Será que ontem no meio de tanta salganhada no onze, ganhamos um central? Não percam o próximo episódio porque nós, também não.

Só acho que mais uma vez estamos a colocar o William num pedestal em que ele não está, parece que ele meio que sofreu com isso nas últimas 1/2 épocas, um jogador algo estagnado ao estatuto e ao não ter substituto á altura.

Quando falam das características de William, parece que estamos a falar de nº 8 ou construtor de jogo, alguém que jogue á frente de o médio defensivo.
Até mesmo esse perfil nunca foi o médio defensivo de JJ, olhamos para Javi Garcia ou Fejsa, tudo destruidor de jogo e “joga simples”, o único que diferente era Matic.
William nunca será esse médio defensivo, vale muitas vezes um Adrien, com um grande pulmão, a dar “lenha”, tanto que se fala para Adrien para nº6.
Com isto não quero dizer que o William não é um bom jogador, é de facto, mas para aquela posição e táctica de Jesus, acho que se pede outro médio defensivo, alguém que fique ali atrás e não suba muito, alguém que faça o trabalho sujo da equipa, quando for preciso morder os calcanhares, não seja preciso vir o nº8 (Adrien).

O próprio jogador parece estar a precisar de um novo desafio na carreira, subir o patamar, tanto desportivamente como financeiramente, por isso vejo com bons olhos a venda do William.

Houve aí um post qualquer sobre símbolos e fossos, assim como quem subliminarmente nos faz recordar o pior de décadas de dirigismo leonino para que injustificáveis recentes passem pelos pingos da chuva. Certo?
A mim parece-me que, a páginas tantas, merdas de fossos são responsabilidade de todos. Alans por Alans, este e outros problemas estariam resolvidos. Ou não? Quando penso em dinheiro mal gasto, penso em Sporting. O que vai nas outras casas, pouco me interessa. Penso em Sporting e em como este despesismo é transversal a todas as direcções do nosso clube. “Que blasfémia. Meu deus, o horror! Comparar o despesismo desta direcção com os horrores de direcções anteriores! O Bruno não te merece. O Bruno não nos merece, pa ta ti, pa ta ta”. E nisto, é 20 e 30 milhões todos os anos, em Matheus Oliveiras e um saco de sul americanos jeitosos… lá nos campeonatos da anarquia táctica. Trazemos jogadores arrumados dos colossos europeus (onde é que eu já vi isto. Godinho alert!) e agora é que é, como era o ano passado, com os mesmos vícios.
Há algumas coisas que eu não percebo, e escusam de me recordar o que eu sei há mais de meia década, relativamente a croquetismo e coisas do género. Não é com discussões sobre símbolos e frases mais ou menos condescendentes para com este ou aquele dirigente que vamos lá. E muita graça tem quando falamos de símbolo e batemos em miúdos como o Geraldes, votando-o a mais um ano zero, e não percebendo que estes rapazes constituem, todos juntos, o maior símbolo do Sporting, dentro e fora de portas. Quando falamos em símbolos e, ano após ano, lá continuamos a satisfazer os caprichos de um homem que, ou muito me engano, ou será o nosso Artur Jorge. Um homem que devia levar na cabeça todos os dias, assim que entra em Alcochete ou em Alvalade, mas cujo superior é tão cagão que solta a pressão da panela virando-se para aqueles que mais ganham no reino do Leão e que já o faziam antes mesmo do dito cagão andar por lá. Um cagão que, volta e meia, abre a boca para atacar funcionários, ex-funcionários, o que for, daqueles que nada trouxeram ao clube durante 2 anos seguidos, mas que depois se esquece de malhar forte e feio nos emails e nas missas e nos correlegionários do clube da máfia. E nisto tudo, um gajo escreve aqui e leva com a missa dos trolhas travestidos de zés do catering, gajos que confundem inteligência com contas bancárias, nas únicas frases perceptíveis que conseguem escrever, gajos que confundem equipas do caralh@, que depois não o são, com a essência de um clube que produz do bom e compra do ruim, pagando pelo ruim o que não oferece ao bom, apostando no ruim como se o bom fosse ilusão de óptica. E o Geraldes, caralho? E o Gauld, porra? Não chega já de barretes? Ou os barretes também são um exclusivo de direcções anteriores? Há duas coisas que me irritam actualmente. Uma é esta necessidade constante e cansativa de fazer lembrar o croquetismo, como se não tivéssemos nós já noutro capítulo, há algum tempo. A outra coisa que me irrita profundamente é esta necessidade dos cães de guarda, alguns que tratam os outros sportinguistas como abortos que deveriam ter acontecido, em estar sempre em cima do crítico que vê para além do sectarismo doentio. “Ah, mas sabes bem que há um antes e um depois da saída de alguns funcionários”. E então o que se faz? Amen a tudo, ou a incapacidade de perceber que seguidismo mata, e que os seguidistas são geralmente os coveiros de bons e maus líderes.
E nisto tudo, lá segue o nosso treinador, casmurro como não há memória, entre experimentalismos que nem nos nossos melhores dias de CM teríamos coragem de promover, lá na longínqua década de 90, e dogmas perante os bernardos silva de verde e branco. Que os há, não me fodam, e aos magotes. Mas não, vamos às pampas comprar, por toneladas de milhões, o melhor gajo da equipa cujo melhor gajo há uns anos já ninguém sabe onde anda ou que Viola toca. Com irmão atrelado, ou sem irmão atrelado, importa arrumar com a prata da casa, porque é barata e porque apostar nos ditos não traria eventualmente nenhum crédito a um homem que, ao invés de perder tempo a estudar o que tem em casa, passa, diz-se, horas e horas em frente aos monitores virados lá para o Sur America. Já passa o enjoo, e não, burro do caralho, não me vou calar só porque vendeste o pior “cascole” a um clube a quem a dedicação vem por fases. Merdas à parte, a verdade é esta: ninguém, pelo menos no meu tempo de vida, beneficiou tanto de uma gestão competentíssima numa primeira fase de mandato, como este trolha (mais um) casmurro que insiste em decidir tudo no futebol sénior no Sporting. Um orçamento como não há memória, um ordenado na ordem do pornográfico e com pouco mais de zero de proveito para o clube, numa relação qualidade-preço catastrófica. Cedências constantes a caprichos doentios. Etc.
Chegamos ao terceiro ano e agora é que vai ser, como se os anteriores, em três décadas de poucas conquistas no futebol do Sporting, tivessem podido gozar igualmente desta inépcia presidencial para lá se manterem numa espécie de “não passa nada” e zero de conquistas. Primeiro iam passar a ser três os candidatos ao título, depois os adversários nem treinadores eram, pelo meio o “tudo o que vem a seguir só tem de tirar partido da equipa que eu construí”, num misto de estupefacção perante aquele que não entende que em certos lugares qualquer um ganha, e um “foda-se no sofá da sala”. Ainda o “se estivesse estado no banco não perdíamos, porque eu é que faço a diferença lá dentro”, ou coisa do género, e terminando num aproveitamento anedótico das melhores décadas de formação leonina, só porque sim. É minha convicção de que o presidente eleito (por mim e por ti), agora que o séquito começa a largar as alarvidades proferidas sobre Beneditos e outros que tais, só terá uma âncora de salvamento, que é o profissionalismo e a competência das modalidades, que enriquecem todos os anos o historial de um clube centenário ganhador, as mesmas que servem tantas vezes de bode expiatório ao que de pior se passa na rainha das modalidades. Tudo o resto, Artures Jorges e seguidistas ao molho, só servirão para enfraquecer o presidente eleito. Três anos depois, ou ganha agora, ou ficará para sempre na memória como o Artur Jorge do Sporting. Ou ganha agora, ou arrisca-se a ficar com os 4 ou 5 campeonatos lá no clube onde a estrutura é a verdadeira vencedora, e pouco mais do que passagens normais por equipas inferiores, onde tantos e tantos fazem gracinhas todos os anos.
E sim, agora que já mandou o Geraldes e o Gauld e outros todos comer sopa lá longe de Alvalade, o meu mais profundo e sentido “ide com o caralho, mais cedo do que tarde”!

ora aí está uma posta da Maria com que eu concordo integralmente!
não julgava que tal fosse possível…
Saudações Leoninas!!!!!!!!!!!

Ontem também pensei nessa hipótese de testar o Palhinha a central. Quantos jogadores mudaram de posição ao longo da sua carreira? Quantos jogadores são contratados e depois são colocados em posições diferentes daquela em que normalmente alinhavam? O que se perde em tentar antes da época começar?
Quem me dera que desse certo! Era mais um da formação em lugar de um perna de pau e menos uma comissão a pagar.

Depois de ler o artigo da Maria, com o qual concordo na generalidade, e de ter lido todos os comentários, só me apetece citar uma frase do Tiago Rocha “o crítico é um fracassado que nos quer ensinar como se triunfa”.