O Vitória chegou a Lisboa e estacionou o autocarro turístico. O Sporting foi desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades de castigar este anti-futebol. O resultado, foi um daqueles concertos em que te guardam a canção que queres ouvir para o final
Tenho cá para mim, que assistir a um jogo futebol e a um concerto tem muito em comum. Levas os dias de espera a imaginar quantos golos vais marcar, quem os vai marcar e a recuperar partidas antigas que te servem de inspiração. Ou levas os dias de espera a imaginar quais as malhas que vão ser tocadas, de que forma podem surpreender-te sendo tocadas em palco e a escutar de fio a pavio as canções para arrumar no teu cérebro as passagens das letras de que podes esquecer-te. Na noite passada, essa proximidade entre o futebol e a música voltou a fazer-se notar.
O Sporting entrou como tem que entrar sempre, nomeadamente em Alvalade. Rapidez, volume ofensivo, vertigem. Nos primeiros dez minutos o Vitória de Setúbal era um daqueles pugilistas a encaixar porrada atrás de porrada, tentando aguentar-se em pé até soar a sineta do fim do assalto. O problema é que o candidato a The Champ não desferia um golpe que fizesse real mossa. Podence ferrava o adversário, mas o cruzamento para Dost era interceptado; Gelson acelerava, cruzava para Adrien, o 23 dava de calcanhar para Dosta e o 28 repetia o gesto para Acuña, mas a bola era cortada por um defesa quando já ia para a baliza; depois os papéis invertem-se e a bola em da esquerda, de Acuña, para uma finalização acrobática de Gelson por cima da barra.
A velocidade foi diminuindo, as investidas foram desaparecendo, os sadinos respiraram e acertaram as linhas defensivas o mais atrás que podiam. E o jogo foi-se arrastando até ao intervalo, com um penalti por marcar sobre Coates, deixando-me perceber que «isto está a ganhar contornos de um concerto do The Cure». O Sporting, qual banda liderada por Robert Smith, tinha aberto as hostilidades com um In Between Days, depois um The Love Song e foi a uma das melhores bandas sonoras de sempre, do filme The Crow, buscar o incrível The Burn. Depois vieram músicas de um novo álbum que um gajo ainda não digeriu e os convidados que iam sendo chamados ao palco apenas contribuíam para os sacanas dos solos instrumentais de improviso, que põem à prova a paciência de todo e qualquer Leão.
E quando dás por ti, o Adrien aproveita uma bola de ressaca e faz tremer a barra da baliza adversária ou, se preferires, voltas a entrar no concerto ao som de um “agito esquelético” Boys Dont Cry. E como de choramingas nada tem, Battaglia (continuo a achar que é um 8 e não um 6) veio por ali fora, puxou da técnica e fez a bola cortada pelo pé do defesa e bater na mão desse mesmo defesa. Bas Dost, farto deste calor e sentindo saudades do Natal, procurava distribuir presentes a tudo e todos: uma assistência para remate de Podence à figura, depois uma assistência para as mãos do redes quando teve oportunidade de cabecear sozinho à entrada da pequena área.
É, o Close To Me tinha voltado a empolgar a multidão, depois o Mathieu ensaia um pontapé de moinho que soa a A Strange Day, mas faltava algo. O concerto ia longo e tu sentias vontade de subir ao palco e gritar “meu, os gajos já não atacam, tira o Battaglia, puxa o Adrien para 6, mete o Bruno Fernades; tira o Podence e mete o Doumbia; tira o Acuña e mete o Iuri!”. A verdade é que não consegues subir ao palco e dos teus desejos apenas o do meio se realiza. E quando Doumbia entrou levas com aquele ritmo “manhoso depressivo tão feliz” do The Caterpillar, que faz voltar a levar as mãos à cabeça quando o 88 a remata com a canhota e depois com a testa. Sempre por cima. Ou ao lado, como quando o desespero se apodera de ti depois do Bruno Fernandes dominar uma bola como só os craques fazes e o costa marfinense aplica um triciclo que falha a baliza sem guarda-redes.
Tudo te soa à esquizofrenia de Let’s Go To Bed, mas tu não desistes. Ninguém desiste e vá-se lá perceber porque raio é que o JJ acha que o pessoal não apoiou. Ele que acabaria o jogo aos pulinhos, junto ao banco (troca-se um pack de cerveja pelo gif disto), quando, como nós, percebe que os rebuçados de sabor intemporal estavam guardados para o fim. É que quando Dost é carregado pelas costas, dentro da grande área, tu escutas os acordes que te dizem que vem aí, finalmente, a Just Like Heaven.
Dost mete a bola na marca e tu cantas “Show me, show me, show me how you do that trick” e, quando ele avança e remata a minha pequena grande companheira Threw her arms around my neck e completa a estrofe da felicidade. É quando tu esqueces tanto sofrimento desnecessário, tanto golo falhado, tanta cerimónia exasperante na hora de rematar, tanto pormenor por afinar. São três pontos, tão justos quanto sofridos, e tu terminas a noite como querias e vais para casa a cantarolar Monday you can hold your head, Tuesday, Wednesday stay in bed, Or Thursday watch the walls instead, It’s Friday I’m in love!
12 Agosto, 2017 at 15:04
Nesta altura, o que é preciso é vencer os jogos, ganhar os 3 pontos para criarmos uma dinâmica de vitórias. É de aproveitar agora que estamos no princípio e o video árbitro é uma novidade pois, os árbitros, sejam eles quem forem têm algum receio em prejudicar-nos. Os mails com os nomes, os outros com as fotografias e menus de gajas amantes e prostitutas sem se saber quais os árbitros que estão envolvidos, são uma motivação extra para nos não prejudicar e para não prejudicarem, também, o porco. O gatunos continuará a ser beneficiado. A nós compete-nos badalar esses factos e apresentar provas disso mesmo.
Vencemos o Setúbal por 1 a 0. É bom, é muito bom. Falhámos? Sim em muitas ocasiões de golo quase feito mas, isso corrige-se a tempo de sermos declarados campeões. Aquilo que se não corrige, é a perda de pontos. Poder-se-ão recuperar mas não podem ser repostos.
2 jogos, 6 pontos. Cada cavadela sua minhoca. Há tempo para darmos goleadas e descansemos que as vamos dar com maior frequência que pensamos agora.
12 Agosto, 2017 at 15:14
Tudo o que seja extra futebol tem que passar ao lado. Honestamente dá piada ver o Porto a falar de corrupção e afins. Não quero o Sporting (direção, comunicação, etc.) preso a esses dramas, temos a nossa luta e, essa, é dentro de campo. Façam-se as coisas à nossa maneira, sem entrar no ridículo, há que saber ser inteligente.
12 Agosto, 2017 at 15:08
Devo dizer que concordo com o Cherba acerca do jogo de futebol ter algo em comum com um concerto. No meu caso, sei de antemão as peças que vou ouvir/ver e o gozo é ouvir “como é que ele/ela faz/toca/dirige”. E isso é um pouco do que antecipo para os jogos. Como é que vai ser feito. Várias vezes encontro a peça certa para descrever o jogo (já aqui pus algumas vezes a minha escolha) e algumas vezes a interpretação certa.
O jogo ontem agradou-me. Gostei das movimentações, do ímpeto, da vontade e da lucidez dos intérpretes. Sim, lucidez. Não se viu a equipa de cabeça perdida em nenhum momento (embora para o final se notasse algum desespero), e isso mostra a confiança com que estão em si próprios. Para continuar, e sobretudo para não esmorecer quando algum dia as coisas não corram bem.
Depois do jogo acabei a reflectir que, se calhar, devemos jogar com 2 avançados (o Podence é bom, mas não é “avançado”) nestes jogos. O problema é que se entram Dost e Doumbia quem temos depois para entrar se a coisa estiver complicada? Dala? Não me parece. Não é justo pedir isso ao rapaz, que há um ano ainda jogava em Angola. E ontem a vantagem de entrar “mais um” quando a coisa não estava bem notou-se com a entrada de Doumbia. Se ele tivesse jogado de início teríamos ganho “mais depressa”? Nunca saberemos, claro, mas até poderíamos não ter ganho por não ter ninguém que entrasse “a partir” quando os 11 defesas adversários já estavam um bocado cansados de andarem a correr atrás dos nossos.
Temos 4 grandes opções de meio-campo. William, Adrien, Battaglia e Bruno Fernandes. O problema é que 2 podem estar de saída. Vamos ver se ainda vem mais alguém se algum deles sair ou se nos vamos limitar a Petrovich, M. Oliveira e Palhinha.
Terça lá estarei. Também eu faço o apelo que JJ fez ontem. Todos a puxar para o mesmo lado será menos difícil para nós, porque assim os inimigos têm mais trabalho para nos derrubar.
SPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRTTIIIINNNNGGG
12 Agosto, 2017 at 15:18
Vitória suada…quase tanto quanto eu no final do jogo.
Apoiei desde o primeiro ao último segundo do jogo (talvez pôr isso goste tanto de ficar junto ás claques). Não consigo ver o jogo sem cantar, saltar, apoiar…
Houve assobios? Houve criticas? Vão para onde eu vou e a única coisa que se ouve é apoio, palavras de incentivo e um nota là grande Sporting…
PS: 600km feitos, conduzir durante 3 horas, depois de 2 horas de apoio incondicional E chegar a casa às 3 da manhã…. isto è só um aparte para aqueles que gostam de medir sportinguismos desde os sofás de casa.
12 Agosto, 2017 at 15:24
Caramba… há gente para quem ser do Sporting deve ser um fardo, uma dificuldade homérica, uma cruz pesadíssima que se carrega na vida…
A esses, aconselha-se parcimónia de raciocínio e mudança de ares.
Ser do SCP é alegria; orgulho; satisfação.
Não um constante sentimento de descrença, revolta e obrigação!
O sentimento de constante critica destrutiva desta gente, não se baseia em Roquetes, Godinhos, Brunos ou “Joões Rocha”. Baseia-se em nunca nada estar bem; baseia-se em que tudo o que é feito é errado; baseia-se em seguir um ideal utópico de perfeição, inatingível quer com os meios que dispomos, quer com os meios que os mais endinheirados dispõem.
Os que embandeiram em arco com a formação, são por vezes os primeiros a assobiar os Nanis da vida; os defensores das contratações externas são por vezes aqueles que defendem que “com os putos fazíamos melhor figura”; os que crucificam a cada palavra o treinador atual, sã os primeiros a ter receio de que ele vá para o porto fazer o que fez no benfas.
È terrível; é frustração; é sentimento destrutivo ao mais alto nível.
A sua noção de clube, mais do que croquetes ou rissóis, passa por disporem de um local, físico ou virtual, onde se descarrega fel e inimizade. A sua noção de clube, passa por criticar o investimento e a falta dele; por criticar o preto e o branco; o sucesso e o insucesso! Já li, aqui mesmo, alguém a dizer que o nosso último campeonato se baseou em penaltis inventados…. face a argumentos como este, o que pensar? Como é possível, por exemplo, dar de barato a justiça ou falta dela na vitória de ontem??? Incompreensível… a vontade de que exista insucesso no clube, apenas para se poder dizer que se tem razão, sobrepõe-se à alegria de gritar golo, de bradar vitória com os braços no ar! Isto é tudo menos amor ao clube. Tudo porque não se concorda com o estado atual, pessoas e persnagens, mas também não se concordaria se fossem outros…
Um conselho: reúnam as condições necessárias e candidatem-se à presidência! Apenas porque aparentemente são detentores da alquimia correta para se sentirem bem consigo próprios e com o clube. Porque está visto que, tudo o que os restantes façam…. está errado.
Ressalve-se que não me cabe dar qualquer tipo de lição sobre como cada um deverá viver o seu Sportinguismo… não tenho nem autoridade nem vontade nem tampouco credibilidade para o fazer. Apenas constato os factos atuais e manifesto a minha estupefacção! Porque ninguém, absolutamente ninguém é obrigado a pertencer a qualquer clube!
SL
12 Agosto, 2017 at 15:28
Obrigado por explicares tão bem muito do que eu penso.
12 Agosto, 2017 at 16:59
+1
12 Agosto, 2017 at 19:38
Wunjjo
Aplaude de pé, não conseguia dizer isso da melhor forma como tu o fizeste, parabéns.
O grupo da irmandade , do rancho ou como quiserem chamar são o :
Grupo anti soares franco
Grupo anti dias da cunha
Grupo anti jeb
Grupo anti Godinho
Grupo anti bdc
Grupo anti madeira rodrigues
Grupo anti peseiro
Grupo anti carvalhal
Grupo anti sa pinto
Grupo anti domingos
Grupo anti marco Silva
Grupo ANTI JESUS
São o grupo anti tudo, a procura da perfeição que nunca vai existir.
É tão bom ser anti, estar sempre do lado da crítica, do lado fácil .
12 Agosto, 2017 at 20:08
Agora imagina este cenário:
O grupo anti tem 2 preferências:
Rogério Alves e benedito
Vamos fazer de conta que ganha Rogério nas próximas eleições:
Tem 2 anos de fracasso, ah e tal o Rogério tem uma grande percentagem de clientes lampionicos, não serve os interesses do Sporting.
Ganha benedito as próximas eleições:
2 anos de fracasso, ah só aposta na formação não dá , ah e tal peseiros desta vida não são treinadores para o Sporting.
Em. caso de insucesso são os primeiros a dar as facadas a quem ajudaram a chegar só poder.
12 Agosto, 2017 at 20:09
Ao poder
12 Agosto, 2017 at 20:32
AHAHHAHAHAHAHAHAHA
12 Agosto, 2017 at 22:04
Por mim ficaram apresentados quando afirmaram que bolóni seria uma boa alternativa a Virgílio, foi um desprezo total pelo excelente trabalho de Virgílio e o que mais me incomodou no processo eleitoral.
Desprezar o trabalho de Virgílio foi incomodativo.
Umas coisas que mais me incomoda ( novamente) neste mundo chaotico é a ingratidão e as pessoas serem descartáveis por motivos mínimos.
Vivemos numa era de desumanidade total.
Bdc para aqui , bdc para ali , Jesus para aqui, Jesus para ali, Virgílio foi o motivo da minha maior revolta.
12 Agosto, 2017 at 22:16
Ingratidao foi dizer que o titulo do Boloni foi por causa dos penaltis.
13 Agosto, 2017 at 1:13
Doeu ?
Serviu a carapuça ?
Conversa da treta , onde é que eu afirmei que o título do boloni foi por causa dos penalties.
13 Agosto, 2017 at 10:26
Já vi que isso é uma discussão antiga aonde não me quero sequer meter…
Só quero mesmo dar a minha opinião sobre o Boloni…
O Boloni era uma merda de um treinador (como ficou provado á posteriori) que não tinha mão no balneário, pior nem sabia o que lá se passava e que foi campeão porque tinha uma super equipa…
Entre outras é o responsável por deixar a administração da altura destruir completamente a melhor equipa que tivemos nos últimos 20 anos e nem um “allors” disse…
É o responsavel pelo CR7 nunca ter sido campeão pelo Sporting, mais o “minino” preferido dele era o Yannick e anos mais tarde vem gabar-se de ter “descoberto” e lançado o Ronaldo (de facto lançou…com um ano de atraso) eu também acerto os numeros todos do euromilhões depois do sorteio…
Por último para quem já não se lembra vou deixar aqui o plantel do SCP desse ano…É que com estes jogadores até o paulinho treinava a equipa e era campeão…ou eu….ou tu…ou qualquer um aqui…
Nelson Guarda-redes 1
Tiago Guarda-redes 12
César Prates Lateral direito 29
Beto Central 22
André Cruz Central 6
Babb Central
Quiroga Central 26
Hugo Central 15
Rui Jorge Lateral esquerdo 23
Dimas Lateral esquerdo 3
Jorge Vidigal Lateral direito 32 Equipa B
Santamaria Central 35 Equipa B
Paíto Lateral esquerdo 52 Equipa B
Rui Bento Médio 4
Paulo Bento Médio 17
Hugo Viana Médio 45
Pedro Barbosa Médio 8
Tello Médio 11
Diogo Matos Médio 2
Afonso Martins Médio 47
Horvath Médio 13
Custódio Médio 41 Júnior
Quaresma Extremo direito 20
João Pinto Avançado 25
Jardel Avançado 16
Niculae Avançado 7
Sá Pinto Avançado 10
Luís Filipe Extremo direito 18
Spehar Avançado 9 Vendido
Nalitzis Avançado 21 A partir de 2002
Gisvi Avançado 51 Equipa B
Lourenço Avançado
Assim também eu fodasse….em relação aos penaltis ainda ficaram bastantes por marcar tal era o volume ofensivo e a eficácia do remate desta equipa e nós não fomos campeões por causa dos penaltis, fomo campeões porque a diferença que havia entre esta equipa e as dos rivais era tanta, mas tanta mesmo que nem a roubar iam lá…ah e os árbitros serem sorteados também ajudou á festa!!!
12 Agosto, 2017 at 22:21
“Ficaram apresentados”…
Xuif, xuif, fico sempre emocionado com os clássicos.
Se disserem que estou na lista desato a chorar.
Desprezar o Virgilio foi incomodativo, desprezar o título do Boloni (a quem chamaram de tudo, de inepto para baixo) afirmando que foi assente em penalties “estranho” é defender os superiores interesses do Sporting.
12 Agosto, 2017 at 23:19
Não tinhas ido passar o sábado não sei onde?
Nuno, deixa-te destas tricas, os teus comentários valem bem mais do que a política de circunstância.
13 Agosto, 2017 at 1:22
Foda- se serviu a carapuça ?
Nem estava a falar de ti mas parece que te doeu.
2 ao mesmo tempo com o mesmo argumento de merda, onde é que defendi que o Sporting ganhou o campeonato por causa dos penalties.
Deves estar um bocado confuso, não faço parte de nenhum grupo fechado, nem sequer facebook tenho mas sei ler e interpretar .
o que escrevo é o que sinto sem influência externas nem internas nem do caralho mais velho, contra argumentar com pênaltis do campeonato do boloni é fugir a questão e responsabilidades .
13 Agosto, 2017 at 1:26
És fiscal também agora de tanto acusares os outros?
Não tenho direito a minha opinião ?
Não tenho direito a minha crítica?
A crítica tem exclusividade ?
Sim, a injustiça são das coisas que mais doem e neste caso o Virgílio.
12 Agosto, 2017 at 15:29
Esta equipa quando ganhar confiança será um caso sério porque a vontade e atitude já eles mostram, e para isso é preciso ganhar sempre, nem que seja como ontem porque vitórias morais não entusiasmam ninguém.
É bom que aproveitemos para apreciar o Bruno Fernandes (aquela recepção na àrea a passe do Piccini não está ao alcance de todos) enquanto o pessoal do Barça não perceber que contratou o Português errado para o meio campo.
12 Agosto, 2017 at 15:36
Nunca pensei viver para ver um jogo do meu clube ser comparado a um concerto de uma das minhas bandas preferidas. Ainda por cima, a música do penalti é talvez a canção que ouvi mais vezes na minha vida.
Foi um bom jogo do SCP, ainda a mostrar algumas carências e necessidade de entrosamento no último terço. Contudo, já dá para ver que o plantel é melhor, que há ali uma série de reforços cheios de garra e que em termos defensivos estamos bem melhor.
Venham os romenos!
12 Agosto, 2017 at 15:51
equipa B…
vamos a mais uma vitória!
o Dala podia alinhar hoje.
12 Agosto, 2017 at 15:56
Li esta crónica no Expresso…e gostei…:
Quem “quiser aproveitar”…aqui fica também…
“… Bas Dost, ou como rematar só quando for obrigado
O avançado que marcou 36 golos a época passada decidiu o Sporting-V. Setúbal com um golo de penálti, a três minutos do fim – na primeira vez que rematou à baliza, depois da equipa ser intensa e veloz e lhe dar muitas bolas que recebeu, ou passou, na área
DIOGO POMBO 11.08.2017 ÀS 22H42
-Bas-Dost-ou-como-rematar-so-quando-for-obrigado
A vida não teria piada alguma, nenhum suspense, desafio nulo, caso a telepatia fosse capacidade que todos dominássemos e pudéssemos usar quando nos apetecesse. Podia ser interessante ao início, mas ler a mente do outro, imagino, não demoraria a ter bem mais do que um quê de desinteresse – estar ciente do que os outros estão a pensar, do que vão fazer e de como, quando e como o pretendem realizar, a toda a hora, perderia a piada. Talvez porque as coisas são tão interessantes quanto mais desconhecidas e inesperadas forem para nós.
Não há, que se saiba, pessoas telepáticas que tenham uma lupa para olhar o interior da cabeça dos outros e cuscar o que lá está. Muito menos Jorge Jesus, que brincou “ainda não ter essa capacidade” quando lhe perguntaram se sabia o que ia na mente de Adrien Silva, o capitão e motor e médio que dá rotação à equipa e que está fora de forma por ter passado uma pré-época fora, de férias, como se nota na primeira parte do jogo contra o Vitória de Setúbal. O treinador não faz ideia do que o jogador, que volta a estar num verão de vai-não-vai-embora, pensa, e a vida assim, nesta ignorância, tem mais piada.
Obriga a que se tirem ilações e se pense com o que se vê e antevê.
Pela forma como o Sporting se comporta, até ao intervalo, sem saber o que lhes vai na cabeça, acho que a ideias dos leões era entrarem no jogo a abrir, acelerados, a trocarem a bola rápido e a subirem as linhas para encostarem os sadinos à própria área. As cabeças de Gelson, Acuña, Adrien e Podence, seguindo o que sai da cabeça do treinador, terão pensado em arrancar de rompante e desconfortar o adversário com a ideia de que a bola acabaria por entrar na baliza por estarem perto dela. E, assim, se começaria a resolver cedo um jogo.
Esta pressa e urgência e ritmo forte iniciais, contudo, culminaram num remate de Acuña às mãos do guarda-redes e de outro, no calcanhar de Gelson, que apesar de espetacular, fez a bola voar sobre a barra. Um par de tentativas que acontece até aos 10 minutos, mais ou menos a altura em que o deixou de haver peso – leia-se, pulmão e pernas – para continuar a carregar, ao máximo, no pedal do acelerador. E mesmo pressionando alto, libertando espaço por fora e fazendo as coisas de maneira a que houvesse sempre tipos perto da área, com a bola, e de frente para a baliza, tudo o que o Sporting mais fez, até ao intervalo, foi sacar muitos cruzamentos que quase não deram em outros remates.
Parecia que havia cerimónia quando era altura para o fazer e, por isso, não se ouvia mas lia-se nos lábios de Jesus – “Chuta à baliza, c******!”. Não sei o que lhe ia na cabeça, porventura estava farto de tanto tempo perto da área com tão pouco proveito.
Porque faziam tudo bem, menos a parte de rematar a bola à baliza, os jogadores, e o treinador, terão pensado que mais valia carregar no mesmo. Começaram a segunda parte a viverem da mesma forma, pressionantes, intensos, rápidos no passe e nas jogadas, e viram a felicidade de Adrien a desviar num adversário e a bater de frente na barra. Aos poucos, tornaram-se ainda mais iguais ao que eram, a multiplicarem os passes para as alas e os cruzamentos para a área, que ou falhavam os alvos, ou eram acolhidos pelo altruísmo de Bas Dost, se comportava como o fiel empregado que só pensa em servir os outros.
O holandês apenas passava as bolas que recebia, distribuía oportunidades em segunda mão, recambiava passes e não os rematava. E o Vitória, morto-vivo com a bola e enfiado com os onze jogadores no caixão em que protegia a área, mantinha as linhas da equipa juntas. Roubava o espaço pelo centro do campo e obrigava, ainda mais, os leões a jogarem por fora e a demorarem mais tempo a fazer a bola chegar à área. Apenas quando Doumbia entrou, se fixou na área e rematou (por duas vezes) as bolas que Bas Dost passava, é que os sadinos começaram a abrir buracos no meio. Havia duas referências para marcar, demasiada atenção para dividir.
Os minutos passavam, a urgência aumentava e o tino, com ela, diminuía. A bola chegava à área sadina cada vez mais pelo ar, mesmo que já houvesse Bruno Fernandes, e os pés dele, certeiros, com técnica e ordeiros em qualquer confusão, em campo. O Sporting ia sendo cada vez mais direto, sem escalas de passes, rumo à área, e num desses cruzamentos com endereço em Bas Dost, o holandês de quase dois metros foi tocado, nas costas, por Nuno Pinto. Deixou-se cair e o apito e o braço do árbitro apontaram para o sítio onde, sim, ele seria obrigado a rematar a bola à baliza.
O avançado que mais golos (34) marcou no último campeonato não olhou para a bola, esperou pelo tombo do guarda-redes e rematou-a para o outro lado, com calma. Os leões suspiraram com ele, um tardio alívio dos 87 minutos, e garantiram a segunda vitória da época.
Fizeram-no com intensidade, velocidade por vezes aos repelões, facilidade em chegar a uma área coberta por tanta gente, e só tiveram dificuldade em inventar soluções ao centro, perante tanta dependência em cruzamentos caçadores de Bas Dost – que, assim, tão avesso a rematar as bolas que lhe chegam, não tem metade da piada.
Mas, se telepatia houvesse, saberíamos o que lhe passou pela cabeça neste jogo…”
SL
12 Agosto, 2017 at 15:57
Sporting B – Ac. Viseu na Sporting TV agora às 16h.
12 Agosto, 2017 at 16:21
Há link Leão Verde? Tou a bulir…
12 Agosto, 2017 at 16:29
Experimenta este.
http://istvfree4.me/ver/sporting-tv-online
12 Agosto, 2017 at 16:28
Pedro, essa para ter sido chutada por ti.
12 Agosto, 2017 at 16:37
Muito agradecido
12 Agosto, 2017 at 16:29
mais um autocarro que só vai furar os pneus na segunda parte.
12 Agosto, 2017 at 16:33
o viseu nem consegue jogar fora do seu meio campo.
12 Agosto, 2017 at 16:33
Nota:
NÃO quero nenhum jogador emprestado sem opção de compra no NOSSO PLANTEL!
Dinâmicas de grupo?!?
Erros do passado recente?!?
Ring a bell, presidente BdC ?!?
Como toda a regra, esta também tem de ter a S/ excepção:
Admito SÓ jogadores que tenham tido passado vigoroso com o MANTO SAGRADO… Slimani, por exemplo!
NÃO VAMOS COMETER, emendo, REPETIR ERROS à la MARKOVIC e CAMPBELL ….
I’m always in love with SPORTING… sunday to saturday!!!!!
SL
12 Agosto, 2017 at 16:37
o brazuca do inter não vem… é carvão.
12 Agosto, 2017 at 16:40
Sobre a comparação entre o jogo de ontem e um concerto, leva-me a escrever um pouco sobre aquela que penso ser uma das lutas que o Sporting devia abraçar, o estabelecimento da cronometragem do tempo de jogo de forma similar ao que existe actualmente no futsal.
E que melhor exemplo nos foi dado a ver que este Sporting-Setúbal, em que uma das equipas simplesmente se recusou a jogar futebol e a outra sempre tentou proporcionar um bom espectáculo, justifucando os 25 ou 30 euros pagos por boa parte dos adeptos.
Hoje em dia, os valores que se pagam para ver um jogo de futebol andam já muito próximos dos concertos com algumas das vedetas internacionais do momento, por isso cada vez menos entendo que não se penalizem equipas e comportamentos como os dos sadinos ontem.
Num concerto exigimos sempre o máximo à banda que está em palco e raras são as vezes em que quem toca possa ser acusado de falta de profissionalismo.
No futebol e mais concretamente nos jogos em Alvalade, o que vemos são verdadeiras coreografias de lesões, mortes súbitas, logo seguidas de pequenos milagres de ressurreição.
Tudo isto com a muita conveniente proteção dos homens do apito…
Defenda-se o futebol e o fair-play de uma vez por todas e penalize-se o anti-futebol.
Os adeptos agradecem e certamente que teremos todos mais prazer em voltar nos jogos seguintes.
12 Agosto, 2017 at 17:17
Convenhamos que uma boa ressurreição vale todo o guito do “mundo” :))
12 Agosto, 2017 at 16:46
dominio total da coisa…
falta-nos o golo.
12 Agosto, 2017 at 16:50
Intervalo. 0-0.
12 Agosto, 2017 at 16:57
Olhá cabeça,
Olhá cabeça,
Olhá cabeça do lampião..
… Continua a inchar,
Continua a inchar!
Isto aqui na Tasca está muito melhor que ontem…
SPORTING.
12 Agosto, 2017 at 17:02
link para a B 5 estrelas:
https://www.youtube.com/watch?v=crUPIDCs1eY
12 Agosto, 2017 at 17:07
Temo de manter o sangue mais frio,jogar mais com cabeça e menos com aquele coração todo.
Estamos tão traumatizados da época passada,que se aos 60 minutos não tivermos a vencer,entramos num estado de desespero e pânico. Isso não pode acontecer. Apesar de estarmos sempre a dizer que temos de ir para o intervalo já com o jogo quase resolvido,obviamente há adversários com qualidade que retardaram ao máximo os golos.
Há que manter a cabeça no sitio e lutar até ao apito final.
A estrelinha de campeão começa a aparecer … o ano passado,tínhamos falhado o penalti.
12 Agosto, 2017 at 17:08
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Só para salientar que, no espaço de 8 dias apenas (15 a 23 de Agosto) o SCP vai lutar pela entrada na fase de grupos da LC e ter um dos piores “jogos fora” extra-Grandes (Guimarães).
Nesse sentido, acho que duas opções têm sido acertadíssimas em relação ao plantel:
1- Tudo indica que eventuais vendas só serão efectuadas para o fim do mês de Agosto.
Isso significa que estaremos na nossa “máxima força” para estes três desafios, que são de excepcional importância.
E tudo indica que isso acontecerá por “mando” da nossa Direcção (há já muito tempo se fala que Adrien já estará vendido, mas que só sairá em final de Agosto).
2- Alguma pequena “rotatividade” no plantel.
Na esquerda já jogaram Coentrão e Jonathan; a SA, Bruno Fernandes e Podence; a MC, William e Battaglia.
Não sei se estas medidas tiveram origem em lesões (não tenho idéia de existirem lesões), pelo que pressuponho ser (boa) opção técnica.
NESTE MOMENTO, fora os centrais (e a LD até a nova contratação se “ambientar”) temos apresentado soluções para os restantes lugares do plantel, o que é agradável de ver e uma grande diferença relativamente ao ano passado…
SL
12 Agosto, 2017 at 17:14
G O L O
Rafael Barbosa.
1-0!
12 Agosto, 2017 at 17:14
Goooloooo Barbosa
12 Agosto, 2017 at 17:15
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLOOOOOOOO
Rafael Barbosa 1-0
Grande jogada de contra ataque.
12 Agosto, 2017 at 17:16
Fodasse … nem deu para aquecer.
Golo da Académica Viseu
12 Agosto, 2017 at 17:16
1-1…
12 Agosto, 2017 at 17:16
Golo do Viseu. 1-1. Here we go again.
12 Agosto, 2017 at 17:28
Foi muito sofrer até à explosão de alegria. Continuo a achar que temos sempre pouca gente na área. Por isso não adianta nada tantos e tantos cruzamentos, se Bas Dost está lá sozinho e emparedado entre os centrais. Mal entrou Doumbia houve logo mais espaço. Mas com a teimosia de JJ já não tenho esperança de mudança.
12 Agosto, 2017 at 17:28
Rafael Leão a dar show.
12 Agosto, 2017 at 17:29
1-2…
estes bonecos com 2 remates fazem 2 golos.
12 Agosto, 2017 at 17:29
Que treta -.-‘
12 Agosto, 2017 at 17:29
Golo do Viseu. 1-2. 68 minutos.
12 Agosto, 2017 at 17:39
Nocentini portou-se bem (dentro do possível) e chegou junto com o camisola amarela.
A equipa dos tripas defendeu a liderança de forma impecável até à meta.
Continua a liderar o Alarcon (W52) com o
Nocentini em segundo a 24 segundos.
12 Agosto, 2017 at 17:46
vamos ganhar a volta na estrela…
13 Agosto, 2017 at 1:43
Estiva lá a apoiar o noncentini, grande noncentini sozinho contra a w52
12 Agosto, 2017 at 17:58
Acabou. Perdemos 1-2.
12 Agosto, 2017 at 18:00
Zé Pedro da Académica é jogador para irem buscar para o nosso Sporting B
12 Agosto, 2017 at 18:08
As substituições não ajudaram em nada… e o calor imagino que também não.
A Académica é uma das boas equipas da 2ª divisão.
Papel é bom jogador … mas é muito “brinca na areia” para os nossos standards
12 Agosto, 2017 at 21:20
Académica?
12 Agosto, 2017 at 21:24
Academico, academica. Tomato, tomato
12 Agosto, 2017 at 21:26
Vamos ter problemas?
13 Agosto, 2017 at 1:44
Afinal existem muitos fiscais por aqui
12 Agosto, 2017 at 19:09
Bom jogo do Chaby, num Belenenses a três centrais.
12 Agosto, 2017 at 19:24
A fazer a assistência para o 1-0!
12 Agosto, 2017 at 19:22
Vou tentar ir fazendo um apanhado dos lancespolémicos nos jogos dos três grandes ao longo da época.
http://www.3grandesnaliga.blogspot.com
12 Agosto, 2017 at 19:24
Golo do Belém, livre de Chaby e cabeceamento para golo. (1-0)
12 Agosto, 2017 at 19:44
Já ontem tinha comentado – grande vitória, justíssima e com a equipa a melhorar a exibição da primeira jornada. Pênalti bem assinalado, como não estamos habituados que os marquem, alguns por aqui estranham. Mas ficou outro por assinalar e desse ninguém fala com a mesma Paixão?
Adiante, duas vitórias, 6 pontos, seguimos na frente, baliza a zeros. Que mais podemos pedir? Boys Don’t Cry!
Desfrutem o momento…
12 Agosto, 2017 at 19:54
Em primeiro lugar aguardo os vossos agradecimentos. Sem mim, não tínhamos ganho.
3 minutos antes do golo troquei de lugar com o @mpereira e disse que o golo não ia demorar. E pimba. Não falha.
De nada.
Eu acreditei sempre. Vi a coisa mal parada porque apesar de muita posse estávamos pouco objetivos no último passe e na finalização. Contra um adversário verdadeiramente nojento onde colocou 11 jogadores dentro da baliza, temos de arranjar outras soluções.
É que em Alvalade isto vai-se repetir.
Assobios? Só para o árbitro e adversário. Aliás, perante tanta raça dos nossos, seria ridículo assobiá-los.
Pena os Bs, venham os romenos.
12 Agosto, 2017 at 19:59
Sou testemunha que quando mudaste de flanco a bola entrou. 🙂
12 Agosto, 2017 at 22:22
A mudança de flanco é importante no futebol ofensivo.
12 Agosto, 2017 at 20:15
Agoirento
12 Agosto, 2017 at 20:49
Nunca falha.
Só que às vezes esqueço-me.