O Tondela não sai do meio-campo. A pressão é sufocante, alta, tresloucada, mesmo. Coates juntou-se a Bas Dost e Castaignos na área adversária. Bruno César é um falso lateral esquerdo. Campbell corre de um lado, Gelson insiste em fazer tudo bem do outro (ok, pronto, falhou dois cruzamentos). Há bolas a baterem na cabeça de defesas que caem como pinos, há cabeçadas desesperadas que saem por alto, há jogadores tondelenses a caírem por tudo e por qualquer coisa e o frenesim é tal que até William Carvalho perde a cabeça e eleva os níveis de agressividade ao ponto de se passarem mais três minutos sem a bola rolar.
O jogo atinge o seu ponto máximo de excitação, tão máximo que Campbell festeja o empate como se fosse uma vitória, numa perda de noção que lhe vale o amarelo por tirar a camisola e derrete os últimos segundos de um jogo que a todos enganou quando Gelson, sempre ele, aproveita uma boa bola de Bas Dost e, logo aos quatro minutos, esfrangalha os rins ao defesa e acerta no poste. O problema é o que se segue. Ou o que não se segue, porque a dormência é tanta que a falta de ideias em campo ameaça contagiar o português deste que vos escreve.
Markovic ficou de fora e é André que surge no apoio mais directo a Bas Dost. O que um corre de mais, o outro corre de menos. Zero. Elias é um pagode sem festa naquele meio-campo. Bryan Ruiz não consegue que o génio do seu cérebro seja mais forte que a falta de pernas que vem mostrando neste início de época (ainda por cima pedem-lhe para fazer piscinas a ajudar o lateral, em vez de lhe darem o papel de maestro de uma orquestra à deriva). William está tão revoltado com o facto de ter que jogar sozinho no meio que decide começar a falhar passes simples. Os laterais não conseguem um único desequilíbrio ou, pior ainda, um cruzamento decente para a área. Sobra Gelson, claro, assumindo a tarefa de ser o miúdo que carrega às costas uma equipa e adultos atarantados perante a estratégia do adversário: o Tondela dá a bola ao Sporting e fecha-se no último terço do terreno; o Sporting não sabe o que fazer à bola, não sabe como contornar o adversário e dá, outra vez, uma parte de avanço.
Ao intervalo entra Bruno César e o Sporting passa a jogar com 11. Aparentemente, pelo menos, porque o chuta chuta não serve de antídoto e ainda ensaia uma daquelas correrias à moda da Sérvia que acabam com uma bola perdida quando tem companheiros soltos. Tal como solto apareceu, por duas vezes, aquele pequenito que já se sabia ser o único gajo do Tondela capaz de marcar golos. À segunda, perante a passividade de defesa e meio campo leoninos, não foi de modas e brindou os mais de 42 mil presentes em Alvalade com um The Ice Bucket Challenge forçado.
Depois, volta tudo ao início e o Tondela não sai do meio-campo. O que muda é a pressa do Sporting. A pressão é sufocante, alta, tresloucada, mesmo. Coates juntou-se a Bas Dost e Castaignos na área adversária. Bruno César é um falso lateral esquerdo. Campbell corre de um lado, Gelson insiste em fazer tudo bem do outro (ok, pronto, falhou dois cruzamentos). Há bolas a baterem na cabeça de defesas que caem como pinos, há cabeçadas desesperadas que saem por alto, há jogadores tondelenses a caírem por tudo e por qualquer coisa e o frenesim é tal que até William Carvalho perde a cabeça e eleva os níveis de agressividade ao ponto de se passarem mais três minutos sem a bola rolar.
Jesus queixa-se do anti-jogo, como se essa situação não devesse ser normal para um treinador há décadas no nosso futebol. Como se contornar autocarros não fosse o papel do Sporting em mais de 80% dos jogos. Como se aquela vertigem final não fosse o que a equipa deveria fazer logo após o apito inicial. Como se, à oitava jornada, ainda fosse normal andarmos a perceber quem deve fazer de Teo, como é que a equipa deve controlar a respiração com troca do zen João Mário pelo frenético Gelson e estivéssemos à espera de Janeiro para ir buscar pessoal que resolva problemas que estão detectados desde o final da época passada, altura em que o nosso futebol entusiasmava tudo e todos. Altura em que Jorge Jesus podia atirar frases como «Não tenho o melhor plantel, tenho é uma equipa trabalhada por mim e se está trabalhada por mim tem de ser a melhor! A diferença está no treinador».
O problema é que esta frase tem três semanas e é seguida por uma mão cheia de exibições confrangedoras. O problema é que em milhares de adeptos começa a instalar-se um amargo déjà vu contra o qual, ontem, apenas Gelson Martins quis lutar.
23 Outubro, 2016 at 13:59
Eu disse aqui nesta tasca quando ainda tínhamos o trio maravilha no meio campo,que um das principais tarefas do Sporting era arranjar substitutos para estes 3 grandes jogadores,neste momento joga apenas 1(que não tem substituto á altura) e para os outros 2 não vejo ninguém capaz de fazer o seu papel,mais,preocupam-me os monos a ganhar balúrdios que temos no plantel e que ninguém vai querer comprar e lá vamos nós ter que andar nos próximos 2/3 anos arranjar clubes para emprestar o André,Elias,Petrovic,Schelloto,Alan Ruiz,Castaignos.
Neste momento,e embora pense que não será o puto que vai resolver os nossos problemas todos, acho que o Matheus deverá começar a jogar com mais regularidade,veja-se o caso do Gelson,que neste momento é o nosso jogador mais desequilibrante e há pouco mais de 1 ano jogava na equipa B e todos considerávamos que ainda não era jogador para ser titular da equipa principal.
E sinceramente no mercado de Janeiro fazia regressar o Gauld e o Wallyson,que sei não vai acontecer porque o JJ não gosta deles,mas na minha opinião são 2 jogadores para fazerem a posição 8 com muita competência,mais uma vez não querendo colocar nas costas dos putos o peso de virem resolver os problemas todos da nossa equipa.
23 Outubro, 2016 at 14:05
Li o texto e alguns comentários,sou sócio,com gamebox, e estou tão fodido como vocês! A minha opinião:
Não vi o Tondela com um autocarro. Tirando o lance individual do Gelson ao poste, vi uma primeira parte dividida, com o Tondela muitas vezes no nosso meio-campo a tentar fazer pela vida. Jogámos,mais uma vez a passo, sem ideias. Não vi o Sporting a desiquilibrar o Tondela, a criar superioridade numérica, nem os nossos laterais/extremos a ganharem a linha.
O anti-jogo de que falam também pouco vi. Nos últimos minutos sim, mas uma equipa que faz anti-jogo não vai à nossa area fazer um golo. Aliás, minutos antes já tinhamos tido um calafrio, e o Tondela poderia ter marcado.
A ausência do JM e do Adrien não serve de desculpa. Temos um plantel vasto e provavelmente dos mais caros dos últimos 15 anos.
Acho que há demasiadas vedetas. Não sei até que ponto, Campbell’s e Markovic’s quererão mesmo dar o litro e relançar a carreira.
Não vejo uma equipa em campo. A bola parece que queima, e há jogadores com zero confiança, nomeadamente os laterais.
Estamos a competir há 4 meses e ainda andamos a fazer experiencias. Só no apoio ao Bas Dost já jogaram alguns 5 ou 6 jogadores diferentes.
Começámos o campeonato com 4 vitórias em 4 jogos, fomos a Madrid e a bazófia veio ao de cima. Desde aí que começámos a descarrilar.
Os lamps também perderam jogadores importantes (sancho e gaitan) e andam a jogar com meia equipa lesionada. Os tripeiros com um treinador novo e mediano, e um plantel inferior ao nosso. E nós já estamos a olhar de baixo para ambos.
Daqui a mês e meio vamos à luz. Não é a diferença pontual que me preocupa,mas sim a falta de futebol. Não tem sido azar nem as arbitragens. E ou alguma coisa muda, ou chegamos ao Natal arredados do título.
Vejo jogadores a serem lançados como se de búzios se tratassem a ver o que dá.Um dia joga o Markovic, outro dia o Alan Ruiz, outro dia o André. Os laterais que tem jogado têm sido sofriveis, sobretudo o Marvin.
Acho que está na altura de jogarmos 4,5 jogos seguidos com o mesmo 11…e de uma vez por todas ganhar rotinas, para a equipa se começar a soltar e a ganhar.
A champions também não serve de desculpa, não somos os únicos a jogá-la, e os outros também jogam a meio da semana.
Estarei em Alvalade como sempre no próximo jogo, e irei ao Bessa. Mas espero sinceramente que alguma coisa mude. Ainda andava a recuperar do choque de Vila do Conde, quando fomos a Guimarães empatar, num dos jogos mais ridiculos da nossa história. Pelos vistos esses 2 jogos não serviram de lição, porque ontem mais uma vez, mostrámos estar longe de sermos verdadeiros candidatos ao título.
Temos a base do ano passado, temos o mesmo treinador, temos reforços caros como há anos não se via, e parece que regredimos.
Bom fim de semana a todos.
SL
23 Outubro, 2016 at 17:10
Bom observado
SPOOOOORTING!
23 Outubro, 2016 at 14:06
Como alguém já aqui disse, continuamos a acreditar em Jesus, mas tem de deixar de ser papagaio e TRABALHAR MAIS.
23 Outubro, 2016 at 14:11
Sem grande cabeça ou paciência para “analisar” o que foi o jogo de ontem, ou as cabeçadas entre os “verdadeiros Sportinguistas” e os “croquettes lampiões”.
Quanto às perdas de tempo, algo de relevante.
Curioso que o futebol é o desporto mais mediático do Mundo, o mais visto, e o que menos se adapta aos novos tempos. Todas as modalidades sem excepção vão mudando as regras para tornar o jogo mais atractivo, mais transparente (porque passa na televisão, porque fica registado na “cloud”), e o futebol deixa andar.
Por exemplo, o andebol implementou duas regras esta temporada: jogador que seja assistido, sem que haja sanção disciplinar, perde dois ataques. Pode ser injusto se um tipo escorregar e cair, mas por outro lado os fiteiros ficam a pensar na vida uns minutos. Outra; quando o árbitro assinala jogo passivo, há um máximo de 6 passes até este ser efectivado, deste modo retira-se o aspecto subjectivo da regra (porque até agora dependia da equipa “querer” atacar, o que era fácil de disfarçar).
No futebo, por exemplo, jogador que saísse em maca, ficar 5 minutos de fora; o cronómetro parar quando houver assistências ou faltas que exijam apito para continuar o jogo, já ajudava qualquer coisa.
23 Outubro, 2016 at 14:43
Eu acho desesperante quando temos cantos ou livres e em vez de metermos a bola na área trocar a bola para os lados e para trás… é uma falta de objetividade tremenda
23 Outubro, 2016 at 14:48
Por motivos estritamente pessoais não tenho podido intervir aqui na tasca. De forma alguma.
Entretanto, hoje faço-o. Mais com o intuito de cumprimentar a familia tasqueira e de lhes deixar uma palavra de esperança em relação ao futebol profissional do nosso Sporting Clube de Portugal. Sim, de vos cumprimentar desejando-vos um bom dia de domingo e uma boa semana. Principalmente com muita saúde e boa disposição.
E em relação ao futebol profissional (especialmente) mantenham a luz da esperança ligada.
O jogo com o Tondela já é passado.
Jorge Jesus que tire as ilações devidas.
Quanto a nós, sejamos positivos.
Acreditem, melhores dias virão.
Saudações Leoninas.
Spoooorrrrtiiiiiiiiing!
23 Outubro, 2016 at 14:50
Gelson e também Coates! O uruguaio esteve muito bem e por diversas vezes pegava na bola e levava tudo à frente. Até porque linhas de passe eram uma raridade!
23 Outubro, 2016 at 14:56
A actual situação da equipa é o tipo de desafio que Jorge Jesus gosta de abordar. Sei que vai dar a volta.
23 Outubro, 2016 at 15:45
Espero bem que sim até porque começamos muito bem o campeonato com 4 vitorias seguidas e a jogar bem
23 Outubro, 2016 at 14:56
Mais uma vez depois da Champions…
Mais uma vez frente ao Tondela…
Mais uma vez em Alvalade…
Mais uma vez JJ a cometer erros grosseiros… (Elias&Schelloto!!!)
Mais uma vez o “descalabro” vem a seguir a declarações de “mestre”.
Mais uma vez ofereceu-se a primeira parte…
Vergonhoso é o resumo do jogo de ontem!
23 Outubro, 2016 at 15:07
É isto mesmo
23 Outubro, 2016 at 15:16
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Algumas obervações:
1- Nada está perdido no que ao campeonato toca.
Na PIOR das hipóteses vamos ficar a 5 pontos dos milhafres, a 2 dos andrades e vamos ser igualados pelo Braga.
Ainda falta muito campeonato pela frente e muitos pontos para disputar.
Nem eu, que sou um pessimista por natureza, sou capaz de dar o campeonato por perdido à 8ª jornada, e nestas circunstâncias.
2- Acredito na qualidade dos jogadores /plantel à disposição do treinador.
À primeira vista o 11 inicial terá ficado mais fraco (pelo menos até ao momento) com a saída do João Mário e do Slimani. Mas, em teoria, o plantel é actualmente vasto o suficiente para permitir ter soluções para todos os lugares e para todas as tácticas que se pretenda utilizar.
É verdade que existem jogadores que não têm grande qualidade (nomeadamente os laterais) e outros que não se adaptaram ainda à posição/função pretendida (Elias, Alan Ruiz, André), mas para além de existirem várias alternativas (pelo menos teoricamente) para os lugares que se encontram em sub-rendimento (para LE Zeegelaar, Jefferson, Bruno César, para LD o João Pereira, o Schelotto e o Esgaio, etc., etc.), ainda existem jogadores cuja valia (e alguma devem ter para estarem no plantel) ainda não nos foi dado perceber adequadamente (Paulista, Castaignos, Melli).
3- A “bola” está do lado do treinador.
É exactamente por eu achar (vale o que vale) que o nosso plantel é vasto em quantidade e qualidade que não pode continuar o subrendimento nas exibições.
Se é para continuar com o esquema táctico actual, precisamos de um “8” de características diferentes do Elias. E precisamos de adaptar adequadamente um jogador à posição de segundo avançado (até agora nenhuma aposta se mostrou consistente – e foram várias: Bryan Ruiz, Alan Ruiz, André….).
Ou então mudar a táctica para um 4-3-3 com médio ofensivo (Elias? Alan Ruiz).
Compete ao Jorge Jesus encontrar a solução. Preferencialmente ANTES do jogo com o Nacional (que é tradicionalmente difícil).
4- Menos conversa, mais concentração no que é importante.
Está na altura do Jorge Jesus “fechar a matraca” de uma vez por todas e justificar o vencimento obsceno que aufere. Com o mesmo é “cada cavadela, caa minhoca”: desculpar um empate (sofrido!) com o Tondela em casa e após uma péssima exibição com “cansaço e antijogo do adversário”?
O Jorge Jesus que se concentre naquilo em que o mesmo é (teoricamente) bom: colocar uma equipe a jogar bem.
É que desta vez não foram os “Godinhistas” e/ou os “croquetistas” a criticar: foi grande parte do Estádio a “despedir” os jogadores com uma valente assobiadela no fim do jogo.
5- Palavra para Bruno de Carvalho.
Este ano TEMOS que ganhar o campeonato. Bruno de Carvalho deverá, sem qualquer tibieza (conheço a teoria de que está “refém” do Jorge Jesus, mas não alinho pela mesma) transmitir à Equipe Técnica (e também para que esta o transmita ao plantel) que NÃO SÃO ADMISSÍVEIS exibições como a de ontem e que, para todos os Sportinguistas, qualquer classificação no final da época que não acabe com o SCP em 1º lugar será um FALHANÇO.
Deve ser transmitido, sem qualquer “ruído” ou “rodeio”, que estamos há 14 anos sem vencer um campeonato, que foram dadas TODAS as condições à Equipe Técnica para acabar com esta “tradição” e que esta tem que acabar MESMO.
SL
23 Outubro, 2016 at 15:50
Só os sportinguistas bipolares acreditam que perdemos o campeonato à 8ª jornada.
E para esses cago bem alto … e quem lhes dá tempo de antena ainda é pior.
23 Outubro, 2016 at 15:23
Apesar da azia dos pontos perdidos e do fraquissimo jogo produzido, vinha humildemente solicitar que quem ontem assobiava aos 14 minutos ponha um cacto no cu…
23 Outubro, 2016 at 15:51
E que o faça subir e descer para arranhar bastante.
23 Outubro, 2016 at 15:24
A equipa é a imagem do treinador , o homem tá murcho. Tá a engolir as merdas que diz.
Reage caralho , esbraceja , tira as mãos dos bolsos , pára de olhar para o chão , dass .
23 Outubro, 2016 at 15:52
Mesmo sem querer, parece que mais alguém começa a entender onde quero chegar.
23 Outubro, 2016 at 16:57
Também reparei. O homem pareceu-me muito desiludido com alguns jogadores em que apostou pessoalmente na sua contratação.
23 Outubro, 2016 at 15:49
Preocupa,-me muito pensar que hoje podemos ficar com os mesmos pontos de uma equipa treinada por Peseiro. Por Peseiro, imagine-se só…
23 Outubro, 2016 at 15:55
Hipoteticamente qt é que custaria despedir o deus Jesus?
23 Outubro, 2016 at 16:09
Uns 678 milhões de euros. Mais vale ficar com ele.
23 Outubro, 2016 at 16:13
Não é tanto. 677 milhões devem chegar..
23 Outubro, 2016 at 16:09
Numa defesa com nomes como Patrício, R. Semedo e Coates temos mais golos sofridos do que jogos ( 10gs> 8j). Temos tantos golos sofridos como o Tondela…aliás mesmo no nosso triste campeonato só há 7! equipas piores. Os rivais têm apenas 4 (quase o mesmo número de golos que sofremos contra Rio Ave ou Guimarães).
O ano passado também foi o Tondela a marcar-nos o 10 golo sofrido na Liga mas foi na 18 jornada\ primeiro jogo da segunda volta!!!
23 Outubro, 2016 at 16:14
Preocupante, muito preocupante.
23 Outubro, 2016 at 16:28
Na pré-época isso esteve patente mas a equipe técnica não corrigiu. Deixou andar.
23 Outubro, 2016 at 16:18
O Inter de João Mário perdeu com a Atalanta por 2-1golo da vitória marcado por… Pinilla!
De aplaudir também a presença do André Cruz ontem em Alvalade! Das poucas coisas boas de ontem.
23 Outubro, 2016 at 16:29
Uma questão que se pode colocar referente aos reforços é:
Algum deles era titular indiscutível nas suas antigas equipas?
Corrijam-me se estiver enganado, Bas Dost e Elias seriam os únicos, não?
Acho que temos bons reforços, mas , para que eles tenham o rendimento desportivo que desejamos, teremos que aguardar algum tempo, daí eu dizer ,que, neste momento, os nossos miúdos ,(os que foram emprestados), estariam a ter muito mais rendimento no imediato do que estes .
Por exemplo, o Markovic e Campbell , o que tem jogado estes nos últimos tempos?
Campbell nem cheirava a titularidade nos Guners, Markovic esteve muito tempo lesionado…
Ainda não estão automatizados para entrarem de caras no onze ,a realidade é esta.
23 Outubro, 2016 at 17:38
“Uma questão que se pode colocar referente aos reforços é:
Algum deles era titular indiscutível nas suas antigas equipas?
Corrijam-me se estiver enganado, Bas Dost e Elias seriam os únicos, não?”
Caro There Will Be Blood,
Fui ver (zerozero):
Petrovic: 12 jogos pelo Kiev, 11 a titular, 1 golo;
Elias: 21 pelo Corinthians, 18 , 3 ;
Melli: 21 pelo Boca Juniors, 11, 0;
Markovic: 21 pelo Fenerbache, 13, 2;
Castaignos: 21 pelo Eintracht, 13, 5;
Campbell: 31 pelo Arsenal, 21, 4;
André: 29 pelo Corinthians, 20, 6;
Das Bost: 31 pelo Wolfsburg, 22, 10;
Alan Ruiz: 9 pelo Cólon, 9, 7.
Podiam não ser todos titulares indiscutíveis, mas a maior parte deles foi muitas mais vezes titular do que suplente utilizado.
SL
23 Outubro, 2016 at 16:35
No comments ou saído da colecção: “Coisas que só acontecem ao Sporting”
https://www.youtube.com/watch?v=UfS7iWhLlF0
23 Outubro, 2016 at 16:52
Vou escrevendo pouco mas isso não significa que não ligue à Tasca.
Oxalá me engane, mas penso que ontem assistimos (impotentes) ao deitar a toalha ao chão deste campeonato. Se bem entendo o Cherba, o “déjà vu” não é tanto a exibição confrangedora quanto a precocidade do ato de baixar os braços e cessar a luta na sequência de 2/3 jogos “inconsequentes.” Já se via disso nos longínquos anos 70.
Vejo por aqui muita urgência em deitar as culpas a alguém, o que, ainda que possa suceder a um nível não totalmente inconsciente, não deixa de ser uma forma de reconhecer que “já fomos.”
JJ é o mais visado, mas não é o único. Sem bode expiatório o que seria da nossa dignidade colectiva, enquanto clube, e pessoal, não é?
Mas se calhar o problema principal não é de a, b, c ou d, o problema é institucional, do próprio clube, um clube que “devora a alma e as entranhas” de quase todos os que, por ele passando, não lhe são ou ficam indiferentes.
A história do futebol português conduziu-nos ao papel de (crónicos) perdedores que uma vez por outra lá conseguem fazer sombra aos vencedores. Continuarmos colectivamente a fazer de conta que não é assim, a recorrer a todos os artifícios e mais algum para salvar a nossa face diante do fracasso que é a nossa marca d’água, é a melhor receita para nunca conseguirmos sair da cepa torta.
Por mais que doa (e, se alguém carece desse testemunho, a mim dói-me muito), temos de ser capazes de enfrentar (e confrontar!) os nossos próprios demónios. Sem isso, fora alegrias breves, temo que o nosso futuro seja sempre mais de um passado com que queremos desesperada mas também desajeitadamente romper.
Amarei o Sporting Clube de Portugal até ao último dos meus dias.
23 Outubro, 2016 at 17:05
Eu não alinho nessa “espiritualização” do problema. A crise de resultados e exibições porque estamos a passar é responsabilidade da equipe técnica. Todos vimos como as laterais estavam frágeis nos jogos da pré-época e nada se fez. O que é hábito no Sporting é esta generalização, este drama de indentidade quando o que é preciso, a meu ver, é conhecimento e acção executiva e técnica para corrigir problemas.
Então espera-se que JJ corrija as exibições e que se reforce a equipe em Janeiro com bons laterais. Se isso implicar dispensar algumas contratações que não jogam – Meli e Petrovic, por exemplo – que se o faça.
Temos mais que fazer do que arrastar flops só para salvar faces.
23 Outubro, 2016 at 17:40
Mas é que é justamente a espiritualizarão que eu quero afastar. Não é uma questão de estados anímicos mas de condição institucional.
Ainda nos meus primeiros tempos de Alvalade, assisti a um Sporting-Atlético, na última época em que o clube de Alcântara jogou na 1ª Divisão. Nessa época, chegáramos a estar com uma vantagem de seis pontos sobre o segundo classificado (numa altura em que as vitórias só valiam dois pontos). Terminámos, salvo erro, a sete pontos do Carnide, que foi campeão.
O Sporting-Tondela de ontem levou-me de volta a esse jogo com o Atlético. Terminou 0-0 com uma exibição confrangedora da nossa parte, a roçar a completa nulidade.
Não, não é de hoje, nem é essencialmente “mental” a apatia que nos tolhe.
23 Outubro, 2016 at 17:58
Tudo bem.
Eu prefiro questões mais práticas. Por exemplo: porque razão quem já tem Paulista, Palhinha, Geraldes, Wallison, Gauld, precisa de contratar Petrovic e Meli ao mesmo tempo que se deixam as laterais claramente entregues a uma grande falta de categoria?
Antes de ir às questões como as que colocas eu queria perceber estas.
23 Outubro, 2016 at 18:05
E verdade era o Jimmy Hagan o treinador que tambem tinha vindo das galinhas para cá por
nao lhe terem renovado o contrato apesar de la ter ganho campeonatos
A historia repetiu-se o ano passado com sete que eram oito pontos de avanço sobre as galinhas e no fim bola
23 Outubro, 2016 at 17:07
Se há coisa que eu sinto desde que BdC chegou é precisamente termos finalmente alguém que tenta, de facto, enfrentar esses tais demónios. E que se está a rodear das pessoas indicadas para tal.
Se alguma coisa, parece-me é que muitos adeptos ainda não acompanharam devidamente BdC nesse empreendimento. As sombras da c(R)oquettice ainda pairam fortes, tal qual os vestígios sombrios de Salazar também ainda exercem muito poder na psique nacional. E isso é um trabalho que ainda vai levar uns tempitos a ser terminado.
23 Outubro, 2016 at 17:41
Por isso dizia aqui há uns tempos que nem pensar em manda bugiar o atual Presidente, por mais erros que cometa.
23 Outubro, 2016 at 17:37
Comentário do dia. Concordo com tudo, por isso é que é importante, para alterar esse fatalismo, manter este presidente e este treinador.
23 Outubro, 2016 at 17:46
Sim, também não quero a dupla desfeita. Partilho a ideia de que tem condições como dificilmente encontraremos em terceiros para nos fazer sair do pântano em que nos encontramos. Já escrevi por aqui a propósito do assunto.
23 Outubro, 2016 at 16:57
Equipa B a vencer o Leixões.
Mou a ser espezinhado em Londres.
23 Outubro, 2016 at 17:10
O Man Utd. não está a jogar nada.
23 Outubro, 2016 at 17:39
O Mourinho desde que deixou de ser treinador, e passou a ser comissionista na transacção de jogadores, nunca mais ganhou nada.
Por mim pode ir pela sombra…
23 Outubro, 2016 at 16:59
A vencermos o Leixões ao intervalo por 1-0, em lance construído por Matheus Pereira e concluído como deve ser por Leonardo Ruiz.
Leonardo Ruiz parece vir a ser capaz de ser uma boa surpresa, sobretudo porque chegou na sobra do irmão que nada tem mostrado.
Matheus Pereira, no meio da mediocridade de ontem, teria dado muito jeito ontem…
23 Outubro, 2016 at 17:03
2-0
Leonardo Ruiz novamente (mesmo que sem querer).
Canto de Esgaio
23 Outubro, 2016 at 17:11
Corrijo o meu erro, este Federico Ruiz não tem nada a ver com o Alan Ruiz. O irmão do Alan Ruiz é o Federico Ruiz e está no Sintrense.
Este ponta-de-lança da B, Leonardo Ruiz está a mostrar trabalho.
5 golos em 8 jogos.
Segunda vez que bisa.
Talvez o futuro sucessor de Montero e Téo na equipa principal?
23 Outubro, 2016 at 17:04
Lol este Ruiz não tem nada a ver com o Alan… É um miúdo que fomos buscar ao fcp, e que marcou muitos golos na B deles o ano passado…
Z
23 Outubro, 2016 at 17:06
o “mano” chama-se Frederico acho eu…
Z
23 Outubro, 2016 at 17:12
É isso Zandonaide, falha minha.
É mesmo o ex-Porto B.
23 Outubro, 2016 at 17:15
pois são 4 “Ruizes”…. 🙂
Z
23 Outubro, 2016 at 17:04
Vendo as coisas pelo lado positivo:
este ano, não temos de nos preocupar com que a soberba de Jorge Jesus possa vir a unir as tropas adversárias.
“All calm in the western front of 2a circular”
23 Outubro, 2016 at 17:04
Para mim a conclusão é bastante evidente. JJ está demasiado refém do seu famoso 4-4-2. A verdade é que esse sistema exige um 8 muito bom, com muita disponibilidade física, e infelizmente só há um desses no nosso plantel, Adrien.
Com Adrien lesionado, jogar em 4-4-2, é como jogar com um a menos. Espero JJ, depois destes jogos, perceba isso. De que adianta ter 2 avançados, se a bola raramente chega à última linha, ainda por cima expondo William a qualquer perda de bola?
Reparem que todas as equipas do JJ no slb tiveram sempre um 8 com muita disponibilidade física (witsel, enzo, etc). Aliás, o slb do ano passado só começou a engrenar quando mudou para 4-4-2 e apareceu um 8 chamado Renato Sanches.
Acho que Jesus tem dificuldade em mudar um sistema que tão bem lhe correu, mas o plantel actual do Sporting, infelizmente, não lhe dá as garantias que ele quase sempre teve para utilizar esse sistema. E convenhamos, é muito injusto que a competência de uma equipa recaia toda sobre um único jogador, mas é precisamente isso que Jesus está, com esta insistência, a criar sobre Adrien. E confesso que temo o resultado… Não há super homens!
Penso, pois, que JJ tem pela frente o maior desafio da sua carreira – mudar o sistema táctico para um 4-3-3 ou 4-5-1, voltando ao 4-4-2 apenas é só quando Adrien estiver a 100%.
Tenho quase a certeza que Elias renderá muito mais não tendo sobre si o encargo absoluto de fazer as transições ofensivas e defensivas no corredor central.
Pelo que tenho visto dos jogadores, um sistema com William a pivot defensivo e Elias e Bruno César mais à frente como médios interiores, com Gelson numa ala e Ruiz / Markovic / Campbell noutra e Dost no centro, dará actualmente muitas mais garantias do que o modelo actual.
Até podemos não ser tão eficazes, mas não tenho dúvidas que os cruzamentos perigosos para a área aumentariam e que a equipa deixava de estar tão exposta a contra ataques como tem estado.
Preferem criar 6 boas oportunidades por jogo e marcar um golo ou criar o dobro e marcar na mesma um só golo? Eu prefiro a segunda, pois embora o resultado seja o mesmo em termos ofensivos, e exista mais ineficácia, significa também que a outra equipa esteve mais tempo sob pressão, restando-lhe menos tempo para acções ofensivas. Ou seja, a ténue diferença entre mais probabilidades de 1-1 VS mais probabilidades de 1-0, mas que vale muitos pontos e até campeonatos…
SL
23 Outubro, 2016 at 17:27
Este homem é um “mister”!
Z
23 Outubro, 2016 at 17:31
Até pode ser por aqui.
23 Outubro, 2016 at 17:44
Penso que é mesmo isto.
Interessante a tua alusão para o maior desafio de JJ. Espero bem que ele entenda que neste momento de fragilidade ele está a ser acossado.
No benfas nestes momentos ele abandonava o 442 e adoptava o 433 (451). Penso que é isso que vamos ver no próximo jogo.
23 Outubro, 2016 at 17:28
Temos de agir, unindo do nos cada vez mais.
Querem nos aldrabar constante tenente e ontem foi mais um desses dias.
Uma equipa a querer jogar e outra desde o primeiro minuto a fazer ati jogo com a conivência do boi.
A polícia judiciária já está a investigar e pode haver descida de divisão.
Eles agora vão apertar ao Máximo.
Mas vai cair!
Nós só temos de estar unidos!
E todos os bois Lampeoes que aqui estão hoje a cagar postas de pescada… quando descerem de divisão quero ver… essa voz pop!
23 Outubro, 2016 at 17:32
Culpar o árbitro pelo que se passou ontem é tomar dois drunfos para não pensar e adormecer depressa.
23 Outubro, 2016 at 19:08
Pois quem nunca jogou à bola até pode chegar rapidamente a essa conclusão.
Quem tem pela frente uma “equipa” a fazer aquele anti jogo com a conivência do boi…. e acha que consegue jogar à bola.
Ou é ou está a fazer se de parvo.
Quem ainda quer acreditar que isto vai lá com falinhas mancas …. e com drunfos…. está muito enganado!
23 Outubro, 2016 at 17:39
Expulsão na equipa do Leixões “sacada” por Matheus Pereira.
Neste momento está 2-1 e vamos para os 10 minutos fim com mais uma unidade.
A equipa tem estado perdulária, falhando duas grandes oportunidades já depois do Leixões ter reduzido no marcador.
Empis parece fazer cruzamentos teleguiados tal a precisão com que mete a bola no sítio certo.
23 Outubro, 2016 at 17:45
Este Empis faz-se…
23 Outubro, 2016 at 17:54
Granda Chelsea!
Depois da desilusão de ontem, hoje já 2 bons resultados.
A vitória esmagadora do Chelsea e a derrota do Atlético de Madrid (lavandaria do mendes) em Sevilha
23 Outubro, 2016 at 17:56
Terminou em Alcochete com vitória do Sporting B por 2-1.
Podia ter sido uma vitória bem mais fácil e com números bem mais expressivos, tantos foram os golos falhados.
12 pontos nos últimos 15 possíveis fazem com que entremos ela primeira vez nos 10 primeiros (9º lugar), passando o Porto B.
Próximo jogo no Olhanense, terreno do último classificado.
23 Outubro, 2016 at 18:03
O Sporting tem que deixar claro à formação que os que têm qualidade não vão ser preteridos por Petrovics e Melis da vida. Acho que falo por muitos se disser ao Presidente do Sporting que se der um murro na mesa do JJ – em relação a qualquer veleidade de continuar a trazer carradas de jogadores de fora que nada acrescentam em deternimento dos homens formados no clube – nós estamos com ele.
23 Outubro, 2016 at 18:04
*detrimento* (não “deternimento”. Fosga-se que monstrengo este que escrevi).
23 Outubro, 2016 at 19:10
Estamos habituados 🙂
24 Outubro, 2016 at 10:12
Os Sportinguistas, segundo o que se se vai vendo, só dizem palermices e são autênticos putos mimados. Treinadores de bancada somos todos! agora visionários de culpas, de desgraças? fdx
Vejamos, o jogo de sábado foi miserável, é incontestável, é natural que se prefira jogar com miúdos quando a figura é a que se viu, que aliás já se viu com o Dortmund. Porque, jogar mal jogam todos, agora falta de atitude e intensidade é de contestar. Todavia, é preciso calma, JJ com o seu estilo poe esta equipa a jogar como há muito não se via. O jogo de Guimarães (para todos nós fica a imagem final) foi até aos 73mnt, o melhor jogo que vi o sporting jogar nos últimos anos, tal a autoridade e futebol jogado.
Assim, lançar farpas de tirar treinador e os jogadores serem todos uma bosta… enfim. Concordo apenas, com os laterais: nem um serve para equipa de meia tabela.
24 Outubro, 2016 at 10:16
Outra segunda a ouvir bocas de lampiões…Deus nos dê paciência para aguentar esta escória…
24 Outubro, 2016 at 10:25
Farto de lampiões a ganharem e a mandar bocas. Só merda.