É um estádio bonito, novo, arejado
Chaves – Sporting Clube de Portugal
18h15
Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Final da tarde frio em Trás os Montes, com a temperatura a rondar os 3 graus, no jogo que assinala o regresso do Sporting a uma região onde sempre teve forte apoio. E, hoje, esse apoio voltará a ficar bem evidente.

Remate rasteiro a meia altura por cima da barra
Todos esperamos que este Dia de Sporting dê continuidade à claríssima vitória do futsal, ontem à noite, no terreno do Burinhosa, e de uma manhã de convívio com os petizes do rugby, em Loulé, que o Escondidinho poderá contar-nos melhor numa das suas próximas prosas.
As emoções maiores iniciam-se às 15h, no universo do Atletismo, com o Campeonato Nacional de Estrada, onde o Sporting estará presente com mais de 40 atletas (a RTP2 vai acompanhar).
À mesma hora a SportingTV assenta meios técnicos no Estádio Francisco Lázaro e transmite o Futebol Benfica vs Sporting, jogo a contar para o campeonato nacional de futebol feminino. Um exigente teste às nossas Leoas, que procurarão defender o primeiro lugar.
Às 17h é altura da nossa equipa sénior de Andebol voltar ao activo, visitando o São Mamede de Infesta, numa partida onde se espera goleada, e a partir das 20h os nossos heróis do hóquei deslocam-se a Itália para tentar rectificar os maus resultados dos primeiros jogos do grupo C da Liga Europeia. O adversário é o Forte dei Marmi.

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
Impossível não recordar o último jogo realizado pelo Sporting em Chaves, em 1999, que foi interrompido aos 88 minutos por falta de luz e que seria reatado para terminar 2-2. Curiosamente, há 18 anos, Coroado, o árbitro, dizia estar com azia depois de constatar os erros cometidos… Inácio era o treinador do Chaves; Paulo Torres e Filipe, dois Leões, defendiam as cores transmontanas; Santamaria tornava-se no mais jovem a estrear-se com a camisola verde e branca (faltava-lhe um mês para fazer 17 anos) e no rescaldo o Sporting decretaria o luto, numa época onde os árbitros tinham feito boicote aos nossos jogos.

Agora a azia não existe e os erros escandalosos são justificados e neste regresso ao escalão maior do nosso futebol, o Chaves é a maior surpresa da nossa Liga. Sétimo classificado, com 5 vitórias, 8 empates e 5 derrotas e 17 golos marcados contra 15 sofridos, a equipa apresentam números que mostram um enorme equilíbrio exibicional e uma capacidade de fazer do seu reduto uma fortaleza (o benfica foi o único clube a ganhar aqui, 0-2, num jogo onde os da casa falharam uma mão cheia de oportunidades claras de golo; o fcPorto foi aqui eliminado da Taça, depois de um 0-0 que se decidiu nos penaltis). Jorge Simão, entretanto contratado pelo Braga, conseguiu formar um grupo aguerrido e capaz de criar perigo quando se assoma da área adversária num 4-2-3-1 que vira 4-3-3 e que aposta em homens rápidos e contra golpes pelas alas. No primeiro jogo com o novo treinador, Ricardo Soares, os flavienses foram empatar 2-2 a Vila do Conde, já sem Paulinho e Rodrigo Battaglia, que o anterior técnico levou com ele para Braga.

Este homem é um Mister!
Ricardo Soares foi o homem escolhido para substituir Jorge Simão à frente dos flavienses. Um prémio para o técnico que voltou a dar expressão ao futebol do Vizela, alcançando o tão desejado regresso aos campeonatos profissionais com a subida à Ledman LigaPro.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
O Chaves tem uma equipa com jogadores experientes e que se têm destacado ao longo dos anos (o redes Ricardo, o central Felipe Lopes, os médios Luís Alberto ou Braga), mas é o jovem extremo/avançado Fábio Martins que mais tem dado nas vistas e que se confere vertigem ao futebol da equipa e bolas de golo ao avançado Rafael Lopes. O médio Davidson, recentemente contratado ao Covilhã, merece um olhar atento. Será que vamos voltar a ver Simon Vukčević em campo?

A vantagem de ter duas pernas!
Adaptado a central o médio cabo verdiano, Ponck, tem tudo para ser a porta de entrada para a baliza flaviense, além de fazer uma óptima dupla de animadores sociais com o avançado Rafael Batatinha. Em Chaves também mora um Petrović, capaz de jogar ainda menos do que aquele que se barricou em Alcochete. E devemos aproveitar a menor velocidade dos laterais Lenho e Pedro Queirós.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Jorge, esta dupla jornada em Trás os Montes, para a qual convocaste, e bem, todo o plantel é de elevada exigência e não dá margem para “ses” (basta ver que só ganhámos duas vezes nas visitas que fizemos a este estádio ao longo da história). Temos que entrar como entrámos frente ao Feirense e temos que ser capazes de manter a ficha ligada por mais tempo. O adversário exige concentração máxima e, pegando num exemplo que deve ser recordado, diria que temos pela frente uma equipa que ensaiará o mesmo estilo de transições que nos foram fatais na visita a Vila do Conde (sim, eu sei, foi dos jogos defensivamente mais miseráveis dos dois últimos anos). Diz à rapaziada para canalizarem o sentimento de revolta para dentro de campo e para darem as mãos e cerrarem os dentes ainda com mais força! Ser rei da selva passa por rugir bem alto nesta passagem pela serra. É só isso que importa! SPOOOOOOOOOOORTING!!!

Vamos jogar no totobola
Chaves – Sporting Clube de Portugal    2

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