Face a esta imagem, regressemos a 2015 para atentarmos nesta pérola: «Taxas urbanísticas. Benfica paga €447 mil e pode ter isenções de €1,9 milhões»
O título é do Expresso e a notícia diz-nos o seguinte:
O parecer da Assembleia Municipal de Lisboa sobre a isenção de taxas urbanísticas pedida pelo Benfica considera que o clube terá de pagar pelo licenciamento de espaços comerciais junto ao Estádio da Luz (€447.138,21). O Benfica poderá, no entanto, beneficiar de uma isenção parcial, num valor de €1.971.518,98. Para isso, terá de dar contrapartidas ao município, através de um contrato-programa, a assinar.
O documento, elaborado pelos líderes das bancadas do PS e do PSD (respetivamente, Rui Paulo Figueiredo e Sérgio Azevedo), será discutido na próxima segunda-feira à tarde, numa sessão conjunta de duas comissões da assembleia (Finanças e Urbanismo). O texto conta com o acordo do CDS.
Antes de chegarem àqueles valores, os autores do parecer defendem que a proposta hoje em apreço na Assembleia Municipal (a 54/2015, já aprovada pelo Executivo) “deve ser retirada” (…), “com vista a uma nova formulação”.
O documento defende que a deliberação votada em Câmara, apenas por António Costa e pelos vereadores socialistas, “carece de fundamentação em termos de facto e de direito, bem como em termos de quantificação efetiva e rigorosa da despesa fiscal correspondente ao objeto que pretende atingir, ou seja a isenção de taxas urbanísticas”.
O parecer é muito crítico para o Benfica, em relação a alguns dos principais argumentos apresentados pelo clube. Por um lado, refuta a vigência de acordos invocados: “Deve afastar-se a tese de que as obras em apreço beneficiam das isenções previstas nos protocolos [de 1989 e 1995]”.
Por outro lado, o texto elaborado por Rui Paulo Figueiredo e Sérgio Azevedo considera que ao Benfica Estádio SA (entidade do grupo Benfica que submete os pedidos) “não é extensível” o “estatuto de utilidade pública”. Uma asserção dos deputados muncipais que deverá ser, com muita probabilidade, contestada pelo Benfica, pois em protocolos com o Sporting a autarquia consagra idênticos direitos ao clube e a “sociedades” por este “participadas”.
Já quanto à questão central da isenção, o parecer é muito claro e separa dois campos. “Se a isenção não deverá ser concedida para as áreas comerciais”, a “isenção parcial deverá ser concedida para as áreas desportivas, para os serviços complementares à atividade desportiva, administrativos e não só, para os serviços do Museu e para a Fundação Benfica, englobando as áreas a legalizar e a construir de novo”.
Para a “concessão de uma isenção parcial”, os deputados entendem que ela “deverá ser associada à celebração de um contrato-programa de desenvolvimento desportivo” entre o município e o clube, “no âmbito do qual devem constar todas as contrapartidas de apoio à cidade”. Uma condição que deverá ser fácil de satisfazer, pois na semana passada o Benfica fez essa proposta concreta ao município.
O parecer defende que a solução para o caso do Benfica “deverá passar a ser adotada, para o futuro, em situações similares”.
O exto dos deputados municipais constitui uma visão orientadora para este imbróglio, pois terá de ser a Câmara a desencadear a rectificação do processo.
António Costa, de resto (a sequência de um parecer jurídico interno conhecido na quarta-feira), já reconhecera que a deliberação do Executivo municipal terá de ser alterada, para sanar as deficiência detetadas pelos serviços jurídicos. O parecer dos deputados municipais, vem dizer explicitamente que a proposta “deve ser retirada pela Câmara Municipal, com vista a uma nova formulação”. Depois de aprovado pelas duas comissões (em função do peso dos partidos que neste momento subscrevem o texto, parece um dado aquirido), o parecer deverá subir depois ao plenário da Assembleia Municipal. O dia 31 de março é a data prevista para essa discussão.
2 Julho, 2017 at 18:00
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=648780795319212&id=410931902437437&__tn__=%2As
2 Julho, 2017 at 18:12
Exibição miserável dos tugas contra a Geórgia.
Hélio claramente a explicar que nestas idades os interesses contam muito.
Pedro Marques de fora diz muito.
Independentemente do resultado final, que tristeza de jogo. Que banho estamos a levar.
2 Julho, 2017 at 18:19
Com um treinador-servo chamado Hélio, do que estás á espera?
2 Julho, 2017 at 18:16
Como eu gostava de ter um bom amigo como o Nuno Espírito Santo que ajuda a tirar o entulho.
2 Julho, 2017 at 18:20
E especialmente o entulho que ele nem sequer usava quando andava por lá.
2 Julho, 2017 at 18:24
O amigo não é NES, mas sim Jorge Mendes.
2 Julho, 2017 at 18:23
O Hélio podia ser convidado para fazer de walkin dead sem ser preciso caracterizar o gajo.
2 Julho, 2017 at 18:32
Mais um carnidense expulso, grande domingo.
2 Julho, 2017 at 18:44
Bem, estes gajos construíram a pocilga pré-fabricada da luz como se sabe. No outro dia ouvi por um cartilheiro, jaime cara de rabiças qualquer coisa, a gozar com o pavilhão Rocha, dizendo ter sido “pago com um calote”. Desde aí, porque tenho a certeza absoluta de existir o registo, que busco pela declaração do Vilarinho a confessar que, se fosse hoje, e cito, “iriamos todos presos” quando deram inicio à construção do estádio da luz . Aquilo foi uma trafulhice pegada. Burlaram os empreiteiros, porque o “project finance” nem sequer tinha sido aprovado pelos bancos. Quanto mais as licenças camarárias, etc. Depois ainda se gabava o Vilarinho de terem mentido quando foram obrigados a parar a obra. lembro-me bem disso, na altura inventaram uma inundação qualquer nas escavações. Se alguém conseguir esse registo, agradeço. Por mim, vou continuar à procura. PS- Vale e Azevedo é um menino comparado com os actuais dirigentes do al-encarnidão.
2 Julho, 2017 at 19:03
É a Câmara Municipal de Lisboa, a FpF, a Liga de clubes, a apaf, o sindicato dos jogadores, a imprensa desportiva, a imprensa em geral, a assembleia da república … governos passados, era a ditadura …
Epa, peço desde já desculpa se me estou a esquecer de alguém …
Isto é mesmo o ‘AL CARNIDÃO’ … E que miséria, é só rabolhos, bocas de piano e afins … São os lãpiões em todo o seu esplendor … Este país está perdido …
3 Julho, 2017 at 0:12
Hoje, nos jogos das selecções AA e sub-19, houve 3 jogadores expulsos -coincidência: todos atletas dos lampiões.
Lá dizia o bom do Enzo, “desde que vim para o Valência, sou perseguido, é só amarelos e vermelhos”
Conclusão: deviam exigir que nos jogos das nossas selecções os árbitros fossem portugueses e amigos dos lampiões.