O atletismo do Sporting CP repetiu a vitória no feminino no Campeonato Nacional de Clubes, derrotando com autoridade o Benfica e o Juventude Vidigalense e sagrando-se heptacampeão na modalidade. As atletas verdes e brancas somaram 163 pontos, contra os 127 de Benfica e os 101 do Juventude Vidigalense. Desde cedo, as leoas impuseram a sua lei e foram acumulando triunfos, muitos triunfos, e alguns segundos lugares, já depois de um primeiro dia recheado de pontos (84).

O director-técnico do atletismo do Sporting CP, Carlos Silva, realçou que o nulo no lançamento do martelo foi um ponto chave no desfecho final da classificação colectiva: “Faltou conseguir ser competente em todas as provas. Não estamos totalmente satisfeitos no masculino. Dois percalços impediram a luta até final. Primeiro, o martelo onde não amealhámos pontos e, depois, algumas classificações em segundo e terceiro. Quatro nulos numa prova não é uma situação normal e assumo a falha como responsável da equipa. Durante a época, em quatro campeonatos só perdemos um. Demonstra que estamos a alicerçar bem o nosso projecto”.

Para a equipa feminina os elogios foram parcos, mas sentidos: “”Dominámos no feminino. Continuamos a mostrar a nossa qualidade e a provar, humildemente, que vimos sempre para ganhar. Não quero usar termos exagerados, mas arrasámos. Abordámos seriamente a competição sabendo que não existem vencedores antecipados”.

Carlos Lopes confirmou que a margem de crescimento é muito grande, valorizando a importância de competir pelo emblema, ainda reconhecendo que faltou a “cereja em cima do bolo”.

“Estas competições são momentos chave para os clubes. É um troféu nacional. Os jovens sentem isso e sabemos que têm uma margem de progressão tremenda. Queremos fortalecer o projecto com apostas seguras e no Sporting CP percebem que somos diferentes e da responsabilidade que existe para vencer. Houve uma vitória estrondosa. Ficou o sabor amargo, agridoce, talvez. Sabíamos que era difícil, mas na vida não há impossíveis. Queríamos as duas vitórias, contudo ficou a faltar a cereja de um bolo bem saboroso”.

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Fora das pistas, Maria Siderot conquistou a medalha de ouro na categoria -48 kg no Open Europeu de Minsk (Bielorrússia). A judoca leonina afastou nas duas primeiras rondas a austríaca Mara Kraft e a ucraniana Olena Nishcheta, ambas por ‘ippon’, consolidando o percurso até ao ouro com triunfos por ‘waza-ari’ sobre a alemã Katharina Menz e a sérvia Milica Nikolic.
Na mesma categoria, Taciana Lima acabou por ser derrotada na luta pelo bronze por Joana Diogo.

De volta ao atletismo, desta vez na vertente adaptada, Luís Gonçalves demonstrou o grande momento de forma ao vencer a medalha de bronze nos 200m, nos Mundiais de atletismo que decorrem em Londres. Luís Gonçalves alcançou o feito com o tempo de 22,78 segundos, aumentando para quatro as medalhas leoninas neste Mundial, o que representa a melhor participação de sempre de uma comitiva verde e branca nos Campeonatos do Mundo de atletismo:
Luís Gonçalves (prata nos 400m e bronze nos 200m)
Érica Gomes (prata no salto em comprimento)
Carolina Duarte (bronze nos 400m e 4° lugar nos 100m)