Tenho ideia que isto acontecia mais vezes nas décadas de 80 e 90 do que acontece hoje em dia. Ou, então, era simplesmente o sistema eléctrico que tinha menos capacidade para aguentar as descargas. É que naquelas noites de trovoada, acontecia várias vezes a luz ir à vida. Valha-nos que, então, a net tinha pouco impacto, os telemóveis eram quase inexistentes e a ausência de televisão por cabo não provocava ataques de pânico caso não fosse possível seguir a dúzia de séries agendada para essa noite. Acendiam-se umas velas, espreitava-se pela janela o disparar dos relâmpagos e o piscar das luzes do vizinho que já tinha carro com alarme e fazia um cagaçal de todo o tamanho, como que exigindo o regresso da iluminação às ruas.
Vem isto a propósito da exibição de ontem do Sporting, com uma entrada em jogo que foi uma verdadeira tempestade para o Feirense. Tanto que, aos cinco minutos, já Thunder Dost fazia Alvalade levantar-se para festejar o primeiro jogo, depois de boa combinação entre Campbell e Bruno César pela esquerda. Depois viria Gelson tentar marcar quase sem ângulo, Alan Ruiz rematar com força e Adrien Silva ensaiar uma bomba ainda maior, naquele que seria um dos golos do ano. O Feirense andava aos papéis e Alan Ruiz era o principal culpado, assinando a sua melhor exibição de Leão ao peito. Exemplo disso é o lance do segundo golo, servindo de forma genial o avançado holandês (nota elevadíssima para as movimentações de Dost em ambos os golos).
Antes dos 20 minutos o Sporting conquistava uma vantagem de dois golos e só não a aumentaria porque o redes adversário negaria o golo a Gelson, depois de nova assistência de Alan Ruiz. Alvalade imaginava uma goleada, mas a saída de Adrien, lesionado, felizmente sem a gravidade que chegou a supor-se, conduziria a uma espécie de apagão de intensidade, primeiro, e de ideias, depois. O Feirense teria a última oportunidade da primeira parte e chegaria ao golo aos 60, depois de enorme desatenção colectiva da defesa leonina. Pairaram sombras sobre Alvalade e os mais pessimistas já imaginavam a chegada de um empate, principalmente quando Gelson surge completamente solto em frente ao guarda-redes e o lance é invalidado por fora de jogo inexistente.
Entretanto, Alan tinha dado o seu lugar a Bryan, mantendo um Ruiz como principal apoio do Dost. O costa riquenho tentaria duas assistências em grande estilo e falharia a última grande oportunidade por querer, precisamente, finalizar com estilo. Menos estético foi Elias, que na ânsia de fazer tudo à pressa acabaria expulso por acumulação de amarelos. O resultado, esse, estava feito, trazendo de volta as vitórias ao reino do Leão antes de uma dupla jornada para lá do Marão.
9 Janeiro, 2017 at 15:34
5 meses depois e:
Continuamos a jogar com um lateral esquerdo adaptado. Isto depois de se tentar fazer de marvin algo parecido com um jogador de futebol. De jefferson nem falo:
Na outra lateral, após várias experiências Schelotto Vs Jpereira…um já saiu e outro lesionado. Parece que a solução agora é EsGaio. Por muito que queiram, jogador curto:
No meio….sem Adrien, é zero!!!
A 9, ainda se anda a testar….qual dos Ruiz’s…às vezes o outro holandês…enfim,uma trapalhada.
Repito, 5 meses para isto?
Mas pronto hoje a malta está contente porque ganhámos ao Feirense com o coração nas mãos até ao último minuto.
9 Janeiro, 2017 at 15:57
Experimenta a …
GRITAR SPOOOOOOOORRTTTIIIIIINNNGGGGGG
Mas é complicado para ti, certo???
9 Janeiro, 2017 at 16:27
Diria que é tão complicado para ele como tu gritares o nome da freguesia onde se encontra Colombo 🙂
9 Janeiro, 2017 at 18:11
ihiihihihih
9 Janeiro, 2017 at 17:04
Pois, pois é, blá, blá, blá, wischas saquetas e tal…
Ontem ganhamos, por isso não te vi por aqui…
Desculpa lá oh balboas, até porque és um exemplo de Sportinguismo…
SL
9 Janeiro, 2017 at 16:22
Do jogo de ontem só me apetece dizer uma coisa: Alan Ruiz! Temos (mais um) craque!
9 Janeiro, 2017 at 17:17
Quando li o titulo do tópico e em vésperas de irmos fazer uma jornada dupla na terra dos presuntos (certamente haverá outras com presunto muito bom), lembrei-me do celebre jogo em que o boi, que tinha ferro azul de belem, pelo menos era o que ele dizia, ficou com uma grande azia por nos ter roubado. Nesse jogo deu-se um apagão quando faltavam jogar 3 minutos e massacrávamos a equipa da casa à procura do golo. Resultado, tivemos que lá voltar para jogar esses 3 minutos durante a semana e a apenas 2/3 dias (não me recordo bem) dum jogo em casa com o fcporco. Nessa altura dominava o “pito dourado” – não me enganei a escrever -, pois os bois eram pagos com p***s e café com leite.
Agora o sistema é movido a angel dust.
FIGHT & RESIST
SL