Acabou este fim de semana o Torneio das 6 Nações. Entre o muito que já foi dito, dou dois destaques positivos e dois negativos.
Positiva, muito positiva foi a atitude da minha Escócia. Depois do descalabro de Londres, lavou a Honra contra uma Itália a milhas do oponente e provou uma vez mais que o Tartan Army está no bom caminho para em breve fazer História. História essa negada pela Irlanda… à Inglaterra. Em dia de St. Patrick, onde após as abluções de tradição muito boa gente não lembrará muita coisa, além disto… após pouco mais de dois anos, a seleção do trevo, na Ilha Verde, nega a duas das mais fortes seleções ovais o record de vitórias seguidas, contra os All Black em São Francisco, e este passado fim de semana em Dublin.
O segundo destaque pela positiva à Irlanda é dado em simultâneo com o primeiro negativo à seleção da Rosa de Tudor.
Encomendar t-shirts alusivas ao segundo Grand Slam consecutivo lembra bem mais a arrogância do futebol que a Humildade do Rugby. Espero que a lição esteja desde já apreendida e que futuramente joguem antes e festejem depois (algo que cá pelo burgo também se faz…). O segundo destaque negativo vai para a Itália. Não sabendo eu de cor as vezes que ficaram com a Colher de Pau, de certeza que já têm certamente uma boa quantidade que poderá, ou não, ajudar a cozinhar algo como um play-off entre o último das 6 Nações e o primeiro do ERC (neste caso a Roménia).
Pelo nosso planeta oval às riscas verdes e brancas, as nossas meninas continuam o trabalho sério e consolidam o primeiro lugar no Nacional de Sevens. Estão de parabéns as atletas e o Clube, pela aposta feita.
Quanto à minha produção caseira, o pequeno foi mais uma vez apitar.
Nesse dia vi duas realidades bem distintas. Num clube em que os seus atletas estavam sempre a mandar bocas ao adversário e ao Árbitro, o treinador parou o jogo e chamou os jogadores e disse-lhes que ou se acabava ali com essa atitude ou ia toda a malta mais cedo para casa.
Profilático e eficaz…
Noutro exemplo, o meu pequeno em 3 min. mais ou menos apita 5 vezes a marcar faltas à mesma equipa, por placagem alta (ao pescoço, literalmente) e por handoff, e que fez a treinadora? Reclamou do Árbitro mas ainda assim lhe deu razão.
Com paciência vai lá decerto … temos é que dar um passito de cada vez …
*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio
23 Março, 2017 at 12:04
Como sabem…não percebo mesmo nada deste desporto…
Mas “gosto”… e a “culpa” em parte é do nosso companheiro “Escondidinho”…
Mas já agora deixem-me perguntar uma coisa…
Acerca das nossas “Leoas do futebol de 11″…acho que uma das coisas que lhes falta (o resto têm tudo…) …
É um pouco ” de intensidade”…
E que tal…se eles treinassem um pouco…com as nossas “Leoas da bola oval…”…?
SL
23 Março, 2017 at 17:18
E não só. A intensidade do rugby aplicado ao futebol ia fazer magia acontecer…
23 Março, 2017 at 12:13
Então relação às seis Nações, torneio que acompanho com muito agrado, há uma coisa que me parece algo redutor para a evolução da modalidade, o facto de ser uma competição fechada. Quando diz que já era tempo de haver um play-off entre o colher de pau e o vencedor da ERC parece-me que tem toda a razão é essa poderia ser uma forma de alargar o top da modalidade na Europa a outras Nações. Podendo um dia Portugal sonhar em lá chegar.
23 Março, 2017 at 13:42
Seria a maneira de estimular as outras nações.
Um desporto que é tão desenvolvido nuns aspectos… em outros é completamente conservador e monopolista ( neste aspecto)
Quando à produção caseira … que continue no bom caminho!
Parabéns
23 Março, 2017 at 17:21
O problema é que o 6 Nações é uma franquia privada. E só por convite se entra, casos da França e da Itália. Nem sei bem o que havia de compensar a quem saisse para entrar uma seleção mais competitiva. Mas que ia fazer bem a quem queria entrar e a quem se queria manter… isso fazia.
23 Março, 2017 at 12:14
“Então ” = Em