Saem satisfeitos, porque os deixamos ficar ligados à terra…

Sinto me envergonhado . Tivemos sorte , árbitro amigo, levamos um banho de bola , metemos um autocarro a frente da baliza . Jesus seis milhões vê Rui Vitória do ferrrari tirar médios e meter avançados , praticamente ficar sem meio campo e ainda tirar um central . E o que faz ? O mesmo de sempre . Não me lembro de termos sido tão inferiores mas tão inferiores aos lampioes como hoje nos últimos anos . Pode se falar em e-mails jogos comprados o que quiserem , mas depois quando a bola rola nestes jogos importantes eles mesmo com andres almeidas jardeis Rubens dias que ainda agora é uma criança chegam para nos . Já contra o porto levamos banho de bola na primeira parte . Não me fodam , agora isto nada tem a ver com qualidade , tem a ver com mentalidade meus caros . E a nos falta nos essa mentalidade . A segunda parte foi nojenta , a primeira também pouco fizemos . São estes gajos que querem ser canpeoes ? E este treinador que quer ser campeão ??? Sinto vergonha por mim e pelo meu puto que é fanático e sofreu como nunca hoje . Vão gozar com o caralho por mim ficavam a dar voltas ao campo mais uma hora e o Jesus também . E quanto ao árbitro meus caros se os lances fossem na área do benfica estávamos completamente doidos a dizer que somos sempre roubados etc etc etc. Mais do que tristeza hoje sinto vergonha , vergonha de se dar tudo a um treinador e a equipa fazer a figura triste de hoje .

E só para lembrar. O acuna foi caro, era o melhor jogador do campeonato argentino, titular da selecção, mas espremido não vale um terço do que custou. Não mostra nada. É um BC com mais técnica.

Vale um CI ao Vitorias encomendada para acabar em beleza. Diversão nocturna,
A malta dos arquivos que comece a vasculhar vídeos do senhor a dizer que “nao fala de VAR”.

O Bas Dost não é para jogar sozinho, precisamos de um slimani ou tipo Liedson. É sofrer ate ao fim Pk só carrega no meio campo e quando o William não lhe apetece jogar, então é o sofrimento total.

Hoje fiz anos e portanto sinto-me no direito de encher a caixa de comentários com um texto da treta. Desculpa, Cherba.

É que é mais um daqueles dias em que eu sou confrontado à bruta com a minha ignorância sobre a ciência e arte do futebol. Assim, nas trombas, sem pedir licença. Pum!

Há coisas que a minha cabeça não consegue perceber da maneira correcta, e tende a criar realidades alternativas para que as coisas lhe façam sentido. Coisa de cagão burro que não gosta de ser confrontado com as suas limitações.

Eu pensava que a viagem à ETAR do Colombo servia para ir arrebentar de vez com um onze vergado às insuficiências do seu futebol, à incapacidade técnico-táctica do sonso que lhe serve de treinador, ao adensar das certezas que os apaixonados da bola há muito têm de que a sua recente hegemonia (incluindo alguns anos em que o zelador-principal era o cavalheiro desgrenhado que se senta agora na cadeira de sonho de Alvalade) era mais fruto de jogadas ilegais de bastidores que dos remates do Jonas Piscineiro.

Eu pensava que a qualidade do Sporting na saída de bola, a claríssima superioridade técnica das individualidades e táctica do colectivo, a certeza da convicção da luta pelo título e a estrelinha que nos tem acompanhado em um ou dois momentos desta época iriam garantir três pontos e arrumar de vez com as expectativas orelhudas de que o onze da ETAR pode ainda vir a lutar pelo campeonato (activando aqueles às-vezes-não-tão-ligeiros inclinamentos de campo que garantiram alguns daqueles títulos que o sonso tem sempre colados à fotografia em qualquer pasquim desportivo).

Eu pensava que as intermitências acima referidas seriam esquecidas da mesma forma que o foram em Camp Nou ou em Turim, e que teríamos um Sporting garboso e certo de si.

Pensava ainda (eu penso muito!) que seria uma excelente oportunidade de colocar mais uma pazada no caixão da pretensa “hegemonia” do servidor de emails, ajudando a desmontar uma teia que envenena o futebol português (e muita da comunicação social nativa) há demasiado tempo.

Eu pensava isto tudo e afinal levei como prenda de anos com a pior exibição do Sporting nesta época, com um onze da ETAR dono e senhor do jogo, com uma equipa irreconhecível, cheia de medo (a roçar o pânico em alguns momentos), peças fora de sítio e incapazes de por em campo uma fracção que fosse da sua qualidade… Tudo isto a deixar-me perfeitamente convencido desde os 25mn de que não sairíamos da ETAR com os três pontos (bom, nisso acertei).

Eu pensava que o William devia jogar atrás do Battaglia e não ao seu lado (ou pior, muitas vezes à frente), deixando o argentino varrer o meio-campo em profundidade e deixando para o Sir a tarefa de se posicionar para as sobras numa linha perpendicular ao comprimento do campo, tirar bolas aos que já vinham pressionados pelo nosso 16 e virar o jogo para a velocidade do Gelson.

Eu pensava que o intervalo deveria servir para lembrar aos jogadores que não ganhámos UM jogo esta época (arrisco dizer, nem em quase 112 anos de história) a defender com nove em cima da área durante 60 minutos. Que havia qualidade para fazer muito melhor do que ficar à espera de um erro e uma avenida para fazer um passe para o Gelson resolver qualquer coisa. Que a agressividade é um factor fundamental na estratégia defensiva e deve começar bem longe da área.

Eu pensava que o Acuña já estaria mais descansado e preparado para jogar 90mn na rotação a que (mal) nos habituou nos primeiros dois meses da época. Que o cavalheiro desgrenhado já teria percebido que o Bruno Fernandes não pode jogar 90 (nem 80 e muitas vezes nem 70) minutos no apoio ao segundo avançado, e que há um baixinho no banco que serve para isso mesmo. E digo isto porque ouvi o cavalheiro desgrenhado referir que esperava o segundo golo, logo imaginaria que seria do seu interesse colocar em campo a peça que mais o poderia ajudar nesse desígnio.

Pensava que o Coates já podia ter levado uma esfrega pela quantidade de vezes que faz merda estúpida na área e que mancham desnecessariamente as suas exibições habitualmente imperiais. Que já teria sido explicado ao Coentrão que só ele é que se desconcentra quando se preocupa mais em irritar o adversário que em jogar à bola (e tão bem que o faz, quando quer).

Pensava, sobretudo, que se tantas vezes falta ao plantel a percepção da importância que certos momentos e certos jogos têm (onde se levanta o pé em vez de carregar, onde se fica na expectativa em vez de matar)… Que não se permitiria também que os nervos normais na nação sportinguista sedenta de títulos não se traduziriam em tremideira generalizada de pernas.

Portanto, eu pensava que estas coisas todas podiam ajudar a evitar o absoluto descalabro da noite de hoje (sim, porque ninguém me venha dizer que empatar na ETAR neste contexto é menos que um descalabro)…

Mas depois ouvi o cavalheiro desgrenhado dizer que afinal o resultado até é melhor para nós que para o onze da ETAR e que estava tudo certo e bem pensado não fosse a mãozinha marota do Battaglia no final do jogo. E lá tive que me confrontar com a minha ignorância, porra.

Afinal eu é que não sirvo mesmo para isto.
Não atiro a toalha ao chão quanto às possibilidades do meu Sporting alcançar o justo e tão esperado título… Mas desisto em absoluto de pensar, achar ou esperar o que quer que seja enquanto o cavalheiro desgrenhado continuar a esfregar a minha ignorância na minha cara. Não sei como é que se conciliam as duas posturas, mas prometo tentar o meu melhor.

Creio que a evolução no Sporting está provada quando esta caixa de comentários exige uma vitória categórica na luz.

Percebi as decisões de JJ, embora não concorde com as mesmas. Jogámos pouco, especialmente na segunda parte, com linhas muito baixas e um meio campo (bataglia e william) a render muito pouco.

Mas achavam que íamos à lixeira golear os corruptos! Uma equipa que nos primeiros 20 minutos calou o dragão! Tínhamos a obrigação de ganhar porquê? Por eles serem fracos na defesa? Mas eles até não sofreram golos em casa do melhor ataque da prova! O porto sim tinha obrigação de ganhar e cavar o fosso. Neta primeira volta JJ decidiu não hipotecar o título e na segunda volta vai arriscar e não se dará por satisfeito com um empate ou com uma vitória tangencial a fugir-lhe por ente as mãos.

Continuaem a insinuar que JJ e os jogadores são uma merda e que o porto é o supra-sumo. Não tarda estamos isolados na frente.