Caros tasqueiros… como sentiram, ou talvez não, o petisco sobre andebol não tem parecido na ementa. Eu, Ruesga… fui até Espanha passar o Natal e os Reis aproveitando a pausa no Andebol nacional, justificada pelos trabalhos da seleção nacional e pela realização do campeonato do Mundo em Paris durante o mês de Janeiro. A França foi a vencedora, no futebol foi o Éder que os F…, mas com a bola na mão continuam a mandar. Fui até Espanha dizia eu… e no regresso as mãos ficaram só dedicadas ao trabalho, pelo que as confeções dos petiscos ficaram um pouco… em “banho-maria”.

Vamos lá então fazer uma síntese do que aconteceu em Janeiro.

No dia 14 Janeiro, deslocámo-nos a S. Mamede de Infesta para defrontar a Académica local no jogo a contar para a décima nona jornada. Num jogo sem história vencemos por claros 19-38.

Na jornada vinte, recebemos no Pav. Do Casal Vistoso, no dia 21 Janeiro, o Arsenal de Braga e num jogo atípico vencemos por 11 golos 39-28. Uma semana depois fomos jogar a Setúbal os 1/8 de final da Taça de Portugal, contra o Vitória local. Num jogo a relembrar outros confrontos históricos e marco pela recente tensão Sporting/Vitória de Setúbal passámos aos ¼ de final com uma vitória por claros 20-41.

Já no mês de Fevereiro enfrentámos este fim de semana passado o Madeira SAD, no Funchal. Foi um jogo de elevado nível, sempre muito disputado e onde o marcador andou sempre equilibrado.

O Sporting entrou bem no jogo e fez 0-3 em 5 minutos, aos 9 minutos alargámos a vantagem para 4 golos, 2-6 e Paulo Fidalgo pediu o primeiro Time Out do jogo. A meio da primeira parte continuávamos a vencer por 4 golos, 5-9, mas o adversário continuava a tentar recolocar-se na luta pelo jogo sempre muito apoiados por um pavilhão cheio, a rebentar pelas costuras, que muito apoiou e empurrou a equipa insular. Com o aproximar no marcador 7-9 Zupo pede um Time Out e procurar repor a diferença anterior. O Sporting reentra bem e faz 8-11 mas o Madeira não desiste e aos 27 minutos empata o jogo a 12 golos. Até ao intervalo foi golo cá golo lá e fechou com a vantagem para o Sporting de um golo 14-15.

A segunda parte foi mais do mesmo, muita qualidade e emoção. Os primeiros 5 minutos foram um retrato fiel do modo como havia terminado a primeira parte e entre igualdades e vantagens por um golo chagámos aos 35 minutos com 19-19 no marcador. Até aos 40 minutos o filme manteve-se, 21-21 aos 39 minutos depois, 22-22 aos 40 minutos, a seguir 23-23 aos 41. Nos 5 minutos seguintes o Madeira SAD consegue passar para a frente por mais de 1 golo e chega a meio da segunda parte a vencer por 27-24. Zupo volta a parar o jogo para falar com os seus atletas e procurar voltar à luta pela vitória. Aos 49 minutos o Sporting volta a igualar o marcador a 28 golos. Aos 51 minutos a 29-29 e passa para a frente 29-30 aos 52 minutos.

É agora a vez do treinador dos madeirenses para o jogo e falar com os seus jogadores. O Time Out parece não ter o efeito esperado e o Sporting alarga a vantagem para 30-33 aos 56 minutos de jogo. Com 4 minutos para jogar a vitória parecia já não poder fugir aos Leões. Mas no Andebol nada 3 golos desaparecem muito rápido e após um segundo Time Out dos insulares o resultado chega a 34-34 com pouco mais de 10 segundos para jogar. O Sporting repõe a bola em jogo após golos e sai rápido para tentar um último remate. Os jogadores do Madeira fazem falta e o cronómetro chega a zero com o livre por marcar.

Dizem as regras que todas as faltas marcadas antes do apito final tem de ser executadas, por isso o Sporting tinha a possibilidade de atirar direto o livre de 9 metros marcado na zona central, ligeiramente descaído para a direita. Frankis é o primeiro a pegar na bola e aproxima-se Bozovic … da conversa entre os dois parece ser Frankis, mas a ordem chega do banco e é Janko Bozovic que tem na mão a possibilidade de fazer 34-35. A barreira está a 3 metros da bola e é composta por 6 jogadores. Bozovic pega na bola e após uma breve simulação atira… e é GOLO! Foi grande a festa dos Leões e enorme a desilusão dos madeirenses. Foi uma vitória arrancada a ferros num terreno difícil e perante uma equipa muito bem orientada por Paulo Fidalgo. Num pavilhão cheio e que sempre apoiou o jogo foi emocionante e de grande nível.

Depois de amanhã, pelas 20h00, no Pavilhão do Casal Vistoso, recebemos o FC Porto num jogo de enorme importância para o título. A vitória é quase obrigatória para reduzir a vantagem para os tripeiros e poder ficar em condições de só dependermos de nós na segunda fase. Espero um pavilhão cheio, a apoiar a equipa e que esta possa corresponder com uma exibição e resultado a condizer.
Até quarta-feira no Pavilhão do Casal Vistoso… #EuVouLáEstar

festaandebol

 

*às sextas, o Carlos Ruesga avança para a linha de sete metros e explica-nos o porquê da expressão “futebol… pé! andebol… mão!”