Sabendo do jogo de ontem frente ao Valadares Gaia, a contar para a 4ª. eliminatória da Taça de Portugal, tive a curiosidade, face à crescente subida de forma da turma do norte, de ver em diferido, a meio da semana, o seu jogo da última jornada da
Liga Allianz, frente ao União Cadima.
Num jogo marcado pela chuva, gostei da aplicação das duas equipas e deu para confirmar a melhoria do Valadares que, indo para o intervalo a perder por 0-1, deu a volta ao marcador, com dois golos quase de rajada no reinício, um deles, o segundo, na execução de um livre marcado pela Evy (Eveline Varela) e um terceiro que fechou o placard. Não imaginava era que ontem fosse a Alcochete discutir o jogo como o fez. Uma equipa muito atrevida, bem constituída fisicamente e que, “deu água pela barba” a um Sporting com uma primeira parte muito distante do seu melhor futebol.
Mas é melhor começar pelo habitual nestas coisas: a constituição inicial da nossa equipa. Inês Pereira; Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa e Rita Fontemanha; Carlyn Baldwin, Tatiana Pinto e Fátima Pinto (cap.); Ana Capeta, Diana Silva e Ana Leite. No banco ficaram a Carolina Vilão, Bruna Costa, Sharon Wodjcik, Nadine Cordeiro, Bárbara Marques, Neuza Besugo Carolina Venegas. De salientar que a Ana Borges, a Joana Marchão, a Patrícia Morais, a Constança Silva e a Solange Carvalhas, constituem o grupo das indisponíveis devido a lesões, sendo que a Ana Borges parece ser aquela com recuperação mais próxima.
O Sporting até começou muito bem o jogo e ainda o minuto 5 não estava cumprido e já a Fátima Pinto a cruzamento atrasado, da direita, da sempre irrequieta Diana Silva, inaugurava o marcador, marcando o seu sétimo golo da época. Aos 9 minutos, a mesma Diana, desmarcada, obrigava a Neide Simões a uma boa defesa para canto. E direi que por aqui se ficou a primeira parte das nossas meninas, irreconhecíveis em todos os aspectos do jogo. Em meu entender, salvaram-se da apatia geral, a Inês Pereira e a infatigável Fátima Pinto. Nota para a lesão da jogadora do Valadares, Maria João Matos, obrigada a abandonar o campo de forma defintitiva.
Muito boa a exbição do Valadares Gaia, a tomar conta do jogo e, prova disso, a obtenção do golo do empate aos 27 minutos, após lance confuso na nossa área depois da marcação de um livre, em que a nossa defesa teve várias hesitações. Cristina Ferreira foi a autora do disparo certeiro, sem hipóteses para a Inês. Embora as oportunidades de que dispôs até ao final da primeira parte não fossem propriamente escandalosas, a verdade é que se alguma equipa merecia ir para o descanso na frente do marcador, essa teria que ser o Valadares Gaia.
No reinício, de imediato se viu uma outra postura da nossa equipa e, felizmente logo aos 48 minutos, Fátima Pinto, com um belo passe da direita, a cruzar a frente da defesa nortenha, serviu Ana Capeta que, prestes a isolar-se, sofreu um toque da Marta Dias, desequilibrando a nossa jogadora. Cartão amarelo para a jogadora adversária e grande penalidade, que a especialista Tatiana Pinto marcou de forma exemplar, iludindo a Neide Simões, uma das melhores guarda-redes nacionais.
Aos 56 minutos, novo bom passe da incansável Fátima Pinto, desta vez pela esquerda, a isolar a Diana, proporcionando esta, mais uma boa intervenção da Neide para canto. O Sporting dominava a partida e aos 60 minutos, beneficiou de uma má abordagem da defensiva contrária, de que resultou um ressalto feliz para a Ana Leite. Com o discernimento que algumas vezes lhe tem faltado, a nossa jogadora, iludiu muito bem a guarda-redes do Valadares e aumentou para 3-1. Aos 62 minutos primeira substituição no Sporting. Saiu a Ana Leite que cedeu o seu lugar à Sharon Wodjcik, proporcionando à jogadora norte-americano a sua segunda participação de leão ao peito.
Imediatamente a seguir a Tatina Pinto, embora de forma involuntária, atinge no peito, uma jogadora do Valadares, recebendo o cartão amarelo. Aos 66 minutos é a vez da Cristina Ferreira levar a cartolina depois de falta praticada sobre a mesma Tatiana. Aos 68, terceiro cartão para o Valadares, por falta a meio campo sobre a Diana Silva, quando esta se preparava para galgar terreno, relativamente liberta. 74 minutos de jogo e é Carolina Venegas a substituir a Ana Capeta, e aos 79 a terceira mudança, com Fátima Pinto a dar o lugar a Nadine Cordeiro. A braçadeira de capitã mudou para o braço da Rita Fontemanha.
Aos 92 minutos a mesma Rita, aproveitando um passe da direita, da Carole Costa, faz o 4-1 final, dois minutos antes da Matilde Fidalgo estar prestes a marcar um auto-golo, numa bola saída ao lado do poste esquerdo da Inês. Pouco depois a árbitro Catarina Campos dava o jogo por terminado, demonstrando uma vez mais que é uma juíza de bom nível, bem acima de muitas “vedetas” que apitam jogos da Liga NOS. Arbitragem que poderá ter tido uma ou outra desatenção em lances de fora de jogo assinalados à Diana Silva, mas não imputáveis à chefe de equipa.
Numa apreciação final, um resultado pesado, que castiga a equipa mais desinibida que vi actuar em Alcochete nestas duas épocas, conforme salientado pelo nosso treinador Nuno Cristóvão. E que ainda teremos que defrontar para o campeonato… Valadares Gaia que sofre a derrota mais expressiva nos 4 jogos que leva com o Sporting, precisamente naquele em que mais perto esteve de obter um melhor resultado. A baixa física, bem visível na segunda parte, como a Neide Simões e o seu treinador, admitiram no final, contribuiu, a par da melhoria evidente da nossa equipa, para os números finais. Uma segunda parte em que, apesar de nunca desistir, revelou um Valadares Gaiaq sem qualquer oportunidade de golo flagrante.
Na nossa equipa, o destaque maior, na minha opinião, vai para a Fátima Pinto. Marcadora de um golo, assistência em dois, uma garra impressionante. A Diana Silva melhorou muitíssimo na segunda parte, destacando-se logo a seguir. A Inês Pereira esteve, uma vez mais, muito bem. Aliás, direi até que só uma jogadora, não comprometendo neste período, não apagou em mim a impressão que de si tenho: a Mariana Azevedo. Que acho bem abaixo da qualidade da Matilde Figueiras. Nada me move, obviamente, contra a Mariana, mas não a acho muito fiável, quer na marcação, quer no passe. Como compreenderão, e na qualidade de adepto, não pretendo ferir igualmente a capacidade da equipa técnica do Sporting, mas se não me permitisse a estes devaneios, não o seria
verdadeiramente! A Carlyn também não esteve nos seus melhores dias. “Disfarçou” no segundo tempo, o que não surpreende. A Tatiana aproximou-se do seu nível habitual, tal como a Carole Costa. Realce também para a garra habitual da Matilde Fidalgo e para uma melhoria da Rita Fontemanha. Que teve pela frente uma jogadora, a Eveline, que foi uma dor de cabeça para a nossa defesa, mesmo na segunda parte, onde destoou, no aspecto físico, das restantes colegas. Bela jogadora aqui está, com grande progressão em relação à época passada. Não me surpreenderá que mude de ares… espero que não seja para “maus ares”… A Sharon e a Venegas demonstraram vontade em sobressair, mas nota-se que precisam de jogar. A Nadine Cordeiro entrou, como aliás as atletas acima referidas, numa altura em que o Sporting já tinha desacelerado com o 3-1, portanto numa altura menos propícia para brilhar. A uma conclusão cheguei mais uma vez: que falta faz ao Sporting a “nossa” Ana Borges! Que regresse depressa a nossa capitã!
Não gostei, ao contrário das proferidas pelo técnico do Valadares, das declarações da Neide Simões, jogadora que muito aprecio, levando a sua “azia” ao ponto de questionar a forma como decorreram os sorteios da Taça que nestas duas épocas colocaram no caminho da sua equipa, Braga e agora Sporting… Afirmar que se não fosse a questão física o Sporting sairia derrotado de Alcochete, parece-me uma conclusão algo deturpada. Isso e que o Sporting podia ter chegado ao intervalo a perder por 1-4… Um destaque último para a boa e animada assistência em Alcochete e para a equilibrada e insuspeita dupla, no acerto e imparcialidade, que esteve na narração e comentários do jogo: o Gonçalo Giestas e a Sofia Oliveira. Muito acima de algumas que conheço e que tanto me desiludem na nossa TV…
Outros resultados da prova:
U. Cadima, 0 – Braga, 5
A. D. Ovarense, 1 – Futebol Benfica, 5
Ouriense, 4 – Castrense, 0
Estoril, 11 – Viseu 2001, 0
Os Sandinenses, 0 – Vilaverdense, 3
Boavista, 1 – U. Ferreirense, 1 (5-3 GP)
A.D. Grijó, 0 – Casa Povo Martim, 1
Em jogo em atraso para o Campeonato de Promoção, série B, o nosso conhecido FC Parada foi ganhar ao campo do Boavista B, por expressivos 7-2.
As nossas juniores (Sub 19) deslocaram-se a Alcobaça e venceram o Ginásio local por 5-0, prosseguindo uma notável carreira.
As infantis (Sub 12) defontaram o Domingos Sávio (do popular bairro de Campo de Ourique) e viram-se batidas por 2-3. Rezam as cronicas que lhes foi muito mal invalidado o golo que daria o 3-3.
As nossas meninas do futsal foram até ao norte defrontar o Lusitânia de Lourosa e venceram por 5-1. Vermoim, Novasemente e Benfica, provavelmente os maiores candidatos à vitória nas duas principais provas nacionais, venceram tranquilamente os seus compromissos.
Agora, ganhar hoje ao Tondela é fundamental. Não podemos esbanjar mais pontos se queremos ser candidatos à vitória no campeonato maior. E o senhor Pepa não irá facilitar, disso estaremos convencidos… Boa semana!
* às segundas, o jmfs1947 assume a cozinha e oferece-nos um mais do que justo petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
19 Fevereiro, 2018 at 13:03
A Matilde Fidalgo era colega do meu filho no São João de Brito, jogava com os rapazes desde os 6, sempre teve uma garra fenomenal, pertencia á equipa do colégio e ganhou alguns jogos a equipas de 11/12 anos do Sporting. A equipa eram todos rapazes e ela era a que tinha mais vontade e velocidade.
19 Fevereiro, 2018 at 13:33
Cabe-me referir, para além de outros de que possam dar nota, que cometi um erro na análise feita à Fátima Pinto, Não fez duas assistências para golo, mas sim uma. Isto não altera minimamente a minha escolha para a melhor Leoa em campo. Embora não seja muito representativa face ao exíguo número de votantes, a escolha no “Sporting Apoio” pelos adeptos que o seguem, também recaiu na Fátima, até há sensivelmente uma hora atrás.
Omiti, por lapso, embora o tivesse feito no meu “rascunho”, a análise à Ana Capeta e que foi esta:
Muito generosa, como é habitual, mas desinspirada como a maioria. Isto na primeira parte. Teve o mérito da excelente desmarcação para receber o não menos brilhante passe da Fátima, jogada da qual resultou a grande penalidade. Continuo na minha que rende mais ao centro e, face à velocidade e repentismo da Diana Silva, optaria pela troca de posições entre ambas. Em jogos com maior densidade de adversárias na área destas. Embora a Diana fuja muito para as alas e seja generosa (por vezes até demais) com as colegas.
Finalmente referir aquela que terá sido a defesa da tarde, a cargo da Inês
Pereira, após remate da Eveline, depois de erro da Carlyn, muito semelhante ao que cometera no jogo frente ao Quintajense. Isto aconteceu ao minuto 37 e daria o 1-2 para o Valadares.
19 Fevereiro, 2018 at 13:39
Vi apenas os últimos 10 minutos
Já com o resultado semi fechado.
As outra equipa também sabiam jogar … mas as nossa miúdas … sabem mesmo jogar à bola. E já tem um modelo de jogo bastante bem implementado.
Muito difícil baterem nos.
19 Fevereiro, 2018 at 13:39
“A Carlyn Baldwin não teve num dos seus melhores dias”. A pergunta que se põe é, será que ela teve alguma vez melhores dias? Não se percebe a contratação desta jogadora ainda para mais quando veio substituir a Sara Granja que foi apenas uma das nossas melhores jogadoras na conquista do título na época passada e que foi posta fora do clube inexplicavelmente, ela que é uma sportinguista de gema. Isto não falando do facto de estar a tapar a entrada na equipa principal a jovens formadas na Academia com altíssima qualidade. Há coisas um pouco estranhas nesta equipa de futebol feminino que têm sido disfarçadas pela fraca qualidade dos adversários.
19 Fevereiro, 2018 at 14:02
Chirola da Suécia (bela homenagem ao grande e saudoso Hector Yazalde!) não sendo uma super jogadora, acho a Carlyn uma praticante interessante mas que estará a atravessar uma fase menos boa, como fica
implícito no lance que deu origem à bela defesa da Inês e que tinha registado também no jogo anterior.
Tive também bastante pena pela saída da Sara Granja, com quem há tempos troquei saudações. Como pena tive da Catarina Lopes, que tão boa conta de si deu a época passada. Que, como a sua então companheira de sector, a Matilde Figueiras, acho superior à Mariana Azevedo, que fomos buscar ao Valadares.
Aquando da visita da nossa equipa ao campo da equipa do Oeste, também lhe manifestei o meu apreço e chamei-lhe até a “senhora tranquilidade”.
No caso da Catarina terá funcionado a questão estudantil, já que a exigência nos treinos, aumentada esta época, era incompatível com a mesma.
Curiosamente, com os seus 3 golos, é a melhor marcadora da equipa que representa…
19 Fevereiro, 2018 at 14:02
Esta época a equipa feminina deu passos no caminho da profissionalização e passou a fazer treinos diurnos ao contrário da 1ª época onde treinavam em horário pós-laboral. Algumas atletas optaram por não continuar por incompatibilidade laboral. A Sara Granja foi uma delas. Tudo isto passou na Sporting TV no início da época.
19 Fevereiro, 2018 at 14:53
Isso!
A Sara cumpriu bem mas nunca fez esquecer a Patrícia Gouveia que já percebi que este ano vai ter de pedalar muito para voltar à forma que tinha antes de parar.
Quanto a mim, a Baldwin foi uma má aposta. Cumpre, como cumpria a Sara, mas não dá o poder físico que é preciso para aquela posição na equipa – e isso tem sido notório nos jogos com equipas boas, como foram os da WCL e com o Braga.
19 Fevereiro, 2018 at 16:29
A Sara e a Ana Viegas, por exemplo, saíram por motivos profissionais. Tenho pena, sobretudo pela primeira, mas no actual contexto do futebol feminino e com a idade que têm actualmente, ninguém as pode censurar. Mesmo que lhes oferecessem um bom contrato profissional, daqui a 4 anos estariam desempregadas.
19 Fevereiro, 2018 at 13:42
Portanto, depois de ontem o Pepa ter dito que o Tondela vai ser uma equipa hardcore (aposto que aos 10min já devem ter o mesmo nº de faltas que fizeram no jogo todo com os lampiões, 8), nada melhor que levar com o Capela para dar a missa.
19 Fevereiro, 2018 at 13:54
Somos uma equipa a abater. Estamos fodidos.
19 Fevereiro, 2018 at 16:12
Sempre fomos, sempre estivemos.
19 Fevereiro, 2018 at 14:09
Devo ter visto um jogo diferente… vou reclamar com a NOS e a SportingTV
19 Fevereiro, 2018 at 14:27
Que jogo diferente, Eduardo?
Gosto que exponham pontos de vista objectivos.
19 Fevereiro, 2018 at 14:34
Nisto que referes “A Tatiana aproximou-se do seu nível habitual..” não concordo nem 1%, foi para mim uma das piores ontem.
Não tínhamos meio campo muito por culpa das “Pintos”(muito mais a Tatiana), que não pressionavam bem, e depois perdem muitas bolas, e falham muitos passes.
19 Fevereiro, 2018 at 14:50
Curioso que a apreciação de uma jogadora explique uma visão tão diferente…
“A Tatiana Pinto aproximou-se do seu nível habitual”. Na SEGUNDA PARTE, como o resto do relato deixa implícito!
Na primeira o domínio do Valadares ficou a dever-se a duas unidades do meio campo, a Tatiana e a Carlyn, terem feito um mau jogo.
A Fátima não deu para tudo. Está em muiro boa forma e já com o
o Quintajense, em meu entender, foi a melhor.
A quebra que a equipa demonstrou nos últimos jogos, exceptuando o de Vila Verde, em que fizemos um excelente jogo, com condições meteorológicas adversas, deveu-se à baixa da Carlyn e da Tatiana, como foi perceptível no jogo frente ao Braga.
Curiosamente, a Tatiana foi a segunda jogadora mais votada no Sporting Apoio. Porque terá umas belas pernas…
19 Fevereiro, 2018 at 14:55
Para mim a Fátima também foi a melhor em campo!
Concordo com a tua analise.
19 Fevereiro, 2018 at 15:04
Nem na segunda parte… vamos ser honestos… melhorou? Sim, como toda a equipa, mas continuou a perder imensas bolas e a falhar muitos passes.
E eu não disse que a tua opinião, mudou, o que eu pensei sobre o post todo, mas não poderia deixar de achar estranho fazerem querer passar que a Tatiana vez um jogo 4 estrelas (no máximo 2).
E isso de votações vale o que vale, é um concurso de popularidade.
19 Fevereiro, 2018 at 15:13
A questão, parece-me, não é se fez um jogo de 4 ou 5 estrelas mas sim que foi das melhores – do meio campo para a frente foi a única que esteve bem o jogo todo, na minha opinião. Foi, de longe, a que mais próximo esteve do que é o seu normal.
19 Fevereiro, 2018 at 15:23
Já vi que vocês não viam o futebol feminino na época passada… Está explicado.
19 Fevereiro, 2018 at 15:35
Rapaz, tu deves é ver mal… 🙂
Sigo todos os jogos na TV, na net e quando posso vou ao estádio. Desde que voltaram. E já via futebol feminino antes…
19 Fevereiro, 2018 at 15:46
Não está nada explicado! Estou como o Miguel. Vi todos os jogos que foram transmitidos e procurei ver outros que o não foram pela nossa TV. Podemos ter visões diferentes, o que é normal, mas argumentação dessa não é construtiva. E é isso que é preciso. Em todos os “futebóis” desta vida.
19 Fevereiro, 2018 at 16:11
Ok continuem a achar que estamos a jogar bem… e que todas estão a jogar bem… A Tatiana está a apresentar um futebol brilhante… Depois vamos a liga dos campeões e foi o que se viu.
19 Fevereiro, 2018 at 16:42
Eduardo, não falei em futebol brilhante da parte de ninguém. Disse, e mantenho, que a Fátima Pinto foi a nossa melhor jogadora e apenas que a Tatiana tinha melhorado de produção na segunda parte. Como, aliás. e isso é opinião unânime, toda a equipa.
Se eu tenho referido que a equipa não está a jogar o que ansiávamos, nunca podia falar em brilhantismo.
Não terá acordado para “amar”, espero que o mau humor desapareça perto das 22 horas…
19 Fevereiro, 2018 at 14:18
Desculpem o OFF : Enorme Texto do Jarvadeiro: http://zero06seis.blogspot.de/2018/02/o-direito-nao-validar-o-sistema.html
S.L.
19 Fevereiro, 2018 at 15:09
Primeira parte muito má da nossa equipa, onde o meio campo não funcionou e só a Fátima conseguiu disfarçar alguma coisa.
A Matilde Fidalgo era passada com muita facilidade – continuo a achar que a Rita Fontemanha é mais consistente nesta posição – e a Mariana nunca conseguiu ajudá-la a tempo – continuo a achar que as 2 centrais do ano passado eram superiores.
A Baldwin e a Tatiana chegavam sempre atrasadas à bola, perdendo quase todos os duelos individuais.
Capeta esteve desinspirada.
Ana Leite dá pouco à equipa.
A Diana andou perdida pois a equipa esteve muito longe do futebol que habitualmente pratica.
Ao intervalo podíamos estar a perder por 2 golos facilmente. Completamente irreconhecíveis.
Na 2ª parte a equipa melhorou bastante e corrigiu posicionamentos e facilmente chegou a 2 golos de vantagem – com alguma sorte mas mérito também – dando uma forte machadada nas aspirações das moças do Valadares.
Vanegas foi outro tiro ao lado. Não traz nada à equipa que a equipa já não tivesse.
A Sharon ainda anda a apalpar terreno. penso que a posição dela é mais no meio e não nas alas mas no meio jogam as duas Pinto, o que torna difícil a sua afirmação.
A Ana Borges é praticamente meia equipa. A diferença que esta equipa faz quando joga com a Ana Borges e quando joga sem a Ana Borges. Sem a Ana Borges duvido que se consiga ganhar ao Braga, por exemplo. E, na minha opinião, não há uma jogadora em qualquer outra equipa que faça tanta diferença na equipa entre o quando joga e o quando não joga!
A Marchão também faz muita falta, e até a Solange pois é uma jogadora muito inteligente, ainda que pouco intensa.
Vamos ver o que o sorteio nos traz para a próxima eliminatória. Espero que o sorteio ajude a mais uma grande final entre o Braga e o Sporting!
19 Fevereiro, 2018 at 16:16
Concordo.
Para mim, a Ana Borges está para a equipa feminina, como o Gelson para a masculina.
São os aceleradores da máquina.
SL
19 Fevereiro, 2018 at 15:56
Miguel, só não concordo com a tua análise totalmente porque acho que a
Matilde é superior a “esta” Rita. Embora esta seja mais “cerebral”. Já a Rita Fontemanha da época passada…
E nas minhas análises do jogo de ontem e com o Braga estarei a ser algo duro com ela porque a Rita não é defesa esquerda. Tem sido um “desenrascanço” para a posição da Joana que em termos atacantes é, de longe, a melhor lateral que temos.
No mais, de acordo.
19 Fevereiro, 2018 at 16:22
Não é demais agradecer-lhe por mais uma atenta crónica, jmfs.
Confesso que fiquei surpreendido com a nossa primeira parte, na qual só consigo destacar a Diana e a Inês, ou seja, as que mais sozinhas jogaram.
Na segunda retomou-se o nível habitual que, sublinhe-se, nunca antes deu para ganhar despreocupadamente ao Valadares.
Não me vou meter na guerra sobre as Pinto mas devo dizer que, para mim, estão longe de ser os elementos em destaque pela negativa. Antes pelo contrário, creio que são quem sofre – e onde se torna evidente – o jogo demasiado macio da Baldwin, a falta de apoio das laterais (mais quando falta a Marchão, que o consegue fazer com mais critério e menos correria) e as poucas linhas de passe que as três da frente oferecem quando nenhuma delas é a Borges.
Acho, contudo que, apesar de as contratações não terem sido felizes a menos da Carole, o nosso futebol deste ano é superior, mais consistente e com mais soluções do que o do ano passado. A questão é que no ano passado fomos cavalgando sobre agradáveis surpresas e superações e este ano exigimos o domínio de um campeão.
Convém não esquecer que estamos com muitas lesões (Azar? Sintéticos? Mudança de ritmo de treino?) e a lançar jovens, em qualidade e em insistência.
Concordo que a Venegas, a Baldwin, a Leite e a Mariana pouco trouxeram. Por outro lado, para além da Carole que foi uma grande contratação, tenho alguma expectativa na Sharon, apesar de ainda nem uma hora de jogo nos ter dado.
Creio que com a Bruna em forma ficaremos com uma dupla de centrais excelente e que, com a Gouveia recuperada, o nosso meio campo fará bem melhor.
Ah, e gosto da Fontemanha, e acho que jogando fora de posição não se lhe pode exigir mais.
19 Fevereiro, 2018 at 18:29
Não é demais agradecer-lhe a sua boa vontade, amigo Hadji.
Um abraço.