Depois de 2 jogos, em casa, de grau de dificuldade enorme, penso que a maioria dos adeptos conscientes ainda não terá percebido bem se temos realmente uma equipa para ganhar títulos este ano ou não. Todos nós, sportinguistas, temos essa esperança mas uns acharão que ainda nos falta algo e outros já pensam que estão reunidas todas as condições – ainda por cima com o VAR! – para ser este ano o nosso ano!
Eu, confesso, inicialmente pensei que sim, contrariando até a minha ideia inicial que nunca seremos campeões com o Jesus, mas agora penso que ainda nos faltam algumas coisas…
Tivemos já dois grandes ciclos de jogos – entre o início da temporada e os jogos da selecção. No primeiro ciclo, em Agosto, fizemos 6 jogos – Aves (f), Setúbal (c), Steaua (c), Guimarães (f), Steaua (f) e Estoril (c) – com 5 vitórias e 1 empate. Neste segundo ciclo, em Setembro, em 7 jogos – Feirense (f), Olympiacos (f), Tondela (c), Marítimo (c), Moreirense (f), Barcelona (c) e Porto (c) – conseguimos 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota, sendo que nos últimos 4 jogos não vencemos nenhum!
É minha opinião que temos um bom plantel, o melhor das 5 épocas do Bruno de Carvalho, com algumas lacunas, que nos dá uma boa base para trabalhar daqui para a frente. Este ano as aquisições foram bastante assertivas – a excepção será o Matheus Oliveira que não tem, nunca teve, e acho que dificilmente terá, andamento para jogar num clube como o Sporting – e tivessem sido assim nos dois anos anteriores de certeza que não tínhamos as limitações que temos e seriamos muito mais fortes.
Deixando de lado os dois primeiros anos do mandato do Bruno de Carvalho – os anos do Jardim e do Marco – porque foram anos de reequilíbrio do clube, nos 3 anos que o Jesus leva no Sporting chegaram ao plantel principal os seguintes jogadores:
Época 15/16 – 15 jogadores novos (12 contratações mais 3 da formação*): Jug, João Pereira, Naldo, Schelotto, Coates, Semedo*, Zeegelaar, Bruno César, Aquilani, Paulista, Bryan Ruiz, Teo, Gelson Martins*, Matheus Pereira* e Barcos
Época 16/17 – 15 jogadores novos (12 contratações mais 3 da formação*): Beto, Douglas, Elias, Meli, Petrovic, Palhinha*, Geraldes*, Markovic, Castaignos, André, Dost, Campbell, Alan Ruiz, Spalvis e Podence*
Época 17/18 – 14 jogadores novos (11 contratações mais 3 da formação*): Salin, Pedro Silva*, André Pinto, Mathieu, Coentrão, Piccini, Ristovski, Battaglia, Bruno Fernandes, Matheus Oliveira, Acuña, Iuri*, Dala* e Doumbia
Dos 15 novos no 1º ano, restam 3: Coates, Bruno César e Gelson*. O João Pereira saiu porque quis, o Naldo foi “trocado” pelo Douglas com ganho monetário interessante e o Semedo* foi bem vendido. Todos os outros foram dispensados. Uns saíram a zero, com perda para o clube e outros foram vendidos com perdas ou poucos ganhos para o clube. O Bryan Ruiz ainda está mas a trabalhar à parte. Das 12 contratações, foram boas contratações o João Pereira, o Coates e o Bruno César. Não coloco aqui o Bryan porque sendo um dos jogadores mais caros do plantel, só esteve ao seu nível, e portanto a justificar o que custa, 25% dos 2 anos que jogou – a segunda metade da 1ª época.
Dos 15 novos no 2º ano, restam 5: Petrovic, Palhinha*, Dost, Alan Ruiz e Podence*. O Beto saiu porque quis. Todos os outros foram dispensados estando o Douglas ainda no clube a treinar à parte. Em nenhum dos jogadores que saíram em definitivo se ganhou dinheiro, antes pelo contrário. Das 12 contratações deste ano foram boas a do Beto e a do Dost. Todas as outras, para mim, foram más contratações, inclusive as do Petrovic e do Alan Ruiz que ainda estão no plantel – pelo que custaram, pelo que ganham e pelo rendimento demonstrado até agora.
Dos 14 novos no 3º ano, especialmente dos 11 contratados fora do clube, só o Matheus Oliveira me parece um tiro ao lado – 2M€ pelo passe e cerca de 1M€ de ordenado.
Resumindo, nos 2 primeiros anos entraram 30 jogadores novos – mais do que um plantel – sendo 24 contratados fora do clube e 6 vindos da formação. Desses 24 restam Coates e Bruno César do 1º ano e Petrovic, Dost e Alan Ruiz do 2º ano – sendo que eu acho que quer o Petrovic, quer o Alan estão a mais no plantel. Dos 6 da formação* que entraram no plantel nestes 2 anos, mantem-se o Gelson*, o Palhinha* e o Podence*, sendo que o Semedo* foi bem vendido. Em termos percentuais, nestes dois anos, temos um aproveitamento de 20% sobre as contratações fora do clube, se considerarmos o Petrovic e o Alan, ou 12,5% se, como eu acho, não os considerar. Em relação à formação, temos um aproveitamento de 66,6%, considerando que o Geraldes* e o Matheus Pereira* ainda não foram aproveitados como deve ser pelo clube – ainda que isso não signifique que não possam ser no futuro.
Portanto, acho que está bem à vista que a política de contratações nestes dois primeiros anos do Jesus foram um total fracasso – na melhor das hipóteses com 20% de aproveitamento – com a agravante que dos 24 jogadores novos, só em 2 se poderá aspirar a fazer mais-valias muito significativas (acima dos 10M€) – Coates e Dost – e noutro se poderá aspirar a fazer mais-valias interessantes (acima dos 5M€) – Bruno César. Tudo o resto, tendo em conta o que custaram – com passe, comissões, prémios de assinatura e ordenados – ou se perde dinheiro, ou se fica em casa ou se ganha, no máximo, uns 2M€.
Visto isto, partimos para esta época com um plantel muito interessante, ainda que algo desequilibrado. Partindo duma ideia dum 4-2-3-1, que o Jesus utiliza…
GR – Patrício*, Salin (novo), Pedro Silva* (novo) DD – Piccino (novo), Ristovski (novo)
DC – Coates, Tobias* (regresso)
DC – Mathieu (novo), André Pinto (novo) DE – Coentrão (novo), Jonathan (regresso) MC – William*, Petrovic, Palhinha*
MC – Battaglia (novo), Matheus Oliveira (novo) MD – Gelson Martins*, Iuri* (novo)
MA – Bruno Fernandes (novo), Alan Ruiz, Daniel Podence* ME – Acuña (novo), Bruno César
AC – Dost, Doumbia (novo), Gelson Dala* (novo)
São 25 jogadores. 14 jogadores fazem parte do plantel pela primeira vez (56%). Se incluir os regressos do Tobias e do Jonathan, que não estavam cá o ano passado, a percentagem sobe para 64%. Do 11 titular até ao momento – os primeiros de cada lugar! – 6 são novos (54,5%). Dos 25 jogadores do plantel, 9 vêm da formação (36%) – conto com o Dala como outros fazem nestes casos usando os critérios da UEFA, que não é bem o meu.
Estes números são muito similares aos da época passada, com excepção no facto de que dos 15 que entraram só 2 foram regularmente titulares (18%) – Alan Ruiz e Dost. São também similares aos do primeiro ano do Jesus, se considerarmos o plantel que terminou a época. Se considerarmos o plantel que iniciou a época já os números são algo diferentes. Entraram só 7 contratados (Jug, João Pereira, Naldo, Bryan Ruiz, Aquilani, Paulista e Teo) e 2 da formação (Gelson e Matheus Pereira) no início da época. Dos 7 só 4 foram regularmente titulares (36%) – João Pereira, Naldo, Bryan Ruiz e Teo.
Estes números ajudam a perceber o bom campeonato que fizemos no 1º ano e o fraco campeonato que fizemos no 2º ano.
Para concluir esta cena dos números resta dizer que o Sporting fez até agora 13 jogos – contra 12 do Benfica e 10 do Porto – e o Battaglia foi o único utilizado em todos os jogos, ainda que os jogadores com mais minutos jogados seja o quinteto defensivo com a excepção do Coentrão. Patrício, Piccini, Coates, Mathieu, Gelson, Acuña, Bruno Fernandes e Dost foram utilizados em 12 jogos. Dos 11 “normais” faltam o William que participou em 7 jogos e o Coentrão que participou em 8, tal como o Jonathan e o Doumbia. O Bruno César participou em 9 jogos. Se virmos a coisa por minutos em campo, é fácil constatar que o 11 “normal” são os jogadores com mais minutos e que o jogador com mais minutos fora deste grupo é o Jonathan (480 minutos), que tem substituído o Coentrão com alguma frequência. Seguem-se Adrien (363), Doumbia (361) e Alan (318), e só depois aparece o Bruno César (282). Depois só jogadores com menos de 200 minutos de utilização.
Tendo em conta que destes 16 jogadores já cá não está o Adrien, é fácil perceber quem são os jogadores em quem o Jesus tem confiado neste início de época. Os outros pouco têm contado!
Já aqui tendo dito que este ano se fez um bom trabalho na construção do plantel, não posso deixar de apontar aqui o que considero as falhas que impediram de termos um plantel mais forte e mais equilibrado ao fim de 3 épocas iniciadas pelo Mestre da Táctica. E refiro-me só a este ano pois muito dos problemas estão na fraquíssima politica de aquisições nos 2 anos anteriores onde se desbarataram muitos milhões – mais de 20 no 1º ano e quase 40 no 2º ano – sem que o plantel tivesse, não só, melhorado substancialmente, como adquirido jogadores que pudessem gerar mais-valias importantes para o clube.
Na minha opinião o plantel tem alguns jogadores que não têm condições para dar o que o Sporting necessita na equipa: Tobias, Petrovic, Matheus Oliveira e Alan Ruiz. Não incluo aqui o André Pinto, de quem tenho algumas reservas pelo facto de estar há quase um ano sem jogar. Dou o benefício da dúvida até ele se afirmar como elemento válido no plantel, ou não! Além disso, a diferença entre este plantel e este plantel com o Adrien é significativo. Grande, mesmo! A diferença que um único jogador pode fazer…
A ser verdade, como diz o pai, que o Alan teve 4 propostas para sair, o Sporting devia ter aproveitado para o vender. Os 12M€, que é o valor da proposta mais baixa que se falou, teriam já sido espectaculares por este pino. Não trazer o Matheus Oliveira faria termos mais 2M€ no bolso. Penso que era relativamente fácil colocar o Petrovic em algum clube por 1M€ ou 2M€. Já o Tobias, depois da fraca época no Nacional, devia ter sido emprestado a um clube que lhe desse visibilidade – Guimarães ou Braga – de modo a poder evoluir e mostrar-se para ver se, ou vinha com outro andamento, ou se rentabilizava para ser vendido.
Com os 15M€ no bolso, e a libertação de praticamente 5M€ em salários, teria sido possível comprar 2 bons jogadores e trazer mais um emprestado com opção de compra: um central, um médio tipo o Adrien, jovem e com margem de progressão, e um avançado, mais no perfil do Dost, ou um extremo. Teríamos um plantel de 24 jogadores (3 GR) bem mais equilibrado e com mais qualidade. Não tendo feito isto no verão, espero que estejam a trabalhar para que se possa fazer no inverno. É importante escolher jogadores com intensidade, com garra, com algum talento e com compromisso com o clube e com o grupo. O grande erro do ano passado foi trazerem jogadores sem intensidade e sem compromisso.
Um novo ciclo difícil se aproxima. Começará, provavelmente, dia 12 de Outubro, com o Oleiros, fora, para a Taça de Portugal, e acabará, provavelmente, na 2ª feira dia 6 de Novembro na recepção ao Braga – Braga que joga na 5ª feira para a EL. Pelo meio teremos, sem descanso, Juventus (f), Chaves (c), União (c TL), Rio Ave (f) e Juventus (c). Espero que a gestão da equipa seja feita de uma forma mais efectiva, aproveitando os dois jogos das Taças e até rodando um ou outro com o Chaves em casa. Em Vila do Conde e nos dois jogos com a Juventus temos de estar a 100%. Serão estes 2 jogos com a Juventus que vão decidir se vamos lutar pelo apuramento até ao fim ou se é melhor pensarmos só em ir para a EL. Acredito que fazendo os mesmos pontos que a Juventus temos bastantes hipóteses se seguir em frente.
Estou convicto, há muito tempo, que é fundamental a nossa afirmação na Europa para que cá sejam obrigados a tratarem-nos como o grande clube que somos. Até para ter, de algum modo, um apoio internacional na luta contra a pouca vergonha do que é o futebol luso… Sair deste ciclo com menos que 3 vitórias para o campeonato, vitória na TP, vitória na TL e mais 3 pontos, ou 2, na CL, não será bom!
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Miguel
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
4 Outubro, 2017 at 12:42
Desses gostava de ter cá o naldo, seria o nosso 3º central com garantias
4 Outubro, 2017 at 12:46
Sou do tempo em que sempre disse que o Naldo era um excelente central.
Muitos o apelidavam de coxo… Apesar de alguns erros (a encenação do Lito Mantra é outro nível), sempre o achei capaz de ser titular.
4 Outubro, 2017 at 13:24
era certinho e raramente comprometia
4 Outubro, 2017 at 12:48
Nova música para ensinar às criancinhas…
“Passarada a “bicar”,
Cadeirinhas a voar,
Presidente a verborrear,
Piu, piu, piu, piu…”
4 Outubro, 2017 at 15:47
LOOOL
4 Outubro, 2017 at 12:52
Globalmente de acordo com o que dizes, como ja vem sendo habito, so troco a afirmacao internacional pelo campeonato
4 Outubro, 2017 at 12:58
Concordo em tudo excepto com o Matheus Oliveira, para mim ainda vai ser um jogador bastante útil.
Quanto à afirmação europeia, também concordo, um clube como o Sporting tem de ter capacidade de jogar ao mesmo nível ao domingo e à quarta.
4 Outubro, 2017 at 13:05
O plantel tem uma excelente base. Defesa sólida, meio-campo de betão e um ataque algo irregular. Falta-nos um avançado móvel/extremo, com categoria para resolver jogos.
Dost e Doumbia estão a desiludir um pouco.
O 11 titular é muito bom. Não sei se chega para ser campeão, mas ainda temos Janeiro para reforçar posições. Jonathan e Alan assim de repente, são 2 delas.
4 Outubro, 2017 at 13:06
OK não foi um defeso perfeito mas melhorámos muito!!
Eu acredito!
SPOOOOORRTING!
4 Outubro, 2017 at 13:06
No geral está um post interessante, mas há aqui uma coisa que não concordo:
“A ser verdade, como diz o pai, que o Alan teve 4 propostas para sair, o Sporting devia ter aproveitado para o vender. Os 12M€, que é o valor da proposta mais baixa que se falou, teriam já sido espectaculares por este pino. Não trazer o Matheus Oliveira faria termos mais 2M€ no bolso. Penso que era relativamente fácil colocar o Petrovic em algum clube por 1M€ ou 2M€”
1º Alan Ruiz – estamos a entrar no campo da especulação relativamente aos valores de venda, porque propostas para sair não duvido que tenha, podem ter sido 12M ou mais, mas também podem ter sido 8M ou menos. A questão é, se fosse hoje e tivéssemos uma proposta de 12M dizia-te sem problemas “levem-no”…mas na pré-época eu também rejeitava esse valor. Escolheu-se acreditar no valor do jogador face aos bons indícios no final da época anterior. Este ano, acreditou-se que ele poderia dar continuidade ao que tinha feito e até evoluir o seu futebol, infelizmente, essa aposta correu mal. Tentámos valorizar este “investimento”, não resultou, mas hoje depois de tudo correr mal é fácil apontar os erros.
2º Petrovic – Duas coisas: Primeiro, continua-se a avaliar este jogador pela imagem que deixou na época passada, quando hoje se nota que é um jogador totalmente diferente. Não é um grande jogador, não é um trinco espetacular, mas é um jogador que tacticamente cresceu bastante no Rio Ave, de forma a que este ano, quando chamado tem correspondido com exibições seguras, contra o Marítimo por exemplo foi um dos melhores em campo.
Segundo, a questão da “fácil” colocação. Não é fácil colocares jogadores, tudo depende da procura e sobretudo do salário do jogador que estás a colocar no mercado. O problema não é pedires 1M por ele, o problema é alguém aceitar pagar esse milhão, mais o milhão do vencimento, mais um possível prémio de assinatura, mais os encargos relativos a impostos. Até podias nem pedir o que quer que fosse por ele, pois podia haver na mesma quem não tivesse capacidade financeira para o contratar e os clubes que têm essa capacidade, viram-se para outro tipo de alvos, não vão há procura de refugo dos outros.
Isto é só uma opinião, de resto, relativamente ao que escreveste é uma excelente reflexão parabéns.
4 Outubro, 2017 at 13:20
Muitas contas.
O que sei é que temos uma equipa hoje que nunca teríamos se não fosse o Mestre da Tática ( para mim JJ ou Jorge Jesus )
O nosso crescendo progressivo tem e vai ser o descalabro dos nossos adversários.
E já agora …. essa conversa de sermos respeitaria lá fora para ser cá dentro é conversa da treta e infantil!
Temos que ser fortes cá dentro primeiro e se o conseguirmos lá fora melhor … mas nunca é bom dar passos maiores que as pernas!
4 Outubro, 2017 at 14:23
Concordo que o JJ foi fundamental no crescimento qualitativo do plantel. Errou algumas vezes? Certamente. Mas não consigo imaginar uma alternativa mais consistente, por muito desiludido que tenha ficado em alguns períodos e por muito que considere o seu ordenado desfasado da nossa realidade.
Mas atenção, nem tudo se esgota no papel do treinador. Como disse várias vezes neste início de época, pela primeira vez em muitos anos vi uma estrutura muito competente nas contratações, sem os habituais desvios de última hora e sem comprometedoras fugas de informação. Não sei de quem é o mérito, se do André Geraldes, se de outro qualquer, mas que a coisa melhorou, melhorou, e isso é muito importante para o nosso futuro.
Quanto à afirmação “Temos que ser fortes cá dentro primeiro e se o conseguirmos lá fora melhor “, teoricamente é válida, mas na prática não é bem assim.
Uma boa prestação europeia normalmente motiva muito os jogadores. Claro que há excepções, mas em regra isso acontece. Na minha perspectiva, o papel positivo ao nível da motivação e do sentimento que temos uma equipa forte, capaz de lutar na europa por grandes objectivos, ajuda muito nas competições domésticas, e mais do que compensa o cansaço acumulado, desde que exista um mínimo de rotatividade, como é óbvio.
Não gosto de olhar para casa alheia, mas o fcp da era pinto da costa cresceu muito sustentado nesta perspectiva. Para eles, ganhar na europa era tanto ou mais importante do que ganhar as competições nacionais. Nunca, mas nunca, pinto da costa desvalorizou as competições europeias em detrimento das nacionais, e a verdade é que isso lhes conferiu um estatuto cada vez mais poderoso, que internamente acabava também por produzir os seus efeitos (isto sem branquear os factores externos ilícitos que são do conhecimento geral e que obviamente também contribuíram decisivamente para o crescimento desportivo do clube).
SL
4 Outubro, 2017 at 19:59
Nem quero comparar os tempos… o Porto venceu a primeira competição europeia contra todas as espectativas e isso também nos pode vir a acontecer.
Mas antes do Porto ser campeoao Europeu … já era campeoao nacional!
Uma coisa de cada vez!
4 Outubro, 2017 at 13:36
Em janeiro, a menos que se vendam os já referidos excedentários por um bom preço – improvável, não vai chegar jogador algum. É bom que se entenda que não existe dinheiro no SCP. O JJasus pediu, publicamente, mais um EE e um Avançado, não veio ninguém.
4 Outubro, 2017 at 13:54
Se tivesse um AV e um EE, ele pediria +1 médio e um DE. Se os tivesse pediria +1 Extremo Direito e um PL…etc.
JJ não é diferente de outros…e quer sempre mais.
4 Outubro, 2017 at 20:01
Calma… há dinheiro sim… tem é de ser bem aplicado!
Para depois não virem aqui todos chorar que o dinheiro anda a ser esbanjado!
4 Outubro, 2017 at 13:52
Esclarecimentos aos comentários até aqui…
brunovl…
A questão não é escolher o campeonato ou fazer uma Europa boa porque se me dissessem, escolhe entre ser campeão e fazer uma Europa boa, que uma delas vai acontecer de certeza, obviamente eu escolheria ser campeão. Mas não é isso que está em causa.
O que está em causa é que aqui jogas um campeonato inquinado pela corrupção, onde és, de longe, o mais prejudicado dos 3 clubes que lutam pelo titulo. Foi exactamente por isso que não fomos campeões no 1º ano do Jesus. Quer dizer, houve algum ano, recentemente, onde o futebol jogado por uma equipa estivesse tão distante do futebol jogado por um rival? Só talvez no ano do Vilas Boas no Porto e viste bem o avanço que o gajo deu ao Benfica. Ora nós, não só não demos avanço nenhum como ficámos atrás duma equipa banal, cheia de jogadores banais.
E podia falar-te do ano do Estorilgate, onde não só nos gamaram o titulo como ainda tiveram o desplante de nos gamarem o 2º lugar para os 2 corruptos poderem ir à CL. E podia falar-te do campeonato da mão do Ronny…
Aqui, ainda por cima com o Jesus, que passou a encarnar o Diabo quando se passou para o Sporting, o sistema nunca nos deixará ser campeões. O sistema lampiânico tudo fará para o Benfica ser campeão – se já foi o que foi para o Tri, se já foi o que foi para o Tetra, imagina ao que estarão dispostos a fazer para o Penta! – mas se isso se mostrar impossível de acontecer – e, a acontecer, será sempre por erros da própria equipa do Benfica! – vão fazer tudo para garantir que não será o Sporting do Jesus a ser campeão, porque isso era o pior que lhes podia acontecer: não serem campeões e ainda por cima ser o Sporting do Jesus campeão! Nada pior, desportivamente, lhes pode acontecer.
Por isso eu digo que aqui é quase impossível sermos campeões. Temos de ser muitíssimo superiores à concorrência. Temos de ter um plantel e uma equipa que seja capaz de lutar contra os rivais e contra a APAF ao mesmo tempo. E não temos, nem equipa, nem plantel para isso!
E as desculpas, quando nos queixamos de ser roubados, são sempre as mesmas: mas vocês lá fora também são uma desgraça! Vão logo buscar os Skenderbeus e os Videotons desta vida para dizer que não valemos nada e que só nos queixamos porque perdemos. Ora, se ganharmos lá fora, se a Europa do futebol reconhecer que somos uma grande equipa, se ganharmos uma EL, aqui são obrigados a ter mais cuidado em como nos tratam. Além disso, como um grande clube europeu, a nossa voz sobre o que se passa aqui terá outro eco!
É neste sentido que eu acho que é por aí que temos de ir, não abdicando de lutar pelo campeonato, obviamente!
Green Oasis…
Com o tempo tudo se sabe. Hoje não há duvidas, por mais estranho até que possa parecer, que houve propostas pelo Alan e que houve essa dos 12M€. O Sporting quis 20M€, que era mais do dobro do que um gajo que não jogou nada de especial uma época inteira custou. Esticaram a corda e ficaram com ele.
Já aqui falei do que é ter intensidade ou não ter intensidade. É uma coisa que está em ti, no teu ADN. Não é uma coisa que se ensine, que adquiras com os treinos. Podem tentar incutir-te isso mas se não está em ti, não entra de uma forma definitiva. Podes até ter um jogo em que mostras um pouco mais mas depois desaparece. Pelo simples facto que não és assim. O Alan não é assim. O Matheus Oliveira não é assim. A probabilidade de mudarem é muito diminuta!
O problema do Petrovic não é não saber jogar à bola. É um problema mental. É lidar mal com a pressão de um grande clube. Foi isso que o fez falhar no Kiev e é isso que o faz falhar aqui. Além disso tens o Palhinha que acaba por ser muito similar, em jogo, ao Petrovic e apostares no Petrovic é estares a parar o desenvolvimento do Palhinha. Por isso eu ponho o Petrovic fora do plantel. Se não tivesse o Palhinha a coisa era diferente mas tendo o Palhinha para crescer, não faz sentido ter um gajo a mamar mais de 1M€ e a prejudicar o desenvolvimento dum jogador que vem da nossa formação e em quem se diz apostar! Tirar o Petrovic do plantel representa abrir um espaço para o desenvolvimento do Palhinha, poupar mais de 1M€ em ordenados e receber um montante pela sua venda, não saindo prejudicado a nível desportivo. É só vantagens.
okenite e Mister do Saké…
Não tenho duvida nenhuma que com o Naldo cá estaríamos descansados se o Coates ou o Mathieu não jogassem…
4 Outubro, 2017 at 14:12
Miguel a questão da intensidade, estou perfeitamente de acordo, no entanto, não é por o jogador ser mais ou menos intenso que deixa de ser útil e não tenha lugar num plantel, por essa ordem de ideias então não valia a pena dar minutos ao Iuri Medeiros.
Relativamente ao Petrovic, ele não falhou no Kiev por ter problemas mentais, ele falhou porque tinha lá jogadores melhores do que ele, Miguel Veloso e Rybalka por exemplo. Comparativamente com o Palhinha, eh pah eu respeito a tua opinião, mas discordo, pessoalmente acho que o Petrovic ocupa melhor os espaços e tem uma melhor capacidade de construir jogo. Mas isto é a minha opinião!
4 Outubro, 2017 at 15:22
O Iuri, vindo da formação, com as 3 épocas que já fez na 1ª Liga, merece TODAS as oportunidades que o Alan já teve. Também acho que o Iuri tem de crescer, defender melhor, ter uma melhor atitude mental. O problema do Alan é intensidade e rapidez, o do Iuri não é bem igual. Será, talvez, um problema mais similar ao do Petrovic. Jogar com a camisola do Sporting pesa mais que jogar com a do Arouca, Moreirense ou Boavista.
O Petrovic ser pior que o Veloso… Então não foram buscar o Veloso, que estava em fim de contrato, e foram pagar 2M€ pelo Petrovic que era suplente dele?
O Petrovic não se impôs pelas razões que disse. Ele era titular da selecção, tinham mais internacionalizações que o Matic… Estas coisas acontecem. Há pessoas que saindo da sua zona de conforto vão muito abaixo…
4 Outubro, 2017 at 15:47
Miguel, merece claro essas oportunidades, mas isso não desculpa o fraco rendimento e muito menos deve servir para imacular o Iuri das criticas, como eu disse mais abaixo, o grau de exigência tem que ser igual para todos.
Em relação ao Veloso, não sei responder se o tentámos contratar ou não, mas sei que ele preferiu ir para a zona de conforto (Génova), ele é genro do presidente do clube.
4 Outubro, 2017 at 17:08
Ninguém está isento de ser criticado, desde o 1 ao 99…
4 Outubro, 2017 at 14:28
Sendo assim, nada a dizer. De acordo
4 Outubro, 2017 at 13:54
Acho que temos mesmo é que fazer mais rotatividade mas mesmo a sério! Gajos como Dala, o próprio Matheus, o Iuri e o Podence e o Ristovski têm que jogar mais. E de inicio. É preferivel troca-los depois nas segundas partes, do que o inverso. O único gajo a que tem tido verdadeiras oportunidades deste tipo tem sido o Alan, agora é a vez de outros.
Preocupa-me sim a aparente falta de alternativas aos centrais. Neste momento para mim a melhor que temos é utilizar o William, o que obviamente não é vantajoso.
Z
4 Outubro, 2017 at 13:57
Tadeu…
Qual foi a parte que não entendeste do fiasco que foram os 2 primeiros anos de aquisições do Mestre da Táctica?
Em relação ao plantel que esteve ao dispor do Marco Silva, porque foi quem esteve antes do Jesus, depois de teres gasto 60M€ em jogadores, o teu plantel não era melhor! Tiveste de gastar mais 28M€, este ano, para finalmente teres um plantel superior ao que havia em 2014/15.
88M€ gastos para isso, tens realmente um plantel interessante mas continua desequilibrado!
4 Outubro, 2017 at 14:04
Não acho que o 1 ano tenha sido um fiasco…de cabeça:
Teo
Naldo
Coates
Semedo
J Pereira
Teo
B. Ruiz
Todos eles jogadores muito importantes para a equipa…mesmo o Squelotto foi titular na 2 metade da época que foi brilhante.
Gastando pouco por não haver champions pareceu-me um mercado bem razoável. Não em termos de lucro mas de importância numa época que foi muito boa e onde fomos muito fortes.
4 Outubro, 2017 at 14:57
Para mim o Teo foi um fiasco.
Desportivamente deu jeito, mas não rendeu sequer uma temporada inteira.
Financeiramente, prejuízo.
Sim, tívessemos ganho o título com golos dele, a opinião poderia ser algo diferente.
Mas as coisas são como foram, e um jogador que bazou ao fim de um ano (e neste caso, valeu a “vontade” do jogador, ao contrário de outros que ficam por cá por causa dos interesses superiores) nunca pode estar 100% fora do barril dos flops.
4 Outubro, 2017 at 15:40
Tiago,
Temos conceitos de fiasco diferentes!
Para mim o Sporting compra um jogador e ele tem de render desportivamente e economicamente, com excepção dum gajo como o Mathieu, que é só para render desportivamente.
Compras um gajo de 25 anos, tem de dar rendimento desportivo 2 ou 3 anos e algum rendimento económico depois disso.
Se compras um gajo e o despachas no ano seguinte, e não ganhas nada com isso, para mim é um fiasco.
O Teo foi um fiasco pela simples razão que nunca o devias ter ido buscar. Já se sabia a peça que era. Entre o que se pagou para vir, o ordenado, prémio de assinatura e comissões, e o que se recebeu pelo empréstimo e venda ficaste a arder com 2M€ ou 3M€. Isto para ter cá o gajo 1 ano! Fiasco com as letras todas!
O Naldo podia não ser um fiasco, porque acho que era um gajo util ao plantel actual. Mas entre o que custou estar cá 1 ano e o que vendeste, não se ganhou nada. Ir buscar um jogador para isto é um fiasco.
João Pereira, Coates e Semedo não coloquei nos fiascos. Vai lá ver o que disse deles.
Bryan Ruiz é, ainda hoje, um dos jogadores mais caros do plantel – estará nos 5 mais caros! É fazer as contas e ver que é um fiasco… Mesmo tendo entendido a sua contratação, na altura, a realidade é que o desempenho dele, para o que custa, lhe dá o rotulo de fiasco!
Tens o exemplo de quase todos os jogadores contratados este ano para perceber o que não é um fiasco.
O Mathieu, vem pelo aspecto desportivo e dá muito à equipa.
O Battaglia, vem pelo aspecto desportivo e pode ter retorno económico. O mesmo com um Piccini, com um Ristovski, com um Bruno Fernandes, com um Acuña! Até o Doumbia pode ter retorno económico mas vem mais pelo aspecto desportivo.
É uma realidade muito diferente.
E se meteres o que se gastou na equação, então a coisa ganha contornos piores ainda. Este ano gastaste 28M€ e aproveitas quase todos – 10 em 11, a excepção, para mim, é o Matheus Oliveira, o que te dá um aproveitamento de 91%! No primeiro ano gastaste cerca de 23M€ e o ano passado cerca de 38M€, para andares à volta dos 15% de aproveitamento.
Isto são factos… A diferença é MUITO grande!
4 Outubro, 2017 at 17:52
Estamos em desacordo de avaliação. Este ano foi muito bom, o ano passado um fiasco e o primeiro ano considero razoável como disse. Acho demasiado duro dividir só entre fiasco e muito bom. No primeiro ano acho que fomos cirúrgicos e de encontro ao que a equipa precisava, sem olhar a rendimento financeiro futuro. E eu acho que isso, na altura era necessário. Não é fantástico mas acho que fiasco é demasiado duro…
4 Outubro, 2017 at 21:47
Eu não divido em fiasco e muito bom. Há anos muito bons, bons, razoáveis, medíocres e fiascos… Para mim os 2 primeiros anos foram um fiasco. Se quiseres, posso até ser mais benevolente e achar o 1º ano medíocre. O 2º foi um fiasco. Os 2 em conjunto, um fiasco!
Volto a falar aqui numa coisa que todos vocês chutaram para canto que é termos facturado 173M€ e termos tido SÓ um lucro de 30M€, o que significa que se gastaram 142,5M€. É muito dinheiro para uma época tão fraca e para uma gestão tão má das aquisições. Se é verdade que se deve louvar, e muito, a direcção pela facturação, o contrário também deve acontecer em relação à época e à despesa, que foi uma enormidade!
4 Outubro, 2017 at 13:58
ever…
Também acho que não vendendo não vem ninguém…
4 Outubro, 2017 at 14:01
O post merecia uma reflexão mais profunda que agora não sou capaz de fazer.
Mas queria aqui deixar um ponto que acho justo.
Se em anos anteriores isto não se verificou, este ano acho que a nossa postura no mercado foi impecável. Contratações certas, feitas atempadamente e quando publicadas já certas. O plantel penso que é o possível. Dificil fazer melhor sem gastar muito mais, o que provavelmente exigiria saídas que nos deixavam mais fracos. A unica possível excepção seria a do A. Ruiz se o que dizes é verdade (com todo o respeito…tenho dúvidas…). Poderia ajudar a contratar 1 segundo avançado que não conseguimos e que penso que seria a pedra final. Acrescento a isto que até ao último dia houve a dúvida se Adrien saía ou não…o que não permitiu se calhar culmatar a saída com o tal 2 avançado atempadamente.
Resumindo…sobre o mercado a única coisa que posso fazer é dar os parabéns a todos os intervenientes. Seja BdC, A. Geraldes, JJ e departamento de scouting. Foi o melhor mercado de verão que me lembro…
4 Outubro, 2017 at 15:44
É isso que eu digo, também.
Até para mostrar o fiasco que foram os 2 anos anteriores e o facto de o dinheiro não ser assim tão importante para definir se compramos bem ou mal.
Já o disse aqui várias vezes, e não foram 3 nem 4, que eu defendo que se compre menos mas melhor!
Este ano temos, finalmente, um plantel que dá uma boa base para se iniciar um projecto onde se venda uma jóia todos os anos e se comprem 3 bons jogadores para tornar o plantel cada vez melhor!
4 Outubro, 2017 at 20:11
Pois eu acho que esse processo já começou desde o dia que BC entrou para presidente do Sporting.
Todos os anos a equipa evoluiu… só o ano passado é que aquele início deu burrasca… porque os Sportinguista. Todos já achavam que éramos os melhores do mundo e que até despachávamos o Real no Barnabeu….
E sim o banho de realidade foi doloroso.
Este ano estamos todos mais maduros e já sabemos gerir melhor as espectativas.
Tudo tem a ver com isso…. saber gerir espectativas em nós e jos adversários.
4 Outubro, 2017 at 20:12
Já agora … qual foi o descalabro em relação ao Slimani??
Pois… se calhar deu para tapar muitos buracos.
4 Outubro, 2017 at 21:51
Já falei nisso!
No 1º ano nada a apontar – foi o ano em que veio o Slimani.
No 2º ano a coisa não foi má mas também não foi boa.
O resto está no texto.
Casos como o Slimani acontecem 1 em 1000! Não podes olhar para isso como tendo tido muito olho. Calhou. Veio muito barato e houve muito mérito no esforço do Slimani para se tornar melhor! E ele já nem era um puto!
Aliás, eu lembro-me bem do que diziam os adeptos quando o começaram a ver jogar – e ele nem uma bola dominava!
É uma excepção. Uma ENORME e fantástica excepção! 🙂
4 Outubro, 2017 at 14:02
Miguel,
Concordo com a quase totalidade do teu post. A única coisa que me levanta dúvidas é esta:
Época 16/17 – 15 jogadores novos (12 contratações mais 3 da formação*): Beto, Douglas, Elias, Meli, Petrovic, Palhinha*, Geraldes*, Markovic, Castaignos, André, Dost, Campbell, Alan Ruiz, Spalvis e Podence*
É verdade que foram reintegrados, não para serem aposta mas por outros factores que nada tinham a ver com o rendimento desportivo.
De resto, de acordo. O dinheiro gasto foi demasiado para os resultados obtidos e nem tudo se explica com a corrupção nojenta que existe na sociedade portuguesa.
4 Outubro, 2017 at 14:13
Temos o plantel mais equilibrado dos últimos largos anos tendo sido contratados titulares indiscutíveis.
Não me lembro de uma dupla de centrais tão completa desde o último ano em que fomos campeões.
Lembro-me do mal que se dizia do Pinilla, Naldo e do Matias fernendez quando cá estavam mas eram jogadores que marcavam alguma diferença a nível de qualidade e que hoje poderiam fazer parte deste grupo aumentando em muito a qualidade do mesmo.
As tem que se convencer que nem todos os que saem da nossa academia são estrelas e que tem lugar no plantel.
O Mateus Pereira está a ter dificuldade em chaves e eu acho-o um excelente jogador mas terá de dar o salto para o patamar seguinte.
O Iuri a mesma coisa, começo a perder a esperança que depositei nele com o bravo começo de temporada no Sporting, de facto jogar no Sporting nada tem a ver com jogar no moreirense, Arouca ou afins, a camisola pesa muito a certos jogadores e por isso não singram cá. Uma questão de mentalidade.
4 Outubro, 2017 at 14:18
Mario,
O Iuri teve de facto uma muito má prestação com o Moreirense mas a verdade é que já aqui se discutiu que ele estava com uma lesão que o incapacitava… Isso talvez não o esteja a ajudar… Será assim?
Z
4 Outubro, 2017 at 14:21
Z não sei, desconhecia por completo essa lesão, eu não vi o jogo contra o moreirense pois estava em viagem.
Refiro-me mais ao jogo contra o marítimo para a taça Lucílio.
4 Outubro, 2017 at 14:22
Se é isso espero que a lesão passe depressa pois estava a gostar bastante do Iuri.
4 Outubro, 2017 at 20:17
Lesão no cérebro …. esquece…. esse gajo vai ser bom no Guimaraes …. e aqui a 3 anos com sorte no Sporting
4 Outubro, 2017 at 14:33
Iuri com o Moreirense não deu uma para a caixa –> Facto
Mas também é um facto que entrou a 20 minutos do fim num jogo em que a equipa TODA esteve bem abaixo do que pode e sabe fazer.
Faz sentido crucificar o Iuri por um jogo?
Faz sentido ser mandado para a bancada e continuar a ver no banco um gajo argentino que mostrou ZERO em Portugal?
Outros exemplos de jogadores com rendimento em quebra:
Gelson nos ultimos jogos também não tem dado uma para a caixa. A qualidade está lá e já a demonstrou no Sporting…inclusive no inicio desta época.
Acuna tem uma raça do caraças, mas fisicamente está todo roto e a precisar de descanso. Não teve férias.
Faria algum sentido começar a cascar no Gelson e no Acuna por estarem em quebra de rendimento?
Outro… Dost…. claramente em baixo de forma.
Só um Louco começaria a cascar no Dost…
Posto isto…. Iuri é nosso…. tem provas dadas em Portugal…. está com uma lesão “chata” que o limita, mas porque em 20 minutos num jogo em que a equipa esteve mal…. foi recambiado para a bancada!
E depois dou por mim no inicio do jogo com o porto a olhar para o nosso banco … e a “acordar para vida” e a pensar que com aquele banco estamos “fodidos”
Moral da história…. o nosso plantel actual tem muitas lacunas, apesar de terem existido algumas boas contratações esta época .
Mas também é uma evidencia para mim que por exemplo o Xico Geraldes dava um jeitão no plantel (com a saida do Adrien)
4 Outubro, 2017 at 14:43
Não sabia isso da lesão como não sei se é verdade ou desculpa, mas estranhei ele não estar no banco contra o Porto.
O Geraldes para mim tem lugar no plantel mas jogaria muito pouco para que conseguisse crescer como jogador.
4 Outubro, 2017 at 14:51
Canelite –> Lesão do Iuri
Sem a venda do Adrien… concordaria que Geraldes jogaria pouco.
Com a venda do Adrien…. Geraldes teria muito espaço.
Repara que Geraldes podia e devia ser a alternativa ao Bruno Fernandes…o qual obviamente não pode jogar sempre. Aliás…começa a notar-se cansaço no Bruno e alternativas ….”Bola”.
É que para mim…. matheus olveira não é alternativa nenhuma…. tal como o próprio bruno cesar já não é.
BCesar foi util , mas actualmente é um “peso morto”
Outro pormenor…. Battaglia é muito util a destruir e a recuperar bolas, mas é extremamente limitado “a jogar”, pelo que na maioria dos jogos do nosso campeonato não faz grande sentido entrar com William (faz tudo! recupera bolas e sai a jogar à Patrão!) e Battaglia em simultâneo.
Ou seja… em muito jogo do nosso campeonato bem que se podia jogar num meio-campo a três com William a 6 e com Bruno Fernades e Xico Geraldes á frente de William.
Depois…. na maioria dos jogos… gelson e acuna a extremos e equipa a jogar para o Dost, o qual ser servido em condições é uma máquina de fazer golos.
4 Outubro, 2017 at 14:54
De certa forma concordo com o que dizes, principalmente sendo o Geraldes alternativa a Bruno Fernandes.
4 Outubro, 2017 at 15:02
Como é óbvio geraldes jogaria bastante. Tem muito mais futebol do que qualquer das 2 linhas do plantel.
4 Outubro, 2017 at 15:47
Eu acho que falta um jogador para rodar com o trio Palhinha, William e Battaglia. Podia perfeitamente ser o Geraldes porque acho que o Matheus não é de certeza!
4 Outubro, 2017 at 20:18
E poderá ser em Janeiro sim
4 Outubro, 2017 at 21:52
Duvido. O Jesus não gosta dele.
5 Outubro, 2017 at 20:54
Foi ele que te disse?
Deixa te disso.
Eu também o tinha posto a rodar mais uns meses.
E acho que pode vir a ser bom jogador.
Neste momento Falta lhe caparro e intensidade
4 Outubro, 2017 at 15:10
Com Tondela e Maritimo o Iuri não jogou só 20 minutos, nem jogou lesionado que se saiba, teve duas oportunidades para mostrar o que vale e foram mais dois jogos onde as coisas não correram bem. Agora faz sentido crucificá-lo? Não, nem a ele nem a qualquer jogador do Sporting…mas porque tem o Iuri de ser imune à crítica?
A exigência ou é para todos os jogadores ou não é para ninguém. Se criticamos o Jonathan ou o Alan Ruiz com razão, porque é que não pudemos criticar as fracas prestações do Iuri? Porque ele no foi formado em Alcochete? Mais uma razão para se exigir mais destes, porque em teoria o compromisso com o clube é maior do que o de um jogador de “fora”…não devemos criticar o Iuri porque ele provou as suas qualidades no Arouca, no Moreirense e no Boavista? Então e no Sporting? ainda não vimos esse Iuri, se calhar porque o grau de dificuldade e de exigência é muito maior.
Não há necessidade de nós sportinguistas imacularmos certos jogadores e destratar-mos outros. Se está no plantel tem que estar sujeito à critica, mas isto é válido para todos, uns mais do que outros é certo, mas ninguém tem de estar numa redoma imune a uma critica construtiva.
4 Outubro, 2017 at 15:24
Claro que o Iuri não é imune à critica.
Aliás comecei por “Iuri com o Moreirense não deu uma para a caixa –> Facto”
Mas também um facto que Iuri tem o histórico de qualidade em 3 anos de empréstimos na 1ª divisão…pelo que algum crédito terá que ter.
E o que eu vejo é que muitos dos defenderam e continua a defender a Vaca Sagrada Alan Ruiz…. estão na 1ª fila da carreira de tiro em relação ao Iuri.
Vejo a vaca sagrada a fazer merda com o feirense…. e depois eis que lá surge novamente a titular com o moreirense (onde foi novamente uma nulidade)… e posteriormente lá foi para o banco com o barcelona e porto.
Iuri —> Bancada!
É isto que eu critico!!
4 Outubro, 2017 at 20:20
Ninguém defende vacas sagradas …. mas parece que tu e mais uns quantos pretendem constantemente fazer isso com alguns jogadores vindos das escolas do Sporting
4 Outubro, 2017 at 16:18
Green Oasis,
“A exigência ou é para todos os jogadores ou não é para ninguém. Se criticamos o Jonathan ou o Alan Ruiz com razão, porque é que não pudemos criticar as fracas prestações do Iuri? Porque ele no foi formado em Alcochete? Mais uma razão para se exigir mais destes, porque em teoria o compromisso com o clube é maior do que o de um jogador de “fora”…”
Concordo que a exigência seja a mesma para todos; não posso concordar com o que aparenta ser uma crítica à falta de compromisso do Iuri. Se há coisa que se tem visto, é um Iuri abnegado e solidário com a equipa, vindo defender apesar de ofensivamente as coisas não lhe terem corrido bem em 1, 2 jogos.
4 Outubro, 2017 at 16:39
Com o feirense nao aofremos golo porque o Iuri fez um sprint de um lado ao outro do campo para impedir a jogada
4 Outubro, 2017 at 16:52
Não há aqui qualquer critica há falta de compromisso, nem ao Iuri nem a ninguém, aliás neste plantel não acredito que haja uma alma que não esteja comprometida com o projecto. A minha referência ao compromisso dos jogadores da Academia tem a ver com aquele mito deste jogador “correr mais que os outros” e isso nem sempre é verdade.
Relativamente à questão de o Iuri ser solidário porque ajuda na defesa, desculpa mas não concordo com o argumento, para mim isso não é ser solidário, é fazer o trabalho táctico que é exigido nessa posição. Um exemplo de solidariedade, foi aquilo que o brunovl disse, isso sim é um exemplo de solidariedade.
4 Outubro, 2017 at 16:59
Green,
Esclarecido então. Parecia que estavas a criticar uma suposta falta de compromisso dele ao teres escrito:
“Mais uma razão para se exigir mais destes, porque em teoria o compromisso com o clube é maior do que o de um jogador de “fora”…”
Falei no vir defender porque há muitos que acham que o Iuri não está para se chatear com isso e o que temos visto é exactamente o oposto.
4 Outubro, 2017 at 16:21
Desculpa…
O Alan tem de ser criticado por tudo e por… tudo!
E trazer a merda dos travesseiros e periquitas e o caral** à baila.
TEM DE SER!!!
4 Outubro, 2017 at 16:19
Começas a perder a esperança no Iuri? Estás a gozar, certo? Tu tinhas 0 esperança nele.
4 Outubro, 2017 at 23:27
O Iuri tem estado mal. Não foi só com o Moreirense. Foi com o Tondela, foi com o Marítimo…
Mas ele tem tudo lá. A qualidade está lá. Só precisa que se acredite nele e se dê tempo para encaixar. Ele vai lá chegar. Neste ano ou no próximo, com ou sem JJ. Neta altura é impossível continuar a insistir, particularmente com Podence recuperado e a precisar de minutos. Mas é ir dando tempo ao tempo. Taça da liga, taça de PT e alguns jogos…trabalhar duro nos treinos que vai lá chegar. ..
4 Outubro, 2017 at 23:30
Defendo para o Iuri exatamente o mesmo que para o A. Ruiz. Só acho que o Iuri tem a vida dificultada porque a concorrência é muito mais forte que para o A. Ruiz e a equipa tem muito mais carência de um jogador como o A. Ruiz do que de um jogador como o Iuri. Mas tem tempo e da minha parte terá toda a paciência e compreensão do mundo, de quem vê o talento que ele tem…
4 Outubro, 2017 at 14:15
Miguel…
Apenas tenho para dizer-te que se eu tivesse mais tempo…. fazia um post muitíssimo semelhante ao teu!
No que é realmente importante no teu post…. subscrevo a 100%
4 Outubro, 2017 at 14:54
Miguel,
Post interessante e concordo que em geral se tem comprado demasiados jogadores, por demasiado dinheiro e com demasiado desacerto.
No entanto, falta dizeres que também entrou dinheiro. Naldo, Zeegelaar, Schellotto, André e Elias, por exemplo, significam quase 20 milhões de euros de vendas que tens de abater neste parágrafo:
“muito dos problemas estão na fraquíssima politica de aquisições nos 2 anos anteriores onde se desbarataram muitos milhões – mais de 20 no 1º ano e quase 40 no 2º ano”
Juntar investimento com salários também me parece uma maneira muito retorcida de olhar para a gestão do plantel.
4 Outubro, 2017 at 14:55
E o Teo. Falta o Teo neste lote: Naldo, Zeegelaar, Schellotto, André e Elias, por exemplo, significam quase 20 milhões de euros de vendas.
4 Outubro, 2017 at 14:58
“Naldo, Zeegelaar, Schellotto, André e Elias, por exemplo, significam quase 20 milhões de euros de vendas”
Só por curiosidade…. como é que chegaste a esses 20 milhões?
Se não me falha a memória:
Naldo –> 4 / 5 milhões
Zeeg –> 3 milhões
Schelloto –> 3 milhões
Ou seja…nestes 3 vamos em 10 / 11 milhões… pelo que ainda faltam 9/10 milhões entre Andre e Elias….
4 Outubro, 2017 at 15:20
Naldo 4,5 + Zeeg 3M + Schelloto 3M + Teo 1,8M + Andre 1,2 M + Elias 2,5M = 16 milhões.
4 Outubro, 2017 at 15:26
Ok. Metendo o Teo (que eu também não lembrei) e falando em 16 em vez de 20 já entendo 🙂
4 Outubro, 2017 at 16:22
Schelotto 3 milhões? Não, pode chegar até esse valor o que é algo completamente diferente.
“A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o Brighton & Hove Albion FC para a transferência definitiva do jogador Ezequiel Schelotto por um valor de até 3 milhões de euros, ficando a Sporting SAD titular de uma mais valia futura de 12,5%.
A Sporting SAD deseja a Ezequiel Schelotto as maiores felicidades pessoais e profissionais.”
http://www.sporting.pt/pt/noticias/clube/comunicados/2017-08-31/comunicado-sporting-clube-de-portugal-futebol-sad-0
4 Outubro, 2017 at 16:10
Já aqui disse e volto a dizer:
Naldo, entre tudo o que custou e o que se recebeu da venda, ficou ela por ela.
Zeegelaar, foi um dos poucos jogadores que deu saldo positivo. És capaz de ter um lucro entre 1M€ e 1,5M€ no final.
Schelotto, vai ficar ela por ela.
André, com a brincadeira, em 6 meses, perdeste para cima de 1M€!
Elias, feitas as contas desde a 1ª vinda à saída definitiva, perdes bem para cima de 4M€. Já tinhas perdido mais de 2M€, assumidos, na 1ª venda. Nesta 2ª venda andarás acima dos 2M€ novamente. E por 6 meses.
Com o Teo, perdeste mais de 2M€ também, por 1 ano do gajo cá!
Vocês quando fazem as contas das vendas, a dizer que se encaixou X, tem de ter em consideração tudo o que os jogadores custam para vir e cá estar.
Tudo tem a ver com o rendimento dos jogadores. O Mathieu custou 2M€ e custa 3M€ por ano e sabe-se que daqui não vamos ter retorno económico nenhum. O que se quer deste jogador e SÓ a nível desportivo. Ora não é o mesmo, por exemplo, do Alan. Custou 8M€ e custa 2M€ por ano. Até agora custou 10M€ e desportivamente não nos deu nada! (nada é a minha opinião) No final deste ano ele terá custado 12M€. Se o vendermos nessa altura por 12M€, não tendo ele dado nada desportivamente, ficaremos em casa, ou seja , o saldo será zero! O que se receberá será o que se pagou. Não se pode simplesmente dizer que foi um encaixe de 12M€. É que com estes 12M€ voltas à estaca zero de quando o foste buscar por 8M€. Se em vez do Alan tivesse vindo um outro gajo, pelo mesmo valor e a ganhar o mesmo valor, desse rendimento desportivo e fosse vendido por, faz de conta, 20M€, então sim, tínhamos tido um encaixe de dinheiro. Podíamos até considerar os 4M€ de ordenado em 2 anos justificados – como se consideram os 6M€ do Mathieu em 2 anos – e considerar 12M€ de mais valia.
Tudo tem muito a ver com o desempenho desportivo dos jogadores.
O dinheiro de 6 meses de ordenados do Douglas (1M€) e do Bryan (1,3M€) é um custo sem retorno porque os gajos não têm desempenho desportivo.
É preciso considerar tudo isto, e gerir tudo muito bem, para maximizar a equipa. Gastar menos mas comprar melhor. Como dizia o BdC, fazer mais com menos.
O que não me parece de todo, o que se fez o ano passado, onde para uma facturação record de 173M€, só sobraram 30,5M€. Gastaram-se 142,5M€, o que é uma barbaridade! Especialmente se tivemos em conta que o plantel estava orçamentado em 60M€…
Felizmente inverteu-se isto e penso que qualquer um dos 11 não dará prejuízo e alguns darão até um bom lucro.
4 Outubro, 2017 at 16:14
… qualquer um dos 11 contratados este ano não dará prejuízo…
4 Outubro, 2017 at 16:35
Quando conseguires um plantel sem pagar salários, essa lógica aplica-se. Até lá, tenho dúvidas.
De qualquer modo, o meu ponto era este: não podes dizer que se desbarataram 20 M num ano e 40 M noutro sem acrescentar que parte desse dinheiro foi recuperado — e uma parte substancial: pelo menos 16 M.
4 Outubro, 2017 at 16:44
Quando queimas dinheiro em salários e custo de aquisição para meteres por exemplo um Petrovic no plantel…. e emprestar um Palhinha ……. óbvio que faz todo o sentido do mundo em contar com o custo dos salários.
É que trazendo Petrovic…. e emprestando Palhinha está a pagar 2 salários…quando bastava o de Palhinha.
E quem diz Petrovic…podia dizer Douglas … emprestando Tobias. Atenção que ponho muitas duvidas em relação a Tobias, mas se era para jogar os minutos que jogou o Douglas servia perfeitamente.
E o mesmo se aplica à vaca sagrada… Alan Ruiz….
4 Outubro, 2017 at 17:47
kovacevic,
Lê com atenção o que eu escrevi.
Há 2 situações diferentes, pelo menos.
Um jogador que está cá e não dá nada à equipa, todo o custo pode ser visto como simples custo. Está cá e só consome dinheiro.
Outra coisa é um jogador que tem rendimento. Aqui o salário é o salário, obviamente.
E até podemos pensar a coisa no geral e dizer que 15% do plantel não vai dar rendimento e assumimos isso. Agora, não pode ser mais que 15% do plantel (25) – 4 jogadores – e pelo menos metade destes têm de vir da formação. Isto se queres um Sporting forte e equilibrado para lutar pelos troféus e para fazer uma prova europeia decente.
Neste momento tens com menos de 100 minutos de jogo: Pedro Silva (0), Matheus (56), Salin (90), Tobias (90), Ristovski (93), André Pinto (96) e Dala (0). Isto em 1.170 minutos de jogo, fora os descontos.
Vamos lá ver, quanto desses +-60M€ foram gastos em jogadores uteis?
Coates (5M€)
Bruno César (1M€)
João Pereira (0M€)
Naldo (2M€)
Beto (0M€)
Dost (10M€)
Dá… 18M€! Faltam 42M€…
Dos outros jogadores recuperaste algum destes 42M€, é verdade, mas todos eles consumiram ordenados, que é também dinheiro gasto em gasjos que não interessa – do meu ponto de visto, que é o que eu falo!
E o que estou aqui a querer mostrar, MAIS QUE TUDO o resto, é que a diferença destes 2 anos para o que se passou este ano É ABISSAL!
Este ano gastaste 28M€ e, na minha opinião, gastaste mal 2M€ – Matheus Oliveira!
Se tens sido assertivo nestes 2 anos, onde gastaste 60M€, como foste neste, onde gastaste 28M€, este ano tinhas uma equipa do CARALHO!
Percebes?
O problema é que foram 2 anos muito maus para uma equipa que se quer a lutar por títulos e na Europa. O que estes 2 anos foram para nós é o que eu quero que sejam sempre para Benfica e Porto. Que gastem dinheiro a rodos em pinos!
O que se fez este ano, foi bem feito.
O que se fez nos 2 anos anteriores foi uma merda! E é essa merda que ainda estamos a pagar e que vamos pagar mais 1 ou 2 anos porque enquanto não tiveres 3 anos assertivos nas contratações seguidos não conseguirás ter um grande plantel, bom e equilibrado.
Dos 25 jogadores que agora compõem o plantel, pois haverá alguns que não se vão desenvolver como nós gostaríamos. Isso é normal e temos de contar com isso. O Alan não se desenvolveu como todos gostaríamos. Dado o que custou, dado o que se percebeu dele, já devia ter sido vendido. O Iuri, se fizer uma época ao nível do que fez o Alan o ano passado, aposto que para o ano não está no plantel.
Por tudo isto que tenho exposto aqui hoje, é que eu tenho falado na falta de um projecto no Sporting. Esta é a 5ª época que o BdC inicia como presidente. Na primeira, nada a dizer. Na 2ª já acho que, para os 16M€ que se gastaram, a coisa podia ter sido melhor. Na 3ª e na 4ª a coisa foi francamente má.
É pegar nisto, imaginar que existia um projecto, como parecia no inicio e o BdC dizia, e imaginar o que era meter 3 ou 4 bons jogadores no plantel com os 22/23M€ que se gastaram no 1º ano, meter mais 4 ou 5 bons jogadores no 2º ano com os 38M€ que se gastaram, e ter feito este ano o que se fez…
Mas davas hipótese ao Porto ou ao Benfica na luta pelo titulo este ano? Nem a APAF nos parava.
E é isto que quero que entendam, que quero que se perceba, para que no futuro não se façam mais estes erros. daqui para a frente o caminho tem de ser este! É este o caminho que nos vai levar a ganhar títulos… consistentemente. Não a ganhar um ano e passar outra vez 10 ou 15 a chuchar no dedo!
4 Outubro, 2017 at 15:19
Concordo com o conteúdo deste post.
Agora ando numa de jogo a jogo, ou pelo menos 2 em 2…
4 Outubro, 2017 at 17:04
Miguel,
Concordo com o seu texto, particularmente no que diz respeito à avaliação técnica do plantel. No que concerne a números, adianto apenas que a segunda época com JJ foi muito negativa no tocante a contratações, isto depois de, segundo as expectativas dos adeptos, ter muito para ser excelente. Revelou-se um fiasco.
Esta época, depois de ultrapassado o Steaua, gerou-se novamente um clima de optimismo. Chegados a este momento, interrogamo-nos, como você disse, e bem, se teremos condições para sermos campeões.
Estou, como já aqui disse, algo céptico quanto a essa possibilidade. Temos um excelente onze inicial mas, cada vez mais, as nossas segundas linhas, deixam-me(nos) preocupações.
Serei dos poucos, como o Miguel, que acredita no Jonathan.
Falo em primeiro lugar nele porque o Fábio Coentrão deixa-nos muitas interrogações quanto à condição física e é admissível que pare alguns jogos. Esta condição de subalternidade, perfeitamente justificável face à valia do Fábio, não lhe proporcionará a utilização regular propícia à afirmação que julgo poder vir a ter.
Os dois centrais são excelentes mas as opções muito duvidosas. Apesar de não ser um fora-de-série, confio mais na regularidade do André Pinto do que na imprevisibilidade do Tobias. Que jeitão o Naldo faria agora. Mas não se pode ter tudo…
No meio campo, e sei que vou surpreender muita gente pela negativa, ainda acredito no Matheus Oliveira e no profissionalismo e competência do Bruno César. Continuarei a desagradar a muitos se disser que o João Palhinha não me seduz no plano organizativo e que ao Petrovic falta o que alguns tasqueiros consideram “estofo” ou mentalidade vencedora. Na frente, esperamos todos o regresso à forma dos “ausentes” Gelson e Dost. Sem isso e particularmente nos jogos em casa, iremos sofrer muito. Lembro que em 4 jogos para o campeonato, fizemos 5 golos…
Com 3 “zeros” contra o Steaua, Marítimo e Barcelona.
Precisamos muitíssimo do Iuri, quer na esquerda quer na direita. Quando te teremos, rapaz?
Repito: como adepto comum que sou preocupam-me, de momento, muito mais os efectivos humanos do que os contabilísticos.
Os números que aponta para uma eventual saída do Alan Ruiz, a serem rigorosos, deixam-me desiludido.
Porque ter um belo pé esquerdo e falta de atitude é o retrato de alguém que se a tivesse, me(nos) tornaria muito mais optimista quanto ao título. Estará aqui, quanto a mim, uma das maiores frustações no plantel…
Saudações Leoninas
4 Outubro, 2017 at 18:20
Obrigado pelo comentário e pelas palavras. 🙂
Eu não entro na analise da forma dos jogadores. Isso é outro assunto.
O que eu quero discutir é o plantel e a utilização do plantel.
Um clube como o Sporting tem limitações. Todos nós estamos cientes disso, acho eu. Quem não tem limitações, como o PSG, pode dar-se ao luxo de dar 222M€ pelo Neymar e 180M€ pelo Mbappé. Para os limitados, todos os cêntimos contam e ser assertivo nas escolhas, nas contratações, ganha uma dimensão especial. Por isso, digo eu, é tão importante ter um projecto, que nos ajude a definir um caminho, para chegarmos onde queremos. E onde queremos nós chegar é a ter um Sporting forte e campeão com consistência.
A esmagadora maioria dos adeptos, e aqueles que aqui comentam, se lhes fosse perguntado em que posições quereriam reforçar o plantel – o plantel e não a equipa! – acho que não andariam longe disto, sabendo que o Beto e o Adrien iriam sair:
1 GR para suplente
2 DD
2 DC
2 DE
2 MC
1 MD
1 MA/2ºA
1 ME
1 AC
Pelo menos 13 jogadores. E, parece-me a mim, que todos teriam a noção que não podiam ser 13 jogadores do calibre e custo do Dost. Por isso há que fazer escolhas, opções, e fazer uma base que dê para se trabalhar, quer este ano, quer para o futuro.
E eu acho que isso foi feito.
Não foi perfeito?
Não!
Já expliquei o porque acho isso no texto – com os casos do Tobias, Matheus, Alan e Petrovic. Mas o trabalho foi, no geral, muito positivo. Foi um passo importante e bem dado. Agora há que trabalhar estes 25, exponenciar o talento que existe e começar a pensar se em Janeiro se pode, e como, retocar alguma coisa.
Por isso é importante rodar os jogadores. É importante tirar um do normal 11 de vez em quando e meter outro jogador para entrar e jogar com 10 jogadores bons, com fio de jogo, entrosados. Porque é completamente diferente pegar em 11 gajos todos diferentes e mete-los a jogar juntos, os 90 minutos, como se fez contra o marítimo para a TL.
E esta parte já depende muito da cabeça do treinador. E aqui talvez haja outro problema, que é saber se o nosso treinador é esse treinador. É que o passado dele, quer no Sporting, quer no Benfica, quer nos anteriores clubes, diz que ele se cinge muito a uns 14/15 jogadores e que os outros pouco contam – para já não falar nos que têm de nascer 9 vezes!
O que eu acho, neste aspecto, é que o Jesus tem de ir dando minutos a outros jogadores na equipa principal. Era importante, para isso, a equipa entrar forte e resolver os jogos na 1ª parte porque isso permitiria tirar jogadores importantes na 2ª parte, para descansarem, e meter outros a rodar.
Mas isto tem muito da mentalidade que o Jesus incute na equipa.
4 Outubro, 2017 at 18:46
Miguel,
Não falei no JJ porque me esqueci.
Passando ao lado da rotatividade, se acho que melhorou muito no discurso, não tenho gostado de algumas das suas opções no banco, sobretudo nos tempos.
Esta do Podence aos 90 minutos…
Boa decisão no Bruno César que, dada a falta de velocidade, nunca deve jogar na ala esquerda.
4 Outubro, 2017 at 21:37
Acho muito bem um post com números e factos etc, é preciso é perceber de estatística e saber analisar as coisas, evitando comparar coisas diferentes só para assentar na narrativa de ódio ao JJ.
A sério, já cansa.
Pelo meio metes conclusões que não têm nada a ver com os factos apresentados. Obviamente que tens direito à tua opinião mas afirmações como “dizer que se perdeu dinheiro com os jogadores que não singraram” convém serem fundamentadas com dados, até porque já li outras análises a dizer o contrário e a impressão que tenho é que no mínimo não se perdeu dinheiro.
Depois dizer que o aproveitamento dos jogadores da formação é muito maior que os da cantera: pudera! Por quanto dinheiro pagas por um Gélson de 19 anos a militar num Lille ou Nantes desta vida? 10 milhões, 20 milhões? Percebes que não podes fazer essa comparação? Por este e tantos outros factores, como o conhecimento que já tens do jogador?
Ainda te saíste com outra a dizer “por isso os números mostram claramente a diferença entre as duas primeiras épocas”. Sinceramente não sei a que factores te referiste no texto. Não fez sentido.
A única interpretação só pode ser: gradualmente temos investido mais no plantel. Quanto mais gastas melhor o jogador. Há sempre risco nas contratações, e em lançar jovens.
Depois há muitos outros factores, bem mais do que a “política de contratações”.
Merecíamos ter ganho a liga no primeiro ano de JJ mas o carnide foi bem levado ao colo. No segundo ano, o problema principal foi de grave sub-rendimento de vários jogadores e, sim, contratações que não resultaram. Mas é fácil falar depois do tempo porque em Agosto de 2016 a grande generalidade das pessoas estavam bem contentes com o plantel.
Este ano, estamos reforçados embora não seja perfeito.
A teoria de não apostar na formação cai por terra num plantel que integra Podence, Palhinha, Iuri, Matheus (o ano passado) por exemplo.
Nem falo dos Gélsons e Williams porque para meter esses a jogar não é preciso ser um génio da bola.
4 Outubro, 2017 at 21:45
E acrescento que não podes meter os salários ao barulho. Tens sempre que pagar a alguém.
Pagavas menos a um da cantera? Pois pagavas mas se calhar não estava em condições de jogar na primeira liga e ficava a sentar o cú na bancada.
Deixavas de pagar a diferença no salário mas não tinhas opção no banco.
Por outro lado, se o jogador da cantera se afirmasse no plantel, tinhas que lhe aumentar o salário. Agora já tens o Podence e mais não sei quem que não soa titulares a pedir meio milhão, percebes?
4 Outubro, 2017 at 21:46
E, sentado no banco ou na bancada, não está a evoluir na B ou num empréstimo
4 Outubro, 2017 at 22:50
Vamos lá ver se consigo desmontar este comentário… 🙂
No post não falei nada sobre o Jesus. Limitei-me a falar nos 3 anos do Jesus porque acho que foi aí, nos 2 primeiros, que se cometeram os erros mais graves. Mas também foi com ele que se fez o melhor ano de aquisições.
Simplesmente não meti o Jesus ao barulho aqui. Serviu de referência. Mas podia ter metido porque quer o BdC, quer o próprio Jesus já assumiram que é o Jesus quem dá o aval aos jogadores. Mas não foi esse o ponto, repito!
Portanto essa merda de “comparar coisas diferentes só para assentar na narrativa de ódio ao JJ” não cabe aqui!
Eu não disse que o aproveitamento dos jogadores da formação era superior. Limitei-me a colocar esses números porque dividi, desde o inicio, as entradas entre os vindos de fora e os vindos da formação. Foi só por isso. Não quis mostrar que o índice de aproveitamento era melhor com a formação.
Portanto, outro tiro ao lado!
Para mim os números ajudam a mostrar claramente o relativo sucesso numa época – e relativo porque foi só no campeonato – e o fracasso na época seguinte. Se discordas, estás no teu direito.
Explica é porque discordas…
Já aqui disse, quer sobre o Sporting, quer abordando temas do Benfica e Porto, que teres jogadores da formação no plantel não é, só por si, uma aposta na formação.
Aposta na formação é o que se fez com o Patrício, com o William, com o Gelson, é o que se fez com os Semedos – o do Sporting e o do Benfica – é o que se fez com o Renato, que se colocam a jogar por convicção. Não é o que se fez com o Zé Golo (ou lá como se chama), com o Clésio, com o Cavaleiro, com o Bernardo, etc. Nem é, melhor ainda, o que se fez com o André Gomes, que tinha 3 minutos de jogo, em 3 jogos, quando foi vendido para o Valência no inicio de Janeiro. Ter ali miúdos para fazer número, como o Geraldes o ano passado, não é aposta na formação para mim, que foi quem escreveu o texto. E o Benfica, por exemplo, tem vários miúdos no plantel que nem cheiram!
Temos conceitos completamente diferentes no que é apostar na formação. Meter o William a jogar agora é fácil, ou o Gelson, ou o Patrício, mas no inicio não foi. Sentar o Rinauldo, que era um dos jogadores que os adeptos mais gostavam, e cumpria muito bem, para meter o William não é para qualquer um. E isso, sim, é aposta na formação.
Posso meter salários ao barulho sim.
Para já quem define os critérios da MINHA analise sou EU. E eu já expliquei porque faço isso e em que condições faço isso. Não concordas? Tudo bem. Isto não é uma ciência exacta. Mas do meu ponto de vista é assim…
Para mim o Alan tem, neste momento, um custo de 10M€ – 8M€ que se teve de pagar para vir para cá mais 2M€ do ordenado bruto de 1 ano. Para ti só tem um custo de 8M€. Os 2 M€ que lhe pagaste para andar cá a fazer que é jogador de futebol e a passear o seu Ferrari não interessam… São maneiras diferentes de ver as coisas.
Já o Coates, por exemplo, que custou 5M€ e ganha o mesmo que o Alan, eu vejo como tu: 5M€ de investimento para o ter cá e 2M€ de ordenado pelo que dá à equipa. E vejo dessa forma um Piccini, um Mathieu, um Battaglia, um Acuña, um Doumbia (que é normalmente suplente), um Bruno César (outro suplente), etc… Gajos que, para mim, só cá estão e não dão nada do que a equipa precisa – Alan, Petrovic e Matheus, dos que ainda cá estão, ou Elias, André e Markovic, por exemplo – para mim são só custo. Podiam não estar cá e estar no seu lugar um Geraldes, um Iuri, um Palhinha, um Dala, enfim, qualquer um com talento que venha da formação e mereça uma oportunidade como deve ser na equipa principal.
E qual é o problema de teres o Palhinha e o Podence a pedir 0,5M€? Não sabes que o Mané ganhava 0,6M€? E ganhará quando voltar, se voltar… Prefiro dar 0,5M€ ao Palhinha do que 1M€ ao Petrovic. Prefiro dar 0,5M€ ao Podence que 2M€ ao Alan.
Um dos problemas do ano passado foi irem buscar gajos como o Elias (3,8M€ de ordenado), o André (1,8M€ de ordenado) ou o Markovic (2M€ de ordenado) quando não jogavam um caralho e ganhavam mais que os campeões da Europa, que era quem aguentava a equipa!
O Markovic esteve cá 6 meses e custou 3M€ – 2M€ pelo empréstimo e 1M€ de ordenado. Como é que tu contabilizas isto? É que para mim foi tudo custo… Dinheiro deitado à rua… Olha, bem falta esse dinheiro me fazia! 😉
São maneiras de ver a coisa diferentes.
Tu deves ser daquelas pessoas que, quando soube que apresentámos um lucro de 30,5M€ na época 2016/17 ficaste feliz. Eu sou dos que quero perceber que contas resultaram nesse resultado final. E quando me dizem, todos inchados, e com alguma razão, que facturámos 173M€, eu fico a torcer o nariz porque, assim de cabeça, isso diz-me que se gastaram 142,5M€, e eu acho isso uma exorbitância quando se tem um plantel orçamentado em 60M€. Entendes?
São maneiras diferentes de pensar… 😉
5 Outubro, 2017 at 6:26
Isolas “estes dois anos de Jesus”, toda a gente sabe que é ele quem contrata, mas dizes que não foi esse o ponto. Parece ingenuidade.
Então se não era o ponto fazias a análise indo 5 anos atrás por exemplo, para comparar momentos financeiros e treinadores. E comparavas com outras equipas. O Sporting não anda sozinho no mercado nem tem o dinheiro dos rivais, este ano uma excepção.
Formação vs contratações: ainda bem que reconheces que não estavas a comparar, mas parece!, quando ofereces os teus cálculos e conluia “política de contratações um fiasco”.
Não creio que tenhamos opiniões muito diferentes do que é aposta na formação, mas o texto deixa essa crítica subjacente.
O problema para mim é empolarem-se os Geraldes e Gaulds e fazer disso arma de arremesso como se o Sporting ou o seu treinador não apostasse o suficiente na formação. São questões pontuais: eu também preferia ter cá o Geraldes em vez do M Oliveira MAS, para para sentar o cú no banco mais vale ser emprestado.
A questão dos salários, volto a dizer, não posse entrar nas contas assim porque serve para pagar o rendimento desportivo (ao qual acrescem custos de oportunidade pelo facto de poderes emprestar jogadores). Se o Podence fosse titular no Sporting em pouco tempo estava a pedir 2M também. Quanto ganha o Gélson? Em geral, aí concedo, o jogador da cantera custará menos em salários mas só no início.
5 Outubro, 2017 at 11:09
Mas comparo com outras equipas porquê?
O que raio têm as outras equipas a ver com a analise ao Sporting?
Tu não percebes que o que se quer para o Sporting é exactamente o oposto ao que se quer para os rivais?
Eu NÃO TENHO de olhar para a merda que os outros fazem. Quem me dera a mim, e acredito que TODOS os sportinguistas pensem o mesmo, que o Benfica e o Porto só contratassem fiascos. E não é isso que eu quero para o Sporting.
Por mim está perfeito que o Benfica venda 123M€ em jogadores e só encaixe 55M€ mas se isso acontecesse no Sporting podes crer que me tinhas aqui aos berros…
O facto de tu teres uma namorada feia de morrer, não faz a minha namorada feia bonita, entendes? – é um suponhamos, ok?
Não estou a falar do Porto, nem do Benfica. Estou a analisar a vida do meu clube. O resto não me interessa… Ou interessa quando é bem feito e pode ser copiado por nós.
O texto original não fala do Jesus. Ponto! Não foi minha intenção meter o Jesus individualmente em analise. Se fosse, tinha lá escrito. Foi o Sporting, como instituição futebolística, que quis analisar. Neste caso, não me interessa se foi o Jesus, a estrutura, o BdC ou o Geraldes quem foi o responsável de tudo isto. Interessa-me ter sido o Sporting, no geral.
O texto mostra factos e tem a minha opinião sobre os factos. Tal como tu estás a dar a tua opinião sobre esses mesmos factos.
Eu nem coloquei o Gauld na equação pois para mim o Gauld nem chegou a estar na equipa A. Tal como não meti o André Geraldes. Ambos vieram do Setúbal para a equipa B – um tiro nos pés bem grande!
Sinceramente, acho que a minha ideia está mais que explicada.
Volto a dizer que o meu principal objectivo foi demonstrar que existe uma diferença abissal entre o que foi feito este ano e o que foi feito nos 2 anos anteriores – 2 anos maus e este ano bom – e que o facto do plantel ser de algum modo desequilibrado se deve exactamente ao fiasco que foram as (24) contratações nos 2 primeiros anos. Quis demonstrar também que não é o dinheiro que serve de desculpa para se contratar bons ou maus jogadores. Isso ficou claro quando gastas 38M€ e dos 12 jogadores que trazes só aproveitas 2 – e um é o GR suplente! – e quando, no ano seguinte, gastas 28M€ e aproveitas 10 em 11 jogadores.
E acho que está à vista o que disse.
Sobre os salários, não vejo nada de mal em os putos quererem ganhar mais. Acho absolutamente normal que queiram aumento para renovar. Agora é negociarem…
Não temos o plantel perfeito, é verdade. Mas foi feito um bom trabalho e conseguiu-se um plantel muito interessante – o melhor da Era BdC, na minha opinião. Nas condições existentes, acho que se podia ter feito melhor, é verdade, mas isso não impede de se analisar como bom o trabalho feito. Agora é saber trabalhar este plantel daqui para a frente… Isso está nas mãos do Jesus – o trabalho com os jogadores durante o ano – e nas mãos da Administração – as vendas e as compras no futuro.
Se há coisa em que eu acredito no Jesus é no que ensina e melhora os jogadores – alguns! Portanto vamos ver como corre o ano…
5 Outubro, 2017 at 21:21
A análise inicial tem algumas questões interessantes , apesar de discordar em várias avaliações de jogadores existiu uma melhoria no acerto face nomeadamente ao ano anterior mas com um investimento maior tb será mais fácil errar menos.
O que é facilmente desmontável é uma retórica assente em pressupostos completamente errados e que revelam no mínimo desconhecimento do que é uma demonstração de resultados por exemplo.
O que tb é desmontável é a falácia dos números apresentados relativo ao investimento no plantel.
quando se diz que se gastaram 142,5M… dos 173M facturação é não saber o que se está a dizer.
Tb não se gastaram 61M nas duas primeiras épocas em aquisições , não terá passado dos 50M.
Utilizar o argumento Orçamento de 60M no plantel ,enfim é distração.
5 Outubro, 2017 at 3:35
Grandes estrategas que temos no nosso clube…
Visionários, milagreiros, curandeiros, temos demagogia para todos os gostos.
E o tempo que dedicam à causa?
Notável.
No final ainda fiquei a saber que o que falta ao Sporting para ser grande é… Afirmar-se na Europa!!! Na Europa!! Será já na Champions? Já agora, até estamos num grupo tão acessível…
Nós, que nem há uma mão cheia de anos estávamos falidos. Que estamos literalmente a travar a maior batalha político-desportiva que alguma vez existiu neste país de bufos, putas e caciques.
Mas na boa, somos o Sporting e é só estalar o dedo que a coisa vai lá.
É que o treinador não percebe um pevide disto (mas já ‘EU’ tenho soluções para tudo). O problema é que os ordenados são demasiado altos e o plantel tem falta de aposta na formação. Nem os Janelas conseguiam escrever com esta convicção.
A única coisa verdadeiramente interessante sobre este texto (e que não deixa de ser curiosa) é que ainda há pouco tempo deparei-me com um comentário muito semelhante a este no facebook. Tudo sempre a girar à volta da suposta falácia dos resultados financeiros. Um assunto que na BTV deve estar sempre na ordem do dia. É a vaga que chega lá do fundo. Já se sente o cheiro.
Eu costumo ter pena dos idiotas, dos ingénuos. Não têm culpa de assim ser.
O que eu não tenho pena nenhuma é dos sonsos, dos chicos espertos e dos oportunistas.
5 Outubro, 2017 at 11:11
🙂
Essa cena que andas a fumar está a queimar-te o cérebro…
😉