lugares para todos,não podemos ficar com todos, que solidifica o argumento que cada venda do Sporting são valores consolidados e não um clube muito hábil e astuto, diga-se de partida, equivalente a um vendedor de banha da cobra que existe, evoluiu, continua por aí , viu-se em Leiria. Que o Sporting Clube de Portugal seja cada vez mais uma voz de peso.
27 Março, 2016 at 10:23
Jogo de sexta dos porcalhoes de carnide a ser devidamnente preparado. A capa do rascord (vista no sapo http://jornais.sapo.pt/desporto/4139 ) e a prova.
Lampioes rima com ladroes. Quod erat demonstrandum.
27 Março, 2016 at 10:59
O Braga está a preparar o instrumento para o jogo de sexta. Sou adepto do Braga desde a “mais tenra infância” e estas tácticas Burras já só pegam com o Belenenses.
Vá lá Braga, tens mais 3,5 milhões de adeptos esta Sexta-Feira!
27 Março, 2016 at 11:09
Já andei a espalhar!
27 Março, 2016 at 11:03
Sem vergonha filhosdaputa
27 Março, 2016 at 11:18
Resta saber se o fonseca tem ou não coluna…
De qualquer modo vai d acordo com as minhas suspeitas. Ao contrário de muitos, nunca me pareceu que o braguilha ia fazer a vida difícil ao carnide.
Salvador e Vieira têm muito coisa para construir juntos…
27 Março, 2016 at 12:57
Não te preocupes com a coluna do Fonseca. O homem é Leão!
27 Março, 2016 at 13:01
É leão e tem coluna.
Mas quem manda é o presidente.
27 Março, 2016 at 11:23
É evidente que a luta pelo título galvanizou os adeptos e sócios mas, já se transformou em muito mais do que isso. Transformou-se numa onda de fundo que vai acompanhar o Presidente e a equipe sempre, quer sejamos Campeões este ano, quer o não venhamos a ser.
O Benfica sabe que o rastilho está a chegar à bomba e que esta lhes vai explodir nas mãos com a chegada da próxima época o video árbitro mas, principalmente com o vento de Verdade que começou a soprar na Europa das mentiras como as deles.
O Status Quo Europeu mudou. Antes, os vigaristas fechavam os olhos à vigarice e esta alastrava sem cessar, precisava de um ambiente vigarista para crescer e vingar, precisava ter sempre vento favorável a soprar.
Agora chegaram tempos diferentes, mais exigentes em todas as frentes para os Povos da Europa. Os povos Europeus perceberam que a falta de valores conduz inexoravelmente ao arruinar das estruturas. Colaboraram nessa mudança, primeiro e acima de tudo, o Papa Francisco que, entende que a riqueza tem de ser uma ferramenta ao serviço de todos, designadamente dos mais pobres; entende que há valores que fazem os seres humanos felizes enquanto instrumentos da justiça e que a inexistência de uma sociedade sem valores morais e sem princípios éticos sólidos que os enquadrem, é uma sociedade votada à desintegração à injustiça e à violência.
Depois, o Terrorismo que leva os Povos da Europa a questionar o sistema vigente, vazio de sentido e de conteúdo. De que serve a riqueza a qualquer preço se o preço é a estabilidade cultural e civilizacional de que a Europa tem sido portadora por mais de mil e quinhentos anos?
O Poder na Europa está a ser atacado pelos movimentos sócio políticos que o vêem como um ídolo de pés de barro, a ganância de mais poder e mais dinheiro para uns; cada vez menos poder e mais pobreza para todos os restantes.
Os Europeus estão a regressar à Europa dos valores mas, o terrorismo islâmico não permite que esse regresso seja levado a cabo pelas estruturas actuais do poder na Europa e no Ocidente, exige mais dos Europeus, na resposta, que uma simples fachada de ordem e cânticos da carneirada. O Ocidente está a acordar um novo “Europa erwache!”, numa nova era de clima mais temperado, está a chegar. Os Povos exigem Segurança, Verdade, Sobriedade e equilíbrio. Os Povos da Europa exigem agora “serviço” dos Governantes e Entidades Públicas e Semi-Públicas, como Federações de Futebol, no lado menos visível mas, revelador e barómetro do Estado de Coisas.
A Vigarice e Gatunagem institucionalizada deixa de ser aceite relativamente aos políticos e concomitantemente aos Presidentes de Clubes de Futebol. A Verdade quer instalar-se de alto abaixo em socorro e reforço das estruturas sociais. Ninguém pode manter-se acima da Lei. Pinto da Costa talvez saiba disto, Vieira sabe-o de certeza e está disposto a tudo até rebentar a bomba no Benfica. O Fim do rastilho, porém, é a chegada da Verdade e a pressão do sopro que com ela vem. Nenhuma Instituição resistirá ao vento de limpeza que vem com as Polícias de Investigação Criminal e ao aspirador trazem na mão. Vai tudo d’asa…
27 Março, 2016 at 11:59
Este meu texto está a precisar de uma varridela com uma vassoura grande.
É evidente que a luta pelo título galvanizou os adeptos e sócios mas, já se transformou em muito mais do que isso. Transformou-se numa onda de fundo que, vai acompanhar o Presidente e a equipe sempre, quer sejamos Campeões este ano, quer o não venhamos a ser.
O Benfica sabe que o rastilho está a chegar à bomba e que esta lhe vai explodir nas mãos, com a chegada, na próxima época do video árbitro e com uma postura de Fernando Gomes a procurar agarrar-se ao tacho mas, principalmente com o vento de Verdade que começou a soprar na Europa contra a mentira feita instituição, mentira como a deles.
O Status Quo Europeu mudou. Antes, os vigaristas fechavam os olhos à vigarice e esta alastrava sem cessar, precisava de um ambiente vigarista para crescer e vingar, precisava dum vento constante e favorável a soprar.
Agora chegaram tempos diferentes, mais exigentes em todas as frentes para os Povos da Europa. Os povos Europeus perceberam que a falta de valores conduz inexoravelmente ao arruinar das estruturas sociais.
Colaboraram nessa mudança, primeiro e acima de tudo, o Papa Francisco que, entende que a riqueza tem de ser uma ferramenta ao serviço de todos, designadamente dos mais pobres; entende que há valores que fazem os seres humanos felizes por constituírem fonte de certeza e segurança, de justiça e desenvolvimento real para todos. Uma sociedade sem valores morais e sem princípios éticos sólidos que os enquadrem, é uma sociedade votada à desintegração à injustiça e à violência. É o ambiente da vitória daqueles que não têm escrúpulos e um caixão em que se enterra a liberdade dos cidadãos.
Depois, o Terrorismo que leva os Povos da Europa a questionar o sistema político vigente, vazio de sentido e de conteúdo. De que serve a riqueza a qualquer preço se o preço é a estabilidade cultural e civilizacional de que a Europa tem sido portadora por mais de mil e quinhentos anos e a consequência mais visível a da insegurança de pessoas e bens, da incerteza quanto ao futuro que espera a nova geração e temos pelas próprias vidas entregues à guarda de Governos que tremem pela perda da fonte de rendimento que se obtém, pondo todos os Países Europeus a servir a sede de poder e riqueza que lhes é própria?
O Poder na Europa está a ser atacado pelos movimentos sócio- políticos que o vêem como um ídolo de pés de barro, a ganância de mais poder e mais dinheiro para uns e a consequência de “cada vez menos segurança e cada vez mais pobreza, para todos os restantes”.
Os Europeus estão a regressar à Europa dos valores mas, o terrorismo islâmico não permite que esse regresso seja levado a cabo pelas estruturas actuais do poder na Europa e no Ocidente, exige mais dos Europeus, na resposta, que uma simples fachada de ordem e cânticos da carneirada. Exige dos Povos Europeus que se deixem de estupidezes bacôcas como o “Je suis Charlie”. O Charlie passou de moda, em vez de símbolo da Liberdade de Expressão é hoje olhado como um dos milhões de motores da derrocada dos valores civilizacionais da Europa, um a ferramenta que conduz a “apaneleirização” das sociedades.
No Ocidente está a acordar um novo “Europa erwache!”, numa nova era de clima político mais temperado, menos extremado, o acordar da Europa está a dar-se e a chegar. Os Europeus entenderam que chegou a hora de enterrar os mortos e tratar dos feridos mas, assumindo o combate.
O Terrorismo não se abate dando o direito de defesa a quem priva da vida outros seus semelhantes, arrogando-se o direito de dispôr dos homens como se de cartazes publicitários se tratassem. O Terrorismo trata-se com tenazes e ferros em brasa. Não há outra forma de lidar com ele.
Resolve-se com determinação e rumo, com valores e determinação. Lutar contra o Terrorismo é uma luta sem luvas, de vida ou de morte, até aniquilar o adversário. Faz-se o que tem de ser feito, sem hesitações na defesa da Vida e dos Povos e da sobrevivência das Nações. O Luto, vem depois de o problema estar resolvido, não na frente de batalha sob uma saraivada de balas.
Os Povos exigem Segurança, Verdade, Sobriedade e Eficácia aos seus governantes e não é isso que obtêm. Por isso, os Povos da Europa exigem agora “serviço” dos Governantes e Entidades Públicas e Semi-Públicas, tais como Federações de Futebol, no lado menos visível mas, revelador do espectro porém constituindo um barómetro, um “tomar do pulso” do Estado de Coisas, do Estado da Sociedade. A mudança para a Verdade Social, Política, Financeira, Desportiva, Judicial, Governamental, Legislativa é um imperativo que está a chegar ao Ocidente como um verdadeiro tsunami, varrendo tudo à sua frente.
A Vigarice e Gatunagem institucionalizadas deixam de ser aceites relativamente aos políticos e concomitantemente, aos Presidentes de Clubes de Futebol.
A Verdade quer instalar-se de alto abaixo na Sociedade e clama por Justiça. A Verdade vem em socorro e reforço das estruturas sociais.
Ninguém pode manter-se acima da Lei.
Pinto da Costa talvez saiba disto, Vieira sabe-o de certeza e está disposto a tudo, até rebentar a bomba no Benfica.
O Fim do rastilho, porém, é a chegada da Verdade e a pressão do sopro que com ela vem. Nenhuma Instituição resistirá ao vento de limpeza que vem com as Polícias de Investigação Criminal e ao aspirador trazem na mão. Vai tudo d’asa…
Nos próximos dez anos é esta a última oportunidade que o benfica tem de ser campeão pois, por enquanto vigora o reino da Mentira. Não a deixará escapar. O depois disso, logo se verá.
27 Março, 2016 at 12:41
Olhando para as estatísticas…. Neste momento, este ano já é em média o melhor ano de sempre do novo Alvalade.
Mas custa dizer isto em letras garrafais????!!!!
Tsunami Bruno&Jesus inundam Alvalade!
27 Março, 2016 at 12:56
Para toda a Família da Tasca “ramo tronco” Sporting…
Os meus desejos de uma Santa Páscoa para todos/as…
Com muita saúde…muita alegria…muito Sportinguismo…!!
Abraço para todos/as do
Velho amigo Max…!!
SL
27 Março, 2016 at 13:03
a nossa seleção teve em campo
Ronaldo
Nani
Adrien
JMario
Wcarvalho
R Quaresma
Dani
e não jogaram
(Rui Patrício , Cedric,)
Tudo gente fornada no Sporting, ou que por lá passaram.
Pois o que sobra de tudo isto é um puto ir se abraçar a outro puto mais velho…. Numa chama imensa de afectos e broken smiles
Cena mais gay que vi nos últimos tempos.
Nada contra.., apenas não acho ser o local mais indicado para tanta demonstração de carinho.
27 Março, 2016 at 13:05
Bc com entrevista na bola, talvez seja mensagem para o record.
Mas mesmo assim os cabrões são fodidos. A foto tem 2 anos. Será sempre o gordo para eles.
27 Março, 2016 at 13:34
Gostei da qualidade deste texto, escrito por um jovem Sportinguista.
Entendo que será sempre está a melhor maneira de lhes dizer que são uns “merdas”
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A propósito da capa de hoje do Record, enviei o seguinte email ao director do jornal. Aviso que é longo.
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Exmo. Director do Diário desportivo Record, Sr. António Magalhães,
Cabe-me, antes de mais, apresentar-me como um jovem de 24 anos, formado, informado e com interesses em áreas distintas, cidadão (creio-me) esclarecido, interventivo e, sobretudo, capaz de separar o sentimento da racionalidade a que a análise dos acontecimentos obriga.
Ainda a título preliminar, importa esclarecer que sou sócio do Sporting Clube de Portugal e seguidor activo da sua vida interna.
Posto isto, o motivo que me traz até V. Excia. prende-se com a política editorial (assim a considero) do Jornal que o Senhor dirige, o qual, aliás, entendo como o melhor e mais dinâmico do género (pela cobertura dos acontecimentos, grafismo, website, entre outros aspectos).
Não venho no sentido de colocá-la em causa, mas antes de tentar chamar a atenção para a construção da credibilidade de um meio de informação, que tenho a certeza ser o objectivo maior de qualquer Jornalista que para ele trabalhe, quanto mais de um Director de Jornalistas.
Ora, hoje, 26 de Março de 2016, dia seguinte a um jogo particular entre a Selecção portuguesa e a selecção búlgara, adquiri e li o V. Jornal, o qual chamava para a capa um abraço entre um adolescente (que saltou da bancada) e uma jovem promessa do futebol português de 18 anos, que ontem se estreou pela equipa nacional.
O título “Prémio e Castigo”, acompanhado do subtítulo “Renato Sanches na Selecção com os olhos no Europeu” dava amplo destaque àquela “estrela em ascensão”, apresentada de forma imponente e capaz, relegando para 2.º plano a foto de Cristiano Ronaldo sentado e caído aos pés daquele, com a descrição “Ronaldo fez 10 remates e até um penalty falhou [vejam só!]”.
Neste contexto, venho comentar pelo seguinte:
1. É inadmissível que, no dia seguinte a um jogo da equipa de Portugal, se dê um destaque desta maneira e quase exclusivo a uma estreia que, segundo os V. próprios comentários, nem correu tão bem assim.
O Diário Record, presumo eu, já teria a ideia de lançar esta capa no dia em que Renato Sanches se estreasse pela Selecção A, por se tratar, não de um jogador com muito potencial para o futuro do futebol português, mas sim por ser um rapaz jovem e talentoso, oriundo do SL Benfica, seu Clube.
A prova da minha afirmação está em que não me lembro de alguma vez o V. Jornal ter chamado para a capa a Selecção sub-21, a não ser nos “finalmentes” do Campeonato da Europa da categoria, ocorrido no ano passado, nem tão-pouco a de sub-20, que tem feito Campeonatos do Mundo distintivos.
Prova igualmente da minha afirmação têm sido as inúmeras chamadas de capa, em semanas anteriores, assim como reportagens e demais especiais Jornalísticos, sobre as exibições pelo seu Clube e vida, do referido atleta.
Um jogo da Selecção de Portugal não é um jogo da 1.ª Liga.
Quando a equipa representativa de Portugal actua, deve ser respeitada com essa dignidade, não envolvendo interesses de bairro, de Clube ou de empresários.
Além de que, na equipa nacional, todos os jogadores devem ser tratados por igual, sejam eles do Real Madrid, do Benfica, do Sporting, do Porto, do Sp. Braga, do Paços de Ferreira ou do Famalicão.
2. É por demais inacreditável o achincalhamento que a aludida capa de hoje faz ao melhor jogador português da actualidade, que a maioria considera mesmo o melhor de sempre do nosso país mesmo que o jogo de ontem lhe tenha corrido (igualmente) mal.
Neste ponto, não posso fazer mais do que transcrever as palavras de José de Pina, de hoje, as quais merecem a minha mais convicta concordância:
«A capa de hoje do Jornal Record é das coisas mais inacreditáveis de mau gosto de que me lembro. Muitos olham e vêem apenas um destaque disparatado e exagerado a um jovem jogador, com grande potencial, que se estreou na Selecção principal de Portugal como muitos outros já o fizeram este ano. Nada disso! A maldade, o gozo, é a montagem com o melhor jogador português de todos os tempos, e dos melhores do mundo de sempre, agachado, em tamanho liliputiano aos pés do tal jovem que jogou 15 minutos e que o jogo nem lhe correu bem.
Reparem, não são duas imagem diferentes com caixas diferentes e sobrepostas. A foto do melhor jogador português de sempre está recortada de maneira a que ele esteja na mesma relva da fotografia principal. Ele está no mesmo espaço e no mesmo tempo da foto do jovem fã que abraça o jovem jogador.
Conclusão e vendo a capa com alguma distância, o que vemos? Pose épica e garbosa de um jogador a abraçar um fã com um “boneco anão”, um jogador pequenino, sentado a seus pés com os braços no ar em desalento. O gigante e o anão.»
3. É tão demais descredibilizador um Jornal, seja ele qual for, ter como política editorial alternar entre capas elogiando uma parte da contenda num dia e a outra parte da contenda no dia seguinte. E assim sucessivamente.
Esta estratégia, como quem procura “agradar a gregos e a troianos”, ou, se quisermos ver de outro ângulo, “dividir o mal pelas aldeias”, chega a ser patética, além de, permita-me, muito pouco séria.
O desporto não se esgota no futebol nacional. Nem o futebol nacional se esgota em dois Clubes, ou três.
Neste âmbito, refira-se o exemplo dado por Jornais estrangeiros. Só para citar um, o L’Équipe, tido provavelmente como a mais respeitada publicação desportiva, dá muito frequentemente destaque de capa a desportos como o ciclismo, o atletismo, a natação, entre outros; ou mesmo, quanto ao futebol, fá-lo em relação a figuras desportivas internacionais.
Nenhum dos casos merece capa para o V. Jornal: nem quando Rui Costa venceu o Campeonato do Mundo de estrada em ciclismo (2013); nem quando Michael Phelps arrebatou medalhas e medalhas, nos Jogos Olímpicos de 2012; nem quando Usain Bolt se consagrou como o homem mais rápido de sempre a percorrer 100 m; nem sequer Johan Cruyff, tido como o construtor do futebol moderno, mereceu destaque único na capa no dia recente da sua morte (a esse título, veja-se a capa do Público desse dia).
Enfim, permita-me a franqueza, o panorama do Jornalismo desportivo português é muito pobre.
Interessa a todo o custo agradar aos Clubes com mais adeptos, deturpando factos ou, simplesmente, lançado factos verídicos em momentos pensados, conforme as conveniências.
Interessa a todo o custo vender tiragens e angariar receitas. Até quatro páginas no equador do V. Jornal promovem a prostituição (proibida por lei) e jogos de bingo. Posso concluir assim que até essas actividades merecem mais destaque do que as Modalidades ou os Clubes do Campeonato de Portugal (CNS).
Os três desportivos (com o Record à cabeça) poderão ser dos Jornais mais vendidos em Portugal, numa época em que os outros fecham ou se tornam exclusivamente online. Mas não gozam da mais distinta credibilidade na sociedade, pelas razões apresentadas.
O Grupo Cofina poderá achar (e está nesse direito) que esta política editorial-comercial é a que melhor serve os seus interesses. Mas não tardará até entrar em decadência, com o descrédito que se acumula contra si, pelo Jornalismo voyeurista, sensacionalista e pouco ético que pratica.
Sr. António Magalhães,
Posto isto, não interprete este meu longo escrito como uma forma de insulto para com os profissionais ou as orientações do Grupo Cofina, ao qual o Senhor pertence enquanto Director e Jornalista do Record.
Considere, antes, como uma demonstração de preocupação pelo Jornalismo desportivo. E, sobretudo, de vontade em usufruir de conteúdos diversificados, interessantes, desinteressados e honestos, como já hoje fazem os portais MaisFutebol ou ZeroZero, ou mesmo generalistas como o Observador ou o Público.
Lembre-se ainda o papel importante que o Jornalismo tem no desenvolvimento do meio que o rodeia (no caso do Record, sobre o desporto e os seus amantes).
Não basta agradar aos leitores. É preciso educá-los.
Aguardando feedback ao presente, apresento os meus melhores cumprimentos,
Tomás Júdice
P.S.: No sentido de sensibilizar mais pessoas para esta minha preocupação e vontade, não me leve a mal, irei publicar este texto.
27 Março, 2016 at 19:56
Muito bom… Agora o objetivo para os próximos 3 jogos são pelo menos 44.200 para chegarmos à média de 40.000 espectadores para a Liga!
Sendo que o que eu gostava , e sinceramente está ao nosso alcance, era de ter uma média de 45 mil\ estádio cheio! No próximo ano com mais sócios e uma maior crença temos de conseguir…