A segunda semana de competição oficial fica marcada por um registo perfeito dos três principais escalões de formação em Alcochete. Uma equipa de juniores com menos poder ofensivo, juvenis carregados de estreias e iniciados começam a sua nova caminhada.

Os sub-15 começaram o seu percurso frente ao Belenenses, em casa, num jogo completamente dominado pela pequenada de verde e branco. 4-0 é um resultado mais que esperado tendo em conta o que se passou em campo e poderia até ter sido mais avolumado, não fosse a expulsão de Joelson por palavras. No fundo, expulsar um jovem de apenas 14 anos por protestos não parece mais que um descontrolo da equipa de arbitragem, muitas vezes mais desejosa de ser protagonista do que juiz. A verdade é que a equipa mostrou menos fulgor ofensivo a partir daqui, tendo “apenas” assinalado um golo depois disso.
No dia 3 de Setembro, novo encontro frente ao CAC da Pontinha, em mais um jogo para que os mais novos se continuem a conhecer em campo.

Os juvenis receberam o Sp. Pombal e voltaram a golear, desta vez por 6-0. Em claro destaque esteve Carlos Silva, capitão de equipa e defesa central que marcou dois dos golos. Carlos tem apenas 16 anos, mas está no Sporting desde 2013. Será um dos nomes que vamos destacar ao longo do ano, com toda a certeza.  Bruno Tavares, um velho conhecido que nos encanta na ala, marcou mais dois. Jorge Ferreira (avançado) e Rui Reis (médio ofensivo que pelos iniciados marcou 21 golos em 2015/16) fecharam as contas e mostram que os sub-17 começam o ano com a ambição com que fecharam a passada época (talvez seja a equipa que mais esperanças nos dá neste princípio de temporada e que apresenta as melhores soluções).
Próximo jogo será contra o Loures, fora de portas, no dia 9 de Setembro.

Por fim, os juniores voltaram a sofrer, mas nada que um pouco de qualidade individual não resolva. O jogo com a Naval estava complicado e a nossa capacidade de furar o espaço bem fechado pelo rival era quase nula. Bernardo Sousa acabou por desfazer o nulo já à passagem do minuto 75 e depois de apenas 3 minutos, Elves Baldé assinou esta obra de arte (clica).

Uma equipa ainda longe do nível a que nos habituou nos últimos dois anos, mas em claro crescimento. Temos sentido muitas dificuldades contra estas equipas mais fechadas e o talento individual que compõe o plantel tem sido a verdadeira diferença ao final dos 90 minutos. Tiago Fernandes saberá melhor que ninguém como fazer para solidificar o jogo colectivo, sem colocar em causa o desenvolvimento individual destes jovens atletas.
A próxima partida é frente à Académia, no dia 10 de Setembro.

 

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*às terças, a Maria Ribeiro revela os seus apontamentos sobre as novas gerações que evoluem na melhor Academia do mundo (à excepção do Dubai)