Hoje, por todas as razões e mais algumas, custa-me imenso fazer este post. Estamos a uma semana do início da prova velocípede mais aguardada da época e é com profunda tristeza que partilho com vocês que este ano não estarei presente na Volta a Portugal.
Por motivos clínicos não poderei competir.
É irônico mas também é verdade que em alguns momentos a vida nos troca a “volta”. Após uma época de trabalho duro, de rigor, sacrifício, preparação, dedicação, sou obrigado a ficar ” de fora” da Volta a Portugal. É um momento difícil, especialmente, pelos objetivos que haviam sido definidos para esta época. Neste momento resta -me recuperar para que possa voltar com toda a força.
Não podia deixar de agradecer á equipa por todo o apoio transmitido neste momento difícil. Desejo que seja uma Volta repleta de sucessos para nós, acredito nisso. Acredito no vosso (nosso) valor e sei que vão deixar tudo na estrada por todos aqueles que acreditam no Sporting Tavira. Boas pedaladas amigos. Estou a torcer por nós!
Quanto a vocês amigos, Obrigado, por todas as mensagens de conforto, amizade e apoio.
Abraços
Joni Brandão, in Facebook
27 Julho, 2017 at 21:57
Murro muito duro no estômago, para ele e para a equipa
27 Julho, 2017 at 22:26
Também vencemos a final europeia sem o Ronaldo, certo?!
27 Julho, 2017 at 22:34
Enfim, tudo nos acontece.
Que recupere depressa, nada é mais tramado para um atleta que não poder competir por lesão.
27 Julho, 2017 at 22:39
Motivos clínicos não significa necessariamente lesão. Pelo que conheço de ciclismo não me admirava que apresentasse valores superiores ao permitidos em determinados parâmetros é isso não sognifica que esteja envolvido com doping. O ciclismo é bastante duro e as substâncias proibidas são enormes, bem como os níveis celulares são limitado aos máximos da média de um ser humano, mas pedem aos ciclistas para fazerem coisas sobrehumanas
27 Julho, 2017 at 22:49
Julgo que o controle não é apenas feito em competição.
A explicação até pode ser uma pequena doença ou alergia cujo tratamento o impeça de competir.
Como dizias, um soco no estômago pois as expectativas não eram altas, mas com esta baixa então só podem descer.
Mas primeiro a saúde, as melhores para o Joni e que volte como campeão.
27 Julho, 2017 at 23:09
O controlo é feito todo o ano e em qualquer lado. Os atletas têm que indicar local de residência, local de treino e devem indicar local de férias, se não estou em erro. Eu não estou a dizer que é doping, aliás a época do joni até está a ser um pouco discreta em relação ao ano passado, mas também pode ser propositado. Froome ganhou o tour, mas a época foi cinzenta até à prova. Gustavo Veloso também costuma ter épocas discretas e rebenta na grandíssima…
27 Julho, 2017 at 23:16
Eu percebi a ideia, apenas quis reforçar que se fosse um problema de doping, a desistência não resolvia de todo o problema, pois ele pode ser controlado em qualquer altura.
Mas que a desistência a uma semana do inicio, vai causar suspeitas, sobretudo nos “mal-intencionados” é certinho.
27 Julho, 2017 at 23:23
Podem ser níveis celulares fora do normal, talvez esteja a passar, como ele refere, um problema de saúde e a tentativa de reposição de anti-corpos, através da medicação, tenha extravasado os limites e feito ultrapassar determinados pontos. Provavelmente a adop até tem conhecimento da situação. Poderá ser uma anemia ou mesmo mononucleose.
Quanto às expetativas discordo de ti, elas era altas, contratámos 3 (Jóni, Marque e Frederico) dos melhores 5 ciclistas do pelotão nacional fora da equipa w52. Os outros dois eram Daniel Silva (foi para uma equipa brasileira) e Amaro Antunes que assinou pelos azuis.
28 Julho, 2017 at 0:25
“5 ciclistas do pelotão nacional fora da equipa w52”
Este é que é o problema que me faz ter baixas expectativas, a w52 no pelotão nacional é uma espécie, se calhar ainda mais forte, da sky no pelotão da volta à França. Controlam tudo.
Pela diferença de tempos, até parece ter existido muita competitividade, mas pelas etapas que vi, eles controlaram totalmente e se quisessem ganhar com uma diferença maior tinham desistido do froome e apostado no Landa.
PS: Não me leves muito a serio porque percebo pouco de ciclismo, os meus comentários são apenas de espectador que gosta de ver sobretudo as etapas de alta montanha.
28 Julho, 2017 at 0:45
Eu também não sou especialista, mas gosto de ver.
Uma equipa forte é 60% o resto depende da forma física individual e da sorte para evitar quedas ou não participar nelas.
Sim, a w52 é a Sky do pelotão nacional, mas se se repetir o que passou o ano passado Gustavo abandona a equipa.
Se a Sky desse luz verde a Landa – que nunca ganhou uma grande volta, corria o risco de perder tudo. Por isso é que há hierarquias nas equipas. O ano passado em Portugal aconteceu uma surpresa porque permitiram que um grupo de fugitivos ganhasse muitos minutos e o pelotão, por incapacidade de quem não estava representado na fuga e falta de interesse de todos, nunca conseguiu reduzir a diferença. Estando na fuga um elemento que se aguenta minimamente bem nas subidas, especialmente quando não há término na Torre, proporcionou-se a surpresa, o que provocou irritação no número um da equipa, pois o Rui Vinhas não estava nos 3 (António Carvalho, Raúl Alarcón, Gustavo Veloso) principais nomes da equipa!
27 Julho, 2017 at 22:57
Se assim for o melhor é mesmo… antes de competir.
O post do atleta faz-me pensar que nada tem a ver com doping, mas o teu comentário tem molho 🙂
27 Julho, 2017 at 22:44
Para já:
Gustavo Veloso – Alejandro Marque
Amaro Antunes – Ronaldo Nocentini
Raúl Alarcón – Frederico Figueiredo
Rui Vinhas – ….
Em termos de trepadores, metade da equipa, saímos a perder, só nos roladores: Brea e Jesus Ezquerra e no sprinter é que saímos a ganhar, mas por pouco.
27 Julho, 2017 at 23:16
Uma grande baixa, no ano que acreditava fortemente na vitória.
Ainda assim, muita força para todos!
27 Julho, 2017 at 23:41
O ano passado a nossa fé estava toda num Nocentini a correr pela primeira vez a volta a portugal e que não tinha equipa. Este ano é diferente, temos grande equipa, muito perto do nível da w52, no entanto, a ausência de Joni vem tirar-nos essa quase equivalência.
28 Julho, 2017 at 2:15
E ainda assim, numa prova tão curta, talvez a coisa se arranje.
28 Julho, 2017 at 7:18
Força Leão. As melhoras.