O campeonato de juniores continua numa senda quase perfeita, com os nossos jovens sub-19 a arrancarem mais uma vitória, desta vez a ferros! Pedro Marques resolve a partida com um hat-trick (à matador) e Elves Baldé assinalou um golo de outro mundo, de livre directo. A Académica ameaçou o empate várias vezes, tem um golo anulado e pede uma grande penalidade. 4-2 não espelha o que se passou em campo.

Curioso que muitos jogadores passam pela nossa Academia e nos brindam com estes golos à Messi, mas poucos conseguem impor-se na marcação de bolas paradas quando chegam à equipa principal. Lembrou-me de Eric Dier, um especialista até à equipa B, Iuri Medeiros, Matheus, Adrien ou André Martins. Todos bons marcadores de bolas paradas que no futebol profissional não se assumem nesse aspecto. Talvez um ponto a rever na nossa escola.

Os juniores mantêm a sua fantástica caminhada, com mais cinco pontos que o segundo classificado, Benfica, e com uma diferença de golos de +41. Pedro Marques regista uns fantásticos 12 golos em 10 partidas ao serviço dos sub-19.

Nos Juvenis começar a segunda fase como acabámos a primeira. Com uma vitória, segurança na defesa e qualidade no ataque. 3-0 frente ao Oeiras e continua a enorme objectivo de conseguir uma vaga no apuramento de campeão. Para ajudar ainda mais, Benfica e Belenenses anularam-se na primeira jornada, o que nos garante desde já uma liderança partilhada com o Sacavenense.

Os nossos Iniciados também arrancaram da melhor forma, com uma vitória por 6-0 ao Silves numa partida em que só deu Sporting. Os miúdos têm pela frente uma dura tarefa, mas podem desde já aproveitar o empate do Benfica com o Barreirense (que também soma 4 pontos em dois jogos) para se isolarem no primeiro posto desta segunda fase.

Como já aqui frisámos várias vezes, o Sporting tem nas mãos uma oportunidade única de vencer os três campeonatos dos principais escalões de formação, mas a segunda volta da época vai ser decisiva. Os apuramentos de campeão exigem uma concentração máxima e não existe o luxo de poder perder muitos pontos. São poucos jogos, entre equipas de valores muito aproximados, e onde tudo pode acontecer. Esperemos que a confiança que levam nestas fases seja essencial na altura das grandes decisões. A verdade é que a melhor equipa (em termos de valores individuais) costuma ser a grande vencedora, mas isso de nada vale se não encararmos todos os jogos como uma final, sem excesso de confiança.

*às terças, a Maria Ribeiro revela os seus apontamentos sobre as novas gerações que evoluem na melhor Academia do mundo (à excepção do Dubai)