Jogo muito pobre do Sporting, na primeira parte a toda a linha, na segunda com atitude, mas sem ideias. O excesso de confiança e as duvidosas opções técnicas resultaram na perda inesperada de dois pontos e deixam no ar a pergunta “até quando vamos oferecer primeiras partes?”
Terminado o jogo, podemos dizer “isto já podia ter acontecido contra o Setúbal” ou “fez lembrar o jogo com o Steaua, em casa”. Não deixa de ser verdade, embora contra o vitória de Setúbal o Sporting tenha criado oportunidades suficientes para marcar antes de atingir a vitória ao cair do pano. No fundo, o que está em causa é um exasperante deixa andar, uma ideia de que, a qualquer momento o golo vai surgir, mesmo sem acelerar o ritmo. E isso, algum dia, corre mal.
Correu ontem, num resultado minimizado por um autogolo e numa fraquíssima exibição potenciada por escolhas técnicas questionáveis. É inadmissível, neste momento, que Alan Ruiz seja titular do Sporting Clube de Portugal. E nem o facto de ter sido o único a fazer um remate enquadrado em toda a primeira parte o safa. Depois, custa perceber que face à ausência de Acuña, substituído por um Bruno César a quem não se pode apontar empenho, mas que parece sem rasgo para voltar a fazer uma exibição convincente, se deixe Podence fora dos convocados, tanto pela velocidade que poderia imprimir ao jogo vindo da canhota como pelo conhecimento que tem do campo onde jogámos.
E foi com essa velocidade que o Moreirense foi inquietando o nosso último reduto ao longo dos primeiros 45 minutos, sempre em contra ataque. Aliás, é justo dizer que a equipa de Moreira de Cónegos nunca conseguiu entrar na área leonina e que todos os remates que levaram perigo foram feitos de média distância. Um deles deu golo, numa grande pedrada de um dos dois únicos jogadores que podiam criar real perigo (o Gabriel avisou no bloco…). Pode dizer-se que houve sorte no ressalto com que proporciona essa remate e que tivemos muito azar na bola do Gelson que foi à barra, mas se nos lembrarmos que o golo do empate, já na segunda parte, foi marcado na própria baliza…
E foi isto. Parece pouco e foi realmente pouco. Pouquíssimo. Podemos acrescentar que o William voltou a “mandar naquela merda toda” e sentir nascer em nós uma vontade de espancar o Manuel Machado quando o ouvimos falar em campo inclinado e nos lembramos que houve um penalti por marcar sobre o Doumbia, no último minuto de jogo (o VAR já tinha desligado o equipamento, provavelmente).
No final, fica um aviso. Tal como não é boa ideia assobiar para o lado quando vemos quatro terramotos em menos de 36 horas (México, Vanuatu, Japão, Nova Zelândia) ou sorrir com as trocas de galhardeles twitados entre os states e os norte coreanos, também é capaz de ser boa ideia levar a sério os sinais de ontem. Não nos livrará de perder mais pontos até final, mas deixar-nos-á bem mais perto de amealhar os suficientes para festejar.
24 Setembro, 2017 at 14:03
Resultado exclusivamente da responsabilidade de um treinador autista.
Antes de um clássico, não jogar com Bataglia e Acuna depois de os ter metido a jogar na merda da taça da carica é de quem é atrasado mental, não há outra explicação lógica.
Quanto mais cedo nos mentalizarmos que este iluminado é um produto artificial dos emails, dos vouchers e da corrupção mais perto estaremos de algum dia ganhar alguma coisa.
3 anos sempre a fazer a mesma borrada já é prova dos 9 suficiente.
24 Setembro, 2017 at 14:07
Cheira-me que 70/80% daqueles que diziam que JJ era a melhor coca-cola do deserto à 2/3 anos atrás, já tenham mudado de opinião, eu vou estar calado até ás minhas próximas duas visitas a Alvalade, até ao dia de ontem (mentira as más escolhas da taça da liga) JJ tem me provado o contrário…estava a fazer um bom inicio de campeonato, em termos de resultados e de mensagem !!! Por isso dou tréguas …
Apenas não gosto do silencio da estrutura em relação ao Penalty sobre o Doumbia, clube grande que se preze não deixa passar um erro destes ao lado, embora a CS tente equiparar o fora de jogo isolado mal marcado ao penalti + expulsão. TEMOS QUE FAZER BARULHO E DESMASCARAR OS PADRES VERMELHUSCOS!!!!
24 Setembro, 2017 at 19:08
Concordo!
Acrescento que 90% dos que diziam em Outubro ou Novembro que o Alan era um jogador de encher o olho também já não podem com ele… Restam uns 10% de resistentes, que acham que com garra ainda lá vai… 😀 😀 😀
24 Setembro, 2017 at 14:24
Lufada de realismo dada pelo Jesus.
Sonhei que ia ser diferente.
My bad.
24 Setembro, 2017 at 14:42
Espera até domingo… temos de dar o beneficio da duvida… pelo menos em termos de comunicação está melhor JJ este ano !!! Dá-lhe mais uns dias… O tipo também sabe que o salário deixará de ter seis zeros, se não produzir… tá na altura de mostrar o que vale na realidade, sem estruturas, sem missas … apenas com FUTEBOL JOGADO !!!!!
24 Setembro, 2017 at 18:02
Gostava de falar sobre futebol jogado, gostava mesmo.
Mas não dá.
Há um penalty descarado sobre o Doumbia.
24 Setembro, 2017 at 18:29
Só digo isto:
JJ vai pró caralho!
24 Setembro, 2017 at 20:02
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
Só agora tenho a oportunidade de escrever algo sobre o jogo (falando também do jogo contra o Marítimo).
Alguns pensamentos:
– Quer as “segundas linhas” do Clube (vide jogo para a Taça da Liga) quer alguns jogadores que DEVERIAM ser opções válidas para a titularidade ou, pelo menos, para trazer alguma qualidade vinda do banco não estão “au point”: Alan Ruiz, Iuri Medeiros e Bruno César pouco ou nada trazem.
– O SCP ainda não sabe como jogar com Bas Dost / Doumbia na frente quando se trata de “recuperar” resultados ou marcar o golo “desbloqueador”;
– Tudo indica que o esquema mais adequado para este SCP, com estes intérpretes, é o 4-2 (William, Battaglia)-3 (BF, Gelson, AE)-1 (Bas Dost), mas este sistema é perfeitamente dinamitado jogando com o BF a “8” e o Alan Ruiz a SA;
(Sinceramente, à falta de Acuña no lado esquerdo preferia ter visto lá o Alan Ruiz!!!)
– Retirar o Alan Ruiz ao intervalo de um jogo que estava empatado? Hmmmm…..
– Muito estranho ver DOIS laterais no banco e não o Podence, que é o jogador mais provável de desiquilibrar com a sua velocidade e repentismo;
– Era um jogo perfeitamente ao nosso alcance. Mas mais uma exibição sofrível…
E agora, para o campeonato, os andrades vêm a Alvalade sem grande pressão…
SL