DB-lQnYXYAEs7NHÉ oficial. Estamos a uma mísera vitória de revalidar o título nacional de juvenis, voltar a coroar esta incrível geração de jogadores e construir o futuro com uma base de vitória. Mas poucos seriam os que esperavam um final de temporada com tantas contrariedades.

Não é surpresa para ninguém que vencemos o FC Porto de forma inequívoca, que o fizemos sem ter disponível o maior craque da equipa (devido a uma suspensão que tem tanto de absurda como de exagerada) mas que tivemos de sofrer graças aos constantes “equívocos” da equipa de arbitragem. E como se não bastasse perder Diogo Brás até final do campeonato, perderemos provavelmente Tiago Djaló na recta final e nos jogos decisivos (de realçar a reacção madura do miúdo perante tal adversidade).

Como destaque, o domínio sobre o Porto, o grande trabalho nas bolas paradas ofensivas, o fantástico golo de Gonçalo Costa e a sua incrível assistência (está no Sporting desde os 9 anos), tudo isto apenas superado pela forma apaixonada como os nossos rapazes celebraram cada tento. Sabiam a importância daquele jogo, queriam vencer a todo o custo, e nem o penalty que ficou por assinalar e os dois oferecidos ao adversário lhes tiraram o foco essencial: ser campeão nacional mais uma vez (para veres os nossos golos clica aqui)

O resultado final de 3-2 é enganador, pois não permitimos grande capacidade ofensiva ao FC Porto, e mais do que justo tendo em conta aquilo que jogámos a mais do que os dragões nos dois jogos disputados (já na primeira mão tínhamos sofrido um “azar”).

A próxima partida é frente à Académia, fora, e será sem dúvida o jogo do título. Vencer permite-nos celebrar, empatar adia tudo para a última jornada, que será jogada em Alcochete frente ao Benfica. Seria tudo menos aconselhável permitir ao rival sonhar nesta fase e ficar vivo outra vez, num campeonato que está mais que encomendado para os rapazes de verde e branco.

Deixo, como brinde, uma fotografia de Sofia Oliveira que ilustra não só o espírito de grupo desta equipa, bem como o craque que é Diogo Brás. Depois de toda a Academia celebrar um golo, ele foi o último homem a sentar-se, numa demonstração de solidariedade e paixão que nos enchem de orgulho.

DCCPEDzXUAIbq3T

Para a semana não espero mais que uma celebração tasqueira e que possamos mostrar a todo o país aquilo que dizemos desde que esta geração surgiu: o futuro do Sporting Clube de Portugal (financeiro e desportivo) está mais que assegurado!

 

*às terças, a Maria Ribeiro revela os seus apontamentos sobre as novas gerações que evoluem na melhor Academia do mundo (à excepção do Dubai)