Com quase 90% de validação, o Conselho Directivo do Sporting viu-se reconfirmado na plenitude da sua legitimidade no passado dia 17 de Fevereiro. Quer os novos estatutos, quer o novo Regulamento Disciplinar, quer o apoio à continuação do mandato foram sufragados e a margem da vitória foi, esmagadora.
A primeira conclusão a tirar é que os sportinguistas não desejam novo acto eleitoral tão cedo, querem estabilidade governativa, direi mais, querem estabilidade presidencial. Isso foi o que mais foi sublinhado pelos que tomaram a palavra naquela tarde – estabilidade.
A segunda conclusão é ainda mais fácil de extrair. A completa incapacidade de figuras avulsas que se opõem ao Presidente de materializarem uma “oposição”. Não sei se o querem, mas a verdade é que não conseguem, quer pelo seu passado, quer pela frieza que exibem na ligação popular aos sócios, transmitir a confiança e a adesão necessárias para serem identificados como algo alternativo ao que já temos. Já nem falo, melhor.
Terceira conclusão, Bruno de Carvalho tem na sua capacidade de fazer acreditar os sócios de que coloca o Sporting sempre em primeiro lugar, contra tudo e todos, o seu maior trunfo de consolidação de poder. Enquanto tiver a capacidade de manter essa imagem impoluta e dinâmica, este Presidente será difícil de… destrunfar.
Estas conclusões servem para que, como sócios, saibamos respeitar o que é o nosso clube. Mesmo que não concordemos com tudo, teremos de reflectir sobre o que é a democracia e sobre o que foi expresso, por duas vezes num curto espaço de tempo e com margens de resultados muito semelhantes. Esta Direção tem o apoio dos sócios e está legitimada, superiormente, para implementar o seu caderno eleitoral e todas as medidas que estiverem conformes com os interesses do Clube e da SAD.
Isto não pressupõe nenhuma apatia crítica por parte dos sócios, mas assume-se como uma natural necessidade de expondo as críticas (sejam elas o que for e na quantidade que for) não colocar em causa a autoridade da direcção para liderar o Sporting. Se formos verdadeiramente honestos, entendemos facilmente como todos podemos interpretar este papel, sejamos mais ou menos críticos da forma de actuar deste CD. E muito menos acho que alguém esteja mais limitado para poder criticar agora, em relação ao passado recente.
Cabe também ao Presidente e restantes Órgãos Sociais saber ler a renovada legitimidade que receberam e não a confundir com um livre passe para ignorar as críticas ou alguma desaprovação específica. Estar de acordo com uma pessoa sobre uma ideia, não é o mesmo que validar todas as ideias futuras. Tanto como criticar uma ideia não será nunca igual a estar contra todas as que venham a seguir a essa.
No estado não unânime, não neguemos as evidências, em que se encontra o universo leonino (e isso não é necessariamente mau) a dinâmica do debate dos sócios e adeptos deverá ser objectiva e ponto a ponto. A generalização e o recorrer a arquétipos em nada favorecerá a discussão e o clube precisa que todos se mantenham dentro e não fora do debate. A grande riqueza dos mandatos de BdC tem sido o permanente diálogo, a observação atenta e escrutinada que os sportinguistas fazem de qualquer medida e posição do clube. Como é obvio isso gera forças de atrito muito mais evidentes quando há dúvidas, mas também criará muito mais apoio e adesão quando as dúvidas não existem ou são dissipadas à posteriori.
Gosto de observar o que é o Sporting de todos os ângulos e não consigo deixar de concluir muitas vezes que, se nos colocarmos num ponto mais afastado das decorrências e discussões diárias, podemos facilmente compreender que o estilo de presidência de BdC será sem dúvida marcante para o futuro do clube e de todos os clubes em Portugal, acima de tudo porque sendo presidencialista na sua lógica mais pura de gestão do poder, é também exponencialmente mais aberta e participada, arrisco a dizer, mais democrática.
Já o disse e escrevi muitas vezes, o que falta à presidência de BdC para atingir níveis a roçar a perfeição são apenas três coisas e que se fossem assimiladas, a engrenagem que move o clube e as suas equipas seria dotada de muito mais agilidade e união:
1/ A compreensão que um clube é uma força viva, heterogénea e mutável, e que se deve governar para um máximo denominador comum, nunca para uma noção de totalidade, que é utópica;
2/ Querer ter massa crítica não pode ser uma figura abstracta de discurso, valorizá-la passa por escutá-la não como contrária, mas como favorável à governação;
3/ O Sporting deve ter objectivos e detectar as melhores estratégias para as alcançar. A governação deve ser balizada pelos cronogramas que definem a estratégia. Planificar, projectar, seguir um modelo, estratificar, priorizar, quanto mais racional e menos emotiva for a gestão, mais perto estará de ir ao encontro dos objectivos definidos.
Se todos pensarmos que isto não está a um curto alcance, muito haverá para nos dividir e desmotivar num futuro próximo. Mas por outro lado, se dermos passos firmes em relação a estes afinamentos, estaremos bem perto da tal União de Aço e do Sporting que é nosso… bem perto do próprio ideal de clube defendido por Bruno de Carvalho e no qual 90% acreditam. Em tudo o que concerna as nossas hipóteses de sucessos futuro, os dados serão lançados quer pela relação dos sócios entre si, quer pela relação com os sócios que a Presidência privilegiar.
Façamos acontecer. Eu acredito em nós!
*às quartas, o Leão de Plástico passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca
21 Fevereiro, 2018 at 16:43
Se os meus amigos “não ficassem escandalizados comigo…”
Eu referiria numa palavra apenas…aquilo que acho o Presidente do Sporting devia dizer (também numa só palavra), como resposta aos …
Jornais…
Televisões…
Comentadores “encartilhados”…
CNID’s…
Sindicatos dos jornalistas…
e “virgens ofendidas…” ( no grupo das quais incluiria alguns “sportinguistas”)…
Não levam a mal…?
Não..??
Então cá vi…:
“BARDAMERDA…”…
Como podem constatar, usando o meu poder de “síntese”…
Creio ter dito tudo …numa palavra apenas…!
SL
21 Fevereiro, 2018 at 16:46
Ui, Max…
Com esse bardamerda acabaste de ganhar anticorpos no Tasco… 😉
Só espero que não te apelidem também de labrego!
E aviso já que não quero uma AG no Tasco para legitimar nada! 😀
21 Fevereiro, 2018 at 16:48
se houver essa AG eu voto sem problema algum no amigo MAXMARTINS
21 Fevereiro, 2018 at 17:01
Obrigado amigo Cherba…
É mesmo nestes momentos “de aperto”…que se sabe por onde andam os amigos…!
Abra e SL
21 Fevereiro, 2018 at 17:02
Cherba? ó amigo Max…
21 Fevereiro, 2018 at 18:43
Amigo Mário…
“Essa ameaça de possíveis problemas” na Tasca…
Até me baralhou todo…!!
Abraço e até amanhã…
SL
21 Fevereiro, 2018 at 16:50
http://www.vip.pt/esta-separada-de-duarte-gomes
desde que isto aconteceu, o homem anda ainda com mais fobia ao Sporting, e logo ela que é uma Leoa dos sete costados.
21 Fevereiro, 2018 at 17:16
É só para informar que já fiz a minha parte para o porto não ganhar no estoril!!
Acabei de apostar 15 € em como o Porto ganha (odd 1,8)
21 Fevereiro, 2018 at 17:17
boa aposta para perderes dinheiro!
21 Fevereiro, 2018 at 17:21
Ficarei satisfeito se assim acontecer!
Na 2ªf quebrei a regra de não apostar no Sporting e com cerca de 1,5 € apostados ao min 85 lucrei 10 € à custa do golo do Coates :), por isso que se lixem os do porto hoje.
21 Fevereiro, 2018 at 17:22
isso é que é falar (ou apostar) 🙂
21 Fevereiro, 2018 at 17:25
Mas olha que foi excepção, tal como já tinha sido apostar ao intervalo na nossa vitória em Astana….
As minhas regras são:
1) “Nunca” apostar no Sporting salvo rarissimas excepções e quando o faço são sempre apostas baixas
2) Apostar forte na vitória dos lampiões e tripeiros em jogos de competições nacionais! Já que os gajos dominam esta merda toda….ao menos que sirvam para ganhar uns trocos. Quando corre mal fico satisfeito, porque é bom para o Sporting 🙂
21 Fevereiro, 2018 at 17:27
yup, boa estratégia sem dúvida.
21 Fevereiro, 2018 at 17:25
Deixem-me apenas acrescentar que existe aqui também uma questão de contexto. Aquilo que BdC “é” representa a necessidade de impor o Sporting, quer internamente quer externamente. E se o Sporting não se impuser, não existe. BdC aterrou no lamaçal e é muito difícil, se não impossível, sair do lamaçal sem chafurdar. Dirão que o “estilo” não é condição obrigatória para atingir os objectivos pretendidos, mas eu receio que seja obrigatório. A história ensina-nos que em determinados contextos só o radicalismo é capaz de provocar a reação e mudança. Penso que o futebol português é um desses contextos. Profundamente corrompido, misturado com o poder político central e local, é gerador de um clientelismo quase ilimitado. Em condições de chamada normalidade, nenhum dos agentes que domina este meio permitirá uma mudança de regras. A razão é simples: o futebol é obviamente um gigantesco negócio e, quer “eles” gostem quer não gostem, o Sporting continua a representar uma fatia apetitosissima desse negócio. Durante muito tempo o Sporting foi perdendo mercado que foi aproveitado por Porto e Benfica e por outros clubes mais pequenos. Por momentos, muitos ficaram até com a sensação de que o Sporting poderia ruir e deixar a saque essa fatia de negócio. O exemplo mais evidente dessa vontade de aproveitar o momento e dar o empurrão final foi o protagonizado pela negociação dos direitos televisivos. Benfica e Porto preparavam-se para arrumar connosco ficando com a fatia de Leão e atirando o Sporting para o segundo pelotão da negociação. Aquilo que BdC fez, ao desmascarar a tramóia e ao provar que o Sporting continua a ser um parceiro tão valioso como os outros, foi brilhante. Tudo isto acontecia debaixo do nariz da comunicação social, mas ninguém abria o bico. Foi, por estranho que isso nos
pareça, a analogia do Porto e do Benfica com as nádegas que fez estalar o verniz e tornou a imprensa refém do assunto. Ao procurar explorar a “bocarra” do BdC, a comunicação social portuguesa comprometeu-se involuntariamente com a discussão do assunto, pôs a nu a tramóia e provocou a fuga em frente do Benfica. Caiu a negociação centralizada dos direitos televisivos, estreparam-se os pseudo-candidatos a 3o grande, e abriu-se a porta ao Sporting para uma negociação directa em igualdade de circunstâncias. Nada mal, o que o “estilo” conseguiu neste caso.
A verdade é que o contexto não mudou. O Sporting continua a não ser aceite pelo poder instituído. Continua de pé a ideia de que o cozinhado pode ser apenas para dois. O tenebroso G15 é a prova de que há alguns que ainda estão convencidos que podem subir na hierarquia. Não tenham ilusões. Estamos a lutar pelos primeiros lugares em todas as frentes e modalidades, mas tudo continua extremamente frágil para nós. As hienas continuam bem agarradas ao nosso flanco e à mínima oportunidade, despedaçam-nos. O prémio é demasiado valioso para que desistam voluntariamente. É neste contexto que temos que manter as fileiras bem cerradas, e é neste mesmo contexto que não entendo o tipo de oposição interna que BdC enfrenta. O Sporting não corre nenhum risco por causa deste presidente, pelo menos não mais do que com qualquer outro presidente. Periodicamente submete-se a sufrágio eleitoral para escolher uma Direcção e um programa, pelo que BdC pode ser afastado por vontade dos sócios em qualquer momento. Onde está o risco, então? Quem gosta do clube não pode de facto fazer este tipo de oposição a uma Direcção legítima e durante a vigência do mandato. A oposição agressiva, se a acharem necessária e útil, tem que ser reservada para períodos eleitorais. Neste momento é necessário construir e respeitar a vontade dos que elegeram a Direcção. E, abdicar da crítica gratuita e a destempo, a eternizar a campanha eleitoral, não tem nada que ver com défice de democracia ou pluralismo. Tem a ver com responsabilidade.
O BdC ainda não conseguiu ser campeão? A culpa é dele? Não creio. No mesmo período o Porto também não conseguiu ser campeão e, por aquelas bandas, a explicação é inquestionável: perda de poder. Caro Madeira Rodrigues, se insiste em atribuir a alguém o título de responsável pelo tetra-campeonato do Benfica, atribua-o a PdC, não a BdC. Na verdade, e por muito que nos custe encarar esta realidade, o BdC já teve grandes méritos na classificação do campeonato nacional: o Braga não voltou a ficar acima do quarto lugar, e os dois primeiros lugares e o acesso à liga dos campeões deixaram de ser atribuídos automaticamente ao Porto e ao Benfica. Se formos sérios, e não quisermos manter a cabeça enterrada na areia, seremos capazes de ver que isto foram de facto conquistas e que os quatro campeonatos não conquistados pelo BdC não foram derrotas. BdC pegou no clube após cerca de 30 anos de desgoverno. Não vamos esperar milagres! BdC personifica como ninguém a vontade de inverter esta situação. Que o faça e que assuma a responsabilidade pelo estilo que achar mais eficaz. Nos cá estaremos para julgar, nos momentos adequados. Até lá, desejo-lhe a maior sorte e sucesso do mundo, Presidente.
Saudações Leoninas!
21 Fevereiro, 2018 at 21:59
Bruno de Carvalho sabe que “é criticável” e que lhe não cabe o direito de exigir a ausência de crítica. Afinal, todos nós fazemos coisas criticáveis e de facto, ele não é excepção.
Agora, nem nós nem Bruno de Carvalho temos a obrigação de ser insultados, vilipendiados e difamados, tudo numa escalada e num vórtice nunca vistos e ser-nos negado o direito de reagir e, reconhecendo esse direito, não será exigível a ninguém que, se exima de reagir.
Quando se é Presidente do Sporting a resposta melhor a dar é levar os sócios a dá-la pois, essa resposta DESAUTORIZA os Insultadores e Difamadores internos e demonstra à exaustão, externamente que, ” o barril de pólvora” está bem cheio e está com o Presidente.
Num Clube com a nossa dimensão, na sequência dos ataques DIÁRIOS disparados pela máquina de propaganda do benfica, através da CS, repetidamente, várias vezes ao dia, quem é por Bruno de Carvalho não se deixa influenciar e a esmagadora maioria dos sócios e adeptos Sportinguistas estão com Bruno de Carvalho.
Ora, não me canso de relembrar que Winston Churchill disse publicamente, mais que uma vez:
– There is no Public Opinion what really exists is the “Published Opinion”. “The Public Opinion” is a fallacy”.
A opinião pública fabrica-se muito bem, o benfica fabricou-a com solene ineficácia. Para o Sporting é irrelevante que os benfiquistas, os portistas e mais a puta que os pariu (10% de adeptos do Sporting) odeiem Bruno de Carvalho. É irrelevante pois, a relevância de Bruno de Carvalho, dentro do Sporting e à frente do Sporting, dentro da Sociedade Portuguesa e da Sociedade Europeia cabe, na íntegra e em exclusivo (notem bem, em exclusivo) aos Sócios votantes do Sporting CONFERIR-LHA.
O benfica que, anda há SEIS anos consecutivos a atacar Bruno de Carvalho, estabeleceu-se firmemente na posição de inimigo do Sporting. Não conseguiu mais nada senão convencer os Sportinguistas a unirem-se, numa “UNIÃO DE AÇO”, à volta do Presidente. Presidente que, hoje, 90% dos Sportinguistas considera o garante da sobrevivência do Clube, o Garante do crescimento do Clube e Finalmente, o GARANTE DA VITÓRIA DO CLUBE sobre o inimigo declarado, o benfica. Já ninguém pensa no porto, no Pinto da Costa e nas suas mafiosidades que, são exactamente as mesmas que o benfica põe em prática. Entre eles não há diferenças a não ser em dois aspectos:
a) O regionalismo insuperável do fcp
b) A dimensão do fcp que é muito inferior à de qualquer dos outros dois clubes.
Que vantagem tem qualquer um deles sobre nós? Só uma:
– MILITÂNCIA. Isso tem de mudar. A maioria silenciosa do Sporting tem de se tornar tão aguerrida quanto o são os militantes dos outros dois senão, eles acabam por se juntar para darem cabo de nós (se é que o não fizeram já). Somos a ameaça do presente mas, pior, somos a ameaça ao futuro deles, enquanto Clubes Vencedores.
benfica e fcp sabem que com a mentalidade vigente que, já compreenderam se não dissolve em qualquer diluente, com Bruno de Carvalho de Pedra e Cal, começou no desporto em Portugal uma NOVA ERA e o Sporting, por este caminho, tomará conta do futuro do Desporto em Portugal.
Não têm nem os hábitos de trabalho e sacrifício nem as categorias intelectuais definidas como nós. Há muitos anos que a Vitória porque foi roubada é fácil. Exige menos dos atletas, da estrutura e do presidente. Esses hábitos vieram-lhes desde a década de oitenta estão enraizados há mais de cinquenta anos nas mentalidades das gentes deles. Roubar é fácil, o que é difícil é enriquecer trabalhando e esse, é o negócio do Sporting. O Clube enriquece no rigor de um trabalho profissional de todos os seus elementos, atletas, técnicos e gestores e enriquece financeiramente e também desportivamente. Para eles é esta a dimensão da ameaça:
– 50 anos não lhes chegam para inverter a situação pois todos os anos fazem aumentar o passivo e vêem as receitas por muito grandes que sejam ser suficientes para cobrirem as despesas. Nem benfica nem porto têm já crédito junto da banca. Jorge Mendes está a secar como fonte de financiamento e as alternativas, os fundos, maldito bruno de Carvalho que lhes FO..U o arranjinho.
A dois anos de vista, no máximo, eles deixam de conseguir competir ao nível que o Sporting terá nessa altura. Os processos-crime que envolvem os dirigentes do benfica acabarão por ter repercussões desportivas e o benfica que financeiramente é UMA FRAUDE, cairá na Segunda divisão por decisão disciplinar da Justiça Desportiva a quem não restará outra opção. Vai lá cair com passivos de campeão e isso levará o benfica a uma “extinção” que se anuncia e ao redimensionamento do Clube, de acordo com a sua própria realidade.
Não se recomporá a tempo de todos nós o vermos brilhar de novo. Leva já cem anos de atraso.