Afonso Reis tem apenas 18 anos, cumpridos no passado mês de Agosto, e é o mais jovem jogador do plantel de Voleibol do Sporting Clube de Portugal.

A prática da modalidade vem desde que se lembra de si, bem como a paixão pelo Sporting. Numa combinação de circunstâncias improváveis, Afonso viria a juntar o seu amor clubístico com a sua condição de atleta. A receita perfeita para o sucesso. O regresso de uma modalidade há muito abandonada pelo clube fica ligado ao fim da relação de Afonso com o Sporting Clube das Caldas, onde se estreou pelos seniores com apenas 16 anos. Nas Caldas da Rainha formou-se como atleta e teve a oportunidade de o fazer usando uma listada verde e branca, algo que certamente terá ajudado.

Apanhámos o petiz do Sporting entre aulas na faculdade e treinos, depois de um Verão ao serviço da nossa selecção nacional sub-19 indoor e sub-20 de praia. Porque apesar de ser uma das maiores promessas do Voleibol nacional, os estudos continuam e as notas são quase tão altas como os seus saltos. Uma entrevista curta, mas carregada de ambição, sportinguismo e até uma mensagem para todos nós.

Como surgiu a oportunidade de representares o Sporting?
Fui contactado por um diretor do Sporting a perguntar se estava interessado em ingressar na equipa sénior de voleibol. Aceitei!

Que expectativa tem o grupo neste regresso da modalidade ao clube?
Quando estamos num clube como o Sporting, sabemos que o objetivo em todas as competições que entramos é vencer. E é mesmo essa a nossa expectativa, vencer e honrar este grande emblema.

Seremos capazes de ombrear com os grandes emblemas na luta pelo título?
Claro que sim. Apesar de este ano o campeonato ser muito competitivo, temos um plantel forte e acredito que a nossa equipa conseguirá trazer mais um troféu ao clube.

Quem é a tua maior referência no Voleibol nacional ou internacional?
Desde sempre tomei o Miguel Maia como referência no voleibol e este ano estou a ter o privilégio de fazer parte da mesma equipa que ele. É um enorme prazer para mim e acho que vou evoluir bastante como atleta.

Como te interessaste pela modalidade?
Quando nasci o meu pai já era treinador de voleibol, então sempre acompanhei a modalidade de perto. Pratiquei outros desportos, no entanto sempre tive maior ligação ao voleibol e era o que me dava mais prazer jogar.

Pensas que o Voleibol poderá chegar à expressão mediática de outros desportos, como o futebol ou futsal?
Neste momento existe uma grande discrepância entre o voleibol e essas modalidades, no entanto, noutros países,  já começa a tomar uma dimensão bastante maior e acredito que em Portugal ganhará mais visibilidade, dificilmente como futebol, mas talvez como o futsal. Penso que a reentrada do Sporting na modalidade é um grande passo nessa direção.

O que representa para ti o Sporting Clube de Portugal?
Jogar no Sporting para mim é um sonho. Desde sempre fui sportinguista. Acompanhava algumas modalidades, principalmente o futebol. Agora vejo o mundo leonino, não só como adepto, mas também como atleta. É um orgulho poder usar este símbolo ao peito.

Quem o teu ídolo no clube, em qualquer modalidade?
Neste momento o meu ídolo dentro do Sporting é o William Carvalho porque sempre demonstrou lealdade ao clube, muito trabalho, esforço e dedicação!

O que dirias aos Sportinguistas?
Para continuarem a apoiar o clube e virem ver o voleibol. Apesar de lutarmos pelo título, com a vossa ajuda será muito mais fácil.

Qual a importância do recém-estreado Pavilhão João Rocha?
Para o clube e todas as modalidades que nele jogarão, será bastante importante. É muito positivo termos a “nossa casa” e criarmos o nossa mística.

Boa sorte, Afonso!

 

*às quintas, a Maria Ribeiro mostra que há petiscos que ficam mais apurados quando preparados por uma Leoa