Os 5-3 também foram memoráveis por causa de uma câmara da SICarnide, que conseguiu apanhar o Ricardo Araújo Pereira e o Miguel Góis no final do jogo, ambos com umas fuças de quem parecia pronto para cometer suicídio público ali mesmo!

Estava no Estádio do Restelo durante o famoso 7-1.

Acompanhei vários jogos do Belenenses nessa e outras épocas, por uma questão de simpatia e proximidade do local onde cresci (o que, como devem calcular, me agrava a sensação de tristeza perante a actual vassalagem que os vejo prestar aos corruptos vermelhos). Se não me engano, jogaram contra o Guimarães e venceram por 3-0 numa belíssima exibição, mas eu já estava noutra…

Na bancada Norte, havia um placard de grandes dimensões com todos os jogos do totobola e que um diligente senhor, actualizava, mudando as placas dos resultados. A azáfama com o resultado do derbi era tanta, que a dada altura, me lembro de ter saltado logo dois golos para o Sporting (julgo que do 4 para o 6). O burburinho na bancada era enorme e ia crescendo com o resultado, de tal maneira que, muitos sócios do Belém, já dividiam o olhar entre o jogo que decorria à sua frente e o velhinho placard. Saí daquele estádio de barriga cheia, feliz e ansioso para ver o Domingo Desportivo 😉

Nota: Lembro-me que aquele senhor velhinho do placard, chegou a ser agredido por vândalos e cobardes lampiões (quem mais), num triste e violento Belenenses-benfica

Os jogos que mais me marcaram foram ambos perdidos por 0-1!

O primeiro no tal golo do Sabry que já se falou aqui.
9 horas na fila, num calor incrível, para ter bilhetes! Fui com a minha ex-mulher, deixando os filhos em casa com o meu cunhado e um amigo benfiquistas. 1 hora à chuva para entrar no estádio. Uma molha desgraçada durante o jogo nas filas mais baixas do antigo estádio onde nem havia cadeiras, sentados literalmente dentro de água. Água essa que, descobri mais tarde, era verde pelos adereços que colocaram nas bancadas. E no fim, depois de um massacre aos vermelhos, aquele golo do Sabry mesmo à minha frente!
Chegámos a casa a pingar e ainda tivemos de levar com os benfiquistas…

O outro foi o do ano passado.
Foi muito mau! Saímos de lá de rastos, eu e os meus putos…

Sem dúvida o melhor derby a que assisti foi o dos 5-3. A minha avó leoa dos 7 costados (que Deus a tenha) fazia anos nesse 16 de Abril de 2008. Quando sai de casa para Alvalade disse-me, “vai e diz aos leões, que hoje vão ter de me dar uma prenda de anos como deve ser”.

Choveu como tudo durante o jogo todo. Tive de sair do meu sector no topo sul e ficar na central, para que todas as claques se pudessem juntar na curva sul. Na central por trás de mim estava um casal, ele benfiquista (é preciso saber separá-los dos lampiões) com o cachecol dentro do casaco e ela leoa.

Na primeira parte ela só lhe dizia que nessa noite ele ia dormir no sofá, enquanto ele ia gozando o prato. Ao meu lado tinha mãe e filha do Sporting, a miúda devia ter uns 12 anos no máximo. Quando ao intervalo perdíamos 0-2, a mãe aconselhou-a a irem embora, mas a resposta da filha foi pronta “calma mãe ainda vamos ganhar”.

E eu a pensar porra, se esta catraia está cheia de fé, porque não havemos mesmo de acreditar que é possível. E foi! Aqueles 25 minutos da segunda parte foram das coisas mais alucinantes a que assisti, talvez só comparado com a nossa reviravolta contra o Newcastle.

Quando os lampiões fizeram o 3-3, no único remate que fizeram à baliza em toda a segunda parte, ainda pensei, porra estes cabrões têm tanta sorte, queres ver que isto não vai cair para o nosso lado? Felizmente caiu e no final o benfiquista, que estava por trás diz de mim quando me virei para sair da bancada, apertou-me a mão e disse-me “parabéns mereceram sem dúvida ganhar, 5 golos em 25 minutos ao benfica, nunca tinha visto”.

Agradeci-lhe e disse-lhe que de facto a vitória era mais que justa, por tudo o que fizemos principalmente na segunda metade do jogo. Mas o melhor mesmo, foi poder chegar a casa e ver a minha avó de sorriso rasgado, encher-me de beijos e abraços e eu apenas lhe dizer. Missão cumprida!

Os 7 a 1 com 4 do nosso Manel foi uma sensação que procuro reviver, com alguma regularidade, para me não deixar deprimir.
Nunca vejo de novo o jogo antes de outro Derby para que não me dê azar!

Claro, o 0-1 em Alvalade no ano em que fomos campeões e contava festejar o campeonato com uma vitória sobre o Gatunos mas, não, chovia, estava vento e Sabry gelou-me o sangue nas veias. Má memória que também faz parte do meu amor ao Sporting.

5 a 3 para a taça com golos da malta toda Djáló, Liedson, Derley, Vukcevic e Ismailov. Que gigante dupla de avançados que o JEB fornicou, no ano seguinte para não pagar 1 Milhão ao Derley…

Há outros tanto na Luz como em Alvalade que me marcaram, uns pela negativa (Roubo À Capela, Roubo à Lucílio Batista) Mas, isso é passado a não repetir.

Na Luz, em anos recentes o que me deu mais gozo foram os 3 a zero na Luz o ano passado.

Espero que o de Sábado que vem me dê o mesmo gozo e que batamos o record dos 7a 1 para humilhar os filhos de puta em vindouras décadas de gozo. Gostava de ver o Podence fazer-lhes abanar os mosquiteiros, lá isso gostava.

Também gostava de não ver um só Lampião em Alvalade. Mas, o Presidente, mais racional que eu, não vai nisso. Tenho pena.

Tinha dez anos. Foi a primeira e única vez que vi um jogo do Sporting no terreno dos lampiões. Fui com o meu falecido pai e os seus dois irmãos, igualmente desaparecidos. Perdemos o jogo por 2-0, jogava o Carlos Gomes na baliza.
Foi no campeonato de 1957/58, que acabámos por ganhar. E isso nunca esqueci, com uma vitória no campo do Barreirense, por 1-0, golo do Joaquim José na penúltima jornada, golo marcado quase no final. Na última ganhámos ao Caldas por 3-0 (aqui tive que consultar o Wiki Sporting).
Enquanto a cabeça funcionar, não esquecerei igualmente a época de 1965/66, igualmente campeões, em que ganhámos na luz por 4-2, com os golos a serem apontados pelo João Lourenço. Claro que os 7-1 e os 5-3 são inesquecíveis, o primeiro pela goleada, que não tanto pela exibição, o segundo porque houve de tudo e ÉPICO é o termo correcto.

Muitos dos dérbis aqui relatados fazem também parte das minhas boas e más memórias, mas há um que nunca mais esquecerei: em 1986, convidado por um grande amigo lampião, lá acedi a ir à Luz para aquilo que, esperava o meu amigo e a lampionagem, fosse a consagração dos lamps como campeões. Bastava o empate para que o fossem. Eu estava com uma fezada que íamos estragar-lhes a festa, e assim foi: ganhámos 2-1 e demos o título aos andrades.

Ver a tromba de milhares de lamps lavados em lágrimas é das imagens que mais gozo me deu em toda a minha vida. E nesse ano tínhamos sido humilhados com um 5-0 para a taça.

BOSSIO ahahah que nódoa

https://www.youtube.com/watch?v=DHMbsq3xUu4

O que ainda “mais me doi” foi a derrota do ano passado…
Que vaca têm aqueles gajos. .

Este ano…vão pagá-las…

(Abr amigo Mário beijinho à Mena)

SL

O melhor vi pela TV: os 5 a 3.

Dos 7 a 1, lembro-me de ouvir pela rádio.

O pior vi no estádio: 3-6 by JVP.

A minha estreia em derbies: Sporting vs Benfica na época 1995/1996 no velhinho Alvalade.
Tinha 12 anos, fui com o meu pai (leão ferrenho), com a minha prima também de 12 anos e o meu tio (ambos benfiquistas mas não muito convictos).
Ganhámos 2-0, golos do Barbosa e do grande Amunike. No final do jogo a minha prima já me tirava a bandeira do Sporting para ser ela a agitar.
Na minha familia, apenas eu, o meu pai e avô paterno erámos Sportinguistas. Do lado da minha mãe, avô, tios e primos são do Benfica.
Vitórias como esta ajudam a cimentar o laço entre pai e filho, a cumplicidade de sermos nós contra muitos. Conseguimos passar este sentimento de “luta” à minha irmã.
Uma das grandes penas que tenho é que nunca cheguei ir ao estádio com o meu falecido avô. Tinha gostado muito de ter 3 gerações de leões unidos a ver a bola.

Os derbies que mais me marcaram, negativamente, foram o 3-6, o 0-1 da época passada e o 1-0 da época do golo do Luisão ao Ricardo. Três derrotas que nos tiraram três títulos de campeão.

Ao vivo assisti apenas a dois derbies, um quando ainda era puto no velhinho Alvalade e em que perdemos 0-1. Foi em finais da década de 80 mas não me lembro do ano ao certo. Sei que o golo nasce de um contra ataque, após um canto a nosso favor, em que ficam 2 contra 1 (mais o gr). O golo foi marcado na baliza norte.
O segundo derbie que assisti foi o de 2004 na luz (o primeiro naquele estádio) e ganhámos por 1-3 com golos do Silva (pistoleiro), Rochemback e Sá Pinto se bem me lembro.

Os derbies de boas recordações são todos aqueles em que ganhamos, mas o que se calhar me marcou mais foi o dos 5-3 (estava na altura em Tromso – Noruega). O dos 7-1 lembro-me de ouvir o relato no sofá com o meu pai, quando ainda morava em Lisboa.