É um estádio bonito, novo, arejado
Vit Guimarães – Sporting Clube de Portugal
18h15
Estádio Dom Afonso Henriques

Uma humidade relativa, muito superior a 100%
Num dos estádios com ambientes mais complicados para o público visitante, os adeptos leoninos têm dado verdadeiros festivais de apoio e é isso que volta a esperar-se hoje: milhares de Leões e Leoas, prontos a rugir até ficar sem voz!

A selecção do Mali tem um futebol com um perfume selvagem e com um odor realmente fresco…
O Guimarães vem da sua segunda melhor classificação de sempre, um 4º lugar conquistado com todo o mérito (a melhor foi um 3º, sob a batuta de Manuel Cajuda) e terminou a época como finalista vencido na Taça de Portugal e mostrando bom trabalho ao nível das camadas jovens. Pelo caminho e pelo que de bom ia fazendo, perdeu jogadores como Tiquinho Soares e, já neste defeso, Bruno Gaspar, Marega e Hernâni, mas manteve a sua principal marca: a agressividade na procura da bola e a constante procura de rápidas transições ofensivas. No fundo, o Guimarães como que se parte em dois durante os jogos, com todos os homens preparados para defender e metade deles prontos a sair em cavalgadas que, inúmeras vezes, deixam os colegas lá de trás desprotegidos.
Neste arranque de época, a equipa minhota viu-se derrotada na Supertaça (3-1 com o benfic@, onde os do castelo ofereceram dois golos ao adversário), ganhou por 3-2 ao Chaves, em casa, e foi goleado por 3-0 na visita ao Estoril. Isso mostra, claramente, uma equipa à procura de equilibrar-se no seu 4-2-3-1.

Este homem é um Mister!
Pedro Martins tem feito um belíssimo trabalho em Guimarães e o seu grande desafio é, precisamente, conseguir superar-se. Parece ter um prazer especial em jogar contra o Sporting, provavelmente sinal de um secreto desejo de treinar o clube onde já jogou.

Ele é excelente nestes lances porque a bola está morta e passa a estar viva.
Quando o médio Zungu falha a meio-campo é meio caminho andado para as coisas correrem mal, pois a defesa perde o seu principal protector. E quando Hurtado se eclipsa, a equipa perde o toque de magia e organização (até porque Pedro Martins parece pouco disposto a dar oportunidades ao jovem Tozé, claramente em curva descendente depois de ter brilhado no Estoril), apesar de haver no banco um jogador bem acima da média, de seu nome Rafael Miranda. A maioria dos ataques vitorianos são conduzidos pelo extremo brasileiro, Raphinha, e a esperança de golos está centrada em Rafael Martins e no jovem promissor Óscar Estupiñan, goleador contratado ao Once Caldas.

A vantagem de ter duas pernas!
Se a defesa do Guimarães já abana com a presença de Josué, mais abanará com Josué castigado. Marcos Valente, uma torre que se destacou ao serviço da equipa B, deverá avançar para a titularidade e é aproveitar a possível tremideira ao lado de Pedrão, um central nada fiável. E se o jovem maliano, Sacko, for chamado a fechar uma das laterais defensivas, é carregar por aí! Ah, na baliza está aquele monte de merda vendido, o Miguel Silva, que parece só conseguir defender quando joga contra nós.

E agora entram as danças sevilhanas da catalunha
Jorge, por mais que tentes desvalorizar a importância dos próximos jogos, a verdade é que entramos num ciclo de três partidas muito importantes: ganhar em Guimarães, entrar na Champions e ganhar ao Estoril, antes da pausa para os jogos das selecções, não pode ser visto como algo menor no arranque de uma época sem margem de erro! Mas, ok, foquemo-nos no jogo de hoje até porque é o nosso mais exigente desafio até ao momento e porque, ontem, deixaste claro que «Estamos neste campeonato, que é o título que mais desejamos, e o foco número um é o jogo em Guimarães».
Ora, como bem saberás, este Vitória defende mal como tudo (8 golos sofridos em três jogos oficiais) e a sua força maior reside na capacidade de explorar os espaços que lhe possam ser dados em transição. Temos que continuar a defender bem, temos que estar sempre concentrados e temos que ser tão ou mais agressivos do que eles na disputa da bola (não me choca que tires o Podence e lances o Bruno Fernandes, para deixares o Battaglia e o Adrien a ganhar o meio campo). Ainda temos todos bem presente a forma como, na época passada, deixámos escapar uma vantagem de 3 golos e a forma como, nesta pré época, nos marcaram três golos num jogo onde fizeram mais do dobro das faltas feitas por nós.
Seja com um golo a abrir, como fez o Capel, seja com um golo a fechar, como fez o Slimani, seja com um banho de bola, como demos na época passada até aqueles malditos 20 minutos finais, o que importa é conquistar três pontos num dos estádios onde é mais difícil amealhá-los! E temos equipa para isso! SPOOOOOOOOOOORTING!!!

Vamos jogar no totobola
Vit Guimarães – Sporting Clube de Portugal    2

 

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