Os 86 pontos conseguidos na época passada faziam antever um Sporting mandão, mais próximo do título, capaz de lutar (ainda mais) pela quebra do segundo maior jejum sem Campeonatos do clube (15 anos). Ao invés, o apito final na receção ao Desp. Chaves acabou por ser o final de uma temporada que não deixa boas recordações. É certo que Bas Dost provou ser uma máquina goleadora e que Gelson Martins teve um ano de afirmação, mas cedo, logo em fevereiro, os leões ficaram afastados da possibilidade de conquistarem um título que fosse. E apesar de uma boa série de triunfos na segunda volta, o que todos queriam era que a época acabasse para baralhar e dar de novo.
Nas primeiras quatro jornadas, os comandados de Jorge Jesus ainda pareceram dar a ideia de que, mesmo sem João Mário e Slimani, poderiam dar continuidade ao trabalho feito em 2015/16. No entanto, na ressaca de uma exibição de luxo que terminou sem prémio em Madrid (derrota por 2-1 com o Real), o naufrágio em Vila do Conde, com três golos sofridos nos primeiros 45 minutos (desaire por 3-1), acabou por marcar uma época irregular, com uma defesa demasiado permeável, um meio-campo intermitente e um ataque com demasiadas opções falhadas.
O falhanço da política de contratações
Em 12 tentativas, houve uma muito boa, uma boa e uma que parece ter sido boa. Em tudo o resto, os tiros passaram ao lado. Foi no mercado de Verão que o Sporting começou a perder a época, tantas foram as contratações falhadas na tentativa de reforçar um plantel com muita qualidade mas que era curtinho de soluções. A nível de soluções válidas assim ficou, curtinho. Até regressarem alguns miúdos que estavam emprestados para equilibrarem a coisa.
Bas Dost, no binómio investimento-rendimento, foi um autêntico achado. Foi caro, sim, mas os 10 milhões pagos não demoraram a ser justificados, mesmo que a própria equipa tenha ficado diferente com a troca de Slimani pelo holandês. E também Alan Ruíz, apesar de só ter aparecido na segunda volta já sem os oito quilos a mais com que se apresentou em Alvalade, deixou indicações de que pode ser uma solução interessante jogando nas costas do ‘9’ como segundo avançado. Depois houve Beto, que cumpriu como suplente de Patrício. E muitos, muitos flops.
Na defesa, as laterais precisavam ser reforçadas e não foram, chegando apenas um central há muito desejado por Jesus mas que cedo se percebeu que estava no Sporting para ser a quarta opção na posição (Douglas). No meio-campo, os três elementos que poderiam substituir William e Adrien, Petrovic, Elias e Meli, nem passaram do mercado de janeiro e tão depressa tinham chegado como recebido guia de marcha. Na frente, Spalvis lesionou-se com gravidade logo na pré-temporada; André nunca conseguiu confirmar as indicações de “novo Liedson”; Joel Campbell tão depressa brilhava como ficava um mês sem ser opção; Markovic e Castaignos, daquilo que se conhecia, trouxeram apenas os nomes porque em tudo o resto foram autênticas sombras do que se pensava que poderiam fazer. No meio de tantos erros, foram os regressos de Daniel Podence, João Palhinha e Francisco Geraldes que ainda deram algum equilíbrio ao plantel verde e branco na segunda parte da temporada…
Uma defesa atipicamente permeável
As equipas de Jorge Jesus são conhecidas pela sua capacidade em termos ofensivos, tendo aquela nota artística que tenta acompanhar os resultados. No entanto, é atrás, na defesa, que tudo começa: esse é o setor mais trabalhado nos treinos, aquele que mais cultura tática exige. A base de tudo. Se o Sporting ruiu, o desabar começou lá atrás. O que até é de estranhar, tendo em conta tratar-se do setor que menos mexeu de 2015/16 para esta temporada.
Para se ter uma ideia dos números, vejamos este dado: esta época, os leões somaram quase tantos jogos no Campeonato a sofrerem dois ou mais golos (11) do que encontros onde conseguiram não sofrer (13). E com todas essas falhas, muitas vezes próprias, já tinham perdido mais pontos na primeira volta do que em toda a Primeira Liga de 2015/16, onde a formação verde e branco não sofreu golos em metade dos jogos (17) e apenas por quatro ocasiões consentiu mais do que um golo. Há muito que Patrício não tinha uma média tão negativa.
No ano passado, o Sporting sofreu 21 golos no Campeonato. Este ano, consentiu 36. Com os mesmos jogadores: Schelotto, Coates, Rúben Semedo e Marvin Zeegelaar, secundados por Paulo Oliveira ou Jefferson. Por muito que tenham caído de uma época para a outra, e no caso de Semedo essa quebra foi demasiado notória, as próprias dinâmicas da equipa a nível de transições, compensações e bolas paradas defensivas falharam. E muito.
A instabilidade emocional e as ressacas europeias
Até ao jogo da 7.ª jornada em Guimarães, o Sporting somava cinco vitórias e uma derrota, em Vila do Conde. No entanto, foi a partir daí que a coisa começou a descambar. E logo aí, quando tudo apontava para uma goleada fácil e inesperada: aos 75 minutos, os leões venciam por 3-0 mas acabaram por ceder um empate a três golos. O jogo ficou marcado pela falta clara de Soares no último golo, mas aqui, como noutras partidas, os árbitros não justificam tudo.
Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com o Benfica, o Sporting nunca se deu bem com os encontros a seguir aos compromissos europeus: perdeu em Vila do Conde, empatou com o V. Guimarães, empatou em casa com o Tondela, perdeu na Luz frente aos encarnados, numa partida marcante para o resto da época por múltiplas razões. Mas, mais do que isso, revelou sempre uma enorme instabilidade emocional, bem visível nas dificuldades que os leões encontravam para controlar os jogos em que estavam em vantagem. Isso notou-se sobretudo fora: nos primeiros dez jogos como visitante, os leões empataram quatro e perderam três.
Uma equipa taticamente refém de João Mário
A transferência de João Mário para o Inter foi a maior alienação de sempre da SAD do Sporting: 40 milhões, mais cinco que poderão ainda chegar por objetivos. A juntar-se à saída de Slimani, foi o Verão mais rentável de sempre dos leões em termos financeiros, mas acabou por deixar marcas no plano desportivo.
Apesar de não ter sido algo imediato, o conjunto de Jorge Jesus conseguiu mudar o ‘chip’ para jogar com Bas Dost e não com Slimani. O que quer isto dizer? Enquanto que o futebol verde e branco com o argelino procurava mais a profundidade e tinha as primeiras linhas de pressão mais subidas no plano defensivo, com a chegada do holandês ganhou ainda mais força pelos corredores laterais procurando uma referência assumida na área. Slimani, que nem parecia o mesmo jogador que tinha chegado em 2013 no plano técnico, também construía e vinha buscar jogo mais atrás para permitir os movimentos de rutura; Dost é um matador de último toque, que raramente perde uma bola de cabeça mas que está lá mais ao jeito (salvaguardando as diferenças) de Jardel para encostar na área.
No caso de João Mário, as coisas foram diferentes. Não que o seu substituto na direita do ataque tenha estado mal, pelo contrário: Gelson Martins foi um dos melhores jogadores do Sporting esta temporada. No entanto, toda a equipa melhorava com a inteligência tática do campeão europeu. Era um jogador de equilíbrios. E, sobretudo em termos defensivos, os leões ficaram reféns da sua ausência. Bryan Ruíz, Adrien ou William, algumas das melhores unidades em 2015/16, jogaram menos minutos e menos em termos qualitativos também por causa disso.
A quebra da espinha-dorsal campeã europeia
A vitória da Seleção Nacional no Campeonato da Europa valorizou, e muito, os quatro grandes símbolos do Sporting e da formação da atualidade: Rui Patrício, William Carvalho, Adrien Silva e João Mário. O último saiu, os outros ainda sonharam sair (no caso de Adrien, houve mesmo esse forcing), mas quase toda a estrutura manteve-se.
Jorge Jesus tem uma espinha-dorsal de total confiança em todas as equipas. Aquelas posições que são vitais, aqueles jogadores dos quais nunca abdica. No Sporting, são facilmente percetíveis: guarda-redes, centrais, ‘6’ e ‘8’. À exceção de Sebastián Coates, que ainda assim acabou por fazer uma época globalmente positiva, todos os outros estiveram muitos furos abaixo do que já demonstraram, também com algumas lesões longas como Adrien teve. Fizeram menos jogos, marcaram menos golos (e sofreram muito mais) e tiveram menos assistências. E é o próprio treinador que admite poder perder um dos três campeões da Europa, provavelmente William Carvalho.
Quem era o segundo avançado (até aparecer Alan Ruíz)?
Teo Gutiérrez sempre foi daqueles jogadores capazes de gerar amores e ódios por todos os clubes onde passa. No Sporting, não foi exceção: uns gostavam muito, outros nem por isso, mas a verdade é que, no final da temporada, o colombiano acabou com 15 golos. Os leões tiveram um segundo avançado capaz de marcar como a principal referência ofensiva. No ano passado, não esta época. Pelo menos até Alan Ruíz agarrar o lugar.
Markovic, Joel Campbell, Bryan Ruíz, André, Bruno César, Matheus Pereira, Daniel Podence e Castaignos passaram todos por lá, como titulares ou de forma circunstancial durante o jogo, mas nenhum foi capaz de agarrar essa posição e reclamá-la para si. Nenhum a não ser Alan Ruíz… e na segunda volta: refeito da sua condição física após ter chegado da Argentina com excesso de peso, o esquerdino conseguiu uma série de seis golos em oito encontros até se lesionar com alguma gravidade no joelho, em Braga. E essa fase coincidiu com a melhor do Sporting esta época.
Uma questão que é tudo menos lateral
No final da primeira época de Jorge Jesus no Sporting, o mercado era encarado de forma tranquila. À exceção das normais entradas por cada titular que saísse, só havia uma posição que carecia de melhoramentos mais aprofundados – as laterais defensivas. Para ajudar, a possibilidade de vender Schelotto, João Pereira, Marvin Zeegelaar e Jefferson era falada quase todas as semanas. Nada se consumou, ficou tudo na mesma. Ou melhor, João Pereira, aquele que se calhar até dava mais garantias, acabou por sair no mercado de Inverno.
Coincidência ou não, um dos reforços assegurados para a próxima temporada é lateral direito, Piccini. E as atenções parecem estar focadas num lateral esquerdo, pelo menos, a não ser que Marvin Zeegelaar e Jefferson saiam os dois. As laterais vão de facto ser reforçadas mas, como se viu ao longo da época, com um ano de atraso.
23 Maio, 2017 at 0:14
O chocho do presi foi apanhado pelo video-arbitro.
António rola já disse que o Bruno devia ter sido expulso por intensidade excessiva…
Aquele chocho ofende a memória do Deusébrio…
23 Maio, 2017 at 0:16
#pinhatacomcalçoesverdes
23 Maio, 2017 at 0:21
Boa análise. Vejamos o que os próximos meses nos reservam mas não auguro nada de bom.
JJ parece ter atirado a toalha ao chão para de vez em quando, pegar nela e nos manda à cara. Para quando um travão nisto por parte do BdC?
23 Maio, 2017 at 0:27
No cardápio só tens toalha ou fumo… que preferes?
23 Maio, 2017 at 0:28
Fumo ou cuspo?!
23 Maio, 2017 at 6:13
Que participes construtivamente ao invés de andares a policiar e a insultar os outros.
23 Maio, 2017 at 9:44
Como tu e os teus amigos o têm feito, à parte do enxovalhamento público ao Presidente do clube?
Hipócrita.
23 Maio, 2017 at 10:02
Fala o gajo que nao comenta os posts. Dumb Liner
23 Maio, 2017 at 11:56
Hipócrita é andar a fazer mea culpas sucessivos e a incorrer sempre no mesmo comportamento; assim como é dizer que os outros é que fazem perseguições quando voces não fazem mais nada que andar a responder a comentários dos outros, insultando várias vezes.
Qual enxovalhamento público do Presidente? Fui eu que dei a entrevista ao CM?
Sportinguense.
23 Maio, 2017 at 9:57
O JJ por mais de uma vez, à maneira dele, disse: “Bruno, despede-me, eu não sou a pessoa certa para devolver a Glória ao SCP, eu sou muito bom, talvez o melhor de todos os treinadores, mas não faço milagres apesar de me chamar Jesus”.
23 Maio, 2017 at 9:59
Só não vê isso quem não quer….
23 Maio, 2017 at 0:24
Quanto ao beijo presidencial e ao boião de gin, estou-me a cagar. A SportTv mostrar aquilo quando há tanta mulher Sportinguista bonita, só mostra a merda de realização que tem.
Quero é que ele trabalhe e nos coloque no caminho dos títulos.
23 Maio, 2017 at 0:28
Eu espero é ve-lo num programa cor de rosa com. Cristina Ferreira, Cláudio Ramos e Pedro Guerra…
23 Maio, 2017 at 0:44
Com a Cristina Ferreira já foi.
23 Maio, 2017 at 1:10
Com o Pedro Guerra tambem. Olha so falta o C. Ramos
23 Maio, 2017 at 1:28
Mas esse pendula tem um programa?
23 Maio, 2017 at 1:28
Pandula
23 Maio, 2017 at 1:30
Qual deles?
23 Maio, 2017 at 1:41
Atenção, um pandula não tem de ser um filho da puta nem o contrário.
Cada um tem direito às suas escolhas.
23 Maio, 2017 at 6:11
https://www.youtube.com/watch?v=3aSUm2S8FDc
23 Maio, 2017 at 0:25
Uma nuvem tóxica paira no ar…
Cuidado, Cherba.
Já há fenómenos de mutação genética à vista.
O que começou num reator anónimo do fakebook agora ameaça a tasca com a sua toxicidade.
Repito, já se notam mutações genéticas de fundo…
#Tascnobyl
23 Maio, 2017 at 8:36
Tal como o Urânio e Plutónio, a próxima bomba atómica vai ser fabricada à base de opinião própria.
23 Maio, 2017 at 8:42
O Plutónio já nem planeta é, coitado.
Ou referes-te ao filósofo grego?
23 Maio, 2017 at 8:50
Qual? O cão da Disney?
23 Maio, 2017 at 8:51
Quem, o Eng° Sócrates?
23 Maio, 2017 at 8:54
Chernobyl foi tudo menos opinião própria. Para ser simpático, foi descuido.
23 Maio, 2017 at 8:56
Va la. Podia ter sido obra do Spartak de Carnide
23 Maio, 2017 at 9:23
Foi descuido. O técnico excitou-se com uma funcionária de limpeza. Ele ficou excitado e sem querer, com a verga, accionou um botão que não devia.
23 Maio, 2017 at 8:54
Ha muito pessoal aqui, cuja opiniao vem do Uranus
23 Maio, 2017 at 10:45
Há outro que bem tenta ter graça mas nem em graça cai, quanto mais ser engraçado.
23 Maio, 2017 at 10:47
Nao sejas tao duro contigo.
23 Maio, 2017 at 14:48
Percebo a confusão, vinda de onde vem, mas não estava a falar de mim…
23 Maio, 2017 at 14:53
Não usas face? Olha, mas por certo usavas o msn/messenger e por aí fora não?
😉
Vai aviar leitões!
23 Maio, 2017 at 8:31
Bom dia a todos.
http://i53.tinypic.com/oicgtc.jpg
23 Maio, 2017 at 14:49
“Tasc of thrones”?
23 Maio, 2017 at 8:44
Bom dia,
Infelizmente já deixei de comentar à algum tempo e já nem tenho vontade de ler os comentários… sendo assim, despeço-me e até qualquer dia… quando a atmosfera estiver menos tóxica e auto-destrutiva! Quem precisa de inimigos?!
Mas tenho o feeling que não serei o único a pensar assim e qualquer dia só restam os insultos e provocações … até o Cherba se passar de vez e encerrar a tasca!
P.S.: Mas como de vez em quando convém descer à Terra e sermos racionais, mais importante que o futebol é a tragédia que ocorreu de novo ontem à noite em Manchester com mais um atentado bárbaro e cobarde, que vitimou, para já, 22 pessoas e fez 59 feridos, na grande maioria jovens e crianças. O mundo está louco e nunca mais será o mesmo !
23 Maio, 2017 at 9:10
Eu ainda estou num limbo.
A minha pouca vontade de vir aqui, agora só me dá para a ironia e para o sarcasmo. Não falta tudo para seguir o teu exemplo.
Aliás, já era uma coisa formulada na minha cabeça mas ainda não concretizada. Talvez esteja a fazer uma purga e a destilar um pco do veneno tóxico que tanto respirei por aqui.
Devo estar em Catarse… Falta pouquinho.
Se houvesse um Riga, se calhar era mais fácil. Oh, espera lá… Rigas é o que não faltam. Ups, tenho de agir.
Quanto ao que é importante, esquece. A vida humana e a pessoa já nada valem à vista dos outros. No outro dia vi um vídeo feito em Portugal, julgo na TVi, em que supostamente eram filmadas pessoas a passar ao lado de pessoas que aparentemente precisavam de alguma ajuda é muitas nem pestanejaram. Algumas dessas pessoas depois eram chamadas a ver a imagem apenas da pessoa e perguntavam se as ajudavam. Claro, tudo a dizer que ajudava e tal. Depois passavam as imagens com eles mesmos a passar ao lado dessas pessoas sem nada fazer. Pois é…
Costumo dizer que falar é muito fácil, fazer é que não é para todos.
Por isso, quando entro aqui e leio logo à cabeça fight & Resist, dá vontade de rir. Daquela vontade que aqueles que passavam ao lado de quem precisa de ajuda mas percebem que tiveram a oportunidade mas que passaram ao lado.
Pena que aqui não haja dessas câmaras para ALGUNS verem que nada do que é suposto fazerem estão a fazer.
Agora a moda é Esquizo & Insist…
23 Maio, 2017 at 9:51
Não o riga mas agora anda para aí um palerma sempre a instigar à discussão depois de já ter dito ser adepto da violência.
Gente que se acha no direito de mandar na casa dos outros, um atrasado que num dia pede desculpa a todos e passada 1h ou nem isso volta ao mesmo.
23 Maio, 2017 at 12:03
Só gostava que me respondesses a isto, se te apetecer, Saké:
O que é que tu achas que fazes assim tanto mais ou melhor que os outros Sportinguistas para te achares no direito de dar lições sobre Fight & Resist. É que cada comentário teu é uma tentativa de demonstrar 3 coisas:
1) “Eu é que sei fazer. Eu é que faço o F&R”
2) “Há alguns que não fazem. Que não sabem o que é o F&R”
3) ” A tasca perdeu o F&R”
Isto, sem qualquer ponta de ironia. Só gostava de perceber, mas em medidas concretas. Não vale dizer clichés como “apoiar incondicionalmente o Sporting”. Isso fazemos todos, cada um à sua maneira, acredites ou não.
23 Maio, 2017 at 12:20
Passei num comentário do Saké (por acaso) na semana passada onde dizia à malta que criticou a hora do jogo de domingo que #fight&resist é só às 16.
Tentei por várias vezes que ele respondesse porque tinha GB para ele vir ao jogo, até porque passei no Buçaco.
Mas acho que ele não reparou, foi pena.
23 Maio, 2017 at 14:10
Hehehehehe
Oh Brave… eu é que já não tive a mesma sorte.
Já devias saber que o Saké tem medo de ver jogos do SCP porque dá azar.
23 Maio, 2017 at 14:32
Ah, então é isso. E resulta, vê lá que vencemos sem problemas.
23 Maio, 2017 at 14:49
Queres outra “teoria”?
Em dia de derby… se eu for às roullotes dá 1-1!!
Foi assim no ano do marco silva e foi assim esta época! Com a agravante de que começamos a ganhar e depois dá merda!
Por isso antes de culpar o Bryan pela época passada culpo-me a mim mesmo por ter ficado à frente da Churrasqueira do campo grande em vez de ir às roullotes!
23 Maio, 2017 at 15:16
Não respondi porque percebi a fina ironia que estava subjacente a esse convite.
Esse barrete a mim não serve, já cheguei a casa à meia noite, vindo de Alvalade, depois dum resultado de merda e não foi por isso que não fui a Lisboa.
Há quem trabalhe aos Sábados, aos Domingos, aos Feriados. Nem todos podemos estar onde queremos e como queremos, quando queremos. Há quem não tenha propriamente alternativas em determinado momento.
Houve um comentário em que te disse explicitamente que não estava para levar com as tuas piadinhas e ironias, até disse para seres feliz. Lembras-te?
Posso dizer-te (e aqui vais perceber um pouco melhor o meu desagrado) que foram poucas as pessoas que conheci aqui e me encontrei cara a cara.
Só o Hugo Oliveira é que não me desiludiu. Se calhar porque teve mais juizo que nos todos e percebeu qual era a altura de sair daqui…
23 Maio, 2017 at 15:20
https://www.youtube.com/watch?v=sUOY_tUdwds&index=29&list=PL7F0F6E82DBEA3385
23 Maio, 2017 at 17:15
Podias ter dito, escusava de andar nos vários posts a perguntar-te.
Afinal Fight&Resist é mesmo só às 16. Pensa antes desses comentários, pq muitos outros tb trabalham, têm famílias e dificuldades financeiras.
23 Maio, 2017 at 17:38
“Houve um comentário em que te disse explicitamente que não estava para levar com as tuas piadinhas e ironias, até disse para seres feliz. Lembras-te?”
Isto foi antes desse “convite”. Creio que na altura fui bem explicito. Tal como o fui mais acima.
Estimo que continuem os vossos grupinhos de salas do FB, das roulotes e etc, etc… Eu fico bem sendo apenas adepto e sócio. Do Sporting. É o que me interessa. Por isso abri a porta do cacifo e por isso hei-de bater a porta do Tasco, assim acabar esta CATARSE neste espaço. Ou assim que me fechem a porta na cara. O que vier primeiro…
23 Maio, 2017 at 15:05
Com não acredito na ultima frase é que nem me vou dar ao trabalho de te responder.
Sabes porque?
Porque para te responder, teria de ser sério… mas isso do ser sério já passou de moda aqui. Por isso, nem me vou dar ao trabalho para vir logo a brigada daquelas saletas anonimas do facebook mandar piadinhas e boquinhas. Salas essas, pelo menos numa, fui convidado, tive de fazer um perfil no FB para entrar e pouco tempo lá demorei pois percebi que aquilo servia mais para medir ciberpilas do que para exteriorizar sportinguismo. E isso agora começa a perceber-se na Tasca. Já percebeste que agora, comentários em cadeia é feito sobretudo por duas razões: Ou é malta do grupinho ou é para trocas de insultos.
Queiras acreditar ou não, aquilo que o Cherba tanto gostava na Tasca que era as pessoas poderem associar as caras aos nicks vai ser o mesmo que vai deteriorar ainda mais este espaço. Porque as pessoas são falhas e basicamente só querem saber da sua opinião.
No cacifo eu era um gajo que escrevia para caralho, porque gostava de “discutir” o Sporting e porque estava em modo F&R em relação ao Godo.
Aqui, nos ultimos meses, tem sido uma merda! Por muito que o Cherba continue a colocar post de homenagens merecidas, haverá sempre algum “Parceria ou Palermice” a mandar abaixo todo e qualquer esforço. Por isso, para mim, já deu. Nunca fui de grupinhos, não precisei deles na secundária, não vai ser agora que vou precisar. Não preciso de “croud” nem plateia para me sentir bem comigo e a minha opinião.
Como disse mais acima, estou em fase CATARSE (ou desmame, como quiseres). Da CATARSE ao VAI-SE CATAR, não deve faltar muito..
A TASCA não é mais o que já foi.
E ameaça definhar.
Depressa ou devagar, não sei, mas que está a definhar, está. E eu não vou estar aqui para presenciar o armagedão…
Quem quiser, que reflita, se souber. Quem quiser, que me mande à merda. Para mim, é igual. A minha convicção é de que este espaço “já era”…
23 Maio, 2017 at 9:23
+1906
23 Maio, 2017 at 10:47
Um post que poderia ser interessante para debater ideias acaba conspurcado por uns coitados que, ideologicamente não têm onde cair mortos.
Sobre o post 2 coisas:
1. Não poderemos desassociar as culpas de terceiros ao nosso fracasso. Só alguém muito desonesto, ou com agenda, poderá ignorar um factor: o benfica domina tudo e todos nos bastidores.
2. Muitas e inúmeras culpas nossas. Onde se inclui o presidente e treinador em igual proporção. Agora é fácil dizer que os contratados são uma merda e o Bas Dost é o maior, e que temos de contratar jogadores de 10M€ porque esses são bons (o pongole está a rir-se). também há coisas que desagradam em ambos, e há muita coisa para melhorar, sem dúvida.
OFF-TOPIC: eu sempre disse, e mantenho, que uma das maiores perdições do Sporting são os seus adeptos. Não a totalidade, como é óbvio, mas uma bela percentagem. Para mim, e para o presidente, esse tipo de adepto também responsável em parte pelos desaires e fracassos e tem pouca expressão na hora das vitórias.
23 Maio, 2017 at 10:55
Coitado és tu!
Mas quem é que te julgas? Diz lá! Quem é que te julgas?!
23 Maio, 2017 at 11:01
Deves curtir mais aqueles tasqueiros que educadamente, num português exemplar, te sugerem colocar termo à vida para não colocar em causa o projecto.
Realmente, tens cá uma moral para falar em coitados que estragam posts interessantes.
23 Maio, 2017 at 11:28
Amigo Def,
Não te passes para o lado do inimigo.
Parte uma e relaxa.
A vida é mais do que clubite.
Enterra esse machado e tenta aturar o JJ só mais uma época.
Vais ver que vai valer a pena.
SL
23 Maio, 2017 at 11:29
Na falta de melhores argumentos da minha parte, aqui fica a minha resposta nas palavras do digníssimo Samuel Langhorne Clemens(*):
– Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
23 Maio, 2017 at 11:42
🙂 que lindo 🙂
Puxa… até me emocionas 🙂
Abraço Bro!
23 Maio, 2017 at 11:49
Sir Bobby Robson, antes do mais dizer-lhe que muito do que se lê aqui, em que pouco se respeita o interlocutor, só nos pode deixar tristes.
Depois de ler “Para mim, e para o presidente, esse tipo de adepto também responsável em parte pelos desaires e fracassos e tem pouca expressão na hora das vitórias.”, só lhe pedia que escrevesse algo sobre a idiossincrasia Sportinguista.
Seria interessante. Não é uma provocação, é um desafio. Para si… e para mim.
23 Maio, 2017 at 13:59
Caro jmfs1947,
Não tenho muito tempo disponível,e também confesso que tenho pouca predisposição para tal porque já escrevi “aqui” (na verdade foi no Cacifo) sobre esse assunto – e fui apelidado de muita coisa. Mas vou tentar ser conciso e rápido (e demorar o tempo que o italiano demora até saber o significado de idiossincrasia):
– eu diria que o adepto Sportinguista, com grande subjectividade, numa grande proporção não sabe relacionar as potencialidades e limitações da equipa de futebol, ou o clube como um todo, e não consegue conviver com elas harmoniosamente. Tem necessidade de apresentar ao mundo uma persona (uma máscara, uma aparência) de que é melhor que os demais. No fundo é um mecanismo de defesa de caráter compensatório. Não tenho a certeza que é pela a assunção de que somos um clube de elite, mas apostava as minhas fichas nisso. Por isso é que vemos tantas vezes escrito aqui “… o árbitro roubou-nos, é certo, mas mesmo assim deveríamos ser superiores ao adversário e ganhar o jogo sem espinhas.”
Mas sobre isto haveria tanto mais por dizer…
23 Maio, 2017 at 14:06
Missionário… andaste a distribuir hóstias na savana?
Já viste como és?
Sempre armado em superior. Um intelectual de primeira.
23 Maio, 2017 at 14:06
Sabes alguma coisa do Ary?
23 Maio, 2017 at 14:07
Remove o Sir do teu nickname. Assenta-te mal. És um labrego bem falante. Como a maioria dos políticos.
23 Maio, 2017 at 14:08
Um dia destes ainda vamos descobrir que tens um posto qualquer na SAD.
23 Maio, 2017 at 14:50
Eu sei porque embirraste comigo, quando eu aqui escrevi que os jogadores dos campeonato africanos não têm cultura táctica. Sabes, uma coisa são os «africanos» que nascem na Europa e que beneficiam da cultura táctica/metodologias do futebol Europeu (sendo a França talvez o maior expoente), outra coisa é eles virem dos países de origem.
23 Maio, 2017 at 14:57
Escreveste isso? Desculpa, não tinha reparado.
23 Maio, 2017 at 14:58
Hahahahahaha
Começo a curtir-te novamente.
23 Maio, 2017 at 15:01
Só dás pelas minhas nojices, né?
És cá uma personagem.
Olha, um dia destes quero que confrontes o homem da Eutanásia. Preferiste virar-te para o meu lado. Não te censuro.
23 Maio, 2017 at 14:56
Desafio aceite, no dia que deixes de usar esse nickname do meu amigo De Franceschi.
23 Maio, 2017 at 14:59
Eu não digo 😉
23 Maio, 2017 at 15:19
Então decide-te, se queres ou não que retire o Sir. do meu nickname…
… é que assim és somente um tipo mal resolvido.
23 Maio, 2017 at 15:07
Tu queres é ficar com o meu nick!
Quanto é que dás por ele?
Podemos negociar. Eu também sei fazer o papel de Bom Samaritano.
Lá por não andar na savana a distribuir hóstias considero-me uma pessoa de bom coração.
Canta comigo:
Dá-me um coração
Forte para Lutar
Dá-me um coração
Grande para amar
Bora lá Leão!!!
Lá por eu não ter sangue azulado como o teu podemos ser amigos!
23 Maio, 2017 at 15:41
Cá está, o Samuel Langhorne Clemens tinha ou não razão?
Obrigado camarada, espero que não te sintas um rato de laboratório ao fazeres parte desta experiência.
23 Maio, 2017 at 16:13
Hahahahaha
Adoro a tua finesse.
Tiques de intelectual.
A volta que foste dar para mostrar aos tasqueiros que tens uma bagagem cultural bem pesada.
Eu não precisei de fazer experiências de laboratório para chegar à conclusão que o que te diferencia de mim é o cheiro da merda.
E mais um bocadinho estás a mandar um mergulho na pocilga. O teu habitat natural
“Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência”.
Agora diz lá quem é o rato?
23 Maio, 2017 at 15:10
Caro Sir Bobby Robson, agradeço a sua resposta. Por motivos familiares não posso responder agora. Voltarei assim que possa.
23 Maio, 2017 at 18:26
Cá estou para tentar responder da forma que as minhas limitadas aptidões me proporcionam…
E não é falsa modéstia, é mesmo porque sei o que valho, culturalmente falando. Tivesse eu cultura que se assemelhasse ao meu Sportinguismo!
Ao falar em subjectividade na forma como define o nosso adepto, leva-nos para um patamar de tolerância bem propícia a um diálogo cordato entre Sportinguistas. Coisa que aqui não há, infelizmente.
Se todos admitissem que ela podia estar presente em todos nós, seja qual for o tema, por mais convictos que possamos estar da nossa visão e, inerentemente, razão, a Tasca seria bem menos fracturante.
Há uns meses deixei aqui um texto, creio que com o título “Problema Existencial” (guardei-o mas não me dou ao trabalho de o ir consultar) sobre aquilo que nos torna diferentes.
Não sei o sentimento que leva os escritores a produzirem grandes (e pequenas) obras. A mim, quando tento garatujar umas ideias, há sempre algo que me norteia: o estado de espírito. E o estado de espírito a esta hora é exactamente o mesmo que me animou então. Porque penso precisamente o mesmo. Não somos diferentes, como se apregoa. Os tais valores de que nos orgulhamos foram também sedimentados na Resiliência que manifestamos ao longo de tantos anos de tão poucos êxitos no Futebol profissional. O nosso sangue é o mesmo que os dos adeptos de outros clubes, não somos nem menos nem mais. E, francamente, não acredito que estejamos apegados a conceitos elitistas.
Cingindo-me a este espaço, direi só que a Resiliência deu lugar ao Desrespeito. E tudo porque se pensa diferente do que o interlocutor de ocasião escreve. Isto não tem a ver com mais nada senão com falta de humildade, uma das maiores pragas que nos assola.
Situo-me naqueles que são críticos a algumas palavras e decisões de Bruno de Carvalho, nomeadamente após a categórica vitória de 4 de Março, sou ainda mais crítico com JJ a ponto de achar que seria melhor para o Sporting quebrar o vínculo que a ele nos liga.
Mas isto é o adepto que sou a debitar o que pensa ser o melhor para o Clube. Pode não ser…
Mal de um Clube que deixe de ter adeptos, ainda que com as suas dicotomias. Sou do Sporting, sou sócio, não assinei com o meu Clube, um pacto de subserviência. Será isto tão difícil de perceber?
Não me surpreende que pensem de mim o que já li aqui hoje, em que se duvida que muitos tasqueiros discordantes da actual linha, tenham votado em Bruno de Carvalho. A suspeição só porque sim é abjecta. A perseguição feita por alguns e o rótulo que invariavelmente aplicam, a mesma canalhice.
O DeFranceschi, com quem simpatizo pela irreverência, anarquia até, e com o qual concordo em muitos aspectos, pode ser o exemplo vivo daquele tasqueiro que vive um estado de espírito de excepção. Deixou de ser Sportinguista por isso?
E termino dizendo que, apesar dos detractores, a Tasca continua bem viva, apesar da efervescência. Não digo mais nada porque me conduziria, tal a desilusão que sinto à medida que escrevo, àquilo que critico em muitos. Como estou frente a um teclado e não em diálogo de viva voz, é-me fácil conter-me. Há alguns que o não fazem. Exigência em relação aos outros? Máxima. Tolerância? Zero.
Como o Sir, termino com “Mas sobre isto haveria tanto mais por dizer…”
SL
23 Maio, 2017 at 21:01
Caro jmfs1947.
Tivessem todos o seu saber estar e estaríamos aqui a discutir coisas importantes. Assim desperdiçamos, mais uma vez, uma boa oportunidade para trocar ideias.
Por exemplo, eu discordo de si na questão de JJ, mas não é isso que vai fazer saltar a tampa e partir para o insulto e as piadas que, sejamos honestos, são todas previsíveis e com pouca originalidade.
Outro exemplo, não gosto do Benfica (já sei que me vão insultar porquê escrevi com maiúscula) e moto diferenças abismais no comportamento de Rui Vitória e no entanto nada me impede de achar que o gajo tem muito mérito na hora das vitórias. E deveríamos perceber o que o adversário tem feito de bom para os conseguirmos bater. Mas aqui não tens hipótese de o fazer, pelo menos sem levares com uns impropérios pelo meio.
E depois claro, a malta acaba por se cansar e o conteúdo do contributo ser o que é. Nada contra ninguém, nem contra o italiano, embora ele pense que sim. É só mesmo pela meidiocridade reinante, quando até se pensa que estão a ser engraçados (uns) ou exigentes (outros).
Dito isto, reitero o que disse dos adeptos: temos os melhores adeptos do mundo, não temos dúvidas disso, mas temos uma grande, grande fatia de adeptos que eu dispensava, se tal fosse possível.
25 Maio, 2017 at 2:08
Estamos a começar mal para 2017-2018, ao contratar jogadores em excesso (já são 3, que não são consensuais nem cobrem todas as nossas carências) e com bocas para a imprensa (como a que apareceu no record em que se afirma que a Direção é que efetuou a contratação positiva – Das Bost – enquanto que o Jesus só trouxe lixo). Acham que é assim que iremos fazer concorrência ao Benfica ?