O que se passou, hoje, no Estoril, é uma vergonha ao nível do golo anulado ao Doumbia. Se já é incrível como o árbitro auxiliar não vê três jogadores em fora de jogo, com um deles a projectar-se em direcção à bola e a interferir na jogada mesmo não tocando nela, mais incrível é um árbitro com acesso a imagens televisivas dar indicação a quem dirige o jogo que está tudo bem.

Curiosamente, quem ocupa o lugar de VAR neste jogo é quem apitou o jogo do Sporting com o Feirense e foi consultar demoradamente as imagens manipuladas pelo colega. Hoje, e isto tem que ficar explicado de uma vez por todas, o árbitro nem precisou de ir confirmar e fiou-se na indicação vergonhosamente adulterada. Afinal, quando é que um árbitro deve, ou não, consultar as imagens?

Agora, culpar o VAR será um nojento exercício de desonestidade. O VAR continua a ser uma ferramenta fantástica, que diminuiu erros grosseiros e que quando eles acontecem deixa a nu a incompetência (ou qq coisa mais) de quem utiliza esta tecnologia. Aliás, se não fosse o VAR, onde andaria já este campeonato…

p.s. – está na altura do Sporting apontar baterias aos Dourados. Estes montes de merda nem telhados têm, quanto mais de vidro!